Tópico oficial de textos e artigos

Autor Mensagem
Cavaleiro
Veterano
# fev/12


Sugira quaisquer artigos, ensaios, textos, discursos que visem alcançar a gnosis suprema, ou não.

Bom texto sobre filosofia e a relação do discurso poético, discurso retórico, discurso dialético e discurso lógic.: Aristóteles: os quatro discursos.

http://www.olavodecarvalho.org/livros/4discursos.htm

Redes
Veterano
# fev/12
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Tópico oficial de textos antigos

papiro papiro

One More Red Nightmare
Veterano
# fev/12
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http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/textos.htm

[M]@a.[K]!ller
Veterano
# fev/12
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Tentativa de ganhar fixo...

Random_Rampager
Veterano
# fev/12
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Deixo este artigo sobre filosofia como minha singela contribuição ao pótico.
http://desciclopedia.ws/wiki/Filosofia

Scrutinizer
Veterano
# fev/12
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Artigo bacana sobre síntese do som de chuva.
liu.diva-portal.org/smash/get/diva2:19156/FULLTEXT01

Atom Heart Mother
Veterano
# fev/12
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/\

eh viruss naum abraãooo

megazord
Veterano
# fev/12 · Editado por: megazord
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Gostei do tópico.Espero que não descambe pra idiotice,como já ta acontecendo.

Cavaleiro,você gosta dos textos e tal sobre filosofia do Olavo de Carvalho?Se não me engano,meu irmão viu faz uns tempos atrás um curso por internet de filosofia dele,e ele até se interessou,mas como o Olavo é uma figura bem polêmica ele não sabia se valia a pena.

Cavaleiro
Veterano
# fev/12
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[M]@a.[K]!ller
Tentativa de ganhar fixo...

Mudaria a minha vida.

megazord

Gosto sim, um amigo meu fez este curso e recomendou.

Cavaleiro
Veterano
# mar/12
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http://efisica.if.usp.br/moderna/

Curso de mecânica quântica da USP.

Cavaleiro
Veterano
# mar/12
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http://www5.fgv.br/fgvonline/CursosGratuitos.aspx

Mini cursos de graça da FGV

Cavaleiro
Veterano
# mar/12
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http://www.periodicos.capes.gov.br/

Acredito que a maioria conheça, mas vai que alguém não usa.

tambourine man
Veterano
# mar/12 · Editado por: tambourine man
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Acredito que esse texto explique bem todo o lero-lero empresarial do nosso amigo Cavaleiro

SOBRE AS SOCIEDADES DE CONTROLE*
POST-SCRIPTUM
Gilles Deleuze

1.HISTÓRICO

Foucault situou as sociedades disciplinares nos séculos XVIII e XIX; atingem seu apogeu no início do século XX. Elas procedem à organização dos grandes meios de confinamento. O indivíduo não cessa de passar de um espaço fechado a outro, cada um com suas leis: primeiro a família, depois a escola ("você não está mais na sua família"), depois a caserna ("você não está mais na escola"), depois a fábrica, de vez em quando o hospital, eventualmente a prisão, que é o meio de confinamento por excelência. É a prisão que serve de modelo analógico: a heroína de Europa 51, de Rosselini, pode exclamar, ao ver operários, "pensei estar vendo condenados...".

Foucault analisou muito bem o projeto ideal dos meios de confinamento, visível especialmente na fábrica: concentrar; distribuir no espaço; ordenar no tempo; compor no espaço-tempo uma força produtiva cujo efeito deve ser superior à soma das forças elementares. Mas o que Foucault também sabia era da brevidade deste modelo: ele sucedia às sociedades de soberania, cujo objetivo e funções eram completamente diferentes (taxar mais do que organizar a produção, decidir sobre a morte mais do que gerir a vida); a transição foi feita progressivamente, e Napoleão parece ter operado a grande conversão de uma sociedade à outra. Mas as disciplinas, por sua vez, também conheceriam uma crise, em favor de novas forças que se instalavam lentamente e que se precipitariam depois da Segunda Guerra mundial: sociedades disciplinares é o que já não éramos mais, o que deixávamos de ser.

