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Mensagem |
Black Fire Gato OT 2011 |
# set/09
"A pergunta, feita por uma aluna de 8 anos para a orientadora educacional Dilma Lucy de Freitas durante uma aula para a 3ª série de uma escola particular de Florianópolis, poderia provocar diversas reações na professora. Se ela mostrasse espanto e indignação, por exemplo, as crianças deduziriam que sentir essas coisas deve ser anormal. Se fingisse não ter escutado, os pequenos achariam que é melhor não falar sobre o corpo (e, mais tarde, sobre a sexualidade). Dilma respondeu que o corpo recebe estímulos: um cheiro gostoso de comida faz a gente sentir vontade de comer e um vento frio faz a pele se arrepiar. Do mesmo modo, algumas imagens (como o casal que se beija) estimulam os órgãos sexuais e por isso a vagina se contrai ("pisca"). A aluna, satisfeita com a informação, foi brincar." http://revistaescola.abril.uol.com.br/crianca-e-adolescente/comportame nto/eles-querem-falar-sexo-431419.shtml
Putz grilla ¬¬ e ainda fazem uma reportagem pra isso.
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Rafael Walkabout Veterano |
# set/09
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ahah cada coisa...
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Roxelly Veterano |
# set/09
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fala sério !!!! onde esse mundo vai parar?
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Headstock invertido Veterano |
# set/09
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UAHuahuHAUhauhUAHuhauHUAHuhauHAUua
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brunohardrocker Veterano |
# set/09
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esse mundo vai virar uma suruba hahahah quem vi ver vera
ah terça braba
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Pah_harket Veterano |
# set/09
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Tenso! uahseuhasuhas
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fill.zanchez Veterano |
# set/09
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Professora por que minha xereca pisca?
Tem um vagalume na tua calcinha menina!
/sem graça
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Leblues Veterano |
# set/09
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Professora por que minha xereca pisca?
doutorrrrr, issso eh uma bixonaaaaaaaaaaaaa!!!
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Minow Veterano |
# set/09
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Professora, por que minha cueca encolhe quando a senhora tira o casaco?
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Gui Veterano |
# set/09
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o legal é que ela já aprende o um nome vulgar do seu orgão desde criança...
com 8 anos acho que ainda rolava os pipi, popo e pepeca (na minha época, claro)
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Fastturtle Veterano |
# set/09
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hsahuasuhasuhasuhsauh
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suco de laranja Veterano |
# set/09
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achei estranho o termo "xereca" mesmo, com 8 anos já fala assim?
daqui a pouco moleque de 7 anos fala na aula "tia sônia, a cueca tá apertando minha rola." "porque minha pica mexe sozinha as vezes, tia?".
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maggie Veterana |
# set/09
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Black Fire Por que minha xereca pisca?
Esse título ficou MUITO estranho.
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Carla Andréa Veterano |
# set/09
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hauahauahuahuhuahuhauahuaha
maggie
Tb achei. =D
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KaTy Miss Simpatia 2012 |
# set/09
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maggie Tb achei. =D (2)
uahuahuhauhuhauha
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Carla Andréa Veterano |
# set/09
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Black Fire
Pede para Meg editar o título e colocar umas aspas, man. haha
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Kamus23 Veterano |
# set/09
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Quando eu falo que a garotada aqui de SC com 10 anos já fazem um "tutu pra ganha nene"
O povo não acredita...
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russobass Veterano |
# set/09
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achei que era a xereca do Black Fire.
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Konrad Veterano |
# set/09
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Essa aí vai ser feliz.... com certeza.
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Aced Veterano |
# set/09
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Putz grilla ¬¬ e ainda fazem uma reportagem pra isso.
Tá reclamando do que? Você fez um tópico pra isso ¬¬
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jocarred Veterano |
# set/09
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russobass
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
+1
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Clauber guns Veterano |
# set/09
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Tópico com o selo "rosca dura urgente" de qualidade
auhdusahdusahdfuashdushduh
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Roxelly Veterano |
# set/09
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russobass HAHAHA
+1
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Mila Turunen Veterano |
# set/09
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Putz grilla ¬¬ e ainda fazem uma reportagem pra isso.
o assunto é importante. de verdade. é necessário aprender a ensinar os pequenos. não são respostas vazias e moralismo o que se espera de uma escola e de uma educadora infantil.
