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Die Kunst der Fuge Veterano |
# out/11 · Editado por: Die Kunst der Fuge
Você é hipster? O que acha dos hipsters? Você entende o que são hipsters? Você gosta de hipsters?
Se precisarem de algum embasamento a mais pra comentar, leiam a entrevista abaixo:
O que querem os hipsters? (CONTEÚDO EXTRA)Quem são e o que realmente querem os chamados hipsters? A SUPER conversou com a professora Zeynep Arsel, uma especialista no assunto da Universidade de Concordia, para entender
Zeynep Arsel, professora de marketing da Universidade de Concordia, no Canadá, estuda os hipsters desde 2003. Apesar de destacar que se trata mais de um estereótipo criado pela mídia do que de um grupo específico, ela diz que as pessoas assim classificadas têm algumas características em comum. Geralmente vêm da classe média e têm uma forte antipatia pela cultura mainstream, por exemplo. "Eles buscam experiências mais 'autênticas'", explica. Zeynep também critica a forma como os hipsters têm sido retratados popularmente. "Eles não são uma tendência superficial e ávida por atenção como a mídia gosta de colocar". Nessa entrevista, ela fala mais sobre esse grupo e diz o que pode acontecer com ele no futuro.
Como foi feita a sua pesquisa?
Comecei a trabalhar nisso por volta de 2003. Minhas entrevistas foram conduzidas em Madison, Wisconsin (EUA), onde fiz meu doutorado. Também fiz uma análise histórica da representação dos hipsters nos arquivos do jornal New York Times.
Quais são as principais características da cultura hipster em termos de consumo e comportamento hoje?
A principal premissa da minha pesquisa é que o hipster é uma mitologia em vez de ser um grupo objetivo de pessoas. Em outras palavras, é uma representação cultural, um estereótipo, uma narrativa em evolução moldada pelo discurso público.
De que classe social eles vêm?
A maioria das pessoas que nós classificaríamos como hipsters – mas não deveríamos fazê-lo, já que esse se tornou um termo pejorativo – vem de famílias da classe média.
Eles têm alguma ideologia?
Eles têm uma forte antipatia contra a cultura comercial dominante, enquanto estão constantemente cercados por ela. Então, ter interesses mais esotéricos se torna uma salvação cultural para eles, bem como uma fonte de diferenciação simbólica desta corrente comercial. No entanto, essas afinidades contraculturais não são apenas um esforço superficial de lançar tendências e buscar atenção como a mídia popular costuma dizer. Participantes de minha pesquisa desenvolveram interesses estéticos genuínos e profundos nas músicas, marcas, artistas e estilos indie e se sentem "em casa" quando participam de tais empreendimentos culturais.
E qual o motivo dessa antipatia contra o mainstream?
Eles veem a cultura mainstream como algo homogeneizante e comercial demais e, portanto, querem fugir dela para buscar experiências mais "autênticas".
Quão importante é o fator "cool" para os hipsters e como isso se reflete no seu comportamento?
Todos querem ser legais, não só os "hipsters". Eu não acho que essa é uma característica particular desse grupo.
Quando a cultura hipster surgiu?
Nos anos 40, o termo hipster (ou "hepster" ou "hep cat") era usado para descrever os apreciadores de jazz urbano afro-americano que frequentavam as redondezas do Harlem (bairro de Nova York). Mas, nos anos 50, o escritor americano Norman Mailer muda completamente a representação pública dos hipsters ao descrevê-los como o branco da classe média urbana que gostava de sair da zona de conforto da cultura branca de classe média para ir a clubes de jazz, geralmente frequentados por negros. Durante todo o final dos anos 60 e 80, pouco se falava sobre essa categoria, até que, em 1994, o tema vem novamente à tona ao aparecer na capa da revista Time (a matéria de capa dizia "If Everyone Is Hip... Is Anyone Hip?", algo como "Se todos são hipsters... então alguém é hipster?"). Esse é também um período em que o termo se torna mais positivo, deixando de ser associado com prazeres ilícitos – mas a natureza da categoria também se dissolve mais. O hipster se torna mais legal – legal o suficiente para começar a explorado na publicidade de cigarros. A terceira volta dos hipsters na mídia ocorre em 2003, quando dois livros satíricos são publicados e a reação contra eles começa a se cristalizar. A partir daí, começam a surgir vários outros blogs, vídeos e outros trabalhos satirizando-os.
