Filme o Segredo (lei da atração)

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GuitarHouse
Veterano
# abr/08
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Já vi, e também é na mesma linha. Aquelas fotos da água são uma tosqueira sem tamanho. E a historinha das caravelas ainda mais absurda!

isso eh balela mesmo.
Mas o destaque da influência da fisica quantica que curto

Bog
Veterano
# abr/08
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GuitarHouse

O problema é que eles inventam influências que simplesmente não têm suporte em qualquer evidência, como se a consciência fosse uma forma de energia capaz de afetar a matéria num nível quântico.

Dê uma lida na crítica que eu coloquei, apesar de ser bem sarcástico, o cara sabe do que está falando. Na verdade, só o fato de terem sacaneado o tal professor, distorcendo o que ele disse, já torna o filme digno de pulgas atrás das orelhas. Numa entrevista, ele diz que afirmou várias vezes que não enxerga esse elo entre consciência e mecânica quântica. Mas os caras foram lá e montaram tudo de um jeito que faz parecer que ele concorda com as idéias new-age do resto da galera.

Bog
Veterano
# abr/08
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Não sei por que, mas essa tirinha do Laerte me lembrou deste tópico:

http://www2.uol.com.br/laerte/tiras/misc/tira105.gif

Julico
Veterano
# abr/08
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Julico
Veterano
# abr/08
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A nossa maneira de ver as coisas, mais do que em geral nos dispomos a admitir, deve ser sempre, de alguma forma, confortadora; nossos pontos de vista devem nos proporcionar segurança, pois acreditamos que assim nada mais nos perturbará.
Do lado de cá do mundo é um fato que somos produtos de nossa herança científica ocidental. Muitos dentre nós ainda preferem ver um mundo sólido e quase imutável, encerrado num conjunto de regras claras e definidas governando seu funcionamento.
A maneira c/ que aprendemos a raciocinar, assim como nossas autodefinições, têm como base os mesmos modelos usados na metodologia científica para descrever o universo físico, um método que procura, acima de tudo, encontrar concordância entre provas matemáticas e experimentais.
Há uma busca constante por comprovações, levando à construção de teorias que logo são substituídas por outras, num processo lento e contínuo, tudo para tentar explicar os fenômenos da vida – que já foram de amplo domínio num passado que a humanidade atual desconhece, mergulhada que está em 'Kali Yuga' (Idade de Ferro), a 4ª e última de quatro longas etapas que compõem um imenso ciclo 'evolutivo' em nosso planeta.
A gente não pode negar a utilidade desse método no uso prático, capaz de conduzir até a grandes invenções.
Mas hoje sabemos que o universo que habitamos não é tão simples quanto pensávamos, e cada vez mais nos escapa aos conceitos que estabelecemos, e que nos dava segurança. Vemos agora emergir uma nova visão científica da realidade, que leva a reflexões muito mais profundas a respeito de nós mesmos e da vida como um todo.
Começamos a vislumbrar, mesmo que ainda de forma tênue, mas em maior amplitude de entendimento, as eternas Leis Cósmicas, recônditas sob o denso manto de materialidade na qual tem imergido paulatinamente a humanidade nos últimos milênios, justamente pelo inexorável funcionamento matemático dessas Leis.
A Grande Unidade universal é uma velha idéia já preconizada não só no passado remoto do conhecimento humano, enterrado por esse materialismo gradual, como também em sociedades mais modernas que abrigaram grandes consciências, porém não menos desconhecidas em sua essência.
No entanto, como só pode haver luz onde há sombra, paradoxalmente vivemos um momento extremamente propício ao surgimento de inimagináveis possibilidades evolucionárias.
Tudo está interligado, o que corresponde a uma experiência holística da realidade. Até recentemente nossa consciência se baseava numa definição modelada pela concepção newtoniana, um modelo mecanicista que fez tanto sucesso no séc. XIX, onde tudo podia ser descrito objetivamente, tudo tinha uma causa física, como bolas de sinuca se chocando em cima de uma mesa (adoro jogar sinuca!)
Isso levou os físicos a incorporarem esse modelo em suas teorias e considerá-las definitivas, na busca do entendimento dos fenômenos naturais.
É muito difícil, em geral, as pessoas se convencerem da realidade daquilo que ñ podem ver com os olhos físicos. Não menos difícil é convencer alguém da insuficiência de sua visão corporal, por exemplo, a mesma visão que nos impede de perceber que vivemos num mundo extremamente vasto, do qual, na verdade, só conseguimos enxergar uma parte insignificante.
A própria ciência demonstra esse fato ao descortinar microscópicos mundos, infinitamente pequenos, cuja existência ignoraríamos caso contássemos apenas com os nossos parcos recursos sensoriais.
A limitação dos sentidos nos impede de ver, por exemplo, o ar que nos rodeia, e só fracamente percebemos sua existência através de nossa limitada percepção tátil. E no entanto o ar pode sustentar o vôo de enormes aeronaves, de pássaros, e até derrubar edifícios enormes. A gente convive também com poderosas forças que nos escapam à percepção.
Acho que devemos evitar o erro de supor que só tem existência aquilo que nossos olhos enxergam. O que vislumbramos com eles ou o que podemos experimentar usando nosso campo sensorial é só uma parte mínima do que chamamos realidade.
Se não conhecêssemos a radiografia e alguém nos dissesse que existe um raio que penetra no corpo e pode revelar ossos, manchas, tumores, certamente isso seria motivo de risos.
Não podemos ver as ondas sonoras, no entanto um pequenino aparelho pode gravá-las e retransmiti-las a distâncias cósmicas inimagináveis.
Quando sonhamos, os sonhos nos parecem tão reais quanto aquilo que chamamos 'realidade'. Não seria a realidade também, para alguém que sonha, apenas sonho...?
Se fôssemos peixes e vivêssemos na água, a água seria equivalente ao que é o ar para nós. E morreríamos ao respirar fora dela.

