È um crime não saber Matemática, física e química?

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BuBu Vodka
Veterano
# ago/11
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J. S. Coltrane

meu Herói...


*.*

J. S. Coltrane
Veterano
# ago/11
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BuBu Vodka

=*

BuBu Vodka
Veterano
# ago/11
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J. S. Coltrane
=**

-Dan
Veterano
# ago/11
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sim, o tribunal da técnica não perdoa ignorantes. Todos devem reverenciar o conhecimento, em especial aquele que é usado para subjulgar a natureza e reproduzir o capital. Conhecimento que é legitimado como forma social acima do bem e do mal quando agimos sob o mito/dogma do progresso.

Que lindo isso!!
Vou jogar meu computador fora!

J. S. Coltrane
Veterano
# ago/11
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-Dan

pode jogar, não vai mudar nada.

-Dan
Veterano
# ago/11
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J. S. Coltrane
pode jogar, não vai mudar nada.


To ciente! Hehehe
Do nada pro nada, vou ficar com um nada útil aqui!

qew
Veterano
# ago/11 · Editado por: qew
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Gostei da ideia de poder optar pelas matérias que temos mais afinidade \o\

Nunca estudaria português, historia e geografia. Já fisica, matemática... faria com prazer!

Mesmo nao sabendo muito, faz mais sentido do que objeto direto, indireto e etc.. :P

Bog
Veterano
# ago/11
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qew
Nunca estudaria português, historia e geografia. Já fisica, matemática... faria com prazer!

Pelo menos na minha concepção sobre o assunto, você não fugiria de português, história e geografia. Português é relevante para todo mundo. História e geografia, ao menos em um certo nível, também. Não consigo imaginar como poderia ser bom um engenheiro que não sabe escrever e interpretar um texto, ou um computeiro que não tem nem a mais vaga noção sobre o grau de desenvolvimento da Coréia do Sul (ou que nem sabe que existe uma Coréia do Sul). Por isso, você estudaria essas matérias no ensino fundamental, e no ensino médio talvez diminuísse a carga horária de história e geografia. Mas o ponto mais importante vem abaixo.

faz mais sentido do que objeto direto, indireto e etc

Este é o problema. Aprender português não é decorar regras gramaticais. Estudar história nunca foi decorar datas e nomes. Estudar geografia não significa decorar os nomes dos afluentes do rio Amazonas.

Antes de poder sonhar com a implantação de um sistema com optativas, é preciso mudar o foco. O problema maior não está no nome das discipinas na grade curricular, está na forma como essas disciplinas são abordadas e cobradas.

Um exemplo que eu NÃO peguei foi a filosofia. A idéia de incluir filosofia no ensino médio é boa. Filosofia é bom para todo mundo. Mas filosofia no sentido de aprender a questionar as coisas racionalmente, entender como duas pessoas com idéias bem fundamentadas podem discordar e nunca chegar em um consenso, etc. Não simplesmente memorizar qual filósofo disse o que. Mas já vi relatos de estudantes que foram apresentados à filosofia extamente assim. Aí não adianta nada.

Sedunk
Veterano
# ago/11
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GuitarHouse
Se dedicassem aos estudos metade do que dedicam ao lazer

Eu jogo futebol, ouço música e vou na praia 7 horas por dia.

fernando tecladista
Veterano
# ago/11
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Afinal todos que se formam em Direito viram advogados né...

não pequeno gafanhoto

o percentual deve ser o mesmo que se forma em música na faculdade que depois que sai não toca por ai e nem resolve dar aulas de música
-----------------
o cara pode aproveitar o curso para ser juiz,
algum concurso publico que é obrigatório o curso de direito
ele pode resolver prestar o TTN o o fiscal do ICMS
ele sera bom em entender a lei do direito tributario, mas ele vai se ferrar porque achou que matemática não era necessário e não sabe calcular a alicota de algum imposto no preço final do produto

Vinícius Braga
Veterano
# ago/11
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Leo Zanon

Sei que não estudo que nem um louco mas mesmo quando estudo o necessário para a prova não consigo atingir a nota mínima.

Considero seu pensamento errado.
Acredito que a partir do momento que estudando pensando em provas/notas, estudar é banal.
Notas são consequência do seu estudo, que pouco a pouco vamos criando gosto.
Talvez você não goste dessas matérias porque não vai bem, somos imparciais nos nossos julgamentos.

Abraço.

Master_Fire
Veterano
# ago/11
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Para mim todas as matérias são importantes e tem aplicação prática no dia à dia,exceto Filosofia,que é uma matéria que não tenho afinidade alguma,e vejo que é uma matéria que apresenta diversos pensamentos diferentes que se confrontam entre si,e acabam gerando discussões longas e que não levam a lugar algum.

thebassx
Veterano
# ago/11
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eu tinha um professor de fisica no ensino medio que dizia assim
"se vcs tem 2h pra estudar, 1h é pra decorar fórmula"

a gente chegou no final do ano com uma lista de nao sei quantas formulas, a gente tinha que ter um caderno soh pra anotar formula...

eu entendo essa gurizada nao gostar de fisica e matematica quando na verdade, muitos daqueles que tao la "ensinando", só tão "ensinando" porque nao conseguiram ser outra coisa.

qew
Veterano
# ago/11
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Bog

Entendo sua abordagem, Bog.