Qual o motivo de toda essa série de críticas e preconceito contra os hipsters?
O discurso público sobre os hipsters evoluiu de tal forma que isso se tornou um termo extremamente depreciativo. Profissionais de marketing e mídia estão usando-o para compreender a evolução cultural dos anos 90 e início dos anos 2000, mas têm cada vez mais banalizado e estereotipado esse grupo de pessoas. O maior problema com esse estereótipo é que o retrato público do hipster deturpa (ou pelo menos banaliza) os interesses e motivações dessas pessoas.
Qual será o futuro da cultura hipster?
Eu acho que a categoria tem perdido o seu significado, mas sempre haverá pessoas que buscarão maneiras de se diferenciar. Como uma categoria cultural, porém, os hipsters perderam sua precisão, porque a mitologia que a alimenta foi excessivamente usada e contaminada. Como um mercado-alvo essa classificação também é bastante inútil, porque não tem mais características bem definidas a serem exploradas pela publicidade.
http://super.abril.com.br/cultura/querem-hipsters-643617.shtml
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# out/11
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Achei mó incoerente o negócio, mas estou com preguiça de explicar.
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tambourine man Veterano |
# out/11
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onde fiz meu doutorado
virou mainstream, já não explica mais nada
/hipster
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tambourine man Veterano |
# out/11
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Achei mó incoerente o negócio, mas estou com preguiça de explicar.
Metáfora ou categoria
A primeira observação é: quando se fala em "tribos urbanas" é preciso não esquecer que na realidade está-se usando uma metáfora, não uma categoria. E a diferença é que enquanto aquela é tomada de outro domínio, e empregada em sua totalidade, categoria é construída para recortar, descrever e explicar algum fenômeno a partir de um esquema conceitual previamente escolhido. Pode até vir emprestada de outra área, mas neste caso deverá passar por um processo de reconstrução.
A metáfora, não: traz consigo a denotação e todas as conotações distintivas de seu uso inicial. Por algum desses traços é que foi escolhida, tornando-se metáfora exatamente nessa transposição: o significado original é aplicado a um novo campo. A vantagem que oferece é poder delimitar um problema para o qual ainda não se tem um enquadramento. É usada no lugar de algo, substitui-o, dá-lhe um nome. Evoca o contexto original, em vez de estabelecer distinções claras e precisas no contexto presente. O problema, contudo, que acarreta é que dá a impressão de descrever, de forma total e acabada, o fenômeno que se quer estudar, aceitando-se como dado exatamente aquilo que é preciso explicar. Para apreciar devidamente os limites e alcances de seu emprego, é preciso antes de mais nada ter presente qual é o domínio, o sistema de significações de onde foi tirada.
http://www.n-a-u.org/Magnani.html
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Konrad Veterano |
# out/11
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Para mim não passa de uma questão de status, tanto do grupo em questão quanto do sujeito que decide "estudar" tal grupo.
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neologist_ Veterano |
# out/11
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Die Kunst der Fuge Você é hipster?
:}
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neologist_ Veterano |
# out/11
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http://www.cracked.com/funny-4573-hipster/l/
http://laughingsquid.com/hipster-trap/
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Joseph de Maistre Veterano |
# out/11
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Tudo molequinho mimado, malcriado, niilista e ignorante cujo único conhecimento cultural real - como o Rothbard diria - é ficção científica.