Quando se diz que a consciência cria a realidade – ou o que pensamos ser isso – não se está fazendo uma afirmação gratuita, mas expondo um princípio mais antigo do que qualquer ciência que possamos conhecer, e que nos foi legado não por extraterrestres (quem sabe), mas por aqueles grandes mestres do conhecimento e da sabedoria que, afinal, são a fonte primária de todo o conhecimento humano.
Quando era criança lembro-me de fazer muitas perguntas. À medida que ia crescendo percebia que as pessoas não tinham as respostas – se quiser ver o quanto vc é ignorante, passe algum tempo na companhia de um garoto de 11 anos c/ inteligência acima da média!
Na escola aprendia biologia, química, física... mas nada disso respondia meus questionamentos. Aos poucos ia percebendo que nenhum livro de ciência ou história me dava as respostas que procurava, e que teria que me virar em busca de algo mais consistente.
Uma tarde, antes de uma chuva torrencial, eu andava pela rua de cabeça baixa e completamente desligado (como sempre). De repente passou por mim um pedaço de papel que caiu à minha frente. Abaixei-me p/ pegá-lo, mas voou até mais adiante; tentei pegar novamente e o vento levou pra longe. Tentei mais uma vez e não consegui. Decidi pegar aquele papel de qualquer jeito; e quanto mais eu corria, mais o papel voava. Quando dei por mim tava a uns cinco ou seis quarteirões em desabalada carreira atrás do maldito papel. Já tava me achando um completo idiota; ia dando meia volta e então começou a chover. Olhei mais uma vez e vi o papel no chão. Esperei um pouco e corri de novo atrás. Nem foi preciso, os pingos o haviam grudado no chão. Era um pedaço de folha de revista c/ um texto onde havia uma frase entre aspas: "Há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia".
Shakespeare era um iniciado (entenda-se isso como quiser).
Desde então, apenas três simples questões tornaram-se as mais importantes para mim:
1 – Quem sou
2 – De onde vim
3 – Pra onde vou
Se eu perguntasse a um químico o que é o fogo, provavelmente discorreria sobre elementos, atrito, combustão, etc. Mas a verdade é que não sabemos o que, em essência, é isso que chamamos Fogo.
Não sabemos de onde vem o 'combustível' que mantém nossos corações pulsando ao longo de uma existência.
O que é a Eletricidade? Um físico certamente me dará a mesma resposta que qualquer eletricista ou qualquer pessoa que tenha aprendido os princípios básicos de Eletrônica; ou uma aula sobre 'correntes', elétrons, magnetismo... mas o que é, em realidade, de onde vem, como se origina, que princípios estão ocultos por trás desse incrível fenômeno?
O homem moderno, mesmo com todos os seus brinquedos eletrônicos, ignora por completo o que se esconde por trás dessas coisas. E que não me perguntem, sou tão ignorante quanto qualquer um.
Num papo de boteco, certa vez surgiu uma conversa sobre pára-raios. No dia seguinte fui ao Departamento de Física da UnB e procurei tirar a dúvida. Para minha surpresa, o professor de Física disse-me, sem se constranger: "eu não sei te dar uma resposta cabal sobre o funcionamento de um pára-raio."
Fui à biblioteca e consultei todos os livros que falavam sobre o tema. Sabe de lá como entrei.
Por sorte eu tivera, no 3º ano, um professor de Física que era considerado um dos melhores do país. Chama-se Vasco. Encontrei-o. Ele disse-me que, coincidentemente, havia pouco, recebera o último número de uma revista inglesa que trazia mais luz sobre o assunto, etc...
Como é incipiente nosso conhecimento... o homem sequer tem domínio sobre os mais triviais fenômenos com os quais convive. Conquanto fabrique geringonças eletrônicas que o deslumbram, é impotente diante de simples chuvas; presa fácil de meros bichinhos microscópicos (aliás, que hilariante seria se não existisse o microscópio e um clarividente anunciasse ao mundo que nossas gripes, pneumonias, tétano, tuberculose, inflamações, apodrecimentos, etc... era tudo causado por exércitos de seres minúsculos que estão sempre à espreita para nos atacar e destruir! Que piada, hein? Pois é... assim aconteceu!)

Ás vezes fica-se a pensar, a propósito desse desesperado e doentio ritmo com que as pessoas penalizam a si mesmas correndo alucinadamente atrás sei lá do quê! Como pode um homem saber alguma coisa de significativo, de verdadeiro, se não é capaz de 'estar só', de refletir profundamente sobre sua existência e de tudo que o rodeia? Sem aprender a amar a solidão (não a do corpo) e saber se apartar da multidão, um homem não passa de um inútil, uma marionete nas mãos das circunstâncias.
Hoje, criamos máquinas que, em vários aspectos superam a nossa limitada capacidade cerebral.
Stephen Hawking, visto como um brilhante teórico da Física moderna e uma espécie de sucessor de Einstein, afirma, em "O Universo Numa Casca de Noz", que os nossos computadores são mais simples e menos complexos do que o cérebro de uma minhoca.
Hawking, como se sabe, padece de uma degenerescência articular. Seu corpo sofre de uma atrofia generalizada. Atualmente, talvez nem mesmo c/ amplificação sua voz é ouvida.
É curioso o fato de que ele agora está conectado a um computador cujas funções são acionadas por impulsos elétricos provindos do seu cérebro. Sua mente permanece intacta, e a máquina obedece a seus comandos...
A mente e seus potenciais... é bom parar e pensar um pouco a respeito disso. Pensar, não! Eu diria: pesquisar!! Mas pesquisar aonde??? Bom, creio que isso deve ficar por conta da inteligência, da perspicácia e, especialmente da percepção e sensibilidade de cada um.

Tudo é cíclico, tudo vai, e volta ao ponto de partida. Não é à toa que o cosmos está repleto de esferas. Não há nada nesse nosso mundinho besta que seja novo ou original. Tudo já existiu e retornará um dia (estou falando grego).
A humanidade atual está mergulhada numa fase de semi-obscurantismo; os loucos o sabem! Nossos exacerbados egos ignoram esse fato. A mente humana está eclipsada e vivenciando um estado – o Nadir da Matéria, na concepção teosófica – um processo quase inconsciente, porém vinculada a leis bastante simples, mas que por pertencerem à dimensão espaço-tempo não evidenciam a face oposta do ciclo que as completam.
O que chamamos "evolução" não é um processo linear como concebe a mente cartesiana de muitos cientistas e historiadores. Nosso planeta, como tudo o que tem vida no universo, inclusive o próprio universo, está sujeito a micro e macro-ciclos, seja o surgimento/desaparecimento de sub-partículas atômicas, seja o dos planetas de um sistema solar (um é a miniatura do outro...).
A vida de uma formiga obedece às mesmas leis e percorre o mesmo processo cíclico da de um humano, um elefante, um planeta, uma estrela, uma galáxia ou mesmo esse organismo tão misterioso e desconhecido quanto o corpo-humano, chamado Universo (o nosso é apenas um dentre inumeráveis ou infinitos outros). Todos nascem (o que os astrônomos chamam "Big-bang"); se expandem (estado atual do nosso universo, segundo astrônomos); atingem um ápice; entram em declínio; experimentam a decrepitude, e, finalmente, chegam ao evento dicotômico que denominamos "morte", que representa o processo dual de desconstrução, intrínseca e indissoluvelmente ligado a um 'nascimento' numa dimensão ou nível vibratório ou energético (como preferem alguns) diferenciado.
Nietzsche, afirmou, referindo-se a uma das Leis que regem a matéria – de 'Retorno e Recorrência' – "A vida será vivida repetidas vezes, do mesmo modo..."
E Confúcio, nas conversas o gentio, era peremptório quando o tema era a morte. Ele dizia a seus interlocutores que quando eles soubessem o que era a Vida, só então ele concordaria em falar da Morte.