Encontramo-nos numa crise generalizada de todos os meios de confinamento, prisão, hospital, fábrica, escola, família. A família é um "interior ", em crise como qualquer outro interior, escolar, profissional, etc. Os ministros competentes não param de anunciar reformas supostamente necessárias. Reformar a escola, reformar a indústria, o hospital, o exército, a prisão; mas todos sabem que essas instituições estão condenadas, num prazo mais ou menos longo. Trata-se apenas de gerir sua agonia e ocupar as pessoas, até a instalação das novas forças que se anunciam. São as sociedades de controle que estão substituindo as sociedades disciplinares. "Controle" é o nome que Burroughs propõe para designar o novo monstro, e que Foucault reconhece como nosso futuro próximo. Paul Virillo também analisa sem parar as formas ultra-rápidas de controle ao ar livre, que substituem as antigas disciplinas que operavam na duração de um sistema fechado. Não cabe invocar produções farmacêuticas extraordinárias, formações nucleares, manipulações genéticas, ainda que elas sejam destinadas a intervir no novo processo. Não se deve perguntar qual é o regime mais duro, ou o mais tolerável, pois é em cada um deles que se enfrentam as liberações e as sujeições. Por exemplo, na crise do hospital como meio de confinamento, a setorização, os hospitais-dia, o atendimento a domicílio puderam marcar de início novas liberdades, mas também passaram a integrar mecanismos de controle que rivalizam com os mais duros confinamentos. Não cabe temer ou esperar, mas buscar novas armas.

II. LÓGICA

Os diferentes internatos ou meios de confinamento pelos quais passa o indivíduo são variáveis independentes: supõe-se que a cada vez ele recomece do zero, e a linguagem comum a todos esses meios existe, mas é analógica. Ao passo que os diferentes modos de controle, os controlatos, são variações inseparáveis, formando um sistema de geometria variável cuja linguagem é numérica (o que não quer dizer necessariamente binária). Os confinamentos são moldes, distintas moldagens, mas os controles são uma modulação, como uma moldagem auto-deformante que mudasse continuamente, a cada instante, ou como uma peneira cujas malhas mudassem de um ponto a outro.

Isto se vê claramente na questão dos salários: a fábrica era um corpo que levava suas forças internas a um ponto de equilíbrio, o mais alto possível para a produção, o mais baixo possível para os salários; mas numa sociedade de controle a empresa substituiu a fábrica, e a empresa é uma alma, um gás. Sem dúvida a fábrica já conhecia o sistema de prêmios mas a empresa se esforça mais profundamente em impor uma modulação para cada salário, num estado de perpétua metaestabilidade, que passa por desafios, concursos e colóquios extremamente cômicos. Se os jogos de televisão mais idiotas têm tanto sucesso é porque exprimem adequadamente a situação de empresa. A fábrica constituía os indivíduos em um só corpo, para a dupla vantagem do patronato que vigiava cada elemento na massa, e dos sindicatos que mobilizavam uma massa de resistência; mas a empresa introduz o tempo todo uma rivalidade inexpiável como sã emulação, excelente motivação que contrapõe os indivíduos entre si e atravessa cada um, dividindo-o em si mesmo. O princípio modulador do "salário por mérito" tenta a própria educação nacional: com efeito, assim como a empresa substitui a fábrica, a formação permanente tende a substituir a escola, e o controle contínuo substitui o exame. Este é o meio mais garantido de entregar a escola à empresa.

