Fiquei uma hora trancado com uma foucaultiana!

Autor Mensagem
Devil Boy
Veterano
# jul/11


Ontem passei por uma das situações mais bizarras da minha vida adulta. O relato ficou meio longo, mas lê-lo até o final não vai ser problema para quem quiser ter uma idéia qualitativa da crise moral que assola a Família Brasileira.

(Nota: não tem resumo e o gol de mão do Maradona é muito mais true do que um filme inteiro do Pelé.)

Domingo passado, viajei para Gramado com minha família para visitarmos uns parentes da minha esposa. Como a cidade é pequena e não tem aeroporto, você precisa descer no Salgado Filho em Porto Alegre e fazer o restante do percurso (1 hora) de ônibus. Para a viagem de volta, obviamente faz-se o translado inverso.

Pois bem. Depois de passarmos a semana lá, ontem pela manhã pegamos o ônibus de volta para fazer o check-in em Poa. O ônibus tinha mais ou menos um 50 lugares e sentamos mais ou menos na frente. Tirei da mochila um livro para ler durante o percurso. Até aqui nada de diferente em relação a outras viagens.

As anomalias começam quando vejo entrar no ônibus uma espécie de patricinha estereotipada: loira de farmácia, maquiagem pesada, ray-ban do Stallone Cobra, botinha branca, casaco espalhafatoso fashion-week-style. Ela adentra o corredor e se senta justamente em uma das duas poltronas à nossa frente (a outra é ocupada depois por uma garota "normal"). Logo que se acomoda, pega o celular e liga para alguém. Faço discretamente alguns comentários sarcásticos no ouvido da minha mulher, o motorista dá a partida no ônibus e começo a ler.

Uns 10 minutos depois, perco um pouco de concentração no livro e percebo que ela ainda está conversando no telefone. Parecia que tava falando com uma amiga sobre uma briga que teve com o namorado e tal... nada demais. Tentei voltar ao ritmo inicial, mas, no momento em que meus ouvidos discerniram ela dizer um "você sabe que eu sou uma pessoa livre!", meu detector natural de pós-modernices apitou e resolvi suspender um pouco a leitura para ficar de mutuca. Comecei a prestar atenção no papo progressivamente (sempre fico meio aéreo depois de ler) e, quando ela pronunciou o nome "Maiquinho", guardei imediatamente o livro na mochila. Depois da risada que a minha mulher deu da minha reação, a primeira coisa que me lembro de ouvir são os seguintes trechos ditos com um sotaque paulista carregado:

"Diz para o Maiquinho que eu quero que ele vá t... que ele vá para aquele lugar"

"Fui eu que terminei com ele, nêga. Fui eu. Tipo assim, eu vi ele agarrado com a Mônica. Agarrando a bunda dela!"

"Ela disse que eu tava dando em cima do namô dela e aí fez isso"

"Nada, nêga. Com ele é só amizade."

"Com o Maiquinho não quero conversa. Ele sabe da consciência dele! Sabe da consciência..."

Depois de uns 15 minutos de viagem e tagarelagem em que não me lembro exatamente de quantas vezes os termos "consciência", "tipo assim" e "nêga" foram ditos, uma senhora idosa de cabelo tingido vermelho que estava sentada mais à frente dela desabafava: "agora ônibus virou confessionário!". Dois caras que estavam na fileira à direita da velha responderam: "virou twitter, MSN".

A moça introduz um personagem novo na estória: "O Maiquinho deu, tipo assim, uma pancadona no Coala que ele voou longe". Coala? Nessa hora, me bateu uma sensação estranhíssima de déjà-vu: senti como se estivesse em um episódio de Malhação da década de 90 e a qualquer minuto ela fosse começar a citar nomes como Mocotó e Bródê Uóchito.

Em seguida, a amiga deve ter perguntado então o porquê de um comportamento tão violento com um mamífero tão fofinho, ao que ela respondeu:

"É que o Coala me deu uma encoxada."

"É, ele me encoxou, mas disse que foi um acidente. E eu acredito nele. Com aquela adrenalina toda na pista, era só uma questão de tempo a gente se esbarrar..."

