Luis Fernando Veríssimo.

Autor Mensagem
Rapha_krust...
Veterano
# mai/10


"Brasil: esse estranho país de corruptos sem corruptores.

"Mas eu desconfio que a única pessoa livre, realmente livre, é a que não tem medo do ridículo.

"No Brasil o fundo do poço é apenas uma etapa.

"Só acredito naquilo que posso tocar. Não acredito, por exemplo, em Luiza Brunet.

"A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer "escrever claro" não é certo mas é claro, certo?

"Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data.


"Com esse negócio de clonagem, já estou me sentindo um disco de vinil.

"Escrevi uma vez que era um cético que só acreditava no que pudesse tocar: não acreditava na Luiza Brunet, por exemplo. Cruzei com a Luiza Brunet num dos camarotes deste carnaval. Ela me cobrou a frase, e disse que eu podia tocá-la para me convencer da sua existência. Toquei-a. Não me convenci. Não pode existir mulher tão bonita e tão simpática ao mesmo tempo. Vou precisar de mais provas. (+300000,rsr)

Gênio

Konrad
Veterano
# mai/10 · Editado por: Konrad
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Esse envergonha o pai; ele sim um verdadeiro gênio.

LeD_HaleN
Veterano
# mai/10
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A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer "escrever claro" não é certo mas é claro, certo?



ASUHAHSUUHAUAS

Insinity
Veterano
# mai/10
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Recomendo O Analista de Bagé.

ghostbastard
Veterano
# mai/10
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o que aconteceu com ele? morreu?


uma época exisiu um febre de LFV por ai e do nada ele some.

izzystradlin
Veterano
# mai/10
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legal é ver um pernambucano postando coisas de um escritor gaúcho..

=)


gosto dele e do pai, ambos ótimos escritores...

lula_molusco
Veterano
# mai/10
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Arnaldo Jabor

Konrad
Veterano
# mai/10
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izzystradlin
gosto dele e do pai, ambos ótimos escritores...


A produção e capacidade do pai nem se compara a do filho.

O Luis Fernando não escreve, digita. O momento mais inspirado dele não vale meia linha do "Clarissa", do "Olhai os Lírios do Campo"....

Esse ai só pega carona no sucesso do pai.

kiki
Moderador
# mai/10
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po, tava agora mesmo lendo o analista de bagé
muito bom!

kiki
Moderador
# mai/10
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Konrad
Esse ai só pega carona no sucesso do pai.
po, exagerou agora hein?

acho que nao, pelo contrario. o filho optou por uma linha bem diferente, investindo mais no humor e nas cronicas. axho que é bem diferente da literatura do pai (o que até impede comparações).

J. S. Coltrane
Veterano
# mai/10
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Konrad

Esse ai só pega carona no sucesso do pai.

[crítico literário detected]

Konrad
Veterano
# mai/10
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kiki
Konrad
Esse ai só pega carona no sucesso do pai.
po, exagerou agora hein?

acho que nao, pelo contrario. o filho optou por uma linha bem diferente, investindo mais no humor e nas cronicas. axho que é bem diferente da literatura do pai (o que até impede comparações).


Não peguei pesado.

O Luis Fernando é um incompetente mesmo escrevendo crônica...

O pai era muito mais flexível, sabia traçar enredos muito bem, tinha um humor muito mais refinado, sabia criar personagens fortes, além de ter um conhecimento histórico invejável.

O filho é no máximo um escritor de fama. Com um humor bem fajuto, raso e sem muito a dizer. Faz o que faz para se manter onde está.

Aliás, se acha o flho bom, e "que não dá para comparar", compre (ou peça a Mila para te emprestar) o "Incidente em Antares".

investindo mais no humor e nas cronicas. acho que é bem diferente da literatura do pai (o que até impede comparações).

Quem disse que impede?

Ele é limitado mesmo. A Clarice Lispector, por exemplo, dominava ambos os estilos.

Aliás, o pai fez literatura (em vários estilos); o filho datilografa.

Konrad
Veterano
# mai/10 · Editado por: Konrad
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J. S. Coltrane
Konrad

Esse ai só pega carona no sucesso do pai.