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tambourine man Veterano |
# out/11 · Editado por: tambourine man
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neologist_
tr00
mas prefiro os hippies quânticos [ original ]
Hippies quânticos:
misturam todas as informações e áreas do conhecimento. Curiosíssimos, lêem tudo sobre tudo e tudo lhes diz respeito. São fãs do "Quem somos nós", "A carne é fraca" e "Waking life". Fazem mandalas, teatro, biologia, capoeira, antropologia, freqüentam o Daime e são pretensamente ecológicos em todas as suas ações. Vestem-se com roupas indianas e/ou muito soltas, não se depilam, usam dreadlocks e pintam suas próprias camisetas, extremamente coloridas. Têm entre 18 e 30 anos. (Guardam chocolates da Nestlé escondidos no quarto. Bebem refrigerante com delícia, depois se sentem culpados por uma semana.)
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SODAPOP Veterano |
# out/11 · Editado por: SODAPOP
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uma pessoa que viveu o movimento hippie e hoje em dia ouve ainda as bandas da época morando numa favela do Rio de Janeiro que só ouvem funk, rap e coisas do gênero (e ele achar esse tipo de gosto homogeneizante) é hipster?
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tambourine man Veterano |
# out/11
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SODAPOP
não, é só um hippie velho
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SODAPOP Veterano |
# out/11
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tambourine man hippiester
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brunohardrocker Veterano |
# out/11
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Pelo pouco que li, perdi o interesse e não me importa mais.
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AnaClara Veterano |
# out/11
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Consou de mandar beijinho?
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brunohardrocker Veterano |
# out/11
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AnaClara
Omodeus, que saudade!
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AnaClara Veterano |
# out/11
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brunohardrocker
=*
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Dental Floss Tycoon Veterano |
# out/11
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Eles veem a cultura mainstream como algo homogeneizante e comercial demais e, portanto, querem fugir dela para buscar experiências mais "autênticas".
Pô, então sou hipsterzão.
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TaylorBass Veterano |
# out/11
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Eu já saí com hipsters da PUC e eles disseram que eu era muito normal. Eles tavam debatendo sobre os meios de transporte que poluem muito e sobre a necessidade de mais ciclovias. Falei que uma camelovia talvez fosse interessante, já que não poluiria e diminuiria o ritmo massacrante da cidade.
Nunca mais fui convidado pra sentar no chão da Lapa e tomar uma vodka.
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Ken Himura Veterano |
# out/11
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TaylorBass Pô velho, que triste. Os hipsters te segregaram.
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viniciusra Veterano |
# out/11
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TOO LONG DIDN'T READ
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Excelion Veterano |
# out/11
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Só ouço música em FLAC ou direto do vinil.
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# out/11
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Excelion
Audiófilo vintagista.
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Rafael Walkabout Veterano |
# out/11
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brunohardrocker Pelo pouco que li, perdi o interesse e não me importa mais. (2)
E fico pensando aqui, como pode alguém dedicar o precioso tempo pra "estudar" algo tão...lixo?
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Magrinho123 Veterano |
# out/11
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Excelion antes eu só ouvia em flac também, foi por causa dessa época que começei a usar o KMplayer, uso ele até hj pq é bom, mas não ouço mais musicas em flac pq da mto trabalho pra achar, e a diferença de uma musica que seja em .wav ou .flac pra uma música em .mp3 de boa qualidade é pequena, eu raramente fico ouvindo prestando atenção concentrado na música, então pra mim nem faz diferença mais
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-Dan Veterano
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# out/11
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Li e acho que entendi.
Entretanto, ainda não entendi a importância e relevância disso, se é que tem alguma.
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Dental Floss Tycoon Veterano |
# out/11
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EternoRocker Veterano |
# out/11
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Ter iPhone com toque vintage, usar All Star e ouvir Primal Scream é ser hipster ???
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Anderson Eslie Veterano |
# out/11
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Outro dia eu tentei ser um hipster. Usei roupas cafonas, um tênis basqueteiro, óculos de armação colorida e um boné pra trás... O máximo que consegui com isso foi ser confundido com o Léo Santana, do Parangolé. :(
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tambourine man Veterano |
# out/11 · Editado por: tambourine man
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hipister é um indie reciclado pela maquinaria de marketing da técnica triunfante
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# out/11
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neologist_ http://www.cracked.com/funny-4573-hipster/l/
http://laughingsquid.com/hipster-trap/
Auhauhua true!
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