Nas sociedades de disciplina não se parava de recomeçar (da escola à caserna, da caserna à fábrica), enquanto nas sociedades de controle nunca se termina nada, a empresa, a formação, o serviço sendo os estados metaestáveis e coexistentes de uma mesma modulação, como que de um deformador universal. Kafka, que já se instalava no cruzamento dos dois tipos de sociedade, descreveu em O processo as formas jurídicas mais temíveis: a quitação aparente das sociedades disciplinares (entre dois confinamentos), a moratória ilimitada das sociedades de controle (em variação contínua) são dois modos de vida jurídicos muito diferentes, e se nosso direito, ele mesmo em crise, hesita entre ambos, é porque saímos de um para entrar no outro. As sociedades disciplinares têm dois pólos: a assinatura que indica o indivíduo, e o número de matrícula que indica sua posição numa massa. É que as disciplinas nunca viram incompatibilidade entre os dois, e é ao mesmo tempo que o poder é massificante e individuante, isto é, constitui num corpo único aqueles sobre os quais se exerce, e molda a individualidade de cada membro do corpo (Foucault via a origem desse duplo cuidado no poder pastoral do sacerdote - o rebanho e cada um dos animais - mas o poder civil, por sua vez, iria converter-se em "pastor" laico por outros meios). Nas sociedades de controle, ao contrário, o essencial não é mais uma assinatura e nem um número, mas uma cifra: a cifra é uma senha, ao passo que as sociedades disciplinares são reguladas por palavras de ordem (tanto do ponto de vista da integração quanto da resistência). A linguagem numérica do controle é feita de cifras, que marcam o acesso à informação, ou a rejeição. Não se está mais diante do par massa-indivíduo. Os indivíduos tornaram-se "dividuais", divisíveis, e as massas tornaram-se amostras, dados, mercados ou "bancos". É o dinheiro que talvez melhor exprima a distinção entre as duas sociedades, visto que a disciplina sempre se referiu a moedas cunhadas em ouro - que servia de medida padrão -, ao passo que o controle remete a trocas flutuantes, modulações que fazem intervir como cifra uma percentagem de diferentes amostras de moeda. A velha toupeira monetária é o animal dos meios de confinamento, mas a serpente o é das sociedades de controle. Passamos de um animal a outro, da toupeira à serpente, no regime em que vivemos, mas também na nossa maneira de viver e nas nossas relações com outrem. O homem da disciplina era um produtor descontínuo de energia, mas o homem do controle é antes ondulatório, funcionando em órbita, num feixe contínuo. Por toda parte o surf já substituiu os antigos esportes.

É fácil fazer corresponder a cada sociedade certos tipos de máquina, não porque as máquinas sejam determinantes, mas porque elas exprimem as formas sociais capazes de lhes darem nascimento e utilizá-las. As antigas sociedades de soberania manejavam máquinas simples, alavancas, roldanas, relógios; mas as sociedades disciplinares recentes tinham por equipamento máquinas energéticas, com o perigo passivo da entropia e o perigo ativo da sabotagem; as sociedades de controle operam por máquinas de uma terceira espécie, máquinas de informática e computadores, cujo perigo passivo é a interferência, e o ativo a pirataria e a introdução de vírus. Não é uma evolução tecnológica sem ser, mais profundamente, uma mutação do capitalismo. É uma mutação já bem conhecida que pode ser resumida assim: o capitalismo do século XIX é de concentração, para a produção, e de propriedade. Por conseguinte, erige a fábrica como meio de confinamento, o capitalista sendo o proprietário dos meios de produção, mas também eventualmente proprietário de outros espaços concebidos por analogia (a casa familiar do operário, a escola). Quanto ao mercado, é conquistado ora por especialização, ora por colonização, ora por redução dos custos de produção. Mas atualmente o capitalismo não é mais dirigido para a produção, relegada com frequência à periferia do Terceiro Mundo, mesmo sob as formas complexas do têxtil, da metalurgia ou do petróleo. É um capitalismo de sobre-produção. Não compra mais matéria-prima e já não vende produtos acabados: compra produtos acabados, ou monta peças destacadas. O que ele quer vender são serviços, e o que quer comprar são ações. Já não é um capitalismo dirigido para a produção, mas para o produto, isto é, para a venda ou para o mercado. Por isso ele é essencialmente dispersivo, e a fábrica cedeu lugar à empresa. A família, a escola, o exército, a fábrica não são mais espaços analógicos distintos que convergem para um proprietário, Estado ou potência privada, mas são agora figuras cifradas, deformáveis e transformáveis, de uma mesma empresa que só tem gerentes. Até a arte abandonou os espaços fechados para entrar nos circuitos abertos do banco. As conquistas de mercado se fazem por tomada de controle e não mais por formação de disciplina, por fixação de cotações mais do que por redução de custos, por transformação do produto mais do que por especialização da produção. A corrupção ganha aí uma nova potência. O serviço de vendas tornou-se o centro ou a "alma" da empresa. Informam-nos que as empresas têm uma alma, o que é efetivamente a notícia mais terrificante do mundo. O marketing é agora o instrumento de controle social, e forma a raça impudente dos nossos senhores. O controle é de curto prazo e de rotação rápida, mas também contínuo e ilimitado, ao passo que a disciplina era de longa duração, infinita e descontínua. O homem não é mais o homem confinado, mas o homem endividado. É verdade que o capitalismo manteve como constante a extrema miséria de três quartos da humanidade, pobres demais para a dívida, numerosos demais para o confinamento: o controle não só terá que enfrentar a dissipação das fronteiras, mas também a explosão dos guetos e favelas.

