O vilão virou herói (sobre energia nuclear)

    Autor Mensagem
    Carlos Henrique 2
    Veterano
    # ago/07


    Segue abaixo uma matéria da Superinteressante do mês de Julho/07 sobre energia nuclear.

    OK, texto "antigo" e longo, mas vale a pena ler.
    O que eu destaco é algo que eu sempre defendo e que é a mais pura verdade: o povo tem uma espécie de "síndrome de Chernobyl", ou seja, relaciona usinas nucleares e a energia nuclear em si com esta catástrofe ocorrida no século passado, sendo que de lá pra ca muita coisa mudou em relação a tecnologia e segurança, além do que no mundo existem centenas de usinas espalhadas funcionando normalmente. Chernobyl foi um caso isolado.

    E além disso, é comum também relacionarem com a bomba atômica. Tem gente que acredita que numa usina nuclear se obtém energia fazendo "pequenas explosões", o que não é verdade.


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    Energia limpa, segura e... nuclear

    De inimiga dos ambientalistas a melhor saída diante do aquecimento global. A energia nuclear pode ser sua próxima grande aliada.

    O que pode nos salvar do aquecimento global, quem diria, é a energia nuclear


    texto: Rodrigo Cavalcante
    ilustração: Rômulo Pacheco
    edicão: Leandro Narloch


    Viver é usar energia. Sem ela, o mundo desliga. As crises mundiais do petróleo, na década de 1970, são um bom exemplo de como a dependência de uma fonte de energia pode mudar o curso da história. A alta do preço do barril em 1973 e 1978 por causa dos conflitos no Oriente Médio interrompeu o mais virtuoso ciclo de crescimento que o Ocidente vivera no século 20. No Brasil, a crise adiou o sonho de nos tornarmos uma potência: saltamos do milagre econômico, no início da década de 1970, para o endividamento e a estagnação das duas décadas seguintes. Mais recentemente, a ameaça do apagão elétrico no governo FHC, em 2001, só não foi uma catástrofe porque o Brasil cresceu a taxas medíocres. Sem energia, os preços ficam mais caros, os investimentos escasseiam e os pobres continuam pobres.

    Para se salvar dessa estagnação, o ser humano criou vários jeitos de captar energia da natureza. De todos, as usinas nucleares são disparado o mais polêmico. Nenhuma forma de energia tem um passado tão horrível. A fissão nuclear é a tecnologia que gerou as bombas de Hiroshima e Nagasaki (pelo menos 130000 mortos em poucos segundos de 1945), que deixou o mundo tremendo de medo de uma destruição total durante a Guerra Fria e que, em 1986, matou 32 operários no acidente da usina de Chernobyl. Na ocasião, a radioatividade se espalhou com o vento para a Rússia e atingiu até regiões distantes como a França e a Itália. Estima-se que pelo menos 4 000 pessoas, segundo a ONU, ou 200 000, segundo o Greenpeace, tenham sido vítimas de doenças provocadas pela contaminação, como câncer de tireóide.

    Apesar de hoje se saber que o acidente foi provocado por falhas humanas grosseiras nos procedimentos básicos de segurança e até mesmo por erros no projeto dos reatores, Chernobyl fez a energia nuclear virar sinônimo de desastre e destruição. Grupos ambientalistas fizeram dela seu principal inimigo. A energia nuclear ficou tão associada ao mal que, poucos anos depois de Chernobyl, quando o desenhista Matt Groening criou o personagem Sr. Burns, o vilão de Os Simpsons, deu a ele o trabalho mais odioso da época: dono da usina de energia nuclear da cidade de Springfield.

    Mas os tempos mudaram. Enquanto as usinas nucleares avançaram em segurança e controle dos resíduos radioativos, o mundo passou a sofrer com o gás carbônico emitido pelas fontes tradicionais de energia, como o petróleo e as usinas termoelétricas a carvão. Num mundo em que o aquecimento global é o grande problema, especialistas em energia estão fazendo perguntas incômodas para muitos ecologistas: será que a energia nuclear, apesar de todos os riscos e dos resíduos atômicos, não teria sido uma alternativa menos danosa ao meio ambiente do que as fontes que liberam gases causadores do efeito estufa e que colocam em risco todo o planeta? E mais: será que a Terra tem tempo para esperar por fontes alternativas como a solar e a eólica?

    Eles mudaram de idéia

    "Não", diz o cientista britânico James Lovelock, professor da Universidade de Oxford, considerado o pai do movimento ambientalista por ter criado a Hipótese Gaia, teoria que inspirou milhares de ecologistas e cientistas na década de 1970 com a idéia de que a Terra é um organismo vivo. Em seu último livro, A Vingança de Gaia, esse senhor de 87 anos defende abertamente a expansão da energia nuclear para evitar que o impacto do aquecimento global seja ainda mais devastador. Lovelock diz que, enquanto muitas pessoas continuavam amedrontadas diante das centrais atômicas, o aumento da emissão de dióxido de carbono na atmosfera teve um efeito muito pior, colocando o planeta agora à beira de uma catástrofe climática.