Os caras sentados lá na frente começaram a rir alto. Um deles se levantou, olhou para a cara dela de longe e disse: "Ô amiga, por favor, né? Assim fica difícil."

Ela fingiu que não ouviu e continuou tagarelando sobre suas aventuras na noite. A garota que estava sentada ao lado dela (no lado do corredor) virou a cara para trás da poltrona e riu comigo e minha mulher. Mais um tempo e a outra revelou: "Depois disso, tipo assim, eu fiquei com o Coala". Quanto mais ela repetia esse nome, mais eu me perguntava: que tipo de sujeito usa uma alcunha tão cretina como Coala?

"Nêga, tipo assim, eu tava abalada..."

[...]

"E ele não me deixava sozinha momento nenhum. Me beijava o tempo todo... me beijava o tempo todo... me agarrava como louco. Como louco! Puxava o meu cabelo..."

A essa altura, a senhora idosa se levantou e foi sentar lá atrás no final do ônibus. A garota do lado, idem. E os sujeitos lá na frente rindo de montão. Minha mulher disse que nesse momento eu também já estava com a cara toda vermelha de tanto mexer os músculos do maxilar.

Foi aí que me senti legitimado a intervir na situação em nome dos bons costumes. Segurei o riso, ergui a cabeça por cima das poltronas, cutuquei-a e disse-lhe: "minha filha, respeito aí. Tem criança aqui. Ninguém nesse ônibus tá interessado em fofoca de puteiro."

Por uns 3 segundos, ela olhou para mim com cara de espanto e indignação (estava com a testa franzida e fazia um leve biquinho). Mas novamente fez de conta que não ouviu, virou a cara e continuou a conversa sem me dizer nada. Fiquei encarando-a ainda por uns 10 segundos até que ela disse para a amiga: "Nêga, tenho que desligar. Tão me azucrinando aqui no ônibus. Vou entrar no avião já já. Mais tarde a gente se fala". Novos risos vieram das poltronas da frente.

Ela completou ainda: "Mas avisa para o Maicou que se ele quiser começar do zero... zerar, zerar, mesmo, vai ter que haver mudanças drásticas...". Virei para a minha esposa e falei: "Eita, vai rolar ménage à trois com o Coala!". Aí sentei.

Não obstante a despedida, ela ainda continuou falando com a nêga por uns 5 minutos (embora mais discretamente, pelo menos), até que finalmente o ônibus chegou ao Salgado Filho, que já estava perto. Só aí ela realmente desligou o celular. Confesso que nessa hora me deu uma pena danada do pai dela (ou do corno manso, ou de seja lá quem pague sua conta de telefone).

Quando o ônibus parou e todo mundo desceu, ela pegou sua bagagem, disparou direto e foi a primeira a entrar no saguão do aeroporto. Ouvi uma voz de mulher na multidão exclamar na hora: "Vade retro!"

O mais bisonho no episódio inteiro é que ela não falava com trejeito de piranha ou voz de tele-sexo. O tom de voz dela era o tempo todo sério, compenetrado, preocupado, como se ela estivesse falando com uma colega de trabalho sobre algum documento perdido. Que vadïona!

Bem, foi isso que aconteceu. Aproveitem o tópico para compartilhar suas histórias bizarras em aeroportos ou rodoviárias, bem como para dissertar sobre os efeitos da doutrinação pós-moderna e da carência de referenciais familiares na geração atual.

Douglas Richard
Veterano
# jul/11
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Um dia lerei.
Texto muito longo, rapaz!

Prefiro ir ver o... DVD do Reginaldo Rossi!

GTotti
Veterano
# jul/11
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Li tudo.

dava pra ter falado isso tudo em 6 linhas, no maximo! =/

Sniper
Veterano
# jul/11
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Eu li tudo
Melhor que o jogo do Palmeiras

viniciusra
Veterano
# jul/11
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Garantindo post na primeira pagina pra ler depois.

pulgadopc
Veterano
# jul/11
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Eu li tudo. A pergunta que não quer calar, a garota era gostosinha pelo menos?

J. S. Coltrane
Veterano
# jul/11
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(Nota: não tem resumo e o gol de mão do Maradona é muito mais true do que um filme inteiro do Pelé.)

hauhauahuahau. to lendo

J. S. Coltrane
Veterano
# jul/11
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Devil Boy

taí, mto comédia.

