Curso de Tecnólogo

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The Blue Special Guitar
Veterano
# fev/14 · Editado por: The Blue Special Guitar
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metaformose

Me formei como Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento do Sistemas também na UTFPR e conheço muitos colegas que se formaram em ciência da computação ou engenharia da computação.

Hoje tenho uma pequena empresa de desenvolvimento de software e estou sempre de olho no mercado para contratar/manter profissionais de desenvolvimento.

Posso te dizer que o nível salarial dos três cursos é exatamente o mesmo.

A menos que você tenha planos maiores (ex. seguir carreira acadêmica, trabalhar no exterior, etc), fazer um curso muito complexo no Brasil é desperdício de tempo e dinheiro.

O mercado de trabalho de tecnologia no Brasil não tem oportunidades para compensar o investimento em uma qualificação mais teórica/generalista. Por isso os cursos de "tecnologia" acabam tendo o melhor custo-benefício.

Em 5 anos, que é o tempo de um curso de engenharia, você se forma tecnólogo (3 anos) e ainda faz uma especialização... Enquanto quem sai de outro curso sai "cru", você já estará pós graduado, especializado em uma área de trabalho.

Uma boa pós aumenta muito mais sua empregabilidade e salários do que uma boa graduação. Na área de computação o peso de um curso de graduação é cada vez menor. Ao contratar, as empresas tem olhado mesmo são as suas especializações/certificações.

metaformose
Veterano
# fev/14 · Editado por: metaformose
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The Blue Special Guitar

Obrigado mesmo cara!! Você confirmou um pensamento meu: que ciência no Brasil é realmente complicado, só "compensa" se o plano for ir pra fora mesmo e mergulhar em algoritmos avançados, IA, computação gráfica, etc... caso contrário (concursos e negócios) melhor o tecnólogo.

Então, ou eu começo agora em março o tecnólogo (PG) ou tento vestibular ano que vem pra Ciências da Computação em Curitiba (meu irmão mora lá). O que tá realmente está me segurando é todo dia trabalhar, viajar pra Ponta Grossa e voltar (exaustivo, correria das 07:15 às 00:15, nem vai dar tempo de tocar violão ou ser saudável! hahahaha). Se eu formar tecnólogo e fazer uma pós na UFPR, será que as chances de ir para o exterior são as mesmas que um bacharel em CC (para um bom profissional)??

The Blue Special Guitar
Veterano
# fev/14
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metaformose
Se eu formar tecnólogo e fazer uma pós na UFPR, será que as chances de ir para o exterior são as mesmas que um bacharel em CC (para um bom profissional)??


Depende. Se for para trabalhar no exterior, as chances são as mesmas, pois quem vai trabalhar no exterior geralmente vai encaminhado por uma empresa no Brasil, uma filial cuja matriz fica nos EUA, Índia, Espanha, etc.

Agora, se for pra estudar, aí ter um curso com bom embasamento teórico realmente pesa. Se você pretende seguir carreira acadêmica recomendo fortemente que faça ciência ou engenharia da computação.

Um fato curioso. Quando entrei no curso de tecnologia, todo mundo criticava a Petrobras pelo fato dela não contratar tecnólogos pro departamento de TIC.

De uns tempos pra cá, muita gente que se formou aqui no Paraná como tecnólogo foi trabalhar lá. Achei estranho. Quando fui saber mais a fundo, eram todos terceirizados. Ou seja, trabalhavam na Petrobras, como se fossem funcionários dela, mas na verdade são funcionários de outras empresas e trabalham com contratos que vão se renovando por muito tempo... enfim, tem gente que trabalha lá há 10, 15 anos e não é funcionário concursado, nem engenheiro.

Então de fato a Petrobras não contratava tecnólogos (não sei se isso ainda existe hoje em dia), mas lá dentro está cheio de tecnólogos terceirizados.

metaformose
Veterano
# fev/14 · Editado por: metaformose
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The Blue Special Guitar

Já tinha ouvido essa história da Petrobrás mas não sabia que havia tantos terceirizados de longo prazo. No concurso para perito da polícia federal também falam que não aceitam tecnólogos apesar de alguns terem conseguido continuar lá com ação judicial.

http://www.dpf.gov.br/institucional/concursos/duvidas-frequentes :
"6 – Em relação ao Curso Superior de Tecnólogia (Tecnológo), esclarecemos o seguinte:

De acordo com o Ministério da Educação, a graduação na modalidade de Tecnólogo decorre da conclusão de um "curso superior de curta duração que visa formar profissionais para atender campos específicos do mercado de trabalho”.

