Predisposição genética para a religião se reproduz com rapidez, diz professor

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Jiuvaskala
Veterano
# jan/11
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Cavaleiro

ótimo artigo. Um pouco tendencioso, mas vale pela tentativa de aproximação.

Filcrow
Daqui a pouco existirá uma predisposição genética para ser pedófilo, assassino ou estuprador...
Logo esse tipo de comportamento poderia ser comparado a uma deformação genética, isentando toda responsabilidade e culpa dos atos do indivíduo que possui os tais genes...

Isso é um tapa na cara dos sociólogos que passam anos estudando o comportamento da sociedade... é jogar uma academia no lixo...

"perfeito"!!!


Hmmm...até pode realmente existir uma predisposição genética para obesidade, por exemplo e, ao ficar adulto e obesa usar isso como desculpa em vez de ter procurado formas de prevenir.
A genética pode muito bem influenciar no nosso processo de crescimento, mas tem que ser levado em consideração também outros fatores como o social e cultural.

brunohardrocker
Veterano
# jan/11 · Editado por: brunohardrocker
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Cavaleiro
Na verdade o termo meme vem da ciência pelo próprio Dawkins e depois foi utilizado pelo marketing e política.

Tem algum autor do marketing que cita diretamente os estudos do meme?

Mas eu não quis dizer que ele roubou a idéia. Somente que isso tudo com certeza antes já vinha sendo abordado de alguma forma, seja por autores do marketing ou da psicologia, e que é um fenômeno facilmente observável por qualquer um. Com a diferença que um cientista organizou em teoria. Mas eu não consigo descartar o livre arbítrio, por mais que as crenças, visões políticas, etc passem de geração em geração.

Sei que a teoria ainda está progredindo, ainda é muito cedo para se tirar alguma conclusão, tanto contra como a favor. Mas falar em "entidades replicadoras" como se o meme (idéia) fosse possível de ser isolado e tangível cientificamente como um gene e um autor que vem descartar completamente a capacidade de uma pessoa decidir, me dá um medo muito grande.

AnaClara
Veterano
# jan/11
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Daqui a pouco existirá uma predisposição genética para ser pedófilo, assassino ou estuprador...

Já existe gente... estão sendo feitos muitos estudos com relação a isso...

E isso deve ser incluido nos estudos dos problemas sociais... afinal... pra solução, antes vc deve saber de onde vem o problema...

Mas pra mim.. tudo é explicado por essa frase:

O homem é produto do meio...

Salvo raras excessoes...

Mas msm os que não seguem a linha do meio em que vivem, precisam de uma linha como base para ser considerado fora dos padroes...

Se fomos pensar... tudo é baseado socialmente nas leis impostas por nós msm... a sociedade...

Tanto q no planeta existem varias formas de pensar diferente...

Cavaleiro
Veterano
# jan/11
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brunohardrocker

Mas falar em "entidades replicadoras" como se o meme (idéia) fosse possível de ser isolado e tangível cientificamente como um gene e um autor que vem descartar completamente a capacidade de uma pessoa decidir, me dá um medo muito grande.

Com certeza, isso por enquanto somente é abordado pelos meméticos fanáticos. Particularmente, por enquanto eu não acredito muito nessa idéia, acho a atribuição genética meramente comercial.

O próprio Dawkins quando abordou o assunto falou no sentido cultural, mas pertencente a evolução só que não no mesmo caminho da genética. Não que a nossa estrutura biológica fosse repassada através de nossas preferências.

Quanto ao marketing, não sei quanto a expressão em si, mas já era abordado de forma similar com a introdução ao marketing de guerrilha por Jay Conrad nos anos 70/80, mesma época que o Dawkins criou a expressão.

Gourmet Erótico
Veterano
# jan/11
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janick
big bunch of bullshit
E lá vamos nós mais uma vez... vocês dão bola demais para religião. É algum desejo de conversão reprimido por acaso? Só pode.