[crítico literário detected]


Mas é a verdade......

Ele é um cara legal , coisa e tal. Mas escreve muito mal.

-Dan
Veterano
# mai/10
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É um grande genio do humor inteligente:

Grande Edgar, do sempre genial Luis Fernando Verissimo.

Livros (Books): Brasil | World

Já deve ter acontecido com você.

- Não está se lembrando de mim?

Você não está se lembrando dele. Procura, freneticamente, em todas as fichas armazenadas na memória o rosto dele e o nome correspondente, e não encontra. E não há tempo para procurar no arquivo desativado. Ele está ali, na sua frente, sorrindo, os olhos iluminados, antecipando a sua resposta. Lembra ou não lembra? Neste ponto, você tem uma escolha. Há três caminhos a seguir. Um, o curto, grosso e sincero.

- Não.

Você não está se lembrando dele e não tem por que esconder isso. O "Não" seco pode até insinuar uma reprimenda à sua pergunta. Não se faz uma pergunta assim, potencialmente embaraçosa, a ninguém, meu caro. Pelo menos não entre pessoas educadas. Você deveria ter vergonha. Não me lembro de você e mesmo que lembrasse não diria. Passe bem.

Outro caminho, menos honesto mas igualmente razoável, é o da dissimulação.

- Não me diga. Você é o... o...

"Não me diga", no caso, quer dizer "Me diga, me diga". Você conta com a piedade dele e sabe que cedo ou tarde ele se identificará, para acabar com a sua agonia. Ou você pode dizer algo como:

- Desculpe, deve ser a velhice, mas...

Este também é um apelo à piedade. Significa "Não torture um pobre desmemoriado, diga logo quem você é!" É uma maneira simpática de dizer que você não tem a menor idéia de quem ele é, mas que isso não se deve à insignificância dele e sim a uma deficiência de neurônios sua.

E há o terceiro caminho. O menos racional e recomendável. O que leva à tragédia e à ruína. E o que, naturalmente, você escolhe.

- Claro que estou me lembrando de você!

Você não quer magoá-lo, é isso. Há provas estatísticas que o desejo de não magoar os outros está na origem da maioria dos desastres sociais, mas você não quer que ele pense que passou pela sua vida sem deixar um vestígio sequer. E, mesmo, depois de dizer a frase não há como recuar. Você pulou no abismo. Seja o que Deus quiser. Você ainda arremata:

- Há quanto tempo!

Agora tudo dependerá da reação dele. Se for um calhorda, ele o desafiará.

- Então me diga quem eu sou.

Neste caso você não tem outra saída senão simular um ataque cardíaco e esperar, falsamente desacordado, que a ambulância venha salvá-lo. Mas ele pode ser misericordioso e dizer apenas:

- Pois é.

Ou:

- Bota tempo nisso.

Você ganhou tempo para pesquisar melhor a memória. Quem é esse cara, meu Deus? Enquanto resgata caixotes com fichas antigas do meio da poeira e das teias de aranha do fundo do cérebro, o mantém à distância com frases neutras como "jabs" verbais.

- Como cê tem passado?

- Bem, bem.

- Parece mentira.

- Puxa. (Um colega da escola. Do serviço militar. Será um parente? Quem é esse cara, meu Deus?)

Ele está falando:

- Pensei que você não fosse me reconhecer...

- O que é isso?!

- Não, porque a gente às vezes se decepciona com as pessoas.

- Eu esquecer você? Logo você?

- As pessoas mudam. Sei lá.

- Que idéia! (É o Ademar! não. o Ademar já morreu. Você foi ao enterro dele. O... o... como era o nome dele? Tinha uma perna mecânica? Você pode chutá-lo amigavelmente. E se chutar a perna boa? Chuta as duas. "Que bom encontrar você!" e paf, chuta uma perna. "Que saudade!" e paf, chuta a outra. Quem é esse cara?)

- É incrível como a gente perde contato.

- É mesmo.

Uma tentativa. É um lance arriscado, mas nesses momentos deve-se ser audacioso.

- Cê tem visto alguém da velha turma?

- Só o Pontes.