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Kensei Veterano |
# set/09
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Jornal Folha de São Paulo, quinta-feira, 27 de agosto de 2009 Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ROSELY SAYÃO
Educação sexual
[...] OS ADULTOS ESTÃO PERDIDOS DIANTE DAS MANIFESTAÇÕES DE SEXUALIDADE DE CRIANÇAS DE SETE A DEZ ANOS
Em um domingo, uma família conversava animadamente. Avós, tios, pais e crianças trocavam ideias e contavam histórias. De repente, um garoto de oito anos diz: "Vó, você faz sexo oral no vô?" Os adultos congelaram, tentaram disfarçar, não souberam reagir.
A mãe de uma menina de cinco anos, ao dar banho na filha, ouviu a garota dizer que ela "chupava a chupeta" do primo de sete anos sempre que brincavam juntos. Desconfiada, perguntou se o primo ainda usava chupeta. A filha respondeu que ele tinha uma chupeta, que era o "pipi" dele.
Em uma escola, professores surpreenderam alunos do 3º ano -com oito ou nove anos-, na hora do recreio, explorando genitais uns dos outros. Em outra, alunos do 2º ano contaram à professora que brincavam de "transar" no recreio.
Os adultos estão perdidos diante de tais manifestações de sexualidade de crianças de sete a dez anos, mais ou menos. As crianças mudaram. Nessa idade, tais expressões eram raras anos atrás. Eram comuns em crianças com até seis anos. Depois disso, a sexualidade "adormecia" até explodir na forma adulta com a chegada da puberdade e o início da adolescência.
Hoje, as referências mudaram. A adolescência, que é um fenômeno sociocultural, não mais se inicia depois da puberdade: se antecipa a ela. Crianças com nove, dez anos não mais querem ser crianças, e sim "pré-adolescentes". Na prática, isso significa ter comportamento adolescente: ir a festas à noite sem os adultos, conversar horas na internet ou pelo celular, consumir com certa autonomia, namorar.
Sabemos que nossas crianças estão expostas a todo o tipo de informação do mundo adulto e, como consequência, estão eroticamente hiperestimuladas e não sabem diferenciar o que é do âmbito do relacionamento social daquilo que deveria fazer parte da intimidade. Não sabemos ainda como lidar com isso. Não dá mais para dizer apenas, para essa garotada, que "esse não é assunto de criança" por um motivo óbvio: não as tratamos mais como crianças.
Precisamos, portanto, criar soluções alternativas. Talvez uma possibilidade seja a de oferecermos uma educação sexual mais cuidadosa, planejada desde a educação infantil, nas escolas e em casa. E não podemos entender educação sexual como conversas sobre sexo. Precisamos ensinar às crianças, desde cedo, o que entendemos ser importante em relação à sexualidade: atitudes e cuidados com o próprio corpo e com o do outro, os conceitos de intimidade, de gênero, a moral familiar e a social sobre o assunto, por exemplo.
Outra possibilidade é a de não colaborar com a estimulação precoce. Poupar as crianças de frequentar reuniões sem adultos atentos, evitar detalhes desnecessários sobre o assunto e o acesso a sites e publicações de conteúdo erótico são atitudes responsáveis dos que convivem com essas crianças.
O mundo mudou e, por isso, as crianças mudaram. Isso exige que a educação mude também, por isso voltaremos a tratar do assunto outras vezes.
ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (ed. Publifolha)
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jocarred Veterano |
# set/09 · Editado por: jocarred
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nao sei como é tá as coisa ai pelo Brasil, ja faz mais de 4 anos que eu vim pra cá...hauhauhauhua
mas aki isso num é nenhuma novidade, a filha da minha prima tem 3 anos e manda o pai dela ir toma no c*
e a filha de uma amiga minha da facul deve ter uns tres anos, e vive falando palavrao mas o que ela mais gosta é buceta, parece ate q foi a primeira palavra q ela disse...kkk
e o pior é q num falam só pq escuta outros falando naum, as crianças aprende esses nomes com os adultos, mas quem ensina a eles o significado, tipo, essa garotinha q eu falei, ela sabe perfeitamente o significado das palavras rola e buceta e ainda aponta o lugar que fica e diz que dos homens é rola e as muié é buceta
pow, axo eu com 3 anos num sabia nem falar ainda....kkkkkkkkkkkk
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brunohardrocker Veterano |
# set/09
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Kensei Em um domingo, uma família conversava animadamente. Avós, tios, pais e crianças trocavam ideias e contavam histórias. De repente, um garoto de oito anos diz: "Vó, você faz sexo oral no vô?" Os adultos congelaram, tentaram disfarçar, não souberam reagir.
