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Cavaleiro Veterano |
# set/10
"Não há fuga do capitalismo. É a grande lição deste promissor e transformador início de século.
Depois da eclosão da maior crise econômica desde os anos 1930, ainda em andamento, a economia de mercado é hoje mais hegemônica do que há dois anos, quando o Lehman Brothers quebrou e levou junto o mercado financeiro global.
Centenas de milhares de trabalhadores europeus marcharam pelo velho continente ontem num dia de protesto contra as políticas econômicas adotadas por causa da crise, que muitos acreditaram poderia fortalecer as esquerdas, mas que acabou inviabilizando suas posturas mais tradicionais. A receita contra a crise do capitalismo é um capitalismo depurador.
A Espanha do premiê socialista José Luiz Zapatero, palco dos maiores protestos ontem, é o melhor exemplo: teve que reduzir gastos públicos e direitos trabalhistas para reativar a economia do país e satisfazer a exigência de maior rigor fiscal feita pelo mercado (que financia os gastos espanhóis). A Grécia socialista também tomou medidas duras contra benefícios e gastos.
Chegou-se a opinar que a Europa estaria mais bem preparada para enfrentar os problemas sociais pós-crise que os EUA por causa de seus generosos benefícios sociais. Mas o que se viu foi esse colchão de proteção montado ao longo do século passado encolher junto com o sistema financeiro. E em países governados tanto pela direita quanto pela esquerda.
A esquerda é obrigada a engolir esse tipo de medida porque sabe que o capitalismo é o único jogo no mundo hoje. Quanto mais capitalista fica a China, mais rica ela fica. O Brasil também.
Cada vez mais sincronizado em tudo (inclusive na política), o mundo assiste a importantes vitórias eleitorais da direita desde a crise capitalista: a mais espetacular delas na Suécia, bastião esquerdista, no início de setembro.
A próxima grande vitória deve ser a tomada do Congresso americano pelos conservadores republicanos, revigorados pelo movimento antitributos e pró-liberalismo econômico.
No Brasil, nenhum candidato presidencial relevante ousa confrontar o modelo econômico vigente, que finalmente nos colocou no caminho da prosperidade.
Isso não quer dizer que tudo siga como antes. A própria crise depurou o sistema e impôs reformas prudenciais.
Ela também escancarou e acelerou o grande movimento geopolítico e geoeconômico que está mudando o mundo. A emergência da periferia do capitalismo como novo motor do avanço global transforma o planeta muito mais do que a própria crise econômica.
Não é o triunfo de um modelo socioeconômico sobre outro, como se viu na Guerra Fria, mas a disseminação do modelo hegemônico, que libera um dinamismo represado em nações como China, Brasil, Índia, Colômbia, Vietnã, a lista dos cada vez mais capitalistas cada vez aumenta mais (até tu, Cuba?).
Se do capitalismo vamos algum dia para um novo modelo, a ver. Mas já sabemos que não vamos retroceder pelas ilusões do socialismo.
Desse mal não mais padeceremos. A crise nos curou do esquerdismo. "
Fonte
Dissertem, ou não.
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toty Veterano |
# set/10
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The Root Of All Evil Veterano
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# set/10
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Queria entender estas coisas. =/
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Machine Gun Man Veterano |
# set/10
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No Brasil, nenhum candidato presidencial relevante ousa confrontar o modelo econômico vigente, que finalmente nos colocou no caminho da prosperidade.
Mentira.
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raf.pp Veterano |
# set/10
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O que eu acho...
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Machine Gun Man Veterano |
# set/10
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Se do capitalismo vamos algum dia para um novo modelo, a ver. Mas já sabemos que não vamos retroceder pelas ilusões do socialismo.
Deixando de lado os DCEs da vida, alguém tinha alguma dúvida?
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Kensei Veterano |
# set/10
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The Root Of All Evil Queria entender estas coisas.
Relaxa, não é prerrogativa nem pra escrever sobre esse tipo de assunto na Folha hoje em dia.
