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r2s2 Veterano |
# nov/09
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maggie Pra mim o mais surpreendente foi o fato de usarem uma Moeda, e todos entenderem o valor montário. =D
Mas acho que não eram moedas mesmo com valor. Eram rodelas de metal, mas tinham o mesmo significado. Eles perceberam o valor extrínseco da parada.
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r2s2 Veterano |
# nov/09
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maggie Lembro de já ter lido sobre esse assunto de troca de favores entre os macacos bem antes do livro.
Caraca, excelente!
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maggie Veterana |
# nov/09
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r2s2 Pra mim o mais surpreendente foi o fato de usarem uma Moeda, e todos entenderem o valor montário. =D
Mas acho que não eram moedas mesmo com valor. Eram rodelas de metal, mas tinham o mesmo significado. Eles perceberam o valor extrínseco da parada.
As nossas também são só pedaços de metal / papel, a gente é que "dá valor". =)
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r2s2 Veterano |
# nov/09
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maggie As nossas também são só pedaços de metal / papel, a gente é que "dá valor". =)
Ah tá, falei isso pq pensei que vc havia entendido que eles entendiam valores de diferentes moedas, mas não, era só 1 tipo.
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r2s2 Veterano |
# nov/09
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Mais algumas coisas sobre o livro:
- As cadeirinhas de crianças nos carros só servem até os dois anos, quando a criança é pequena e não cabe nos cintos normais. Depois, não há diferença estatística em termos de vidas salvas.
Legal que eles até sugerem que os cintos traseiros sejam infantis, pq 80% das pessoas que os usam são crianças de até 12 anos.
- Foram realizados experimentos comportamentais com humanos, e viu-se que somos muito altruístas. No entanto, depois de outros tipos de experimentos, obesrvaram que a verdade é que os "experimentados" na verdade faziam o q o pesquisador queria ver. Quando os grupos não sabiam da pesquisa, os níveis de altruísmo caíam assustadoramente!
Aliás, se vc quiser que as pessoas paguem o preço certo em "caixinhas de honestidade", coloque uma figura de olhos humanos sobre ela. A arrecadação aumenta muito!
- Há uma empresa que fez um projeto que acabaria com o aquecimento global por apenas 250 milhões de dólares, bem como com os ciclones da américa central, usando em ambos imensas mangueira. Descubra como lendo o livro!
- Sabe pq as casas antigas em NY têm aquelas escadinhas na entrada? Para que, na época das chuvas, o rio de bosta de cavalo com água alagasse o porão. Eles descrevem o caos que era na virada do século 19 pro 20. Fizeram uma conferência mundial de 10 dias para tentar resolver isso, mas no 3º dia desistiram.
O q aconteceu? Inventaram o carro e o problema foi resolvido!
E muito mais! Adquira já o seu!
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ROTTA Veterano |
# nov/09 · Editado por: ROTTA
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r2s2 Livro: Superfreakonomics
Comprei (e li, claro) o Freakonomics quando saiu. Achei interessante, e por um tempo acompanhei o blog do autor. Sabia que tinha saído o "super", e tinha até esquecido disso até ver o tópico.
Vale MESMO à pena?
Abraços.
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r2s2 Veterano |
# nov/09
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ROTTA Vale MESMO à pena?
É aquela coisa, o primeiro foi revolucionário e talz, cheio de coisas que ninguém tinha sequer cogitado.
O Super ficou meio que propagandístico de uma empresa que disse ter encontrado soluções simples para o aquecimento global e para o corredor de furacões do atlêntico norte. Além disso, eles colocaram muitas explicações preliminares em todos os assuntos.
Ou seja, é um livro menos denso que o primeiro, mas muito interessante também. Ele não chega a ficar muito chato em alguns pontos como o primeiro fica naquela hora dos nomes e das fraudes nas porvas, mas fica muito tempo contando histórias como o caos dos cavalos na virada do séc. 19 para o 20, ou os médicos que não lavavam as mãos e matavam as gestantes.
Concluindo: ele está muito caro (R$ 66,90), e não vai mudar sua vida. Logo, sugiro pegar emprestado com alguém ou esperar aparecer algum em um sebo e comprar mais barato.
Mas deve ser lido!
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ROTTA Veterano |
# nov/09
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r2s2 Concluindo: ele está muito caro (R$ 66,90), e não vai mudar sua vida. Logo, sugiro pegar emprestado com alguém ou esperar aparecer algum em um sebo e comprar mais barato.
Exatamente o que eu estava pensando. Tem três na fila antes dele...
Abraços.
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Kensei Veterano |
# nov/09
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r2s2 Ou puritanos
Tá foda, tudo dá xilique.
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Kensei Veterano |
# nov/09
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ele está muito caro (R$ 66,90)
Ninguém vai botar a culpa nos impostos?
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ROTTA Veterano |
# nov/09
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Kensei Ninguém vai botar a culpa nos impostos?
Não. A culpa é do povo mesmo... =)
Aliás, tá aí uma boa sugestão de tema para os autores do livro... estudar a influência de traços de comportamento da manada, digo, do povo brasileiro, nas mazelas das quais o próprio povo reclama. O resultado poderia ser interessante...