Para descrentes e ateus, vocês parecem muito interessados!




eu nem sou ateu
e postei sem nem ler
foi um post sem sentido

janick
Veterano
# jan/11
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Gourmet Erótico
Eu sei velho, eu te conheço, eu to falando é a trupe (Cavaleiro e seus amigos) que sempre traz a discussão à tona. Eu citei teu post porque estou concordando contigo, que como sempe é uma "big bunch of bullshit". Sacou?

Abçs!

Cavaleiro
Veterano
# jan/11
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janick

Bom, eu discuto economia, política e religião.

Não sei porque você se incomoda tanto com essas discussões.

Vai deixar de acreditar em Deus por causa disso?

Cavaleiro
Veterano
# jan/11
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E na verdade a discussão nem é sobre a religião em si.

Filcrow
Veterano
# jan/11 · Editado por: Filcrow
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AnaClaraFonseca
E isso deve ser incluido nos estudos dos problemas sociais... afinal... pra solução, antes vc deve saber de onde vem o problema...

Eu descordo de que um perfil estuprador possa vir de um gene. As experiências da vida, os fatores culturais e as ESCOLHAS são mais evidetes na minha opinião.

Afirmando o que você disse é o mesmo que caracterizar como excepcional e absurdo, o fato de um casal de assassinos (com genes maléficos predominantes) gerar um filho, que futuramente se tornaria um líder de uma ong humanitária.

Sendo assim, ao nascer seria melhor já manter a criança sob custódia.

[/estou trollando mesmo hoje hein]

AnaClara
Veterano
# jan/11
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Filcrow

Vc leu TUDO o q eu escrevi???

Eu falei exatamente o q vc falou aki

As experiências da vida, os fatores culturais e as ESCOLHAS são mais evidetes na minha opinião.

Ou vc não entendeu?

Filcrow
Veterano
# jan/11 · Editado por: Filcrow
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AnaClaraFonseca
Ok, talvez entendi errado, mas eu não concordo quando um possivel problema comportamental poderia ser explicado geneticamente, através dos estudos que você citou. Eu acho a genética fantastica quando tenta entender as doenças, mas quando tenta entender o comportamento eu não concordo...

Cavaleiro
Veterano
# jan/11
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Foi feito um estudo sobre o perfil do líder e de onde vem a liderança.

A conclusão tomada depois de estudos com a separação de gêmeos univitelinos com educação diferenciada foi que o fator ambiente (engloba educação, cultura e outros) tem a mesma relevância que a genética, ou no caso tratado como prédisposição ou dom para liderar.

Acredito que o mesmo se aplique para os psicopatas.

janick
Veterano
# jan/11
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Cavaleiro
Nem um pouco. A fé é algo que é inabalável. Só tenho minha teoria de que se vocês falam tanto de Deus aqui, independente de qual seja a abordagem de vocês, é porque vocês tem interesse em conhecer Deus mais profundamente, apenas. A ideia é que talvez não sejam tão ateus quanto vocês pensam, entendeu?

Bizet
Veterano
# jan/11
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Nem um pouco. A fé é algo que é inabalável. Só tenho minha teoria de que se vocês falam tanto de Deus aqui, independente de qual seja a abordagem de vocês, é porque vocês tem interesse em conhecer Deus mais profundamente, apenas. A ideia é que talvez não sejam tão ateus quanto vocês pensam, entendeu?

Ué, morando num lugar em que quase todo mundo acredita em deus e fala dele abertamente, nada mais natural que ter conversas sobre o assunto... nada a ver isso aí.

janick
Veterano
# jan/11 · Editado por: janick
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Nem um pouco. A fé é algo que é inabalável. Só tenho minha teoria de que se vocês falam tanto de Deus aqui, independente de qual seja a abordagem de vocês, é porque vocês tem interesse em conhecer Deus mais profundamente, apenas. A ideia é que talvez não sejam tão ateus quanto vocês pensam, entendeu?

Ué, morando num lugar em que quase todo mundo acredita em deus e fala dele abertamente, nada mais natural que ter conversas sobre o assunto... nada a ver isso aí.


Concordo em partes. Mas o interesse pelo assunto não é inerente? Então,o que eu quero dizer é que ateus ou não esse assunto lhes interessa, certo?

Abç!