- Velho Pontes! (Pontes. Você conhece algum Pontes? Pelo menos agora tem um nome com o qual trabalhar. Uma segunda ficha para localizar no sótão. Pontes, Pontes...)

- Lembra do Croarê?

- Claro!

- Esse eu também encontro, às vezes, no tiro ao alvo.

- Velho Croarê! (Croarê. Tiro ao alvo. Você não conhece nenhum Croarê e nunca fez tiro ao alvo. É inútil. As pistas não estão ajudando. Você decide esquecer toda a cautela e partir para um lance decisivo. Um lance de desespero. O último, antes de apelar para o enfarte.)

- Rezende...

- Quem?

Não é ele. Pelo menos isto está esclarecido.

- Não tinha um Rezende na turma?

- Não me lembro.

- Devo estar confundindo.

Silêncio. Você sente que está prestes a ser desmascarado.

Ele fala:

- Sabe que a Ritinha casou?

- Não!

- Casou.

- Com quem?

- Acho que você não conheceu. O Bituca.

Você abandonou todos os escrúpulos. Ao diabo com a cautela. Já que o vexame é inevitável, que ele seja total, arrasador. Você está tomado por uma espécie de euforia terminal. De delírio do abismo. Como que não conhece o Bituca?

- Claro que conheci! Velho Bituca...

- Pois casaram.

É a sua chance. É a saída. Você passa ao ataque.

- E Não me avisaram nada?!

- Bem...

- Não. Espera um pouquinho. Todas essas coisas acontecendo, a Ritinha casando com o Bituca, o Croarê dando tiro, e ninguém me avisa nada?!

- É que a gente perdeu contato e...

- Mas o meu nome está na lista, meu querido. Era só dar um telefonema. Mandar um convite.

- É...

- E você ainda achava que eu não ia reconhecer você. Vocês é que esqueceram de mim!

- Desculpe, Edgar. É que...

- Não desculpo não. Você tem razão. As pessoas mudam... (Edgar. Ele chamou você de Edgar. Você não se chama Edgar. Ele confundiu você com outro. Ele também não tem a mínima idéia de quem você é. O melhor é acabar logo com isso. Aproveitar que ele está na defensiva. Olhar o relógio e fazer cara de "Já?!")

- Tenho que ir. Olha, foi bom ver você, viu?

- Certo, Edgar. E desculpe, hein?

- O que é isso? Precisamos nos ver mais seguido.

- Isso.

- Reunir a velha turma.

- Certo.

- E olha, quando falar com a Ritinha e o Mutuca...

- Bituca.

- E o Bituca, diz que eu mandei um beijo. Tchau, hein?

- Tchau, Edgar!

Ao se afastar, você ainda ouve, satisfeito, ele dizer "Grande Edgar". Mas jura que é a última vez que fará isso. Na próxima vez que alguém lhe perguntar "Você está me reconhecendo?" não dirá nem não. Sairá correndo.

-Dan
Veterano
# mai/10
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Konrad
Ele é um cara legal , coisa e tal. Mas escreve muito mal.


o que você define por escrever muito mal?

J. S. Coltrane
Veterano
# mai/10
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Konrad

Concordo com as suas críticas, mesmo sem ter lido nem o pai nem o filho.
>]

Konrad
Veterano
# mai/10
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-Dan

Você já o leu, não?

Então, sempre o mesmo estilo batido, de humor situacional, escrita rasa, plana, nada de surpreendente, novo. Um trocadilho barato aqui, outro ali. Frases curtas. Muito diálogo. Sempre igual.

Dá até para fazer com receita.

Escrita "inteligente" quem faz há muito tempo é o João Ubaldo Ribeiro.

Konrad
Veterano
# mai/10
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J. S. Coltrane
Konrad

Concordo com as suas críticas, mesmo sem ter lido nem o pai nem o filho.
>]


Começa ai!

O filho dá para ler em dois minutos! ehhe

J. S. Coltrane
Veterano
# mai/10
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Escrita "inteligente"

Porque as aspas?

-Dan
Veterano
# mai/10
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Admiro muito o trabalho dele.
Mais ainda por não querer imitar o pai.
Acho que o LFV escreve com liberdade. Acho que ele não pensa " A Clarice Lispector dominava ambos os estilos.. tenho que fazer também..".
Ele escreve de forma simples e agradável. E me faz rir com suas frases curtas.
E sei que não só a mim, mas a milhões de leitores.