III. PROGRAMA

Não há necessidade de ficção científica para se conceber um mecanismo de controle que dê, a cada instante, a posição de um elemento em espaço aberto, animal numa reserva, homem numa empresa (coleira eletrônica). Félix Guattari imaginou uma cidade onde cada um pudesse deixar seu apartamento, sua rua, seu bairro, graças a um cartão eletrônico (dividual) que abriria as barreiras; mas o cartão poderia também ser recusado em tal dia, ou entre tal e tal hora; o que conta não é a barreira, mas o computador que detecta a posição de cada um, lícita ou ilícita, e opera uma modulação universal.

O estudo sócio-técnico dos mecanismos de controle, apreendidos em sua aurora, deveria ser categorial e descrever o que já está em vias de ser implantado no lugar dos meios de confinamento disciplinares, cuja crise todo mundo anuncia. Pode ser que meios antigos, tomados de empréstimo às antigas sociedades de soberania, retornem à cena, mas devidamente adaptados. O que conta é que estamos no início de alguma coisa. No regime das prisões: a busca de penas "substitutivas", ao menos para a pequena delinqüência, e a utilização de coleiras eletrônicas que obrigam o condenado a ficar em casa em certas horas. No regime das escolas: as formas de controle contínuo, avaliação contínua, e a ação da formação permanente sobre a escola, o abandono correspondente de qualquer pesquisa na Universidade, a introdução da "empresa" em todos os níveis de escolaridade. No regime dos hospitais: a nova medicina "sem médico nem doente", que resgata doentes potenciais e sujeitos a risco, o que de modo algum demonstra um progresso em direção à individuação, como se diz, mas substitui o corpo individual ou numérico pela cifra de uma matéria "dividual" a ser controlada. No regime da empresa: as novas maneiras de tratar o dinheiro, os produtos e os homens, que já não passam pela antiga forma-fábrica. São exemplos frágeis, mas que permitiriam compreender melhor o que se entende por crise das instituições, isto é, a implantação progressiva e dispersa de um novo regime de dominação. Uma das questões mais importantes diria respeito à inaptidão dos sindicatos: ligados, por toda sua história, à luta contra disciplinas ou nos meios de confinamento, conseguirão adaptar-se ou cederão o lugar a novas formas de resistência contra as sociedades de controle? Será que já se pode apreender esboços dessas formas por vir, capazes de combater as alegrias do marketing? Muitos jovens pedem estranhamente para serem "motivados", e solicitam novos estágios e formação permanente; cabe a eles descobrir a que estão sendo levados a servir, assim como seus antecessores descobriram, não sem dor, a finalidade das disciplinas. Os anéis de uma serpente são ainda mais complicados que os buracos de uma toupeira.

*DELEUZE, Gilles. Conversações: 1972-1990. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992, p. 219-226.

Tradução de Peter Pál Pelbart

Cavaleiro
Veterano
# mar/12
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tambourine man


Falar de lero lero citando Deleuze só pode ser piada.

tambourine man
Veterano
# mar/12 · Editado por: tambourine man
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Cavaleiro

tô falando sério, esse texto não tem nada a ver com o que você conhece por "Deleuze". É basicamente sobre a transição fordismo > acumulação flexível

o trecho abaixo é lero lero?

"Quanto ao mercado, é conquistado ora por especialização, ora por colonização, ora por redução dos custos de produção. Mas atualmente o capitalismo não é mais dirigido para a produção, relegada com frequência à periferia do Terceiro Mundo, mesmo sob as formas complexas do têxtil, da metalurgia ou do petróleo. É um capitalismo de sobre-produção. Não compra mais matéria-prima e já não vende produtos acabados: compra produtos acabados, ou monta peças destacadas. O que ele quer vender são serviços, e o que quer comprar são ações."

Cavaleiro
Veterano
# mar/12
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O que ele quer vender são serviços, e o que quer comprar são ações. Já não é um capitalismo dirigido para a produção, mas para o produto, isto é, para a venda ou para o mercado.

Única parte realmente aproveitável do texto.

O restante é uma releitura de Marx/Hegel com base na administração do século XIX/ início do século XX, feito por trabalhadores que se sentiram injustiçados com o sistema fabril.