Bizet
Veterano
# jan/11 · Editado por: Bizet
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janick
Concordo em partes. Mas o interesse pelo assunto não é inerente? Então,o que eu quero dizer é que ateus ou não esse assunto lhes interessa, certo?

Claro que interessa. Eu vivo numa democracia, e mais de 90% da população aqui acredita em deus e toma decisões se baseando na religião. Ouço falar o tempo inteiro que deus existe, que criou tudo, que disse isso e aquilo, e vejo um monte de gente acreditando e repetindo. Como queria que não interessasse? :p

Devil Boy
Veterano
# jan/11 · Editado por: Devil Boy
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Robert Rowthorn

Eu tenho um livro editado por esse cara! O nível do OT está crescendo.

A base do estudo teve como ponto de partida análises demográficas, que indicam que grupos religiosos geram mais filhos do que os ateus.

Engana-se quem pensa que as tradições religiosas são uma mera colcha de retalhos de dogmas inúteis.

Do ponto de vista econômico, as religiões (especialmente o cristianismo mais ortodoxo) nada mais são do que instituições que se auto-replicam com um alto grau de eficiência e, considerando-se a doutrina de algumas delas, são verdadeiras máquinas de otimização social, quando não evolutiva.

A teologia católica, por exemplo, condena o homossexualismo, o adultério e estilos de vida hedonistas como um todo (promiscuidade, infidelidade, aborto, etc.), valoriza a auto-disciplina sexual e chega até ao extremo de ser contra o uso da camisinha per se. Existe alguma outra organização na atualidade que zela mais pela procriação e pelo fortalecimento da família monogâmica do que a Igreja?

Não é preciso ler uma dissertação em nível de PhD sobre esse assunto* para entender que quanto mais uma comunidade - quer seja religiosa ou não - se distancia dos valores conservadores implícitos nessas tradições, ceteris paribus mais (literalmente) estéril ela será.




*Mas, para quem por acaso tiver interesse nisso, dê uma olhada em "Law and economics of marriage and divorce" do Robert Rowthorn e Anthony Dnes e em "Survival & religion" de Eric Jones e Vernon Reynolds.

janick
Veterano
# jan/11
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Claro que interessa. Eu vivo numa democracia, e mais de 90% da população aqui acredita em deus e toma decisões se baseando na religião. Ouço falar o tempo inteiro que deus existe, que criou tudo, que disse isso e aquilo, e vejo um monte de gente acreditando e repetindo. Como queria que não interessasse? :p

Certo!
E partindo daí, você considera esse assunto, algum assunto, que, positivamente ou negativamente, lhe agrega valores?
Se sim, de qualquer forma, até à fim de se agregar mais conhecimento, imagino que mais conhecimento do assunto, possivel leitura da bíblia ou diálogos à respeito são benéficos sim. Uma coisa que eu aprendi aqui é que mesmo discutindo com ateus, alias, principalmente, eu consegui tirar boas conclusões, ter um bom aprendizado e me aprofundado em meus conceitos.

O que eu digo é que se há interesse de vocês acerca do assunto, eu lhes recomendo que leiam a bíblia. Para concordar ou discordar dela, seria positivo de qualquer forma.

Falou, abraço

Cavaleiro
Veterano
# jan/11
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janick

É claro que o assunto é de interesse, eu considero tão importante quanto economia e política, não é porque eu prezo pelo capitalismo que eu não leia e reflita sobre o socialismo por exemplo.

Mas o que você falou está certo, quanto a bíblia, nunca cheguei a ler inteira, mas eu conheço parcialmente, até porque fiz catequese e crisma.

A discussão é o fim em si, e traz boas conclusões e reflexões para ambos os lados, além de aprimorar a argumentação.

Devil Boy

Eu só não entendi o seu significado literal para estéril.

A própria economia foi fundamentada nas religiões, a hierarquia de classes e os principais livros da época tem bases religiosas, principalmente na religião protestante.

A igreja católica por outro lado é contra o acúmulo de bens, eu vejo isso como uma tendência socialista empírica. Tudo está conectado quando se diz respeito a religião, economia e política.

marcosshrp
Veterano
# jan/11
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Alguém daqui postou que é mentira ou eu vou ser o primeiro?!?