    "Por ser velho o bastante, posso notar uma forte semelhança entre a atitude de mais de 60 anos atrás diante da ameaça da 2ª Guerra e hoje em face da ameaça do aquecimento global", escreveu Lovelock. De acordo com ele, assim como a Inglaterra demorou para agir diante das investidas de Hitler em 1938, boa parte do mundo continua acreditando em tratados como o Protocolo de Kyoto - compromisso de vários países para reduzirem suas emissões de carbono -, que, segundo Lovelock, não passa de uma forma política de os governantes ganharem tempo enquanto não sentem na pele a verdadeira dimensão do problema.

    Lovelock acha que está na hora de aperfeiçoar a revolução energética ocorrida há cerca de 250 anos que, mais tarde, seria conhecida pelo nome de Revolução Industrial. Até o final do século 18, a principal fonte de energia na Terra era a força dos animais, do vento ou dos fluxos de água que impulsionavam os moinhos. Foi então que um engenheiro escocês chamado James Watt aperfeiçoou a máquina a vapor - e o resto da história você já sabe: entramos na era industrial.

    A revolucionária máquina de Watt funcionava de uma maneira simples: ao queimar lenha ou carvão em uma fornalha, o vapor condensado era aproveitado para produzir pressão e movimentar uma engrenagem. Com essa idéia, passamos os últimos dois séculos queimando combustíveis fósseis (carvão, gás, petróleo e seus derivados) para gerar energia. E não estamos falando apenas da energia dos motores dos automóveis, jatos e máquinas industriais. Hoje, nada menos que 66% da energia elétrica de todo o mundo tem origem na queima desses combustíveis nas usinas termoelétricas.

    Acontece que há pelo menos 3 décadas os cientistas sabem que os gases liberados por essa queima, como o dióxido de carbono, estão mudando o clima do planeta. Para muitos ambientalistas e climatologistas, já passou da hora de quebrar esse ciclo de queima de combustíveis fósseis. "Quaisquer que sejam as incertezas sobre o clima futuro, não há dúvida de que tanto os gases de estufa como as temperaturas estão aumentando", diz Lovelock.

    Ele não é o único a virar a casaca e pular para o lado das usinas atômicas. Em 2003, após avaliar e pesquisar dados sobre o tema, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) em Cambridge, EUA, recomendou a expansão da energia nuclear por acreditar "que essa tecnologia, apesar dos desafios que enfrenta, é uma alternativa importante para os EUA e para o mundo prover suas necessidades energéticas sem emitir dióxido de carbono e outros poluentes na atmosfera". Até um dos fundadores do Greenpeace, Patrick Moore, passou a apoiar a energia tirada do núcleo dos átomos. "Trinta anos depois, minha visão mudou. E acho que o movimento ecológico como um todo também deveria atualizar sua visão sobre o tema", afirmou ele num artigo no Washington Post no ano passado.

    A consagração da energia nuclear como uma boa alternativa veio em maio, com o último relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), órgão da ONU criado para ser a autoridade mundial em aquecimento global. O IPCC é claro ao afirmar que a energia nuclear é fundamental para o planeta deixar de aquecer. "Os países devem centrar- se em sistemas de energia que não emitem carbono, como energias renováveis e nuclear", afirma o relatório.

    Problema de imagem

    O que leva pesquisadores sérios a defender um antigo vilão da ecologia é que, nos últimos anos, essa tecnologia se mostrou muito mais segura e pacífica do que a opinião pública imagina. "A maioria das pessoas que tem uma visão negativa sobre a energia nuclear aponta sua ligação com as armas nucleares e enxerga tudo como parte do mesmo mal", diz William Nuttal, professor de engenharia da Universidade de Cambridge (Inglaterra) e autor do livro Nuclear Renaissance ("Renascimento Nuclear", sem versão no Brasil).

    "Em defesa desse argumento está o fato de que, sem o empurrão inicial para a construção das armas nucleares nas décadas de 1940 e 1950, o desenvolvimento da ciência nuclear para o uso civil não seria possível." É difícil negar que nenhuma estratégia de marketing pode ser tão ruim para uma tecnologia como as bombas que caíram nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, em agosto de 1945. Mas repudiar a energia nuclear pelo seu passado negro talvez seja tão absurdo quanto banir os aviões pelo simples fato de que eles também são usados para a guerra.