AnaClara
Veterano
# jul/11
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HAUHAUHAUHUAHUAHUAH

Essa historia me lembrou o filme "As branquelas".

é engraçado esse tipo de coisa mesmo. Parece um tipo de gente saído de filme de patricinha da Disney

Nao q as branquelas seja da disney, mas enfim

mateussch
Veterano
# jul/11
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Li tudo.

J. S. Coltrane
Veterano
# jul/11
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Devil Boy
dissertar sobre os efeitos da doutrinação pós-moderna e da carência de referenciais familiares na geração atual

a família é uma instituição pré-moderna que só foi mantida pelo estado pela instituição vaca-sagrada da burguesia chamada herança. O que seria fundado no amor foi refundado por outros fins.

tá bom, tio?

Die Kunst der Fuge
Veterano
# jul/11 · Editado por: Die Kunst der Fuge
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super Resumo:

Tava viajando com a minha família e entrou uma loira jovem e durante a viagem toda ficou falando no telefone sobre uma briga com o ex-namorado por conta de um outro cara que tinha comido ela, mesmo com todo mundo no ônibus ouvindo.

Resumo:

Viajei com a minha família, passamos uma semana no local. Na volta, entrou no ônibus uma patricinha loira, pegou o celular e fez uma ligação. Julgando a garota somente pela sua aparência, fiz alguns comentários preconceituosos no ouvido da minha mulher.

Depois de muito me controlar, não consegui mais não prestar atenção na conversa da garota ao telefone, dizia ela:

"Diz para o Maiquinho que eu quero que ele vá t... que ele vá para aquele lugar"

"Fui eu que terminei com ele, nêga. Fui eu. Tipo assim, eu vi ele agarrado com a Mônica. Agarrando a bunda dela!"

"Ela disse que eu tava dando em cima do namô dela e aí fez isso"

"Nada, nêga. Com ele é só amizade."

"Com o Maiquinho não quero conversa. Ele sabe da consciência dele! Sabe da consciência..."

Os outros passageiros até comentaram dizendo que o ônibus havia virado confessionário, twitter, etc...

A moça prosseguiu: "O Maiquinho deu, tipo assim, uma pancadona no Coala que ele voou longe".

Tive um ataque de pânico por conta do apelido do ser que ela havia acabado de falar.

"É que o Coala me deu uma encoxada."

"É, ele me encoxou, mas disse que foi um acidente. E eu acredito nele. Com aquela adrenalina toda na pista, era só uma questão de tempo a gente se esbarrar..."

Riram no ônibus e até comentaram: "Ô amiga, por favor, né? Assim fica difícil."

Ela continuou ao telefone: "Depois disso, tipo assim, eu fiquei com o Coala".

O apelido do cara me irritava completamente...

"Nêga, tipo assim, eu tava abalada..."

"E ele não me deixava sozinha momento nenhum. Me beijava o tempo todo... me beijava o tempo todo... me agarrava como louco. Como louco! Puxava o meu cabelo..."

Enfim, resolvi me meter: "minha filha, respeito aí. Tem criança aqui. Ninguém nesse ônibus tá interessado em fofoca de puteiro."

Ela fingiu que não ouviu e continuou no celular: "Nêga, tenho que desligar. Tão me azucrinando aqui no ônibus. Vou entrar no avião já já. Mais tarde a gente se fala". Novos risos vieram das poltronas da frente.

"Mas avisa para o Maicou que se ele quiser começar do zero... zerar, zerar, mesmo, vai ter que haver mudanças drásticas...". Virei para a minha esposa e falei: "Eita, vai rolar ménage à trois com o Coala!". Aí sentei.

Então ela desligou e a viagem terminou.

J. S. Coltrane
Veterano
# jul/11
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Die Kunst der Fuge

da hora, resume um livro do dawkins ae para iniciar uma discussão

Pé de chinelo
Veterano
# jul/11
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Devil Boy


ahahah eu li tudo (quase tudo), parabéns cara vc escreveu um texto divertido de ler.....ahahah fiquei imaginando o naipe dessa mocréia ai hahaha

thebassx
Veterano
# jul/11
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tinha que ser paulista. uma gaúcha nunca iria se comportar dessa forma.

