Vacina Contra Cigarro

Autor Mensagem
Atom Heart Mother
Veterano
# jun/12
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LeandroP

a mais legal é a do bebê em conserva.

Danny Elfman
Veterano
# jun/12
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Viciado em Guarana
Sem discursos bonitinhos...

No ramo da teoria: propaganda é, de forma bem rústica, o que, no fim, vai fazer o dinheiro circular entre as empresas, consumidores, prestadores de serviços e governo. Estar no olho do furacão parece uma boa ideia, não?

Na prática: lhe parece conveniente trabalhar em um ramo onde a conta de uma empresa de pequeno/médio porte para uma única campanha pode chegar em torno de 400 a 500 mil reais e tudo que você vai dar em troca (principalmente) são ideias, não produtos (que demandam custo de fabricação).

Mais prática ainda: Seja o dono (ou sócio) da agência. Sendo funcionário (principalmente da criação), você poderá ganhar muito dinheiro, mas não o suficiente pra comprar com folga aquela Ferrari dos seus sonhos.

snowwhite
Veterano
# jun/12
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Danny Elfman
Isso é tão irrelevante para seus negócios. Essas empresas vivem de dependência, de absolutamente nada mais que isso. Se uma pessoa fuma apenas por prazer e é imediatamente atingida por qualquer uma dessas medidas citadas por você, parando assim de consumir o cigarro, essa pessoa não é um cliente.

É um cliente temporário. Ou um cliente que consome pouco. Mas obviamente que é do vício que se alimenta a indústria.

Ok, aqui concordamos que você está brincando. Certo?

Em hipótese alguma. Se fuma muito ainda na Europa. Aqui antigamente as pessoas fumavam muito, todo mundo tinha amigos e parentes que fumavam, todas as casas e restaurantes tinham cinzeiro e fumar era normal. Agora quase não se vê mais ninguém fumando. É meia dúzia de gatos pingados. A simples proibição em vários ambientes coibiu a entrada de novos clientes no mercado do fumo.

Claro, e essa é a maravilhosa utopia trazida com essa vacina. Mas isto, com a mais absoluta certeza, não vai acontecer enquanto a legislação for corruptível ao mercado bilionário. No País das Maravilhas talvez Alice conseguisse parar de comer cogumelos através de uma vacina para tal, devidamente autenticada pelos órgãos controladores. Na Terra, não

A vacina pode funcionar muito bem em quem desejar isto para si e seus filhos. Assim como os demais métodos que ajudam no abandono do vício, quando a pessoa não consegue parar por si só. Se vai haver promiscuidade entre o Estado e a indústria ( tabagista e farmacêutica) é um briga que ainda nem começou para sabermos os efeitos.

Atom Heart Mother
Veterano
# jun/12 · Editado por: Atom Heart Mother
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acho que o tempo propagandístico de cada produto na tv deve ser inversamente proporcional aos casos médicos deste.

viva a democracia.

brunohardrocker
Veterano
# jun/12
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estemedicamentonãopoderaserutilizadoemcasosdesuspeitadedengue

LeandroP
Moderador
# jun/12
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Atom Heart Mother

O cara chega no bar, pede um bebê em compota e acha que é aquilo pra acompanhar o cigarro.

Danny Elfman
Veterano
# jun/12
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snowwhite
Em hipótese alguma. Se fuma muito ainda na Europa. Aqui antigamente as pessoas fumavam muito, todo mundo tinha amigos e parentes que fumavam, todas as casas e restaurantes tinham cinzeiro e fumar era normal. Agora quase não se vê mais ninguém fumando. É meia dúzia de gatos pingados. A simples proibição em vários ambientes coibiu a entrada de novos clientes no mercado do fumo.

Diminuiu em relação ao que foi um dia. Não por isso se fuma pouco. Se fuma muito, e muito mesmo. A real relevância das proibições em locais específicos é para os não-fumantes. Para viciados, essa proibição tem dois efeitos: um, ele para de frequentar o lugar e dois, não está nem aí para essa proibição e não liga de passar algumas horas sem o cigarro, desde que possa se acabar em fumaça quando chegar em casa, no caminho até lá ou até mesmo no lado de fora deste estabelecimento smoking-free.
Proibição não funcionou, não funciona e nunca vai funcionar, a não ser que proíbam o fumo em toda a face da Terra, o que ainda é uma péssima ideia.
A pouco significativa redução no consumo desde a última geração é compensada com a liberdade (e até incentivo), por parte dos órgãos legisladores, do aumento do preço e taxas. É tão ingenuo achar que aumentar o preço fará com que dependentes sequer pensem em abandonar o vício. O caminho é outro e bem longe deste.

A vacina pode funcionar muito bem em quem desejar isto para si e seus filhos. Assim como os demais métodos que ajudam no abandono do vício, quando a pessoa não consegue parar por si só. Se vai haver promiscuidade entre o Estado e a indústria ( tabagista e farmacêutica) é um briga que ainda nem começou para sabermos os efeitos.

Realmente, não dá pra saber, pois não aconteceu ainda. Eu realmente torceria para que essa vacina desse certo e também seu sistema de distribuição e funcionalidade. Mas não sou tão otimista a esse ponto.