Se você fosse dono de uma empresa, também gostaria de ter certo controle, no mínimo em relação a sua capacidade produtiva e a finanças, não dá para confiar em todas as pessoas, infelizmente. Além disto há certos perfis de pessoas que só conseguem produzir se são cobradas, outras não, Hezberg fala bastante sobre isto (teoria X/Y)

Estão voltando alguns movimentos de equipes auto gerenciáveis, principalmente em gestão de projetos de TI, mas ainda não é uma realidade bem estabelecida pro resto dos setores, mas mesmo neste caso há uma necessidade de controle, embora em um nível muito menor.

Mas já diminuiu bastante desde Taylor/Fayol. Sou a favor de um controle do essencial e criar mecanismos para que os trabalhadores possam realizar gestão de suas próprias equipes, mas como tudo na área também varia com o tipo de produto da empresa, se necessita de padronização, se a qualidade é primordial na redução da taxa de defeitos (aviação, por exemplo), a estrutura organizacional, número de funcionários e etc.

Chapeletta
Veterano
# mar/12
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Olavete.

Cavaleiro
Veterano
# mar/12
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tambourine man

Coincidentemente pegamos praticamente o mesmo trecho, o único que prestou no meio de todo este lero-lero.

Concordo com boa parte dele (discordo do "Quanto ao mercado, é conquistado ora por especialização, ora por colonização, ora por redução dos custos de produção", é bem mais complexo que isto), mas é uma evolução natural no aumento do valor agregado (no conceito que lhe falei), sair da agricultura para indústria e depois serviços, é mais lucrativo.

Quanto ao mercado financeiro, nas ações eles acabam alavancando as empresas que estão na bolsa e acaba gerando maior número de empregos, a merda é que mata o surgimento de novas empresas.

Por isto que eu gosto da idéia de investir em private equity/startups.

tambourine man
Veterano
# mar/12
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Cavaleiro
O restante é uma releitura de Marx/Hegel com base na administração do século XIX/ início do século XX, feito por trabalhadores que se sentiram injustiçados com o sistema fabril.

Falso. Marx parte da perspectiva da mercadoria, o central nesse texto é o poder.

é bem mais complexo que isto

sem dúvida, mas o texto é curto demais para isso

Se você fosse dono de uma empresa, também gostaria de ter certo controle

O central aqui é como se dá esse controle, e que formas sociais são necessárias para isso. Ninguém aqui está falando de justiça ou de qualquer outro ente jurídico metafísico burguês, o que está sendo colocado é a materialidade da reprodução da vida. Na medida em que a disciplina é internalizada, cada pessoa tende a se tornar o empresário de si mesmo.

Cavaleiro
Veterano
# mar/12
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tambourine man

Foi uma trollada cavalheiristica.

brunohardrocker
Veterano
# mar/12
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tambourine man
Cavaleiro

http://forum.cifraclub.com.br/forum/11/263660/p1#7640734

tambourine man
Veterano
# mar/12
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brunohardrocker

mais um exemplo de fuga do titio devil boy quando o caldo engrossa para o lado dele

tambourine man
Veterano
# mar/12
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Cavaleiro
Foi uma trollada cavalheiristica.

bem fraca, você consegue fazer melhor

Cavaleiro
Veterano
# mar/12
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tambourine man

Tô no meu estado sabático.

One More Red Nightmare
Veterano
# mar/12
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Consegui ler apenas um paragrafo do texto do Coltrane. Ou estou muito cansado ou o texto pressupõem conhecimentos (o linguajar, sobretudo) que eu não tenho.

=/

Não tem uma versão for dummies?

tambourine man
Veterano
# mar/12
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One More Red Nightmare

sim, pressupõe conhecimento em história, e ele já é for dummies

One More Red Nightmare
Veterano
# mar/12
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tambourine man
Mas o linguajar é bastante poético, ao menos admita isso. Se você não vê é porque está acostumado.

tambourine man
Veterano
# mar/12
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One More Red Nightmare
sim, as mina pira nisso

François Quesnay
Veterano
# mar/12
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É um capitalismo de sobre-produção.


capitalismo é um constante processo de abstração. Começou com a abstração da noção terra/produção. Agora já estamos fazendo lucro do lucro, temos uma moeda (que é lastro para outras moedas) sem lastro em ouro, inflação e juros surgindo de forma quase mágica...

gotta love this shit

François Quesnay
Veterano
# mar/12 · Editado por: François Quesnay
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PS: aguardando o bitcoin tomar o lugar do USD.

Aí sim o negócio vai ficar hardcore (e transações silkroadianas, mais fáceis).

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