Não exixte morte! Tudo apenas está em ininterrupto estado de transmutação. Tudo vibra! E nada há que interrompa essa condição, nem mesmo por um só bilionésimo de segundo. Aliás, que ler o "O Livro Tibetano dos Mortos" – que contém estudos introdutórios feitos por ninguém menos que C.G. Jung – vai entender porque os antigos povos do Himalaia (hoje nem tanto) sempre foram mais sábio do que nós.
Em "A Doutrina Secreta", a portentosa obra escrita no final do séc. XIX (6 vol.), Helena Blavatsky descreve, no terceiro volume (A Cosmogênese), como se dá o nascimento (Big-bang) de um universo.
O antes (caos), a 'Matéria' não-diferenciada ou Maria (mar, mare, Matéria), e o depois, 'Diferenciação' – um 'Raio' cósmico penetra o 'caos' (Imaculada Concepção); uma expansão, seguida de inumeráveis desdobramentos – ..."como coágulos de leite..." (formação de estrelas, galáxias, etc.).
Quem é capaz de compreender o Princípio da Correspondência... que tire suas conclusões.
Há muitas não menos surpreendentes analogias relativas a esse, como a outros temas que associam de modo natural e coerente coisas que sempre nos pareceram inconciliáveis. Abstenho-me de aqui mencionar por ser questão muito vasta e que requer um aprofundamento, talvez inadequado aqui.
Tudo o que nasce necessariamente morre; tudo o que morre, necessariamente tem que re-nascer – toda causa gera um efeito, todo efeito dará ensejo a uma nova causa.
O que estou colocando aqui pode ser rotulado de acordo com a visão ou o plano que se alcance...
Não há nada que os teóricos da ciência moderna ocidental "descubram" que teósofos, ocultistas, filósofos, etc, já não soubessem e ensinassem há milhares de anos.

O que significa Ocultismo? O estudo do oculto. E o que é o oculto, senão aquilo que não está ao alcance dos nossos cinco sentidos? Nada há de novo sob o sol; quando era adolescente, um amigo que fazia Gnose me emprestou um pequeno livrinho muito antigo, escrito por um mestre gnóstico, que falava de um planeta de tamanho descomunal, seis vezes maior que Júpiter (Júpiter é mais de 300 vezes maior que a Terra), tão gigante que se encontrava entre dois Sistemas Solares, o nosso (Ors) e um outro, próximo. Agora, em 2005 ou 6, os jornais publicaram com alarde a 'descoberta' desse planeta.
Não somos ruins, não somos piores nem melhores. A nossa ciência material caminha lentamente, embora atualmente um dos seus ramos tenha experimentado em alguns anos avanços que equivalem a séculos.
Por mais que isso possa desagradar a alguns, a chamada Física (ou Mecânica) Quântica hoje o ramo mais avançado da Pesquisa em nosso planeta, e para o qual se voltam todos os olhos e mentes sedentas por evolução (não por progresso) e de rompimento com a estagnação e o anacronismo do velho modelo newtoniano de compreensão da vida, além do qual pouco tem caminhado a nossa Ciência Ocidental.
Não foi somente Galileu que foi confinado e julgado como demente por descortinar um dentre os infinitos véus que encobrem a verdade. Os "dementes" sempre existirão – felizmente! Apenas tornaram-se mais comuns e recebem rótulos diferentes.

"A vida não é só isso que se vê.
É um pouco mais,
que os olhos não conseguem perceber..." (Paulinho da Viola).
Olhos lembram luz. Normalmente pensa-se que os olhos enxergam o que acreditam ser a Realidade. A luz, em si, não existe! É apenas um efeito causado em nossa retina como resultado de vibrações ou ondas eletromagnéticas.
O Sol não é uma bola de fogo; não há fogo na superfície solar. As 'chamas' que pensamos ver são, na verdade, explosões magnéticas causadas pelo choque de partículas (ou ondas), que, por sua vez, produzem uma sensação em nossa mente – registrada pela pele – que chamamos de 'calor'.
Como enxergamos um objeto e sua cor? Luz e cor se co-fundem. Esses assuntos são complexos apenas porque, lamentavelmente, as escolas, que existem para ensinar, não existem para ensinar...
"Ver" as coisas é um processo que começa e termina na retina: essas 'ondas' eletromagnéticas (ou serão partículas?), ao encontrarem uma superfície qualquer, são refletidas.
A nossa retina possui um conjunto de células que os fisiologistas chamam 'bastonetes'. As partículas ou ondas, emitidas pelo Sol ou outra fonte qualquer, tocam as superfícies e se refletem. Ao atingirem a retina, sensibilizam esses bastonetes e, dependendo da 'freqüência' que a superfície refletir – pois qualquer superfície reflete um sem-número delas – impulsos elétricos correspondentes são enviados ao cérebro, que os interpreta, de acordo tão somente com os condicionamentos da mente humana.
É a essa interpretação, que acontece no cérebro, deixando nele uma impressão, que damos o nome de "cor". Muitas impressões mais ou menos semelhantes são batizadas (culturalmente) com um nome: Amarelo, Magenta, Ocre, Bege... que nada mais são que meras sensações. Contudo, cada um "enxerga" cada uma dessas impressões de uma maneira absolutamente única.
Se um cego perguntar, p.ex.: "O que é a cor azul..?". Não faz qualquer diferença se a pergunta é dirigida a um surdo-mudo, a outro cego, a um cientista, a um louco, ou a uma pessoa "normal" – a resposta será a mesma...
Tenho vários amigos deficientes visuais e auditivos, com os quais convivi por certo tempo. Tenho também um amigo músico que é cego. Certa vez perguntei a ele como via o mundo. Ele me respondeu: o mundo não existe para mim; eu ouço vozes que descrevem coisas. Perguntei-lhe o que aconteceria se lhe apresentasse a um surdo-mudo. Ele disse que estenderia a mão, pois assim havia aprendido...
Um dia me falou que não compreende porque o ser humano é tão pateticamente limitado e, no entanto, tão arrogante.

