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Mensagem |
Igão
Veterano |
# out/11
Às vezes deixamos oportunidades passarem por causa das pessoas às quais não queremos decepcionar, incluindo nós mesmos com o medo de errar nas escolhas.
A gente deixa de fazer uma viagem longas, morar fora para não decepcionar os pais que desejam que nos formemos, para não abandonar um emprego estável (caso tenhamos um), para não "perdermos" o tempo que poderiamos estudar.
Maldita hora em que a sociedade nos impõe tais parâmetros. A grande maioria de nós vive assim. "Tenho que me formar logo, tenho que arrumar um bom emprego, tenho que estudar isso e aquilo, saber assim e assado, casar, ter filhos, etc e tal..."
Estou doido pra trancar a faculdade, juntar uma grana para a viagem e para sobreviver um tempo, tipo um mês e me mandar pra Londres. Arriscar mesmo. Arrumar o emprego que der. VIVER de fato. Por mais que sofra um pouco, que seja difícil, mas eu ia estar fazendo o que eu queria. Mas é complicado, junto a isso tem a relação com os pais, tem a questão financeira, tem a "pressão" de se formar logo e por aí vai...
Mas a vida é assim, quem sabe o dia de amanhã? : )
Concordam? Discordam? O que acham do assunto? Gostaria de relatar experiências?
Tenham todos um bom dia : P
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tambourine man
Veterano |
# out/11
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tipo um mês e me mandar pra Londres. Arriscar mesmo
boa sorte, só tome cuidado no metrô
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Igão
Veterano |
# out/11
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tambourine man
porque?
Já esteve em londres?
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tambourine man
Veterano |
# out/11
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Igão
por causa do Brazuca apagado lá =/
@topic
aproveitei bastante enquanto pude, mas agora chegou a conta e eu tenho que dar um gás. Mas o futuro tá aí para ser conquistado
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Pedro_Borges
Veterano |
# out/11 · Editado por: Pedro_Borges
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Igão
Quando tinha 23 anos, fui convidado por um amigo meu, que estava na Austrália já estabilizado e inclusive casado com um australiana, para ir morar lá. Ele já tinha um emprego para mim e a forma de me regularizar, pois a minha profissão era carente por lá.
Pois bem, meus pais naquela época moravam a cerca de 900 km de onde eu vivia e estudava. Só via eles uma vez por ano e às pressas. Pois bem, temendo ficar longe de meus pais, não fui.
Nos anos seguintes quando eu ia visitar meus pais, não dava tempo sequer de ficar uma semana com eles. E foi assim toda vida.
Se (esse FDP do se) eu tiversse ido, com certeza teria tido mais tempo com meus pais, pois as férias de lá são muito longas e, com uma situação legal, imagina o salto que não teria dado. Eu sou do tipo que nunca "capina sentado".
Agora quanto às escolhas, isso eu não culpo à sociedade e nem mesmo a questão dos pais, pois a vida é longa, porém se não definirmos logo nosso destino, corremos o risco de não nos encaixarmos depois.
Tudo isso tem que ser visto do posto de visto do custo de cada oportunidade. Você pode estabelecer todas suas escolhas a partir desse critério, qual seja. Sempre que você faz uma escolha, você recnuncia a outra opção. Portanto o custo da sua escolha é o benefício que a outra opção lhe daria.
Parodiando em termos financeiros, quando você aplica seu recurso a uma taxa de juros de 15% ao ano, em detrimento de outra de 10%, o custo dessa opção é de 10% e, consequentemente a margem é de 5%. É claro que a nova opção, mais vantajosa, lhe expõe a maior risco e maiores restrições, pois, com certeza o recurso aplicado se submeterá a uma carência maior para resgate.
Agora, outra dica, e essa eu te peço pelo amor de Deus: Se for pra Londres, esqueça os brasileiros de lá. Vá sofrer dentre os estrangeiros. Vá estudar o que tem por lá que não tem por aquí. Não fique em panelinhas com brasileiros que isso só vai rolar cervejada. Eles estão lá vendendo pizza e trabalhando de operário e sequer estão se preparando para voltar melhor do que foram. Infelizmente é nesse ponto que tenho raiva dessa nossa raça (falta de raça).
Tenho um vizinho que está há 12 anos lá e mal sabe escrever uma carta legível em inglês. Se eu morasse em Londres desde garoto, ou seria hoje um cientista ou um integrante de uma banda internacional. Eu não ficaria quieto!
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Excelion
Veterano |
# out/11
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Maldita tecnica que me escraviza. Pau no cu do Voltaire.
So quero ser um bom selvagem vivendo de erva, ondas e algum subemprego meio-periodo numa loja se surf. No Hawaii ou alguma ilha
minuscula.
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MMJr
Veterano |
# out/11 · Editado por: MMJr
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Maldita hora em que a sociedade nos impõe tais parâmetros. A grande maioria de nós vive assim. "Tenho que me formar logo, tenho que arrumar um bom emprego, tenho que estudar isso e aquilo, saber assim e assado, casar, ter filhos, etc e tal..."