    Na prática, a usina nuclear funciona como uma termoelétrica. Produz eletricidade a partir do aquecimento de água, cujo vapor pressurizado move turbinas para a produção de eletricidade. A diferença está no combustível usado. Enquanto em termoelétricas tradicionais queima-se carvão para que o vapor movimente as turbinas - liberando enorme quantidade de dióxido de carbono na atmosfera -, nas usinas nucleares usa-se o urânio enriquecido, já que o mineral é processado para que a fissão nuclear libere mais energia. É durante esse processo que pode ocorrer um acidente grave: caso o reator nuclear superaqueça com uma liberação des controlada de calor, as paredes protetoras podem derreter e liberar radioatividade.

    Acontece que, apesar de graves, os acidentes nucleares são muito mais raros e causam bem menos mortes do que se costuma imaginar. A indústria nuclear se gaba de ser um dos setores mais seguros para trabalhar. Em 2005, estatísticas do equivalente ao Ministério do Trabalho nos EUA revelaram que é mais seguro trabalhar em uma usina nuclear do que na maioria das fábricas, na construção civil e até no mercado financeiro. Se a comparação levar em conta a cadeia de produção de energia em minas de carvão e poços de perfuração de petróleo, o número de mortes em acidentes nucleares é estatisticamente insignificante.

    Isso porque a tecnologia atual permite que os novos reatores sejam bem mais seguros dos que os construídos no passado. O reator de Chernobyl, por exemplo, funcionava num edifício comum, sem proteção especial, e tinha grafite entre seus componentes, elemento que entra em combustão quando aquecido demais. Hoje, uma série de novos dispositivos tecnológicos interrompe automaticamente as operações capazes de colocar os reatores em risco.

    Além disso, assim como acontece com a aviação civil mundial, os procedimentos de segurança da energia nuclear seguem protocolos rígidos que são alterados à descoberta de qualquer vulnerabilidade. "Se é identificada uma falha em um reator na França, toda a indústria tem que incorporar novos procedimentos", diz o físico Odair Dias da Costa, presidente da Comissão Nacional de Energial Nuclear, autarquia do governo federal que tem o monopólio no Brasil da mineração, produção e comércio de materiais radioativos. "Sinceramente, não conheço outra área no setor de energia com o mesmo padrão de segurança."

    Os pesquisadores costumam comparar a reação da opinião pública em relação à energia nuclear com a diante de acidentes aéreos. Por mais que se saiba que, estatisticamente, voar é mais seguro do que viajar de automóvel, a dimensão da queda de um único avião é suficiente para aterrorizar a opinião pública por anos. Como exemplo, tente imaginar como seria a reação pública brasileira e mundial caso o acidente na plataforma de petróleo da Petrobras P-36, que matou 11 pessoas e afundou R$ 1 bilhão no oceano Atlântico, em 2001, tivesse ocorrido nas Usinas Angra I ou Angra II. Difícil acreditar que a reação teria sido a mesma, não?

    Carlos Henrique 2
    Veterano
    # ago/07
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    Quem não ler é bicha gay

    Rafael Walkabout
    Veterano
    # ago/07
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    Carlos Henrique 2
    Sabadão, cara.Pessoal quer descansar, não quer ler textos longos e discutir assuntos complexos haha

    grafitte
    Veterano
    # ago/07
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    o homem nao precisa de energia nessa escala pra sobreviver, tudo isso é uma auto destruiçao inteligente

    Abigobaldo
    Veterano
    # ago/07
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    Carlos Henrique 2

    nesse caso intaum prefiro ser bixa e gay euaheoiauheoiau, ooo treim grande

    Fastturtle
    Veterano
    # ago/07
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    Sabadão, cara.Pessoal quer descansar, não quer ler textos longos e discutir assuntos complexos haha2

    Bob do recife
    Veterano
    # ago/07
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    Quem não ler é bicha gay


    nofffffa

    =P

    Carlos Henrique 2
    Veterano
    # ago/07
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    Rafael Walkabout
    Sabadão, cara.Pessoal quer descansar, não quer ler textos longos e discutir assuntos complexos haha

    Leia um parágrafo hj, um amanhã, outro depois... e em algumas semanas já terá lido todo o texto =D


    grafitte

    o homem nao precisa de energia nessa escala pra sobreviver


    Se quisermos usufruir dos bens trazidos pela tecnologia, sim.
    Se quisermos viver que nem índios realmente não iremos precisar.

    Além da necessidade há também a questão ambiental. Pode não parecer mas as usinas nucleares trás muito menos danos ao meio ambiente do que usinas hidroelétricas, maior fonte de energia elétrica no Brasil.