Konrad
Veterano
# mai/10
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J. S. Coltrane
Escrita "inteligente"

Porque as aspas?


Porque usei a palavra metaforicamente. Mais ou menos como as pessoas usam (de modo ridículo, aliás) para se referir a algo elaborado, pensado e trabalhado.

"Um livro inteligente" como oposto a um "livro para diversão".

-Dan
Veterano
# mai/10
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Konrad
Você já o leu, não?

Então, sempre o mesmo estilo batido, de humor situacional, escrita rasa, plana, nada de surpreendente, novo. Um trocadilho barato aqui, outro ali. Frases curtas. Muito diálogo. Sempre igual.

Dá até para fazer com receita.

Escrita "inteligente" quem faz há muito tempo é o João Ubaldo Ribeiro.


Nunca li o pai. Meu pai ja me incentivou mas não tive interesse. Leio LFV para relaxar. Para ler poucas linhas de uma critica sobre o cotidiano mesmo. Se quero algo denso, não vou importunar o LFV pra escrever algo denso.

É como musica, as vezes quero ouvir coisas relax, outras vezes coisas mais intrincadas. Não comparo Jack Jonhson com Metallica. Por isso concordo com o Kiki quando esse diz que não cabe comparação entre os Veríssimos.

Konrad
Veterano
# mai/10
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-Dan

Mais ainda por não querer imitar o pai.
Acho que o LFV escreve com liberdade. Acho que ele não pensa " A Clarice Lispector dominava ambos os estilos.. tenho que fazer também..".


Está querendo ganhar positivos ao me "ridicularizar" se aproveitando do fato de eu não gostar dele e da maioria sim?

Que patético.

Konrad
Veterano
# mai/10 · Editado por: Konrad
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-Dan
Nunca li o pai. Meu pai ja me incentivou mas não tive interesse. Leio LFV para relaxar. Para ler poucas linhas de uma critica sobre o cotidiano mesmo. Se quero algo denso, não vou importunar o LFV pra escrever algo denso.

Pois é.

Eu concordo contigo sem tirar um linha.

Mas dai a dizer que ele é um gênio. Vai um mar de distância.

Aliás, densidade e brevidade não se excluem: a já citada Clarice conseguia ser muito densa em uma crônica.

João Guimarães Rosa muito denso (mas alegre) em contos....

Do pai eu te recomendo o Incidente em Antares; é um livro muito crítico e leve.

Abç

-Dan
Veterano
# mai/10
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Konrad
Está querendo ganhar positivos ao me "ridicularizar" se aproveitando do fato de eu não gostar dele e da maioria sim?

Que patético.


Ganhar positivos? haudhadu
Eu achei o seu exemplo bem patético tb.
Mas to conversando na boa, é sua opiniao e respeito.

J. S. Coltrane
Veterano
# mai/10
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Konrad

Ainda não entendi. O livro não é inteligente, é isso?

Konrad
Veterano
# mai/10
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-Dan
Eu achei o seu exemplo bem patético tb.

Qual deles?

O da Clarice? No contexto da pergunta e da resposta ele está perfeito.

Mas complementando, é que acho que vulgarizam demais a palavra gênio.

Konrad
Veterano
# mai/10
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J. S. Coltrane
Konrad

Ainda não entendi. O livro não é inteligente, é isso?


Qual livro? O.o

-Dan
Veterano
# mai/10
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Konrad
Qual deles?
O da Clarice? No contexto da pergunta e da resposta ele está perfeito.
Mas complementando, é que acho que vulgarizam demais a palavra gênio.


Achei patetico vc dizer que LFV é um incompetente, suas cronicas podem ser com receitas, como se qualquer um fosse capaz de escreve-las.

-Dan
Veterano
# mai/10
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J. S. Coltrane
Ainda não entendi. O livro não é inteligente, é isso?

Leia o autor e tire sua propria conclusão. Postei um texto dele ai em cima na qual me diverti bastante lendo. Quem sabe vc não gosta?

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