AnaClara
Veterano
# jan/11
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Filcrow

Concordo com vc tbm... mas acho q a sociedade é muito complexa de estudar... e todas as teorias são válidas... pra termos uma base certa e uma errada...

Cavaleiro
Veterano
# jan/11
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marcosshrp

Acho que ninguém apontou categoricamente uma mentira ou verdade, a não ser que tenha uma teoria e conhecimento para refutá-la cientificamente.

Dito isto, todo o resto é apenas uma opinião, crença ou suposição sua.

-Dan
Veterano
# jan/11
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Medir fé com matemática.. pfff...

Devil Boy
Veterano
# jan/11 · Editado por: Devil Boy
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Cavaleiro
Eu só não entendi o seu significado literal para estéril.

Uma comunidade de abortistas tende a ser mais sexualmente estéril do que uma comunidade de anti-abortistas. Uma sociedade em que a promiscuidade é a regra tende a ser menos propícia à constituição de família e à procriação responsável do que uma sociedade em que ela é exceção. Infidelidade (ou, como alguns de seus proponentes preferem chamar, "free love") é um comportamento que desestimula as relações monogâmicas de longo prazo e, em qualquer sociedade em que você seja obrigado a sustentar os filhos que gera, é um desincentivo econômico a constituir família.

Enfim, vendo os estilos de vida que certos ateus militantes defendem por aí só para bater de frente com a "opressão da Igreja", não me surpreenderia nada se essas discrepâncias demográficas citadas pelo Rowthorn aumentassem ainda mais com o tempo...

A igreja católica por outro lado é contra o acúmulo de bens, eu vejo isso como uma tendência socialista empírica.

Isso só é parcialmente verdadeiro. Dependendo do papa, houve ao longo do tempo várias mudanças na doutrina católica (Leão XIII realmente foi um que ficou famoso por contribuir intelectualmente para o socialismo na versão assistencialista)

Mas um fato constante é que, incoerências à parte, a Igreja sempre defendeu o livre-arbítrio, a propriedade privada, o trabalho duro e a moderação no consumo. O empreendedorismo (i.e., a livre iniciativa de descobrir uma oportunidade economicamente viável de satisfazer uma demanda social, investir capital poupado ao longo do tempo através da restrição de gastos e dar oportunidades de trabalho aos membros da sua comunidade) não tem nada de incompatível com o catolicismo. Muito pelo contrário. Ser contra a acumulação de riqueza em si mesma seria o mesmo que ser contra o trabalho e a frugalidade e ser a favor do hedonismo barato, o que contrariaria tudo aquilo que os cristãos não-comunistas acreditam.

Tomás de Aquino, por exemplo, não apenas não via nada de errado nas desigualdades econômicas como também dizia - assim como nós, porcos neoliberais insensíveis - que cada classe tem (e deve ter) uma função distinta no processo de mercado.

O que os católicos condenam é a idéia de que o dinheiro deve ser colocado em um pedestal como o maior valor da existência humana, i.e., a idéia de querer enriquecer só por enriquecer e, em conseqüência disso, esquecer da caridade (i.e., dar assistência de curto prazo a quem ainda não tem condições de trabalhar e se erguer com suas próprias pernas), da família e de outros valores considerados importantes dentro do cristianismo.

Sobre os países de maioria protestante terem historicamente apresentado uma tendência maior à acumulação de capital, isso é uma questão que demanda um nível de conhecimento de teologia e religiões comparadas que eu com certeza não tenho. O que conheço por alto é a velha hipótese levantada pelos autores conservadores de que, durante a baixa idade média na Europa, o catolicismo teria se deixado corromper pela mentalidade "pragmatista" e secularista que culminou no Renascimento e na criação dos Estados nacionais.

