Devil Boy
Veterano |
# ago/10
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Relativismo estético. Ou no popular, "gosto não se discute".
Embora eu tenha as minhas preferências, não acredito que exista uma grandeza-valor que permita medir de forma objetiva/constante a utilidade de nada, nem medir a "qualidade" de coisas como aparência física, roupas, comidas, filmes, músicas, obras de arte, posições sexuais, etc.
Valor "objetivo" ou "intrínseco" é uma contradição em termos. Aquilo a que eu atribuo valor, i.e., aquilo que, por algum motivo biológico, psicológico, "sociolinguístico" ou whatever, causa no meu sistema nervoso uma reação que eu interpreto como sendo "boa", não vai necessariamente provocar a mesma sensação nas outras pessoas. Quem discorda disso, deveria se perguntar para que tipo de mercado consumidor produções como "Two Girls 1 Cup" são direcionadas antes de se tornarem spams de e-mail na internet. =)
E aceitar esse tipo de relativismo não pressupõe comprar também por tabela o relativismo epistemológico ("mas gente, não existem verdades absolutas!") ou ético ("temos que respeitar as culturas diferentes da nossa!").
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