Ao corrermos de um lado p/ outro diariamente, como baratas tontas, num esforço vão para chegar sempre "a tempo", é fácil ver como somos mecânicos, e como perdemos de vista a experiência humana mais profunda dentro de nós.
Ainda é a mecânica newtoniana, embora obsoleta, muito presente em nossas vidas, tão impregnadas de tridimensionalidade e linearidade, onde as pessoas se convencem e são convencidas de que não passam de corpos de sangue e ossos errantes, esperando a morte chegar, com relógios nos pulsos – aliás, um aparelhinho tipicamente newtoniano, destinado a medir o tempo linear, definido pela mecânica de Newton.
Mas nossas experiências individuais existem fora desse sistema. A cultura nativa do norte da América dividia o tempo em 2 aspectos: o agora e todos os outros tempos. Os Celtas também tinham 2 espécies de tempo: o que está passando e o Tempo Grande. O que acontece no Tempo Grande tem seqüência, mas não pode ser datado.
A experiência vivida por um clarividente ou um clariaudiente quando utilizam seus talentos é semelhante ao Tempo Grande. O que acontece tem seqüência, mas só pode ser percebido do ponto de vista de ser ou experimentar o fluxo seqüencial. Isso quer dizer que se ele tentar interferir no fluxo dos eventos que está presenciando, é imediatamente atirado de volta ao tempo linear – fora do aqui-e-agora. As regras que governam estes 2 movimentos não são bem compreendidas.
Einstein demonstrou que a aparente linearidade dos acontecimentos depende do observador. Nossas vidas passadas podem estar acontecendo neste exato momento num contínuo espaço-tempo diferente.
Muitos de nós experimentam "vidas passadas" e seus efeitos como pertencentes a um passado recente; porém, raramente falamos do modo como nossas vidas futuras influem no agora. E enquanto vivemos nossa vida 'agora', o mais provável é que estejamos reescrevendo nossa história pessoal, não só passada, mas também a futura.
Outra conseqüência da relatividade de Einstein é a compreensão de serem, a matéria e a energia, intercambiáveis. A massa nada mais é que uma forma de energia. Nossos corpos são energia.
Se perguntarmos a uma pessoa de que é feito o universo, muito provavelmente ela descreverá o modelo newtoniano do átomo (elétrons girando em torno de um núcleo de prótons e nêutrons), com massas que se atraem ou repelem.
M. Faraday e J.M. Maxwell entenderam mais apropriado usar um conceito de campo e dizer que cada carga cria uma 'perturbação' ou uma 'condição' no espaço à sua volta, de forma que outra carga, quando presente, sente uma força. Nasceu aí o conceito de um universo cheio de campos criadores de forças, que interagem umas c/ as outras. Finalmente surgia uma estrutura científica capaz de explicar nossa capacidade de influir uns nos outros à distância, sem usar a fala ou a visão.
A partir daqui seria tão complexo quanto extenso tratar ou discutir essa tão bela e importante questão. Especialmente se o interesse não se traduzir apenas no desejo de se aprofundar e buscar compreensão, sem paralisantes e lastimáveis pré-conceitos, que muitas vezes são manifestados.
Entretanto, talvez possa ser de alguma utilidade colocar mais algumas reflexões que possam trazer alguma contribuição.
A propósito da concepção de 'campo vibratório' ou 'eletromagnético', não são poucos os fatos e situações da vida nesse planeta que não deixam dúvidas quanto à interatividade e a unidade da vida.
Acho que seria cansativo e mesmo desnecessário, talvez inútil, tentar aqui exemplificar ou discutir, mesmo que apenas algumas das infinitas experiências humanas que transcendem a existência meramente corporal, tão factuais e freqüentes que são. Quem sabe em outra oportunidade.

Pouquíssimo se conhece da anatomia oculta do Homem e do Universo. A medicina moderna é uma panacéia eficiente aos olhos dos leigos, mas quase nada sabe do âmbito energético dos processos que ocorrem no corpo. E já não consegue conter a desconfiança quanto à sua ortodoxa onipotência. Como todos os campos do conhecimento tradicional, ela também perdeu de vista a totalidade do ser humano.
Já são muitos os profissionais jovens que percebem a demanda crescente por métodos alternativos e uma visão mais holística de tratamentos e curas...
Ademais, a moderna medicina pouco ou nada sabe sobre a verdadeira função de certos órgãos e glândulas. O Homem é um ser cósmico! Sua complexíssima anatomia transcende todo entendimento puramente racionalista e material.
Mal sabem os médicos de hoje, por exemplo, assim como astrônomos e psicólogos, que é a Astrologia uma Ciência-Mãe, sua verdadeira origem, e de onde, num passado já distante, aflorou grande parte da sabedoria, tanto cósmica como interior, do homem.
Desnecessário dizer que a verdadeira ciência Astro-Lógica em nada se confunde com a banal e pateticamente comercial literatura de jornais e outros periódicos medíocres dos dias atuais. A rigor, não existem bons livros sobre esse assunto no Brasil e poucos há em língua inglesa ou outra qualquer que estejam à altura e tratem com profundidade tão complexa ciência, cujos segredos, antes tão vivos, hoje repousam latentes em nossa consciência, nesse período menos luminoso em que vivemos.
Para se fazer um curso completo de Astrologia são necessários pelo menos cinco anos de intensos estudos, principalmente pela dimensão matemática dessa antiga ciência.
A Astrologia, numa definição simplificada, é o estudo da estrutura cósmica do Homem e sua relação com o Universo, a associação entre micro e macrocosmo. Não há nada em nosso interior – físico, fisiológico ou psíquico que não possua uma estreita correspondência cósmica; afinal, somos como um holograma.
Quem busca na Astrologia apenas as rotineiras e superficiais predições zodiacais está, na verdade, sendo vítima do charlatanismo de 'astrólogos', muito embora até mesmo a mera compreensão do ciclo evolutivo de nosso planeta, expresso nos 'doze' estágios da roda zodiacal, possa facilitar a um intelecto ardente, a uma pessoa mais intuitiva, uma compreensão mais ampliada, a descoberta de parte da sabedoria ali oculta e sua perfeita associações com o conhecimento esotérico (cuidado com esse termo) contido em esferas do saber ou mesmo nas diversas Escrituras religiosas existentes no mundo.
Poucas são as publicações de bom conteúdo. Há uma sob o título "O Livro dos Signos", que mesmo sendo relativamente simples, ajuda a desvendar algumas das questões dessa complexa ciência e procura dar esclarecimentos sobre aspectos da nossa unidade cósmica, que um leigo despreconceituoso pode perfeitamente aproveitar como interessante recurso em direção ao auto-conhecimento.