Essa modalidade de graduação, por ser resultado de um curso de curta duração e dirigido a uma atividade específica do mercado de trabalho, é voltado para a formação de profissionais com conhecimentos restritos a uma determinada área de atuação.

Portanto, mostra-se inadequada para as atividades inerentes ao cargo de Perito Criminal Federal, que exige domínio amplo de uma área de conhecimentos.

Por essa razão, o edital do concurso não prevê a aceitação de qualquer curso superior na modalidade de Tecnólogo. Consequentemente, seguindo as regras previstas no edital, não serão aceitos candidatos que possuam graduações distintas daquelas listadas, salvo os casos de equivalência de cursos (mera distinção de nomenclatura), devidamente comprovados.
"

EDIT: só complementando que tem concursos bons que não exigem nada além da graduação e outros que exigem especializações de 360 horas (por exemplo) ou então experiência na área.

Black Fire
Gato OT 2011
# fev/14
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Ninguém tem a informação que eu pedi?

sallqantay
Veterano
# fev/14 · Editado por: sallqantay
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Black Fire

larga a mão de ser vagabundo e se forme em engenharia de solda [ou mecânica, naval, metalúrgica... sei la]

Black Fire
Gato OT 2011
# fev/14
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sallqantay
engenharia de solda uhauhauhauhau

mvrasseli
Veterano
# fev/14
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Black Fire
Tô pensando em emendar um curso de tecnológo em fabricação mecânica, alguém sabe se esse profissional pode assinar dimensionamento de solda?
Depende, isso daí é considerado uma atividade de responsabilidade técnica? Acho que não... mas quem trabalha com esse tipo de atividade geralmente é certificado pelo FBTS. Se for necessário ART para esta atividade, você tera que ter registro do CREA, então a instituição e curso que você fez tem que estar registrados no CREA, aí você tira a carteira e pode assinar qualquer coisa dentro dos limites da sua formação, geralmente cada CREA tem suas próprias regras para delimitar as funções de cada profissional.

Bog
Veterano
# fev/14
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The Blue Special Guitar
Me formei como Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento do Sistemas também na UTFPR

Em qual câmpus? PG?

Inside info: uma das razões para a extinção da linhagem de cursos de tecnólogo na área de computação na UTFPR-Curitiba foi que muitas empresas sub-valorizavam os egressos. Considera-se que a criação dos cursos de Sistemas de Informação e Engenharia da Computação foi uma evolução para o departamento e para a universidade.

metaformose

Uma coisa que você precisa ter em mente é que cursos de bacharelado ou engenharia são amplos e meio rasos. Eles estabelecem uma base larga, mas com profundidade limitada, especialmente no que diz respeito a ferramentas e aplicações específicas. Você pode fazer muita coisa, mas sempre vai precisar aprender bastante coisa por fora. Por outro lado, os cursos de tecnólogo são mais focados, entram em mais detalhes em uma ou outra coisa específica, mas a pessoa acaba tendo uma base teórica bem mais estreita. Eu faço uma analogia: a graduação tradicional é como um prato de sopa, o curso de tecnólogo é como uma tigela. E quando você for trabalhar, vão querer que você tenha um copo, daqueles bem altos.

Isso faz uma diferença bem grande quando o negócio é fazer um mestrado ou doutorado, aqui ou no exterior. Também pode vir a pesar se o seu objetivo é criar novas tecnologias (não falo de aplicações de tecnologias!) Já no mundo das empresas, as diferenças entre os cursos da área de computação acabam sendo menores do que se idealiza. Muitas empresas contratam gente de qualquer um dos cursos para as mesmíssimas funções - mas tem também aquelas que acham que tecnólogo é um técnico ou uma espécie de "supletivo de graduação". E obviamente, se você pretende abrir uma empresa, existem coisas que podem pesar mais do que saber provar a ordem de complexidade de um algoritmo, entender a relação entre autovalores/autovetores e elipsoides, ou saber o que é a transformada discreta do coseno.

O PR tem vários cursos bons em computação, e passando por um deles, o que mais vai pesar no futuro mesmo é a SUA capacidade/habilidade/whatever pessoal. Dito isso, eu conheço bem por dentro os cursos da UTFPR-Curitiba e da UFPR, e não apenas como aluno. Se você tiver alguma dúvida mais pontual, é só perguntar.

