ghostbastard
Veterano |
# abr/10
Acredito que uma grande parte aqui conhece a revista. Na edição do mês passado saiu uma materia sobre como são feitas as pesquisas eleitorais e como elas influenciam na campanha e no discurso dos candidatos e detalhes sobre os maiores institutos de pesquisa do país (ibope, datafolha, etc).
A matéria é enorme, como quase toda materia da piauí, mas muito interessante, compensa ler ate o fim.
http://www.revistapiaui.com.br/edicao_42/artigo_1264/Dentro_das_pesqui sas.aspx
Vou colocar aqui algumas citações que achei interessantes:
Para projetar como votarão os 102 milhões de eleitores brasileiros, portanto, os institutos se baseiam numa amostra que corresponde a 0,00098% do eleitorado - menos que um milésimo de um por cento. É uma fração tão pequena que justifica duas perguntas recorrentes: "Por que eu nunca fui entrevistado?" e "Como é possível que, com tão poucas entrevistas, se possa avaliar o que pensa o eleitorado?"
"Você não precisa tirar todo o sangue de um paciente para fazer um exame, e também não precisa tomar toda a sopa do prato para saber se ela é boa", respondeu Mauro Paulino, diretor do Datafolha, o instituto de pesquisas da Folha de S.Paulo. "Com estatísticas, é a mesma coisa."
Para os marqueteiros, ficou impossível trabalhar sem enquetes. "As pesquisas viraram as bússolas das campanhas", disse Alfredo Sirkis, presidente do Par-tido Verde no Rio. Embora seja um críti-co do seu uso abusivo, ele reconhece que as pesquisas são um instrumento valioso. "No pv usamos pesquisas para saber se o discurso dos nossos candidatos está sendo compreendido pela população ou se há uma maneira melhor de comunicar", explicou. "Mas não é isso que acontece na maioria dos casos. Elas ajudam a criar produtos. E, ganha a eleição, o produto prometido geralmente não é entregue.
Esse ultimo ponto é interessante: não é o eleitorado que precisa apoiar o que o candidato diz, é o candidato que precisase moldar ao que o povo quer no momento.
é uma dica de leitura. Duvido que o tópico tenha sucesso.
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