Abraços.
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Kensei Veterano |
# nov/09
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ROTTA Não. A culpa é do povo mesmo... =)
estudar a influência de traços de comportamento da manada
Vejamos.
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lula_molusco Veterano |
# nov/09
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ROTTA Aliás, tá aí uma boa sugestão de tema para os autores do livro... estudar a influência de traços de comportamento da manada, digo, do povo brasileiro, nas mazelas das quais o próprio povo reclama. O resultado poderia ser interessante...
Celso Furtado
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lula_molusco Veterano |
# nov/09
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Vale a pena ler o Freakonomics?
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r2s2 Veterano |
# nov/09
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Kensei Tá foda, tudo dá xilique.
Hahahaha. Tem que polemizar. É o apelo à escandalização.
Ninguém vai botar a culpa nos impostos?
Eu acho que o problema maior, nesse caso, não é dos impostos. Mesmo pq:
" Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: ......... d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
Acho que o problema é com a demanda. O livro do Dan Brwon, lançado na mesma semana, custa a metade do preço. Acho que aumentaram o preço para compensar a baixa demanda.
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r2s2 Veterano |
# nov/09
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Kensei Vejamos.
Tá que tá hoje, hein? A esposa dormiu de calça jeans? hahaha
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Kensei Veterano |
# nov/09
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r2s2 hehehe vc não captou a idéia
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r2s2 Veterano |
# nov/09
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Kensei hehehe vc não captou a idéia
Eu captei, mas acho que errei.
Pensei que vc tinha sido irônico com ele, pois fez uma afirmação de manada e ainda sacaneou os que agem assim, se auto-sacaneando-se a si próprio.
Como não foi isso, seja claro!
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Kensei Veterano |
# nov/09
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r2s2 hahah peraí, agora deu pau no raciocínio.
Mas já q perdeu a graça, vamos lá:
Escrevi "Ninguém vai botar a culpa nos impostos?", no sentido de induzir essa mesma manada que acha q os preços são elevados no Brasil por culpa exclusíva dos impostos, e que se dane os markups. E sendo um livro, achei uma excelente oportunidade, anzol de primeira linha pra fisgar o pessoal que desconhece a lei que vc citou.
Não sei o Rotta captou isso, creio que sim, ao sugerir tal estudo, aliás, estudo que não seria inovador.
O "Vejamos" foi no sentido de observar aqui mesmo no tópico.
Clear?
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r2s2 Veterano |
# nov/09
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Kensei Clear?
3x Clear!
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lula_molusco Veterano |
# nov/09
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Vale a pena ler o Freakonomics?
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r2s2 Veterano |
# nov/09 · Editado por: r2s2
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Kensei e que se dane os markups.
O que seria markups?
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r2s2 Veterano |
# nov/09
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lula_molusco Vale a pena ler o Freakonomics?
Vale. Muito bacana.
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r2s2 Veterano |
# nov/09
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Kensei
Wikipédia me respondeu já, valeu!
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r2s2 Veterano |
# nov/09
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Aliás, vc concorda com a minha tese?
Do preço elevado ser decorrente da baixa expectativa da demanda em contraposição ao do Dan Brown, que tem muito mais páginas, mas sabe-se que venderá muito mais?
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lula_molusco Veterano |
# nov/09
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r2s2 Eu acho que é uma questão de tiragem, já dimensionada pela editora. No caso do Dan Brown, com o sucesso mundial que foi o Código Da Vinci, já dava pra prever uma demanda muito maior do que no caso de um livro de publico mais restrito.
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lula_molusco Veterano |
# nov/09
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Na FNAC o Freakonomics tá mais caro que o Super (http://www.fnac.com.br/superfreakonomics-o-lado-oculto-do-dia-a-dia-9 788535237283-FNAC,,livro-535570-1004.html)
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r2s2 Veterano |
# nov/09
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lula_molusco Eu acho que é uma questão de tiragem, já dimensionada pela editora. No caso do Dan Brown, com o sucesso mundial que foi o Código Da Vinci, já dava pra prever uma demanda muito maior do que no caso de um livro de publico mais restrito.
É, o do Dan Brown teve tiragem de 800.000 exemplares no Brasil. Eles disseram que até 60.000 tinha desconto.
O que me fez lembrar de uma certeza que sempre é repetida, mas que eu acho que está errada. Dizem que, pelo ganho de escala, os preços diminuem conforme se aumenta aprodução. Mas eu acho que existe um limite para isso.
Tipo, se uma gráfica consegue produzir 100.000 livros em um mês, então produzir 110.000 livros no mês implica em comprar mais um aparelho e contratar mais gente, além de precisar de mais espaço e mais energia, aí o preço sobe, e irá diminuir até chegar nesse ponto de novo.
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r2s2 Veterano |
# nov/09
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lula_molusco Na FNAC o Freakonomics tá mais caro que o Super (http://www.fnac.com.br/superfreakonomics-o-lado-oculto-do-dia-a-dia-9 788535237283-FNAC,,livro-535570-1004.html)
Caceta!