Veja o caso do cigarro eletrônico. Em 2004, deram a luz ao que, até então, era o mais próximo que se chegou da solução para os problemas causados pelo fumo. Uma forma simples, eficaz e barata de manter o prazer (atrelado ao vício ou não) do consumidor sem toda a parte negativa, tanto para o próprio quanto para não-fumantes.
O que a FDA (argh...) fez? Uma pesquisa onde não se comprovou cientificamente nenhum benefício do cigarro eletrônico. Isto é, por si só, uma piada e um insulto à inteligência de qualquer ser humano. mas como opinião e palavras por palavras não sustentam um tribunal, várias instituições e universidades pediram à FDA cópias completas da pesquisa e isso nunca lhes foi concedido. A análise da parte publicada revela um estudo inconclusivo sobre o assunto. Na verdade, eles alegaram que o cigarro eletrônico não era 100% seguro, pois concedia ao usuário uma dose de nicotina. isso foi o suficiente para a FDA simplesmente não regulamentar o produto. O cigarro comum é regulamentado, deve ser 100% seguro, segundo seus estudos.
Como consequência, vários países, que seguem normas da FDA, proibiram a fabricação, comercialização, importação e até o uso de e-cigs, marginalizando o que poderia hoje já estar sendo a solução mais eficaz. Tire suas próprias conclusões.

Dental Floss Tycoon
Veterano
# jun/12
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Acho que eu usaria isso aí. Fumo há uns seis anos, não fico um dia sem fumar.

snowwhite
Veterano
# jun/12
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Danny Elfman
Diminuiu em relação ao que foi um dia. Não por isso se fuma pouco. Se fuma muito, e muito mesmo. A real relevância das proibições em locais específicos é para os não-fumantes. Para viciados, essa proibição tem dois efeitos: um, ele para de frequentar o lugar e dois, não está nem aí para essa proibição e não liga de passar algumas horas sem o cigarro, desde que possa se acabar em fumaça quando chegar em casa, no caminho até lá ou até mesmo no lado de fora deste estabelecimento smoking-free.
Proibição não funcionou, não funciona e nunca vai funcionar, a não ser que proíbam o fumo em toda a face da Terra, o que ainda é uma péssima ideia.
A pouco significativa redução no consumo desde a última geração é compensada com a liberdade (e até incentivo), por parte dos órgãos legisladores, do aumento do preço e taxas. É tão ingenuo achar que aumentar o preço fará com que dependentes sequer pensem em abandonar o vício. O caminho é outro e bem longe deste.


Não sei. O fato é que antes se entrava em qualquer elevador, loja, avião, hospital e havia dezenas de pessoas fumando. Qualquer pessoa que vinha na sua casa tinha mais chances de ser fumante do que de não ser. Meus amigos na época fumavam. Meus colegam fumavam, gente da família fumava, os filhos fumavam, os amigos dos filhos fumavam. Pessoalmente não conheço nenhum fumante. Eu disse NENHUM. Entre os muitos colegas e amigos da minha filha não há um fumante sequer. Como eu sempre me incomodei muto com cigarro e hoje em dia nem lembro que cigarro existe, só posso chegar à conclusão que o número de fumantes caiu muito.

Veja o caso do cigarro eletrônico. Em 2004, deram a luz ao que, até então, era o mais próximo que se chegou da solução para os problemas causados pelo fumo. Uma forma simples, eficaz e barata de manter o prazer (atrelado ao vício ou não) do consumidor sem toda a parte negativa, tanto para o próprio quanto para não-fumantes.
O que a FDA (argh...) fez? Uma pesquisa onde não se comprovou cientificamente nenhum benefício do cigarro eletrônico. Isto é, por si só, uma piada e um insulto à inteligência de qualquer ser humano. mas como opinião e palavras por palavras não sustentam um tribunal, várias instituições e universidades pediram à FDA cópias completas da pesquisa e isso nunca lhes foi concedido. A análise da parte publicada revela um estudo inconclusivo sobre o assunto. Na verdade, eles alegaram que o cigarro eletrônico não era 100% seguro, pois concedia ao usuário uma dose de nicotina. isso foi o suficiente para a FDA simplesmente não regulamentar o produto. O cigarro comum é regulamentado, deve ser 100% seguro, segundo seus estudos.
Como consequência, vários países, que seguem normas da FDA, proibiram a fabricação, comercialização, importação e até o uso de e-cigs, marginalizando o que poderia hoje já estar sendo a solução mais eficaz. Tire suas próprias conclusões.


Quanto a isto, sem dúvida é uma cretinice.

LeandroP
Moderador
# jun/12
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Como consequência, vários países, que seguem normas da FDA, proibiram a fabricação, comercialização, importação e até o uso de e-cigs, marginalizando o que poderia hoje já estar sendo a solução mais eficaz. Tire suas próprias conclusões.

É porque não dá pra fazer download de sabores e criarem um e-commerce do tipo "my e-cigar" ou "ms-cigarro", senão já estaria liberado e já teria gente deixando de ir pro Paraguay e locando um servidor russo pra download ilegal (com algum trojan embutido).

Rebuke
Membro Novato
# abr/21
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