A mãe de uma menina de cinco anos, ao dar banho na filha, ouviu a garota dizer que ela "chupava a chupeta" do primo de sete anos sempre que brincavam juntos. Desconfiada, perguntou se o primo ainda usava chupeta. A filha respondeu que ele tinha uma chupeta, que era o "pipi" dele.
Em uma escola, professores surpreenderam alunos do 3º ano -com oito ou nove anos-, na hora do recreio, explorando genitais uns dos outros. Em outra, alunos do 2º ano contaram à professora que brincavam de "transar" no recreio.
Os adultos estão perdidos diante de tais manifestações de sexualidade de crianças de sete a dez anos, mais ou menos. As crianças mudaram. Nessa idade, tais expressões eram raras anos atrás.
"No meu tempo" o negócio já era bem desse jeito.
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Konrad Veterano |
# set/09
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Mila Turunen o assunto é importante. de verdade. é necessário aprender a ensinar os pequenos. não são respostas vazias e moralismo o que se espera de uma escola e de uma educadora infantil.
Mas geralmente é o que se tem.... triste.....
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ZXC Veterano |
# set/09
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Black Fire
Tu olhou a matéria de uma forma equivocada...esse tema tem que ser explorado pela mídia sim...quem sabe a conscientização de que é uma matéria obrigatória e necessária na modernidade aconteça. Postura corretíssima da docente...enquadrou a resposta com naturalidade e dentro da faixa etária da criança e não se fez cega como fazem as famílias omissas de hoje.
A educação sexual ainda engatinha no Brasil, apesar de muito discutida pela sua necessidade, em relação ao índice alarmante de adolescentes grávidas precocemente, o aumento das doenças sexualmente transmitidas, a diversidade e opções sexuais de gênero se alterando com muita rapidez. As escolas ainda estão longe de praticar o que o PCN em seu vol.10 recomenda sobre sexualidade desde 1997, apenas 5% das escolas trabalham semanalmente o tema, e assim mesmo superficialmente, na explanação muito laica a respeito das doenças sexuais e nada mais. Já começa no despreparo e medo dos educadores em burlar os pais, cultura, preconceitos e fantasmas existentes sobre o assunto.
O Min. Da Saúde distribuiu um kit para educação sexual nas escolas, que vem sendo embarreirado na prática pela Lei Fed. 8069/90 de 1990, o famoso ECA. Isso é, PCns aconselham e ECA joga no lixo. Eu participei esse ano do VII Congresso Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de 2009, e escutei coisas do além...essas contradições da teoria x prática ainda não foram resolvidas, e não tiveram nem voz no Congresso. É muito blá blá blá...e pouca ação prática mesmo, infelizmente. E assim a vida sexual vai começando cedo demais, pela omissão das famílias e pelo silêncio das instituições escolares, e nada vai se fazendo a respeito....
As instituições de educação se preocupam somente com as matérias de base, deixando temas como sexualidade, gravidez, drogas, a cargo somente de projetos periódicos e campanhas de governo esporádicas, que não primam pela conscientização, mas somente pela informação a respeito de métodos contraceptivos.... Estudamos tanto....e fica tudo somente no papel e nas bibliografias. Uma pena mesmo, ainda nos prendermos em moldes retrógrados e ultrapassados por imposição de uma moral falida, ultrapassada e não contextualizada com a nossa realidade da modernidade.
São poucos os cursos de especialização ou pós-graduação nas universidades brasileiras para formar professores em educação sexual, mas existem alguns muito bons, como o da UERJ em Gênero e Diversidade nas Escolas, em parceria com o MEC, o Inst. De Medicina Social e o CLAM(Centro latino americano em Sexualidade e Dtos Humanos), de onde faço parte ativa, que promovem cursos preparatórios on-line semi-presencial, para docentes e afins em todo Brasil, com carga 260hs, sobre a diversidade em todos os seus tentáculos e onde o tema sexualidade é explorado de todas as formas.
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Clauber guns Veterano |
# set/09
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Em uma escola, professores surpreenderam alunos do 3º ano -com oito ou nove anos-, na hora do recreio, explorando genitais uns dos outros. Em outra, alunos do 2º ano contaram à professora que brincavam de "transar" no recreio.
Isso ai é uma bixoooooooooona doutor...
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