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Kensei Veterano |
# nov/09
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r2s2 Pode ser. Sua análise do número de páginas baseia-se no processo produtivo unicamente, o que nesse mercado deve ser o componente que menos influencia na determinação do Preço. É uma forma bem simplificada e usada muito bem na teoria micro econômica clássica. Depois surgiram os contestadores.
r2s2 O que me fez lembrar de uma certeza que sempre é repetida, mas que eu acho que está errada. Dizem que, pelo ganho de escala, os preços diminuem conforme se aumenta aprodução. Mas eu acho que existe um limite para isso.
Tipo, se uma gráfica consegue produzir 100.000 livros em um mês, então produzir 110.000 livros no mês implica em comprar mais um aparelho e contratar mais gente, além de precisar de mais espaço e mais energia, aí o preço sobe, e irá diminuir até chegar nesse ponto de novo
Isso daí é mais ou menos o que a teoria clássica dizia, vc aumanta a produção até o ponto em que o Custo Marginal (outras teorias Custo Médio de Longo Prazo) se iguale ao preço da mercadoria.
Já em relação as economias de escala, ela não é aplicada a todos os setores da economia. Vê se vc consegue entender:
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A teoria tradicional dos custos admite que as economias de escala existem até um determinado tamanho da planta produtiva, que é conhecido como tamanho ótimo da planta, na qual todas as possíveis economias de escala são exploradas. Admitindo uma tecnologia perfeitamente divisível (é possível variar continuamente a proporção dos fatores produtivos, acarretando assim a possibilidade de variações contínuas dos níveis de produto) o CMeLP possui o formato em U (Gráfico 3.2.) Se a planta produtiva cresce acima deste tamanho ótimo, passam então a existir deseconomias de escala, geralmente decorrentes das ineficiências gerenciais e administrativas. A teoria tradicional dos custos assume implicitamente a forte hipótese de que a planta produtiva é completamente inflexível, uma vez que qualquer aumento da produção acima do tamanho ótimo, por menor que seja, leva a um crescimento substancial dos custos. Para muitos autores, a curva de CMeLP em formato de U é apenas uma curva teórica, não sendo verificada na prática, pelo menos de forma frequente. De fato, como veremos ao fim deste capítulo, existe uma crescente evidência empírica que sustenta o formato da curva de CMeLP em L (Gráfico 3.3), e, neste sentido, houve então um grande debate de modo a questionar a validade da curva em formato de U. Argumentou-se que as deseconomias de escala derivadas das ineficiências gerenciais poderiam ser evitadas a partir da implementação de modernos métodos de gerência e/ou que elas seriam insignificantes. Se aceitarmos a possibilidade da curva de CMeLP em formato de L, então existe uma escala mínima eficiente (EME) da planta, ao invés de um único tamanho ótimo da planta. Alguns autores propuseram uma mescla entre as curvas de CMeLP em formatos de U e L (Gráfico 3.4.) economias e deseconomias de escala. Esta faixa de custos constantes corresponderia então à existência de uma reserva de capacidade que seria planejada pela empresa de forma a lhe conceder o máximo de flexibilidade na operação, sem incorrer em aumento de custos. / Fontes de economias de escala O debate empírico demonstra não haver um consenso sobre o formato da curva de CMeLP aprofundar o exame empírico das fontes de economias de escala e deseconomias de escala. As economias de escala estão, de um modo geral, associadas a dois tipos de fontes: Reais: explicadas pela redução na quantidade de fatores produtivos utilizados quando há um aumento da produção. Pecuniárias: explicadas pela redução no preço pago pelo insumo; não há mudanças reais no método de produção, mas reflete em geral ganho de economias de escala reais por parte do fornecedor.
Existem quatro fontes principais de economias de escala reais. 1. Ganhos de especialização Desde SMITH, quanto maior quantidade de produto, maior poderá ser a divisão do trabalho, e mais os trabalhadores e máquinas poderão se especializar maior será a sua produtividade menores custos. 2. Indivisibilidade técnica Determinada pelo tamanho dos equipamentos industriais, observável no âmbito da planta produtiva. Nem sempre é possível comprar equipamentos com um tamanho exato para produzir a quantidade de produto necessária são possíveis subutilizações do equipamento até uma futura expansão produtiva expansão produtiva a custos constantes (deste equipamento) CMe decrescentes. 3. Economias geométricas Essa fonte diz respeito às propriedades geométricas da unidade processadora. Em casos como das indústrias de processo químico e metalúrgico (como, por exemplo, o refino de petróleo, cimento, indústria química e geração elétrica), a mais importante fonte de economias de escala no nível planta decorre da expansão do tamanho individual das unidades processadoras. O produto destas unidades tende a ser proporcional ao volume da unidade, enquanto o custo é proporcional à área da superfície das unidades processadoras. 4. Economias relacionadas à lei dos grandes números Quanto maior o número de máquinas utilizadas, menores deverão ser o staff de manutenção e o número de peças de reposição necessários.
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