O estado de obscurantismo anímico referido anteriormente, no qual se encontra hoje o homem terrestre, atrelado que está, indissoluvelmente, ao movimento pendular e inexorável da Lei cósmica, não pode ser estancado – efeitos são o corolário matemático necessário de causas pretéritas.
Tomando-se tal estado de consciência do humanóide intelectual, chega-se precisamente à dedução indubitável da construção holográfica de tudo o que é criado na Mente Universal. A criatura nada mais é que a imagem do criador – sem associar nada aqui a qualquer fraseologia mísitico/religiosa.
Tudo o que o homem não conhece, ele tende a rejeitar, num primeiro momento; a negar, como conseqüência natural da primeira ação; e, finalmente tenta destruir, pelo medo psicológico e atávico do desconhecido, que vê como ameaça à sua pseudo-segurança interior. O medo é o único verdadeiro pecado do homem...
O entendimento e a compreensão das coisas é uma conquista absolutamente individual.
Penso que o passado e o futuro não existem em qualquer lugar que não seja na mente humana, tal como ensina Jiddu Krishnamurti, indiscutivelmente um dos maiores filósofos do mundo contemporâneo.
Por essa razão, toda e qualquer construção não passa de uma projeção. E tudo o que essa entidade pode experienciar são os eventos fenomênicos internos, que nela se processam.

Não existem mistérios! Não existe o 'oculto'! Não existem milagres! Não existe o sobrenatural! não existe o inexplicável! Não existem deuses! Tudo é 'ciência'!!! Seu alcance, porém, é restrito.
O que Buda chamou Maya (a Grande Ilusão), é o engano da 'realidade' inexistente. O TODO, conceito que ultrapassa nossa compreensão, é O "CRIADOR". E não pode Criar outra coisa que não a si mesmo – a 'Criatura'.
O TODO está em tudo e tudo está contido no TODO. Se a gente estudar, mesmo que superficialmente, os Princípios Herméticos, com um pouco de reflexão e fazendo algumas associações – lembro que segundo Sankara (o pensador), ele não podia ir além de certo ponto nos seus ensinamentos pois a mente humana é muito limitada, mas disse que quem usasse o recurso da analogia, certamente alcançaria um entendimento mais profundo dos mistérios da vida –, Hermes Trismegisto (ensinamentos que estão mais vivos do que nunca) ensina que o universo é uma imagem na mente do TODO, tal como os pensamentos são imagens na nossa mente concreta.
Agora, se associarmos esta idéia com os ensinamentos de grandes Iluminados como Sócrates, Lao Tsé, Buda, Jesus, além de tantos outros 'gênios' que passaram por este planeta, não será mais possível duvidar da transitoriedade e volubilidade de tudo, além da indiscutível constatação do fato de ser a mente a grande mãe das aparências no mundo finito, o mundo das formas, no qual nos movemos.
Tudo o que se acredita ser realidade imutável é apenas temporalidade – dissolve-se no tempo-espaço da grande Dualidade, expressão de Maya, gerada pela mente, e, portanto, fora do Indivisível, porém dentro do TODO, que tudo contém como imagem transitória (putz, vou acabar virando filósofo).
A primeira das quatro Nobres Verdades do budismo ensina: "Vida é sofrimento". 'Sofrimento' significa um desequilíbrio, que é a experiência dualística, através da qual a mente humana experimenta os diversos planos de matéria/energia, com uma consciência compatível com seu plano de existência.
Quero dizer com isso que existem infinitos ou inumeráveis planos ou dimensões de existência (conforme a visão teosófica moderna), cada uma com sua consciência estabelecida. E ensina também, como algumas Escolas Iniciáticas, que tais planos se interpenetram, sem se confundirem.
A mais alta Iniciação é tornar-se um 'Buda' ou um 'Cristo', ou 'salvar' (libertar) a alma/consciência da ilusão dos planos vibratórios mais densos (tudo vibra), e assim, libertar a Consciência da ignorância quanto ao verdadeiro Ser, tornando-a Auto-consciência.
A Meditação, a meu ver, é um dos mais eficientes meios de extrapolar os limites da mente linear; e também permite que a coerência de todas as coisas se torne uma realidade que pode ser experimentada. Difícil explicar c/ palavras.

Vamos ver o que é possível retirar do conhecimento de alguns daqueles que dedicam sua vida à busca da coisa mais nobre e extraordinária que o homem pode vislumbrar, que é a Verdade não sujeita ao tempo, à dissolução:
Diz-nos Einstein, em 'Como Vejo o Mundo': ...Nas sagradas escrituras do povo judeu manifesta-se a religião-moral, a mais elevada, particularmente a dos povos orientais. Todos podem atingir a religião no mais alto grau e dou a isto o nome de "religiosidade cósmica". O Ser experimenta o nada das aspirações e vontades humanas e descobre a perfeição, onde o mundo da natureza corresponde ao mundo do pensamento. A existência individual é vivida então como uma espécie de prisão...
Diz-nos ainda Einstein: ...Em grau infinitamente mais elevado, o budismo organiza os dados do cosmos, que os maravilhosos textos de Schopenhauer nos ensinaram a decifrar. Ora, os gênios-religiosos de todos os tempos se distinguiram por esta religiosidade ante o cosmos. Temos também a impressão de que os hereges de todos os tempos da história humana se nutriam com esta forma superior de religião... Para mim, o papel mais importante da arte e da ciência consiste em despertar e manter desperto o sentimento dela naqueles que lhe estão abertos. Estamos começando a conceber a relação entre a ciência e a religião de um modo totalmente diferente da concepção clássica... Aquele que só conhece a pesquisa científica por seus efeitos práticos vê depressa demais e incompletamente a mentalidade de homens que, rodeados de contemporâneos céticos, indicaram caminhos aos indivíduos que pensavam como eles... O espírito científico, fortemente armado com seu método, não existe sem a religiosidade cósmica.
E afirma: ...Creio mesmo que o exagero da atitude ferozmente intelectual, severamente orientada para o concreto e o real, fruto de nossa educação, representa um perigo para os valores morais, a proliferação de intercâmbios intelectuais mediocremente materialistas... Os excessos do sistema de competição e de especialização, sob o falacioso pretexto de eficácia, assassinam o Espírito...