The Blue Special Guitar
Veterano
# fev/14
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Bog

Em qual câmpus? PG?

Campus Cornélio Procópio =)

uma das razões para a extinção da linhagem de cursos de tecnólogo na área de computação na UTFPR-Curitiba foi que muitas empresas sub-valorizavam os egressos.

Aqui no interior o efeito foi inverso, o que tem chegado de currículo de estudante de "engenharia da computação" pra vaga de estágio como "desenvolvedor front-end" não é pouco hehe

Bog
Veterano
# fev/14
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The Blue Special Guitar

Minha esposa fez 2o grau em Cornélio. Eu até pensei em tentar concurso lá, mas acabei não precisando.

Nessa história dos cursos tem isso também... A percepção muda de acordo com a cidade. E também de acordo com a instituição. O sujeito que faz Sistemas de Informação na Uniesquina não necessariamente sabe mais que o tecnólogo da UTFPR. Já tive alunos que estavam formados em certas faculdades que não sabiam o que acontece quando você coloca um while dentro de outro...

The Blue Special Guitar
Veterano
# fev/14
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Bog

O que achas dos cursos de computação da PUC?

Eu percebo que os alunos da PUC saem mais bem preparados para o mercado de trabalho do que das universidades públicas em geral. Muitos professores deles não tem doutrado, mas são profissionais com experiência muito boa em determinadas áreas de trabalho.

Um cara que foi meu professor na UTFPR hoje é coordenador de curso na PUC. Tem mestrado, não fez doutorado, mas tem anos de experiência na plataforma Microsoft .Net, SQL Server, etc, dá consultorias nessa área. Para quem trabalha com tal plataforma, uma aula com esse cara é uma coisa incrível porque ele realmente sabe muito do assunto, trabalha com aquilo na prática e, além disso, tem uma didática muito boa para explicar os conceitos e como coisas separadas podem trabalhar juntas. Uma aula é praticamente uma mini consultoria técnica.

Por outro lado, nas federais falta esse tipo de professor. Vi muita gente dando aula de matéria que não gosta/domina, simplesmente porque "foi a matéria que sobrou". Muito professor envolvido com projeto de pesquisa e pouco interessado nas aulas. Muito professor que é bom pesquisador mas não sabe dar aula.

Claro que estou generalizando, mas hoje, tendo contato com alunos da PUC, vejo que a qualidade do curso deles é bastante superior - em termos de mercado de trabalho - do que de qualquer universidade pública aqui da região.

metaformose
Veterano
# fev/14
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Opa, é muito bom ver a visão de vocês que já estão na área, ajuda muito. A analogia do prato/tigela deu uma boa ideia de como as coisas realmente são. Então acho que vou continuar com o plano: fazer tecnólogo e depois, se continuar como penso hoje, engajar num mestrado ou especialização.

Sabem me dizer se, além de ter que correr atrás do conteúdo faltante, será que devo ter algum problema adicional de entrar em uma pós com tecnólogo? Obrigado!

The Blue Special Guitar
Veterano
# fev/14
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metaformose
Sabem me dizer se, além de ter que correr atrás do conteúdo faltante, será que devo ter algum problema adicional de entrar em uma pós com tecnólogo? Obrigado!

Tenho colegas que se formaram como tecnólogo e fizeram ou estão fazendo mestrado. Fica mais difícil entrar e se manter, mas não é impossível.

Para especialização é muito tranquilo, principalmente pelo fato de você fazer especialização geralmente na área em que já atua ou pretende atuar.

Bog
Veterano
# fev/14 · Editado por: Bog
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The Blue Special Guitar
O que achas dos cursos de computação da PUC?

Então, conheci pouca gente formada lá, e faz tempo. Tinha cara bom e ruim. Mas uma coisa que eu sei é que tem alguns professores que saíram de lá, entre outras coisas por causa da pouca liberdade para fazer pesquisa. Conheço dois que estão na UTFPR-Curitiba, e outro que foi para a UFPR.