    Abigobaldo
    Veterano
    # ago/07
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    Se quisermos viver que nem índios realmente não iremos precisar.

    qual o problema dos indios? adoro as indias peladinhas andano por ae :D

    grafitte
    Veterano
    # ago/07
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    Carlos Henrique 2
    Se quisermos usufruir dos bens trazidos pela tecnologia, sim.
    Vc concorda que ela trouxe mortes na mesma proporçao que vidas?
    Um exemplo comum: transportes como carros, etc

    A culpa da Tecnologia em sí caminha lado a lado com a do homem que usa ela erroneamente

    Carlos Henrique 2
    Veterano
    # ago/07
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    grafitte
    Vc concorda que ela trouxe mortes na mesma proporçao que vidas?
    Um exemplo comum: transportes como carros, etc


    Acho que não.
    O que dizer dos avanços da medicina, por exemplo? Imagina o elevado número de mortes que teríamos devido a doenças e epidemias se não fossem os avanços da medicina?

    Carlos Henrique 2
    Veterano
    # ago/07
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    A culpa da Tecnologia em sí caminha lado a lado com a do homem que usa ela erroneamente

    A culpa está exclusivamente no homem.

    Carlos Henrique 2
    Veterano
    # ago/07
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    Abigobaldo
    nesse caso intaum prefiro ser bixa e gay
    ...
    ooo treim grande


    hhmmm meninão

    Abigobaldo
    qual o problema dos indios? adoro as indias peladinhas andano por ae :D

    As índias de hoje em dia não são mais trüe, elas usam roupas...

    grafitte
    Veterano
    # ago/07
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    Carlos Henrique 2
    Epidemias sao fatores naturais pra que haja o equilibrio das populações, a Ciencia só fez inchar o planeta, mas infelizmente os homens nao pensam assim jamais, o bem-estar prevalece..

    Carlos Henrique 2
    Veterano
    # ago/07
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    grafitte
    Epidemias sao fatores naturais pra que haja o equilibrio das populações, a Ciencia só fez inchar o planeta, mas infelizmente os homens nao pensam assim jamais, o bem-estar prevalece..

    É, por esse lado você tem razão, mas isso não muda o fato da energia das eletronucleares ser ecologicamente mais limpa, embora ainda seja vista com maus olhos pelo povo.

    grafitte
    Veterano
    # ago/07
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    Carlos Henrique 2
    Sim sim, eu tenho um certo repúdio com a Ciencia mesmo, penso que viveriamos melhor sem ela, mas de qualquer forma, cá estou eu, a me beneficiar dela, o homem e suas contradições..

    Agora sobre o assunto, talvez seja mesmo a mais limpa, ja que a solar exigiria uma demanda gigantesca e um custo muito alto, gerando desmatamento de uma forma ou de outra, o mesmo acontece com eolicas, hidreletricas..
    Só acho que estamos dependentes demais disso tudo, a mudança tem que ser nao na escolha de outras formas de energia, mas na escolha de outra forma de pensar a respeito do que é realmente essencial..

    Quem diz que os índios nao vivem numa boa? E eu falo de indios, nao dos aculturados, existem milhares que nunca tiveram contato com o branco até hoje, basta ler..

    james_the_bronson
    Veterano
    # ago/07
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    Sem energia, os preços ficam mais caros, os investimentos escasseiam e os pobres continuam pobres.

    Quase chorei nessa parte...

    E interessante o texto...

    Mas não esqueça onde vivemos...

    TWT ICE
    Veterano
    # ago/07
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    esse texto deve ser bom pra ler esperando o medico =)

    paranauê
    Veterano
    # ago/07
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    Eu li "O violão virou herói"
    É o sono

    Abigobaldo
    Veterano
    # ago/07
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    Carlos Henrique 2

    num tem nada de tr00 em usar ropas =|

    euaheoiuaheoiauheoiauheoaiue

    Coldplay
    Veterano
    # ago/07
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    esse texto deve ser bom pra ler esperando o medico =)

    é ótimo pra ler indo pra faculdade no onibus, pra isso eu assinei essa revista =)
    tem muitas matérias interessantes nela, as vezes enche o saco o "humor" infeliz q eles tentam colocar nas matérias sérias, mas tudo bem!
    essa matéria aí mesmo é muito interessante, e bem feita

    tncv
    Veterano
    # ago/07
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    relaciona usinas nucleares e a energia nuclear
    com o Homer Simpson, senhor!

    adnz
    Veterano
    # ago/07
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    Problemas são que, usinas nucleares são um pouco mais caras do que termoelétricas e também têm o lixo nuclear... Mas de fato, meu professor de geografia falou que é a "energia do futuro". Estimativas dizem que o petróleo mundial pode acabar por 2050, até lá <o/

    TWT ICE
    Veterano
    # ago/07
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    Estimativas dizem que o petróleo mundial pode acabar por 2050, até lá <o/
    ateh la espero q nao exista mais nenhum humano

    Villts
    Veterano
    # ago/07 · Editado por: Villts
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    editagfo

    asda
    Veterano
    # ago/07
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    grafitte
    Jah fez 18?

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