Digamos... durante a maior parte da era medieval, o Estado, a legislação e a politicagem que nós conhecemos hoje simplesmente não existiam. Diferentemente dos governos atuais, os reis daquela época eram meros chefes militares e não tinham nenhum poder "soberano" sobre país algum. Os reis viviam apenas do seu próprio patrimônio e, como estavam submetidos à mesma moral cristã que seus súditos, não tinham nenhum direito fundamental de cobrar impostos e estes só eram admitidos em situações excepcionais e normalmente requeriam unanimidade. Nem mesmo os senhores feudais tinham o direito de ficar criando regulamentos a seu bel prazer. As "leis" que regiam a Europa feudal raramente passavam dos costumes das comunidades locais, dos contratos privados e da fé cristã (católica) de cada um. Definitivamente ainda não havia naqueles tempos um congresso e uma burocracia nos roubando como sanguessugas e regulando nossa vida nos mínimos detalhes sob pena de cadeia. (Claro que houve alguns abusos na Inquisição - assim como há abusos em qualquer mundo real fora das utopias -, mas muito do que se diz sobre ela é exagero de ignorantes e repetição de estatísticas falsas.)

Digo, a Europa continental tinha uma ordem social tão descentralizada e privatista que era quase uma sociedade anárquica. Fora do território continental, a Irlanda católica foi uma anarquia de fato (lá existia até um sistema judiciário privado competitivo) por quase mil anos e a Islândia por três séculos. Contudo, à medida que os Machiavellis e Jean Bodins da vida foram aparecendo e sendo subsidiados por reis e príncipes loucos para mandar na vida alheia, infundiu-se na cultura ocidental a crença de que a política deveria ser apenas a arte pragmática de conquistar e manter o poder soberano, que ela deveria ser uma esfera separada da religiosidade medieval (i.e., da ética e da moralidade). Os próprios teólogos católicos foram afetados por essa "revolução cultural" na medida em que começaram a entender, por exemplo, que, sendo a política algo temporal e "mundano", não é função da Igreja ou da fé cristã julgar o que os governantes fazem no exercício do poder.

Bem, não é preciso dizer em detalhes o que acontece quando uma sociedade passa a ver nos políticos e funcionários públicos (ou seja, no Leviatã) a solução para os seus problemas. Dessa covardia da sociedade para o "L'État, c'est moi" foi só um pulo.

Neste artigo, o autor defende basicamente que o que causou a reforma protestante foi justamente esse excesso de "progressismo" (leia-se: esquerdismo) da Igreja; e que, no final das contas, Lutero e Calvino eram mais "católicos" e "reacionários" do que o próprio Papa da época deles.

Daí, os países que aderiram ao protestantismo (Alemanha, Holanda, Suíça, Noruega, Dinamarca, Suécia, Inglaterra e USA) teriam permanecido (por mais tempo) mais fiéis aos valores medievais, mais imunes ao relativismo moral renascentista, mais anti-Estado e mais favoráveis à livre iniciativa e ao espírito empreendedor.

Ressalto apenas que, embora todos esses eventos que eu citei tenham base histórica, reafirmo que não tenho conhecimento teológico suficiente para afirmar até que ponto esse contraste todo entre o catolicismo pós-medieval e o protestantismo é verdadeiro.

F.BankZ
Veterano
# jan/11
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Cheirinho de fake.

Cavaleiro
Veterano
# jan/11
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Devil Boy

Fiquei surpreso com seu conhecimento histórico.

Só não concordo com o argumento de que a igreja sempre defendeu o livre arbítrio, por exemplo, vejo exatamente o contrário, qualquer estrutura hierárquica dogmática e que propõe uma centralização de poder é estruturalmente contra o livre arbítrio.

E também não vejo a relação inversa de empreendedorismo e hedonismo, de qualquer forma. Na verdade diria que são mais compatíveis se diretamente proporcionais.

O empreendedorismo dos dias atuais, que se constituem pela necessidade da movimentação do capital ou até mesmo de sobrevivência em países como o Brasil ou a Índia perseguem o acúmulo de capital com a desculpa de sobrevivência a longo prazo e passam por cima de valores cristãos, como a partilha equitativa, salvo com a presença do neoinstitucionalismo ambiental. Ele se ambienta na meritocracia funcional, sem definição de valores.

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