The Fixer
Veterano
# jul/11 · Editado por: The Fixer
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Eita, vai rolar ménage à trois com o Coala!

Estou espantado com tais termos chulos. Um cidadão de bem detentor da moral e dos bons costumes sequer pensaria em classificar outras pessoas como praticantes de atos profanos e imorais que apenas propagam doenças.

Estou profundamente decepcionado com a conduta do criador do tópico, bem como os termos que ele utiliza em seu relato. Com que cara eu olharei para meus filhos e mulher depois de ler algo desse tipo? Uma lástima.

Agora se me dão licença tenho de aparar o meu bigode. São quase 7:30 segundo o meu relógio de bolso e tenho de conferir se as crianças já estão dormindo, afinal de contas não existe nada de bom para crianças no rádio a essa hora (malditas radionovelas!).

Sheev
Veterano
# jul/11
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huaheuhauhea achei o texto divertido!

Tem pessoas que são sem noção, outras fazem de tudo para aparecer...

EternoRocker
Veterano
# jul/11
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Pronto... lí tudo.

Legal !!!

paulinho pc
Veterano
# jul/11
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Resumo: Todos,inclusive você,queriam comer a loira. A mulherada com inveja dela,e você fez tipo de achar ela insignificante pra sua esposa,mas na verdade tava doidinho de vontade de tomar o lugar do "coala". O rapaz que riu dela na frente do busão com certeza é gordo e nerd. A véia de cabelo vermelho tava é com inveja da loira boazuda.
Fim.

_Rickyhaalmeida
Veterano
# jul/11
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Devil Boy
Cara, muito boa sua história, morri de rir.(Mentira, ainda tô vivinho, 'hehe)
Cara, no final do ano, quando fui visitar uma tia em Brasília, passei por uma situação engraçada também. Tinha um cara no ônibus q foi escutando musica no celular. Até ai tudo normal, devem ter pensado. Errado!!! O cara, foi e voltou com o celular no volume mais alto, sem fone, e o pior: Começou escutando pagode, passou para axé(aqui eu pensei, já deve está acabando o repertório do cara ou a bateria neah, errado novamente), passou pra um forro(aí um cara lá da frente gritou para ele: "Ou, tu não deve saber ler ou tu é surdo e sem noção, além de ter um péssimo gosto musical"), o cara continuou como se não tivesse acontecido nada. A música de repente parou e o cara lá da frente gritou novamente: "Até q em fim!!! Pensei q ia ficar surdo com mais 5 minutos." O ônibus parou pra pegar mais passageiros em outra rodoviária, a luz ascendeu o cara, desceu. Todo mundo comemorou e começaram os comentários: "Esse cara é muito sem noção!!!" " Ele não deve ter mãe!!" e o de uma idosa "Filho da p%*@. Enfia o celular no C*!!!". Claro, todo mundo riu depois do ultimo comentário!!
As luzes apagaram, e quando o ônibus ia fechando a porta, lá vem o infeliz com um celular com um funk bem alto também. Nisso eu não resisti e disse bem alto(minha mãe falou pacas comigo por isso, mas nem liguei): " Achei q o inferno tinha acabado, tu deve ser um favelado sem noção msm!!!".

[Pausa dramática... Pura mentira, cochilei msm(AFF')]

Quando acordei, a música ainda estava rolando. Um homem q parecia q ia resolver o problema, do nada levantou e foi até o motorista e disse: "Olha motorista, ou vc expulsa o infeliz q está com essa música alta ou eu msm faço isso!!! E vai ser da pior maneira, estou avisando!! Vou colocar ele e o celular na privada do ônibus!!! Estou avisando!!!"
Quando o homem se sentou novamente, a idosa perguntou: "O que o motorista disse?". O homem respondeu com um sotaque muito suspeito sexualmente falando: "Ele disse: 'Vai lá e coloca ele na privada machão!!!', e eu fiquei todo sem graça!!!"