Essa coisa de pesquisa é um pouco complicada. No mundo ideal, eu acho que o mais saudável é ter professores com vários perfis. Eu mesmo, não sou um acadêmico "puro sangue", porque trabalhei sempre com pesquisa aplicada. Mas o formato das universidades públicas acaba privilegiando um certo tipo de professor. As mais conceituadas só abrem concurso para doutores com dedicação exclusiva. Por outro lado, um curso de bacharelado ou engenharia simplesmente não é o lugar para se aprender a ferramenta X ou Y. Isto é exatamente o papel dos cursos de tecnólogo. Isso é uma coisa que muita gente não sabe, mas graduações tradicionais não servem para formar pessoal "pronto para o mercado".

De toda forma, ao menos na UTFPR-Curitiba, ainda existem vários professores que não são assim, caras com empresa, contatos na indústria e afins. Tem que ver o que acontece quando esse pessoal for saindo.

A parte de professor dar uma disciplina porque "alguém tem que dar essa" existe sim, mas também existe nas particulares. Exceto as tops das tops, nenhuma instituição consegue distribuir a carga apenas entre especialistas na área.

metaformose
devo ter algum problema adicional de entrar em uma pós com tecnólogo

Especialiação não tem problema. Para mestrado, depende muito da área de pesquisa. Por exemplo, suponha que você quer desenvolver um projeto que envolve fazer a reconstrução 3D de um ambiente com base em uma nuvem de pontos coletada por um sensor lidar (para citar um projeto real). É um tema que envolve entrar fundo em geometria analítica e álgebra linear. Se você não tiver esta base na universidade, ou aprende sozinho na marra, ou simplesmente não consegue desenvolver o projeto.

Lembre-se também que em um mestrado você não desenvolve produtos ou sistemas, e sim tecnologias e provas de conceito. Mesmo os tais mestrados profissinais. Não é necessariamente o que todo mundo quer fazer.

metaformose
Veterano
# fev/14 · Editado por: metaformose
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Fugindo um pouco do tema mas alguém tem uma opinião sobre esse curso novo de Informática Biomédica da UFPR? Parece uma área interessantíssima, com muito futuro pela frente.

Bog
Veterano
# fev/14
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metaformose

Sinceramente? Ao meu ver, é um curso que forma galinhas - bicho que não voa direito, não corre direito, nem nada direito. Um professor do próprio curso me disse que é um curso "mandrake". Alguns professores de lá de fato acharam o curso uma boa ideia, mas algo me diz que outros viram apenas uma oportunidade de conseguir ampliar o departamento e melhorar as condições do curso de Ciência da Computação, que terá menos alunos por semestre e mais concorrência.

Isso não quer dizer que os professores são ruins - na parte de computação, são os mesmos do BCC, e eu conheço vários deles (inclusive, alguns foram meus professores, uns 15 anos atrás!). Mas o cara que se formar neste curso terá alguns obstáculos pela frente - o curso não existe nas listas da SBC nem da ACM, o mercado pode oferecer resistência a alguém com formação tão específica, alguns mestrados ou doutorados podem recusar alguém que não teve esta ou aquela disciplina de computação... Além disso, é um curso novo, não formou nenhuma turma, e ninguém sabe como será a aceitação do pessoal lá fora. Claro, todo curso tem alguns alunos que se destacam, mas estes conseguem as coisas mais por mérito próprio do que por ter estuado X ou Y na instituição A ou B.

Se fosse para aconselhar um parente meu, eu tenderia a ser mais conservador. Se for para fazer uma graduação tradicional, que seja em um dos 3 cursos estabelecidos: ciência da computação, sistemas de informação, ou engenharia da computação; em uma boa universidade (porque principalmente no caso de SI, existem muitas faculdadezinhas caça níqueis por aí). O PR tem boas opções para os 3 cursos. Se for o caso de se inserir logo no mercado e fazer algo mais específico, que seja com um curso de tecnólogo - e novamente, de preferência em uma boa instituição.

metaformose
Veterano
# fev/14
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Bog

Eu acredito que os formandos saiam com uma base melhor pra área biomédica bem melhor que os de CC (até porque todo o direcionamento do curso será nesse sentido), porém sem reconhecimento realmente fica difícil se animar com a área, ainda mais no Brasil que é cheio de burocracia. Sem contar com a competição acirrada com os outros cursos da área.

Me interessei pelo curso pois estou pensando em desistir de cursar Análise e Desenvolvimento de Sistemas na UTFPR e tentar UFPR (Ciência da Computação) ano que vem aí vi que existia esse curso de Informática Biomédica.

Obrigado!