E verdade...Isso sempre me pertubou tambem....
Estou doido pra trancar a faculdade, juntar uma grana para a viagem e para sobreviver um tempo, tipo um mês e me mandar pra Londres. Arriscar mesmo. Arrumar o emprego que der. VIVER de fato. Por mais que sofra um pouco, que seja difícil, mas eu ia estar fazendo o que eu queria. Mas é complicado, junto a isso tem a relação com os pais, tem a questão financeira, tem a "pressão" de se formar logo e por aí vai...
Foi exatamente o que eu fiz....
Hoje tenho 43 anos...Nao sou casado, nao tenho filhos, nao tenho tel. celular, nao tenho carro e muito menos casa.....
Mas quando conto minhas historias todos dizem: "Que vida boa que voce tem, fico com inveja"....
Vai saber....
Valeu...
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Die Kunst der Fuge
Veterano |
# out/11
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MMJr
Mas quando conto minhas hiostorias todos dizem: "Que vida boa que voce tem, fico com inveja"....
Pode contar uma ou duas aí pra gente?
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russobass
Veterano |
# out/11
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Quando terminei a faculdade, pensei: "agora vou para o mundo"
Minha vó teve câncer e veio a falecer em 6 meses mais ou menos, precisei ficar perto da família apoiar minha mãe, e ajuda-la nas atividades na falta da minha vó.
Passou um ano, pensei, agora da para seguir minha vida, pensei: "agora vou para o mundo."
Minha irmã que estava grávida faleceu, o neném nasceu saudável, mas minha irmã se foi. Ficamos em 4 eu, meu irmão (que não mora com nós faz 10 anos), meu pai (alcoólatra) e minha mãe. Sou o faz tudo em casa, minha mãe precisa muito de mim, a falta da minha irmã foi muito grande.
Agora não tenho mais pensamento de fazer o que realmente quero.
Apesar que minha vida ta boa financeiramente, mas tinha muitas vontades que nunca consegui realizar, a simples vontade de tirar umas férias é super complicado.
Meu recado para você, BEIJE SUA REALIDADE, se na realidade esta fazendo faculdade pelos seus país desista. Se seus país vão sobreviver bem sem você, corra atrás dos seus sonhos e suas vontades. É ilusão fazer faculdade para agradar seus país, para eles e para você. Mas concordamos que um ensino superior abre portas, pense nisso. Veja bem o que é realidade e o que é ilusão na sua vida.
Eu aceitei minha realidade, que é de cuidar da minha mãe e pai, e vivo o mais feliz que posso dessa maneira, essa é minha realidade. Minha ilusão seria eu abandonar tudo para procurar felicidade em outro trabalho, outra cidade.
Só é feliz de verdade, quem aceita a sua realidade e procure mudar para se viver bem com ela.
Tente diferenciar na sua vida o que é ilusão do que é realidade.
Quem vive na ilusão vive no NADA.
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Chap
Veterano |
# out/11
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Eu escolhi aprender a tocar clarinete e não vou me arrepender!
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MMJr
Veterano |
# out/11
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Die Kunst der Fuge
Posso contar varias...mas nao escrever....
:-)
Valeu...
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Die Kunst der Fuge
Veterano |
# out/11 · Editado por: Die Kunst der Fuge
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MMJr
Por que não? =(
Chap
Eu escolhi aprender a tocar clarinete e não vou me arrepender!
Você não vendeu?
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Chap
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# out/11
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Die Kunst der Fuge
Eu acabei de decidir que vou comprar de volta.
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Die Kunst der Fuge
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# out/11
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Chap
Compra um oboé ae, é mais legal.
ó:
http://www.youtube.com/watch?v=LHMJFhJNycM
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Excelion
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# out/11
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reco-reco > qualquer instrumento
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Chap
Veterano |
# out/11
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Die Kunst der Fuge
Nem é. =/
http://www.youtube.com/watch?v=5btcgRcbZ4s
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Die Kunst der Fuge
Veterano |
# out/11 · Editado por: Die Kunst der Fuge
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Chap
Isso aí é bonito, mas oboé é mais legal sim =/
http://www.youtube.com/watch?v=L3YZ9rzWm6s
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Chap
Veterano |
# out/11
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Die Kunst der Fuge
Isso aí é bonito, mas não é não.
http://www.youtube.com/watch?v=2cJe6-EAlSw
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tambourine man
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# out/11
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Die Kunst der Fuge
Chap
get a room
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Die Kunst der Fuge
Veterano |
# out/11
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Chap
Isso aí nem é bonito, e oboé é bem mais legal =/
http://www.youtube.com/watch?v=HGnAQzXnBXs
tambourine man
Pra três? =]
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Pedro_Borges
Veterano |
# out/11
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russobass
Só é feliz de verdade, quem aceita a sua realidade e procure mudar para se viver bem com ela.
Vou usar essa frase doravante. Claro, no final vou dar o crédito:
Russobass
Puta verdade. Valeu.