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Cavaleiro Veterano |
# set/10 · Editado por: Cavaleiro
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Mentira.
A Dilma, o Serra ou a Marina que pretende implementar o socialismo ou outra forma de modelo econômico?
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Machine Gun Man Veterano |
# set/10
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Cavaleiro A Dilma, o Serra ou a Marina que pretende implementar o socialismo ou outra forma de modelo econômico?
Não.
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Cavaleiro Veterano |
# set/10
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Machine Gun Man Então realmente não tem nenhum candidato presidencial relevante propondo essa mudança.
Os demais não tem representatividade de votos.
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Joe Road Veterano |
# set/10
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A cura do esquerdismo
Pensei que era algo sobre canhotos.... o_O
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Machine Gun Man Veterano |
# set/10
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Cavaleiro É que eu não li "relevante". Malz. Mas vai saber... se o critério para a definição da relevância for o mesmo da escolha dos candidatos que participam dos debates, então entra o Plínio. Se for a probabilidade de vencer, segundo as pesquisas... a Dilma leva no primeiro turno e deve ser a única relevante. =P
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SayArtur Veterano |
# set/10
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Algumas considerações precisam ser feitas sobre esse artigo:
1 - A Folha, declaradamente de cunho liberal, dificilmente iria publicar um artigo falando bem do socialismo
2 - As sucessivas crises só mostram que, a cada dia que passa, é necessária maior interferência do Estado na economia. Exemplo: A crise que assolou o setor imobiliário nos EUA e que, em pouco tempo, se alastrou pelo mundo (muitos países ainda não conseguiram se livrar dela). Se os Estados do mundo inteiro (inclusive no Brasil onde, de fato, ela não passou de uma marolinha) não tivessem inteferido para consertar as trapalhadas dos bancos, as consequências poderiam ser muito piores...
3 - O termo "esquerdismo" costuma ser empregado de forma errada. Ele foi criado por Lenin com o objetivo de definir aquela "esquerda que a direita gosta". Radical, sectária e que atrapalha mais do que ajuda. Vide "Esquerdismo, doença infantil do comunismo" do próprio Lenin. Hoje em dia muitos utilizam desse termo para definir a esquerda como um todo, e é necessário fazer essa distinção, pois existem muitas tendências e correntes de pensamento dentro desse campo político.
4 - Artigos dessa natureza servem para a manutenção da "hegemonia", termo criado pelo sociólogo italiano Gramsci, no qual os grupos sociais dominantes se utilizam de diversos mecanismos (e a imprensa é um deles) para criar uma passividade-agressiva, uma idéia de conformismo e de rejeição a mudança ou a soluções alternativas. Essa idéia seria um dos pilares de sustentação do status quo na sociedade. Dizer que "a crise nos curou do esquerdismo" é justamente isso. Lançar a idéia de que não há saída para o capitalismo, senão o próprio.
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Cavaleiro Veterano |
# set/10 · Editado por: Cavaleiro
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SayArtur 1 - A Folha, declaradamente de cunho liberal, dificilmente iria publicar um artigo falando bem do socialismo
Concordo.
2 - As sucessivas crises só mostram que, a cada dia que passa, é necessária maior interferência do Estado na economia. Exemplo: A crise que assolou o setor imobiliário nos EUA e que, em pouco tempo, se alastrou pelo mundo (muitos países ainda não conseguiram se livrar dela). Se os Estados do mundo inteiro (inclusive no Brasil onde, de fato, ela não passou de uma marolinha) não tivessem inteferido para consertar as trapalhadas dos bancos, as consequências poderiam ser muito piores...
Mas para isso não necessitamos de uma mudança no modelo como um todo, veja o exemplo do Keynesianismo e o liberalismo nos Estados Unidos. Isso é política governamental, e o Henrique Meirelles fez um excelente trabalho junto ao Bacen mantendo reservas.