Bem, apenas para contextualizar melhor 'cientificamente' a concepção do universo, especialmente a validada pelas experimentações da Física moderna, há, como ilustração de pesquisa, apenas como postulações ou experimentações que talvez possam contribuir para uma reflexão mais ampliada e profunda quanto à real possibilidade da realidade gerada a partir da interatividade mente/criação:
J.S. Bell sustentou matematicamente que 'partículas' subatômicas estão ligadas de modo que ultrapassa o espaço e o tempo... (paremos aqui).
Rupert Sheldrake, sugere a hipótese de todos os sistemas serem regulados não somente por energia e fatores materiais conhecidos, mas também por campos invisíveis de organização. Esses campos, causativos por servirem de esquemas para a forma e o comportamento, não têm energia, no sentido normal da palavra, porque o seu efeito ultrapassa as barreiras do tempo e do espaço normalmente aplicadas à energia.
Toda vez que um membro da espécie aprende um novo comportamento, modifica-se o campo causativo da espécie, ainda que ligeiramente. Se o comportamento se repetir durante tempo suficiente, sua – como ele chama – "ressonância mórfica" dirá respeito à espécie inteira!
Nessas condições, o processo criativo, que dá origem a um novo pensamento, através do qual novos conjuntos são compreendidos, é semelhante, nesse sentido, à realidade criativa que dá origem a novos conjuntos no processo evolutivo. O processo criativo, segundo Sheldrake, pode ser visto como um desenvolvimento sucessivo de conjuntos mais complexos e de nível mais elevado.
Lyall Watson descobriu que, depois de um grupo de macacos aprender um novo comportamento, de repente, outros macacos, em outras ilhas, sem nenhum meio possível de comunicação "normal" entre eles, aprendem o mesmo comportamento.
Segundo David Bohm, o mesmo vale p/ a física quântica. Diz ele que o experimento de Einstein (ñ sei do que se trata), mostrou a existência de conexões não-locais, ou de conexões sutis de partículas distantes.
Outro físico, Jack Sarfatti, sugere que num plano mais elevado da realidade, as "coisas" são mais ligadas e os acontecimentos correlacionados; um plano "acima" do nosso, onde as "coisas" estão ligadas por meio de um plano ainda mais elevado.
Portanto, o que só recentemente a nossa ciência ocidental começou a descortinar (ou, melhor, reaprender), como os campos vibratórios ou eletromagnéticos – um meio plástico, à disposição da mente para a livre criação – as tradições espirituais de todos os povos do passado não só conheciam como manipulavam com uma sabedoria muito maior que a de dos dias que correm.
Através de práticas 'religiosas' (religar-se c/ a fonte) como a Meditação, o Yoga... trazidas do oriente – porém toscamente distorcidas para se tornar comércio vulgar – sabe-se que é possível atingir estados ampliados de consciência e despertar poderes e capacidades latentes ilimitados.
Os hindus, há mais de 5.000 anos já mencionavam uma energia universal que denominam Prana, vista como o constituinte básico e a origem de toda a vida. O Prana move-se através de todas as formas e lhes dá vida.
Os iogues mais avançados desenvolvem capacidades e poderes – hoje apenas latentes em nós – que para a mente material seriam rotulados de milagres.
Há uma máxima que diz: "Quem sabe não diz, quem diz não sabe". Isso indica a absoluta discrição desses 'mestres', que, em função de um rigorosíssimo processo de disciplina e purificação, e um bem-definido e não menos exigente código ético/moral, jamais alardeiam sua existência, como costuma fazer, estouvadamente, qualquer ocidental que possua uma pequena habilidade incomum.
Essa ciência e sua prática é descrita detalhadamente em todo o seu alcance em "A Ciência do Yoga", talvez a obra mais completa sobre o tema.
Os chineses, no 3º milênio a.C. postulavam a existência de uma energia vital a que davam o nome de 'Chi' (cantada por G. Gil no premiado álbum "Quanta"). Toda a matéria animada ou inanimada se compõe dessa energia universal e dela se impregna, possuindo duas forças polares, o Yin e o Yang.
A Cabala, que é uma teosofia mística judaica, refere-se às mesmas energias como a 'luz astral'.
As pinturas religiosas retratam santos e figuras espirituais cercados de campos de luz.
Quem se der ao trabalho de ler o Antigo Testamento verá inúmeras referências à luz em torno das pessoas e o aparecimento de luzes, mas, no correr dos séculos esses fenômenos perderam o significado original e ganharam ares sobrenaturais.
Muitos ensinamentos esotéricos – os antigos textos védicos hindus (a fonte de todo o conhecimento científico e religioso da humanidade), além de teosofistas, rosacruzes, o povo da medicina americana nativa, os budistas tibetanos, a Sra. Blavatsky, etc, para citar apenas alguns – descrevem pormenorizadamente o Campo de Energia Humana.
Na literatura ocidental esse campo energético foi registrado pela primeira vez pelos pitagóricos, 500 a.C.
Na Idade Média, Paracelso chamou essa energia de 'Illiaster'.
Mas também outras propriedades foram observadas pelos fundadores do 'Mesmerismo'. Eles afirmavam que os objetos animados e inanimados podiam ser carregados com esse 'fluido' e que os corpos materiais podiam exercer influências uns sobre os outros à distância.
Enfim, para a Mecânica Quântica, do terceiro milênio, o universo é um conjunto inseparável, uma extensa teia de probabilidades, que interagem entre si e se entrelaçam. O universo manifesto emerge desse conjunto.
As observações que só recentemente a ciência ocidental vem fazendo e que se aproxima cada vez mais do terreno metafísico, começam, lentamente, porém de modo irreversível a se harmonizar com o grande conhecimento e a sabedoria que remontam a mais de 6.000 anos, de tradições, de raças e civilizações cuja existência e modus vivendi são descritos com riqueza de detalhes nas Escolas de Mistérios, hoje quase extintas. Essas raças atingiram níveis quase inimagináveis de progresso científico e tecnológico, cuja base fundamental era o desenvolvimento espiritual. Todo esse conhecimento foi sepultado, como já mencionei, pela gradual densificação material interna e externa dos povos e sociedades que se seguiram, na grande roda 'evolutiva' à qual se prende nosso planeta.