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tambourine man
Veterano |
# out/11
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Die Kunst der Fuge
=O
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Chap
Veterano |
# out/11 · Editado por: Chap
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Die Kunst der Fuge
Caralho, não é bonito? Como assim? o.o
Clarinete ainda é superior.
http://www.youtube.com/watch?v=xAjrKApZ6w0
tambourine man
Entra na rodinha.
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Die Kunst der Fuge
Veterano |
# out/11
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Chap
Ok, isso aí é bem bonito, pode comprar o clarinete mesmo, tá maneiro.
mas oboé é mais legal
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brunohardrocker
Veterano |
# out/11
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deixamos oportunidades
A gente deixa
Mas a vida é assim
A vida não é assim. Se tornou assim. Todo mundo ficou louco, todo mundo ficou com vontade de fazer tudo em 70 anos.
Viva e deixa viver.
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Headstock invertido
Veterano |
# out/11
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Cara, eu tinha todo um leque de opções e escolho colocar como meu nick uma coisa que eu sequer gosto. E minha guitarra é Les Paul, nem tem como.
Mas um dia eu supero isso.
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Chap
Veterano |
# out/11
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Die Kunst der Fuge
Não é não.
Agora fique calado para eu ganhar.
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-Dan
Veterano
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# out/11
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Um tópico bacana, avacalhado por trollagens sobre reco-recos e oboés.
russobass
Só é feliz de verdade, quem aceita a sua realidade e procure mudar para se viver bem com ela.
Tente diferenciar na sua vida o que é ilusão do que é realidade.
Quem vive na ilusão vive no NADA.
Excellent!
Um cuidado que ressalvo é: muitas vezes, a grama do vizinho começa a ficar tão verde, que cega a gente. A outra opção parece sempre a mais correta, a melhor, e ser a ilusão da frustração.
A má notícia é que a cura mais imediata para isso é ir atrás da outra opção, e conferir, na prática, se realmente é ilusão ou não.
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Bog
Veterano
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# out/11
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Igão
Meus filosóficos 3 centavos de real:
R$0,01:
É importante sempre ter em mente que nós tendemos a estimar muito mal a nossa própria capacide de encarar problemas futuros. Volta e meia, nos vemos em situações que imaginávamos impossíveis de encarar, e passamos por cima delas. Por outro lado, muitas vezes imaginamos que vamos conseguir levar sem problemas uma situação, mas quando ela chega ficamos frustrados e sem saber lidar com ela.
Não dá para dizer "ah, que se dane se eu ficar sem dinheiro, eu me viro". Pelo menos não até você ter que encarar um problema de saúde ou acidente sem ter um centavo no bolso. Por outro lado, também não dá para dizer "eu não vou aguentar".
R$0,02:
Não se pode botar a culpa de tudo nessa tal entidade externa que chamamos sociedade, até porque ela não é externa: fazemos parte dela. Quando você está dentro do sistema, você acaba fazendo coisas por ele, mas ele também faz coisas por você. É muito bonito fazer o velho discurso contra as demandas impostas pela sociedade, mas fazer isso enquanto tira proveito das vantagens proporcionadas pela vida em sociedade é meio hipócrita. O cara fala "a sociedade é uma merda", mas para isso usa a Internet (só existe por causa da sociedade). Depois vai lá comer a sua comidinha comprada (dinheiro só faz sentido em sociedade, produzir para vender idem), e se tiver uma dor de dente vai no dentista (trabalhos especializados só fazem sentido em sociedade). Quem realmente se acha livre da sociedade que vá viver isolado no mato, sem ficar tirando proveito da estrutua.
Por outro lado, quem vai simplesmente seguindo com a manada/formigueiro pode ser engolido pelo sistema e chegar no fim da vida com a impressão de que sempre foi somente uma pecinha numa máquina.
R$0,03:
Os "por outro lado" acima já entregam a minha "filosofia de vida": equilíbrio. Nem jogar tudo para o alto e nem andar sempre no caminho esperado. Não subestimar as dificuldades e nem a própria capacidade de lidar com elas. Não se achar externo ao sistema e nem se deixar engolir por ele.
No que tange às escolhas da vida, eu tento seguir a minha assim: equilibrado. Sim, estudei; mas também viajei. Sim, respeito meus pais e sei que eles estarão do meu lado se eu precisar; mas nunca descartei a opção de viver longe, com visitas esporádicas. Sim, procuro um bom trabalho; mas não pretendo viver em função dele. Sim, eu me preocupo com a velhice; mas também não abdiquei da minha juventude em nome dela.
Enfim, não dá para ter/fazer tudo. Mas isso não quer dizer que você precise se contentar com nada.
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-Dan
Veterano
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# out/11
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Bog
Os "por outro lado" acima já entregam a minha "filosofia de vida": equilíbrio. Nem jogar tudo para o alto e nem andar sempre no caminho esperado. Não subestimar as dificuldades e nem a própria capacidade de lidar com elas. Não se achar externo ao sistema e nem se deixar engolir por ele.
O que os budistas chamam de caminho do meio!
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