3 - O termo "esquerdismo" costuma ser empregado de forma errada. Ele foi criado por Lenin com o objetivo de definir aquela "esquerda que a direita gosta". Radical, sectária e que atrapalha mais do que ajuda. Vide "Esquerdismo, doença infantil do comunismo" do próprio Lenin. Hoje em dia muitos utilizam desse termo para definir a esquerda como um todo, e é necessário fazer essa distinção, pois existem muitas tendências e correntes de pensamento dentro desse campo político.
Na verdade ele vem da Revolução Francesa, os Girondinos sentavam-se na direita e os Jacobinos na esquerda, que defendiam uma sociedade igualitária.
4 - Artigos dessa natureza servem para a manutenção da "hegemonia", termo criado pelo sociólogo italiano Gramsci, no qual os grupos sociais dominantes se utilizam de diversos mecanismos (e a imprensa é um deles) para criar uma passividade-agressiva, uma idéia de conformismo e de rejeição a mudança ou a soluções alternativas. Essa idéia seria um dos pilares de sustentação do status quo na sociedade. Dizer que "a crise nos curou do esquerdismo" é justamente isso. Lançar a idéia de que não há saída para o capitalismo, senão o próprio.
Discordo.
O texto não fala isso, ele chega a afirmar que o capitalismo pode acabar, mas não será o socialismo seu substituto:
Se do capitalismo vamos algum dia para um novo modelo, a ver. Mas já sabemos que não vamos retroceder pelas ilusões do socialismo.
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J. S. Coltrane Veterano |
# set/10
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Se não há saída do capitalismo e esse, segundo alguns, ruma para o colapso, só podemos dizer que estamos ainda no mito da bíblia, rumo ao apocalipse.
O capital, depois de unificar o mundo, não consegue mais achar espaços onde se reproduzir. Os aportes em técnica para produção industrial ficam cada vez maiores, e a produção precisa de cada vez menos mão de obra. O capital perde a capacidade de explorar territórios também, é só ver a África ou a cidade de Detroit, nos EUA.
Para se reproduzir, tudo vai ter que virar relações mercantis. O CO2, a água, tudo mesmo vai ter que virar mercadoria para reproduzir um sistema cada vez mais financeiro-virtual.
Eu acho direita e esquerda termos velhos, mas tenho cada vez mais certeza que o capital não vai resolver os problemas que colocou para si.
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rodsom Veterano |
# set/10
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Pensei que era algo sobre canhotos.... o_O (2) entrei correndo achando que era algum jeito de largar dessa vida de canhoto.
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Cavaleiro Veterano |
# set/10
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J. S. Coltrane
Para se reproduzir, tudo vai ter que virar relações mercantis. O CO2, a água, tudo mesmo vai ter que virar mercadoria para reproduzir um sistema cada vez mais financeiro-virtual.
Mas isso já está acontecendo. O meio ambiente já virou commodity, já temos ações verdes no mercado de ações e compra de crédito de carbono.
Por isso que eu realmente acredito, assim como muitos, que o capitalismo entrará em colapso nos próximos 50 anos, só resta saber qual modelo econômico que virá para substituir, não acredito que seja o socialismo assim como o autor da matéria da folha.
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Kensei Veterano |
# set/10
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Cavaleiro Mas para isso não necessitamos de uma mudança no modelo como um todo, veja o exemplo do Keynesianismo e o liberalismo nos Estados Unidos por exemplo. Isso é política governamental, e o Henrique Meirelles fez um excelente trabalho junto ao Bacen mantendo reservas.
Na minha opinião é justamente esse um dos erros do autor, querer chamar de esquerda, algo que morreu e de fato chorou em 1989, com a queda do muro de Berlim.
De forma geral, esquerda no Século XXI não preconiza mais a alteração do sistema econômico, mas sim do modelo econômico, não é uma esquerda anticapitalista, mas sim anti liberal, anti financista. É curioso citar o caso da Espanha ou Grécia que está na periferia européia também, agora tome reforma fiscal, enxugando os gastos sociais para pagar a conta dos deslizes financeiros.