Engana-se quem pensa que a mente de um verdadeiro sábio se assemelha à mente comum 'pensante', o desordenado e confuso intelecto humano. A mente de um sábio é perfeitamente 'matemática'.
Isso está nas entrelinhas da famosa expressão de Pitágoras: "Deus geometriza". E à qual, Einstein associou-se, séculos mais tarde, ao afirmar: "Deus ñ joga dados".
Jan Van Rijckenborgh, grão-mestre rosacruciano, autor da interessante "La Gnose Chinoise" e uma vasta obra, mostra que o sangue é um fluxo de micro-cristais, responsável pela extensa rede de intercomunicação interna no microcosmo humano, e não o líquido pardo-avermelhado no qual se transmuta no imediato instante em que entra em contato com o ar.
Como disse antes, o homem ignora a orgânica anatomia oculta, de cujos órgãos físicos são apenas formas materializadas de entidades altamente complexas e inteligentes. Um rim, um fígado ou um pulmão cumprem com precisão suas funções sem que o homem saiba por que o fazem.
Há glândulas, por exemplo, cuja função, mesmo fisiológica, é um mistério para a medicina. A glândula pineal. pouco maior que uma ervilha, quando retirada para análise, revela, ao ser aberta, apenas um punhado de pequenos grãos que lembram areia. No entanto os grandes clarividentes conseguem perceber nessa glândula, quando em funcionamento, micro-cristais, que, p.ex., em certos praticantes da Yoga avançada – os que trabalham especificamente no desenvolvimento de faculdades latentes – emitem uma luminosidade de intensidade variável, chegando a ser muito intensa em alguns casos. É conhecida entre os místicos como a Terceira Visão.
A Terceira Visão, também representada como 'O Olho Que Tudo Vê', tornou-se um símbolo oculto. Ele está representado na cédula de 1 dólar, no centro de uma pirâmide de 13 degraus, outro símbolo cabalístico.
A simetria e as incontáveis formas 'geométricas' perfeitas que pululam na natureza, como em nós, constituem um dos tantos ocultos mistérios que a mente material não pode alcançar, pela absoluta incompatibilidade de sua constituição.
Alguns fatos curiosos demonstram a força oculta na perfeição das formas. Basta olhar para uma pedra de cristal bruta, e o que se vê é um conjunto de pequenas torres hexagonais e octogonais que despontam da base tosca como se fossem esculpidas e polidas por hábeis mãos. Aqui próximo, na Chapada dos Veadeiros, essa região mística que fica sobre uma imensa área rochosa de onde se extrai o cristal, pode-se apreciar esse misterioso e belo fenômeno.
Duas agulhas colocadas aleatoriamente numa superfície com um imã embaixo assumem uma posição paralela. Se forem três, formam um triângulo. Quatro, um quadrado, e assim por diante...
Essa perfeita ordem geométrica dos Planos da natureza podem, até certo ponto, explicar por que, por exemplo, um Clarividente como Nostradamus foi capaz de interpretar e descrever eventos tão específicos com cinco séculos de antecedência! É bom lembrar que Nostradamus era, acima de tudo, um matemático! A mesma ciência que constitui a base da Astrologia. Isso demonstra, confirma o eterno ensinamento de que o tempo não passa de uma convenção humana, não existe em si. O passado e o futuro se confundem numa dimensão de nós mesmos que apenas desconhecemos. Não há um ser humano que não passe, várias vezes ao longo da vida, pela conhecida experiência chamada "Dejavú", pequenos flashs do que vai ocorrer num 'futuro', como um pequeno filme que você nunca viu mas sabe exatamente o que ocorrerá em cada cena, nos mais ínfimos detalhes.
Quantos mistérios há ainda como vestígios de remotas civilizações, espalhados por esse planeta, que até hoje
desafiam a nossa compreensão... Stonehenge – os imensos monolitos em círculo perfeito; as inexplicavelmente gigantescas esculturas em pedra do Nepal; as figuras gravadas em grutas há dezenas de milhares de anos retratando seres com capacetes e trajes que lembram astronautas; os avançados conhecimentos deixados pela civilização Maya, sua engenharia, arquitetura, um calendário perfeito; a não menos indecifrável cultura dos Incas; a Grande Pirâmide, etc...
A propósito, a Grande Pirâmide é um capítulo à parte. A maior e mais misteriosa obra já criada em todos os tempos, permanece e permanecerá, conforme é dito, um grande enigma ainda por tempo indeterminado.
A verdadeira idade da Grande Pirâmide seria de mais de 6.800 anos, e não 4.500, como se pensa. Ao longo de sua existência, todas as ciências e todo o conhecimento possível ao homem já foram utilizados na vã (até aqui) tentativa de compreender a inesgotável gama de mistérios ali encerrados.
A Egiptologia é uma ciência recente, criada para embasar os que desejam se aprofundar na pesquisa dessa misteriosa civilização.
Sabe-se lá quantos milhares ou dezenas de milhares de livros e publicações foram produzidos ao longo desses milênios sobre a Grande Pirâmide...
Teorias bizarras e muitas vezes infantis não faltam na tentativa de explicar o incompreensível: métodos de construção que mais parecem conto de fada, com milhares de escravos trabalhando por décadas em pedreiras distantes retirando blocos de granito pesando toneladas e os arrastando por quilômetros até rampas imensas de areia e empilhando dois milhões e meio desses blocos... ou idéias ingênuas quanto à finalidade dessa estupenda obra – para servir de túmulo a um vaidoso faraó... só mesmo a ignorância humana pode conceber tais tolices.
Como já foi dito, tudo o que nesse mundo é desconhecido gera uma espécie de neurose histérica e uma agressividade que revela o desejo inconsciente do ego de se perpetuar, afastando tudo o que supõe ameaçá-lo.
Crendices à parte, há numerosos livros muitíssimo interessantes para qualquer um com intelecto sagaz e espírito aberto que possua um legítimo desejo de compreensão, escritos por incontáveis profissionais –arqueólogos, biólogos, físicos, historiadores, arquitetos, engenheiros de diversas áreas, astrônomos, etc... que fizeram e continuam sempre a fazer suas pesquisas e observações 'in loco', todos devidamente munidos com os aparatos tecnológicos mais modernos.
São tão extensas quanto desconcertantes as descobertas e teorias quanto à Grande Pirâmide, não cabendo aqui estender-se nesse assunto. Apenas como rápida curiosidade:
O grau de aplainamento dos imensos blocos de granito é tal que, mesmo descontando a deformação do material ao longo desses milênios, os aparelhos de medição usados nas construções modernas acusaram índices, nas superfícies internas da G.P, que superam qualquer trabalho semelhante que se possa fazer hoje.
Não é novidade a significativa e absoluta perfeição de todas as medidas, internas e externas da G.P., além de sua perfeita proporcionalidade e alinhamento com medidas, extensões e angulações, tanto cósmicas quanto planetárias. Até mesmo o peso da G.P. tem relação direta com a massa total da Terra.
A posição em que foi construída a G.P. corresponde (ou correspondia) exatamente ao centro geográfico do planeta.
A G.P. não possuía entrada externa (a que existe hoje foi uma violação posterior) e ela possuía um revestimento externo com placas de granito, cujo polimento era comparável ao do espelho de 6m de diâmetro que irá equipar o maior telescópio já construído.
A Grande Pirâmide é uma miniatura, uma cópia exata do nosso universo, e uma expressão perfeita e acabada do microcosmo humano, materializado principalmente em sua estrutura interna – assim a define a mais alta Filosofia 'Oculta'.
Não menos grandiosa e significativa é a dimensão mística da Grande Pirâmide. Como tal assunto requer um interesse específico, não cabe aqui entrar nessa questão.
Apenas p/ ñ passar em branco, cito um livro, "O Poder Psíquico das Pirâmides", escrito p/ dois cientistas que avaliam experimentos feitos com miniaturas da G.P. feitas com madeira, cartolina, etc., e com medidas proporcionais às da G.P. Isso se tornou uma febre em todo o mundo nos anos 80 e há milhares de pessoas que utilizam pirâmides de vários tamanhos para um monte de finalidades práticas, com resultados, tanto físicos como psíquicos impressionantes, ou pelo menos bem curiosos.