A diferença na abordagem nas disciplinas seria realmente necessária. Pude presenciar isso por exemplo, em português. Que fique claro que eu sempre tive dificuldade (perceptiveis pelos meus posts, rs), eu tive no Ensino médio e agora no Superior. A abordagem foi diferente, não posso dizer que fui bem, mas ao meu ver, focado em um objetivo fica mais facil de visualizar o que é cada coisa.
Para mim uma equação de segundo e terceiro grau são legais, interpretação de gráficos idem, enquanto para a maioria não faz nenhum sentido, algumas para mim são óbvias. Sei lá, concordo da importância de cada coisa, mas algumas coisas para mim não fazem sentido. Culpa do professor não é também, tive n professores de portugues, de filosofia, e algumas coisas para mim não ficaram claras até hoje, vai de cada um, acredito. Logicamente isso não é pretexto para deixar tais materias de lado, mas requer um empenho maior, e nem sempre a gente tem vontade de se dedicar a algo que a não gostamos ou não conseguimos ver sentido. Entende? Prefiro estudar o que eu já tenho facilidade.

qew
Veterano
# ago/11 · Editado por: qew
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A abordagem foi diferente, não posso dizer que fui bem, mas ao meu ver, focado em um objetivo fica mais facil de visualizar o que é cada coisa.

Ainda acho um tanto quanto lamentável isso. A disciplina era 'Português e Comunicação Empresarial" e po, algumas aulas sobre como escrever mesmo e a importancia de escrever corretamente num ambiente corporativo era absurda. Todos tinham que no minimo saber escrever e ter consciência. Tantos os professores como colegas de trabalho meus já disseram ter recebido emails com palavras: 'naum, baum, certu, vamu', são essas pessoas que falam que sabem escrever corretamente mas escrevem errado por estarem em um ambiente descontraido, que eu já ví até aqui no OT, que fazem isso.
Implementar uma disciplina de um semestre em ensino superior para basicamente ensinar a escrever e conscientizar as pessoas a escreverem corretamente, é pelo menos o reflexo da inclusão digital. Ou não..

Rough
Veterano
# ago/11
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kkkk bem nessa.. não deve servir para nada mesmo. tadinho :P

Bog
Veterano
# ago/11
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qew

Pois é cara, todo mundo prefere estudar o que considera mais fácil. Só que você pode até não sentir falta de saber o que é um objeto indireto, mas saber escrever e interpretar textos é uma habilidade fundamental para qualquer profissão de nível superior. Não dá para conceber um engenheiro que sabe tudo sobre integrais mas não consegue redigir uma proposta de projeto ou ler uma análise de impacto ambiental.

Eu mesmo disse que não sou muito bom em matemática, mas tive que estudar, e mesmo que não tenha a mesma desenvoltura que outras pessoas, o pouco que eu sei eu uso bastante - e sinto falta do muito que eu não consegui absorver direito.

Só que o buraco é ainda mais embaixo. Como eu disse, não dá para saber a priori o que cada um vai precisar saber daqui a 15, 20 anos. Mesmo em tempos menores, na universidade, ensina-se muita coisa que 80% da sala nunca vai usar. O problema é que no começo não se sabe ainda quem serão os 20% que vão usar, e esses 20% variam de matéria para matéria. Por isso, mesmo na universidade, as optativas começam a fazer muito mais sentido a partir da metade do curso, quando o pessoal já começa a se especializar dentro das sub-áreas. E ainda assim existem riscos. Eu por exemplo migrei para outra sub-área depois de terminar o doutorado, e de repente umas matérias "inúteis" que eu fiz 8 ou 9 anos antes na faculdade viraram a base que eu tinha para poder fazer a mudança.

Bog
Veterano
# ago/11
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thebassx

Eu lembro que não gostava de história até lá pela 6a série. Era um monte de datas e nomes que para mim não fazia muito sentido. E sempre naquela ordem linear e particionada: "história antiga", "idade média", "idade moderna"...

Tudo mudou quando na 7a série tive uma professora com abordagem radicalmente diferente. Ela pegava um fato atual e ia voltando no tempo, dando mais atenção à interpretação e contexto do que ao "quando" ou "quem". Naquele ano teve o plebiscito sobre a forma de governo, e ela ia revisitado várias épocas e comentando sobre como era o governo e tal. E fazia isso para vários outros negócios, como o impeachment do Collor e tal. Eu considero os 3 anos que estudei com esta professora fundamentais para formar a minha visão de mundo e política. Diga-se de passagem, muito da minha idéia sobre o problema não estar em estudar X, mas sim na forma como X é abordado, veio de experiências como esta.

É completamente diferente de uma professor de química que manda decorar a tabela periódica (sim, eu tive) ou um professor de geografia que coloca na prova uma questão perguntando qual o maior produto de exportação da Jamaica (sim, eu tive, e respondi "maconheiros". Meu amigo respondeu "reggae", hahah).

SODAPOP
Veterano
# ago/11 · Editado por: SODAPOP
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essencial é a curiosidade/apetite, que deve ser estimulado pelo ambiente acadêmico a princípio de vida escolar. Depois disso, o aprendizado é uma consequência inevitável

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