SayArtur
Excelentes colocações.
Artigos dessa natureza servem para a manutenção da "hegemonia", termo criado pelo sociólogo italiano Gramsci, no qual os grupos sociais dominantes se utilizam de diversos mecanismos (e a imprensa é um deles) para criar uma passividade-agressiva, uma idéia de conformismo e de rejeição a mudança ou a soluções alternativas. Essa idéia seria um dos pilares de sustentação do status quo na sociedade. Dizer que "a crise nos curou do esquerdismo" é justamente isso. Lançar a idéia de que não há saída para o capitalismo, senão o próprio.
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SayArtur Veterano |
# set/10
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Cavaleiro Mas para isso não necessitamos de uma mudança no modelo como um todo, veja o exemplo do Keynesianismo e o liberalismo nos Estados Unidos. Isso é política governamental, e o Henrique Meirelles fez um excelente trabalho junto ao Bacen mantendo reservas.
A questão é que o controle estatal da economia vai contra todos os preceitos do liberalismo, inclusive o norte-americano, a terra da livre iniciativa... A mudança no modelo econômico já está acontecendo. Só que gradualmente, e não de forma imediata. A cada dia as pessoas percebem que deixar a economia nas mãos do capital é fria, e o fortalecimento do Estado é um dos estágios de construção do socialismo...
Na verdade ele vem da Revolução Francesa, os Girondinos sentavam-se na direita e os Jacobinos na esquerda, que defendiam uma sociedade igualitária.
O termo "esquerda" surgiu na França. O termo "esquerdista" surgiu na Rússia.
Foi justamente isso que tentei explicar... São coisas bem diferentes...
Discordo.
O texto não fala isso, ele chega a afirmar que o capitalismo pode acabar, mas não será o socialismo seu substituto:
Essa parte cabe mais à interpretação que cada um faz do texto. A impressão que eu tive sobre ele foi essa, principalmente nessa parte...
A receita contra a crise do capitalismo é um capitalismo depurador.
Nessa afirmação exclui-se qualquer possibilidade fora do capitalismo...
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J. S. Coltrane Veterano |
# set/10
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SayArtur A receita contra a crise do capitalismo é um capitalismo depurador.
Nessa afirmação exclui-se qualquer possibilidade fora do capitalismo...
isso porque é mais uma pessoa escrevendo com um editor na sua cola, forçando a barra para nos fazer crer no impossível: mais uma reforma em um sistema que funciona, fundamentalmente, se destruindo.
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Cavaleiro Veterano |
# set/10
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SayArtur
Excelentes colocações como um todo.
A questão é que o controle estatal da economia vai contra todos os preceitos do liberalismo, inclusive o norte-americano, a terra da livre iniciativa... A mudança no modelo econômico já está acontecendo. Só que gradualmente, e não de forma imediata. A cada dia as pessoas percebem que deixar a economia nas mãos do capital é fria, e o fortalecimento do Estado é um dos estágios de construção do socialismo...
Mas o que acontece é que pelo menos no ocidente, esse controle é desejável em períodos de crise, quando estamos em um período de economia aquecida, todos querem o liberalismo econômico. Essa opinião oscila no mesmo ritmo e direção do mercado.
O termo "esquerda" surgiu na França. O termo "esquerdista" surgiu na Rússia.
Foi justamente isso que tentei explicar... São coisas bem diferentes...
Ah, agora entendi o que você disse, mas esquerdismo é usado para qualquer postura de esquerda, tanto Russo quanto Francês.
Talvez ele tenha errado ao usar para a Suécia, mas desconheço o regime deles.
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J. S. Coltrane Veterano |
# set/10
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Cavaleiro Mas o que acontece é que pelo menos no ocidente, esse controle é desejável em períodos de crise, quando estamos em um período de economia aquecida, todos querem o liberalismo econômico.
o controle é necessário sempre. O que ficou fora de moda depois de Tacher/Reagan foi a socialização dos ganhos, uma vez que a socialização das perdas é sempre bem vinda na hora que os castelos de areia vêm abaixo.