Do nada(novamente) a música parou. Minha mãe olhou para mim e para minha irmã e disse: "Estão vendo o que dá ser sem educação?... Ele não precisava ser tão xingado!!". De repente a música voltou e o acompanhante dele perguntou: "Uai, a bateria não acabou?" E o safado da música respondeu: "Sim. Mas eu trouxe duas baterias reservas. Sabia q uma hora ela iria acabar."
Agora, a idosa novamente gritou:" Pega esse celular, bateria e enfia no rego!! Vou te denunciar pra policia. Tem gente querendo dormir aqui." Comecei a rir, q cheguei a chorar......
O cara parou a música(achei q o sofrimento iria acabar, novamente errei.) Refletiu um pouco e disse: "Sua velha folgada, vc já devia estar no céu, e não aqui me enchendo o raio do saco!!!! Vai ver se ainda sente tesão e senta numa vara!!!".
O ônibus parou. O motorista levantou(achei q ele ia acabar com essa bagunça, errei novamente). Ele desceu do ônibus, trocou de lugar com o outro motorista e continuamos a viagem.
Chegamos em Brasília. O cara (infelizmente)não desligou o celular. Cheguei a duas conclusões:
1°. Não sirvo pra ser vidente.
2°. Celular não devia ter funções como: tocar músicas em ônibus ou qualquer meio de transporte q não seja particular e nem tocar músicas de péssimo gosto.

KKKK... ficou grande, mas creio q valha à pena ler.
Grande abraço pra galera do FCC.

_Rickyhaalmeida
Veterano
# jul/11
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paulinho pc

Resumo: Todos,inclusive você,queriam comer a loira. A mulherada com inveja dela,e você fez tipo de achar ela insignificante pra sua esposa,mas na verdade tava doidinho de vontade de tomar o lugar do "coala". O rapaz que riu dela na frente do busão com certeza é gordo e nerd. A véia de cabelo vermelho tava é com inveja da loira boazuda.
Fim.

kkkkkkkk.........
Sem contar q a véia não deve transar desde q Napolão morreu!!!

mateussch
Veterano
# jul/11
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e o de uma idosa "Filho da p%*@. Enfia o celular no C*!!!"
hahahuahsuahsuahuahsuahsuhaushaushakkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk kkkkkkakakkakakakahusahausahusiahsaisauhashahkapkopksopakspakoakahahah hahahhsahhahahahhahahahahahahhaha

Frigeri.
Veterano
# jul/11
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_Rickyhaalmeida

Eu colocava o celular dele na privada. Sério mesmo. O ônibus inteiro contra o cara e ele não é capaz de baixar o som... tem mais é que se fuder.

Viciado em Guarana
Veterano
# jul/11
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Devil Boy
Tá! Mas a guria pelo menos era gostosa?

Viciado em Guarana
Veterano
# jul/11
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_Rickyhaalmeida
Pepagem pura!
Ninguém faz uma porra dessas num ônibus fechado sem tomar umas porradas na cara!

Tem mentira nessa sua história aí.

Zep Rose
Veterano
# jul/11
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A moça introduz um personagem novo na estória: "O Maiquinho deu, tipo assim, uma pancadona no Coala que ele voou longe". Coala? Nessa hora, me bateu uma sensação estranhíssima de déjà-vu: senti como se estivesse em um episódio de Malhação da década de 90 e a qualquer minuto ela fosse começar a citar nomes como Mocotó e Bródê Uóchito.


huahuahuah euri demais xDDD

Devil Boy
Repetindo a pergunta que não quer calar... A guria era gostosa?

TaylorBass
Veterano
# jul/11
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Minha mulher disse que nesse momento eu também já estava com a cara toda vermelha de tanto mexer os músculos do maxilar.

Tentei ter essa reação aqui também..


nem consegui.

Sniper
Veterano
# jul/11
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estava com a cara toda vermelha de tanto mexer os músculos do maxilar.

Tentei ter essa ereção aqui também..


que conversa estranha

o malmsteen modesto
Veterano
# jul/11
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Douglas Richard

eu curto reginaldo rossi

brunohardrocker
Veterano
# jul/11
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detector natural de pós-modernices apitou

Acho que o meu entrou em pane e não funciona direito depois de trabalhar ao lado de uma guria que se esforçava para falar de sexo como homens e se saia tão bem quanto a Avril Lavigne fazendo cover do Metallica.

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