Bog
Veterano
# fev/14
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metaformose

Antes de tudo, você sabe quais são as semelhanças e diferenças entre os cursos de computação?

metaformose
Veterano
# fev/14 · Editado por: metaformose
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Bog

Acredito que sim, a ideia generalizada que tenho é essa:

SI: Mais focado em empresas - em aplicar o conhecimento. Trabalha com programação em alto nível, redes, banco de dados, segurança da informação, criação ou aprimoramento de sistemas...

CC: Mais focado na criação de conhecimento - e de novas tecnologias. Estuda a base da computação: algoritmos, as linguagens em si, estruturas de dados... Se concentra mais no software que os demais cursos...

EC: Uma mistura de CC e Engenharia eletrônica. Hardware, firmware, sistemas embarcados...

Drowned Man
Veterano
# fev/14
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Bog

Quero ser que nem você quando crescer.

Insufferable Bear
Membro
# fev/14
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CC: Mais focado na criação de conhecimento - e de novas tecnologias.
Eh... Não sei não.

Eu me lembro que uma vez o Bog recomendou pra alguém que queria computação fazer matemática computacional para aprender a teoria direito.
Melhor conselho, +10 pontos de moral, merece 3 medalhas fields.

Bog
Veterano
# fev/14
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metaformose

É por aí mesmo. Perguntei porque a mudança de Análise de Sistemas para Ciência da Computação é um pouco maior do que pode parecer. Aliás, curso de Ciência da Computação costuma ser bem cheio de gente que queria na verdade fazer tecnólogo mas não sabe - gente que reclama da teoria, dos algoritmos hardcore, e que queria mais foco em ferramentas e linguagens "quentes" no mercado.

A parte boa é que no PR existem boas instituições públicas com cursos na área, especialmente nas cidades maiores e nos campi mais antigos da UTFPR.

Ah, não sei se eu mencionei, mas eu sou professor na UTFPR-Curitiba.

Drowned Man

Sarcasmo?

Insufferable Bear

Er... eu não me lembro de ter dito isso. O.o Se disse, discordo de mim mesmo. =P

Insufferable Bear
Membro
# fev/14
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Bog
Discorda não, todo mundo sabe que matemática é o melhor curso. Onde mais você aprenderia a apreciar a beleza do teorema da bola cabeluda?

Os cursos de ciências da computação que andei vendo por aí tem mó currículo de engenharia, parece que estão cedendo pro mercado de trabalho. Não que eu esteja sério sobre fazer matemática computacional no lugar, mas já vi coisas mais teóricas serem trocadas por um desses cursos de humanas obrigatórios...

Às vezes fico feliz em fazer um curso que ninguém dá a mínima.

Antoine Roquentin
Membro
# fev/14
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Onde mais você aprenderia a apreciar a beleza do teorema da bola cabeluda?



hue

Viciado em Guarana
Veterano
# fev/14
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teorema da bola cabeluda

Wow!

Bog
Veterano
# fev/14
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Insufferable Bear

Eu na verdade gosto de cursos meio abertos, com muitas optativas, onde o cara pode fazer um monte de disciplinas do tipo métodos estocásticos e cálculo; ou administração e economia; se assim desejar. Na UFPR é um pouco assim, o curso de "sistemas de informação" da UTFPR-Curitiba deve ficar muito assim (o que quer dizer que o sujeito pode sair com diploma de SI mas formação de Ciência da Computação - restrições do MEC).

Mas mesmo assim, acho que na graduação eu não tive maturidade para assimilar como devia a parte matemática, e não me interessei por fazer optativas que levassem para esse lado. Hoje em dia eu ainda acho que devia ter dado mais atenção aos cálculos e álgebras da vida, e aproveitado mais as oportunidades de ir mais a fundo. Em parte, é culpa da forma como as coisas são apresentadas - por exemplo, eu só fui encontrar um sentido para coisas como "autovalores e autovetores" uns 7 ou 8 anos depois de formado, quando obviamente já nem lembrava de ter aprendido isso.

Konrad
Veterano
# fev/14
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Depois de alguns anos na vida acadêmica posso afirmar que HOJE eu faria um tecnólogo na área de Finanças. Me seria tão (ou mais) útil do que o Bacharelado, num tempo mais curto e com objetivo mais pontual.

TG Aoshi
Veterano
# fev/14
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Konrad
Perdoa-me a indiscrição, mas se formou em que?

Konrad
Veterano
# fev/14
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Konrad

Economia.

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