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Machine Gun Man Veterano |
# set/10 · Editado por: Machine Gun Man
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ah, sei lá.
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Cavaleiro Veterano |
# set/10
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J. S. Coltrane o controle é necessário sempre.
Sim, mas aí entra um assunto delicadíssimo no nível de intervenção governamental na economia. Eu ainda não tenho uma opinião totalmente formada a respeito, mas sou contra deixar tudo para a mão invisível do mercado, isso não funciona, ainda mais quando a alavancagem é muito alta.
O que ficou fora de moda depois de Tacher/Reagan foi a socialização dos ganhos, uma vez que a socialização das perdas é sempre bem vinda na hora que os castelos de areia vêm abaixo.
Isso eu concordo totalmente com a sua posição e apesar de me considerar capitalista, esse fator me incomoda bastante. O pior que os bancos fizeram tudo de certa forma nos EUA que se a perda não fosse socializada, as pessoas perderiam suas previdências complementares, liquidez da poupança entre outras coisas. No Brasil não é tão diferente.
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SayArtur Veterano |
# set/10
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Cavaleiro Mas o que acontece é que pelo menos no ocidente, esse controle é desejável em períodos de crise, quando estamos em um período de economia aquecida, todos querem o liberalismo econômico. Essa opinião oscila no mesmo ritmo e direção do mercado.
No meu ponto de vista essa é a opinião dos bancos... O lucro pra mim e a despesa pra todo mundo...
Fui contemplado na fala do J. S. Coltrane:
o controle é necessário sempre. O que ficou fora de moda depois de Tacher/Reagan foi a socialização dos ganhos, uma vez que a socialização das perdas é sempre bem vinda na hora que os castelos de areia vêm abaixo.
Ah, agora entendi o que você disse, mas esquerdismo é usado para qualquer postura de esquerda, tanto Russo quanto Francês.
Essa distinção é feita dentro da própria esquerda... Talvez por isso não seja tão popular...
Mas que existe diferença, existe.
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SayArtur Veterano |
# set/10
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Abrindo um parêntese no tópico...
Não sei como os trolls não passaram por aqui ainda... Finalmente vi um bom debate sobre esse assunto no OT... pelo menos por enquanto...
=)
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Cavaleiro Veterano |
# set/10 · Editado por: Cavaleiro
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SayArtur No meu ponto de vista essa é a opinião dos bancos... O lucro pra mim e a despesa pra todo mundo...
O controle governamental que estava me referindo é controle da taxa de juros, inflação e outras questões macro econômicas.
Socialização dos ganhos/perdas já entra em outro patamar.
Hoje eu acho que muitas questões feitas por bancos por exemplo, deveriam ser contempladas pelo governo, se a previdência fosse boa, não haveria necessidade de previdência complementar por exemplo.
Sou a favor de um pagamento dos bancos para o governo na espécie de seguro para receber empréstimos a juros baixos e não quebrarem em períodos de crise.
E a proibição do repasse de subprimes.
Concordo com a posição do Coltrane quando ele fala que hoje só é abordado a socialização das perdas.
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J. S. Coltrane Veterano |
# set/10
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Cavaleiro deixar tudo para a mão invisível do mercado
ninguém é louco de propor/fazer isso. O que se quer é um estado mínimo que se paute por decisões técnicas, apolíticas. Mas isso é fantasia, pois esse campo é fundamentalmente político. Novamente a toda poderosa técnica mostra a sua tirania, apoiada pela ciência.
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r2s2 Veterano |
# set/10
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SayArtur
Boa!
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Cavaleiro Veterano |
# set/10
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J. S. Coltrane
O que se quer é um estado mínimo que se paute por decisões técnicas, apolíticas.
Isso me lembra Maquiavel hahah.
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