Tudo no nosso universo é 'átômico' (?) – O átomo ainda constitui a unidade básica de tudo. Porém, não mais aquela estrutura rígida do passado, mas, quando muito, um campo magnético onde imprevisíveis 'subpartículas' (será?), microscópicos entes, 'aparecem' e mergulham novamente no 'vazio' de onde vieram.
Toda a "matéria" manifestada, que o homem sempre pensou ser sólida – assim como acreditava que a Terra era o centro do universo – é somente espaço vazio, em sua quase totalidade, seja uma parede, uma bola de sinuca ou nosso próprio corpo.
Assim também, todo e qualquer evento, seja físico ou metafísico, no fundo é uma construção vazia, plasmada nesse 'espaço vazio' básico, conforme demonstram, de maneira insofismável as experiências da física moderna, a chamada Mecânica Quântica.
Tudo é constituído de átomos, que nada são além de um "campo vibratório" com praticamente nada dentro.
O grande pesquisador, prof. de física da Univ. da Califórnia, Frtjof Capra, que se tornou famoso por: "O Ponto de Mutação" (que virou filme), "A Teia da Vida" e "O Tao da Física" (ñ sei se escreveu outros livros) faz uma interessante demonstração didática ao sugerir que imaginemos um átomo com um tamanho proporcional à cúpula da Capela Sixtina, em Roma.
Toda a 'matéria densa' nele existente, diz ele, seria equivalente a um grão de sal! E a imensa área ao redor é apenas espaço vazio!!!
Diz-nos Herwig Schopper, diretor-geral do CERN (Centro Europeu de Pesquisa Nuclear, c/ 2.300 cientistas de todo o mundo, além de 3.500 colaboradores), em Genebra: "Os resultados das ciências físicas e naturais deste século, especialmente da física e da astrofísica, estão entre as mais impressionantes realizações do intelecto humano. Seu significado cultural, no entanto, só poderá se tornar eficaz quando o fascínio irradiado pelos novos mundos descobertos no micro e no macrocosmo não se restringirem a uns poucos especialistas, mas tornar-se acessível a um círculo mais amplo de pessoas. E esta, porém, não é uma empresa fácil."

Tudo o que é 'visível', tudo o que é concreto e funcional é, em verdade, a expressão de uma idéia, o mediador do 'invisível', tal como a tela e as tintas são a expressão física de um conteúdo metafísico. Para cada causa um efeito.
Nada existe fora da Consciência. Tudo é Consciência. No homem, a consciência está, infelizmente, aprisionada na mente, e a mente cria sua própria 'consciência'. Isso seria um paradoxo? Aparentemente. No entanto, como há inumeráveis níveis de consciência, a consciência do nível, dimensão vibratória, ou frequência em que nos encontramos é a única que nos parece real; exatamente como acontece com as entidades que se encontram em outros níveis de freqüência.
A consciência humana sempre foi capaz de se movimentar em outros níveis, como ensinam as Escolas de sabedoria. Hoje, a Psicologia e a Parapsicologia dedicam-se a estudar isso cientificamente, e identifica algumas dimensões diferentes, da consciência, nas quais o homem atual transita.
Em cada um desses níveis, entretanto, tudo é vivenciado como uma realidade plena, como quando estamos sonhando.
É possível saltar para outros planos mais elevados, também 'materiais', porém mais rarefeitos. Mas isso requer um treinamento específico. O que Krishna, Buda, Jesus, Platão, chamam "libertação" é isso, esse processo de avançar – em definitivo – do nosso atual estado de consciência para outro superior (subir ao 'céu', nirvana, êxtase, etc.)
O pensamento não é uma entidade separada do Todo, mas uma espécie de movimento vibratório criado pela mente. Cada pensamento gera uma freqüência. Como "Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma", como sacou Lavoisier, e sabendo-se que cada um de nós é um micro-cosmo, nada que saia de nós, que seja criado por nós, pode ir embora, simplesmente.
Nossos pensamentos são energias movimentadas por nossa quase inconsciência e que tem suas conseqüências: boas, más, neutras, não importa.
Nossa mente, com todos os seus infinitos desejos e paixões é, como Jesus, Buda e tantos outros demonstraram, nossa prisão, a fonte de nossas angústias e sofrimentos – "Quem quiser conhecer o reino do "céu", largue tudo pra trás e siga-me", disse Jesus. Não há nenhum mistério nisso. Afirmou também: "O mundo é uma ponte; não deveis construir nada sobre ela, apenas atravessá-la". Quinhentos anos antes, Buda havia dito: "O mundo é como uma casa em chamas."
A mente comum não pode criar 'matéria bruta', objetos, dinheiros, diretamente. Isso é tolice; conquanto materializações fugazes não sejam novidade. Há também a psicossomatização. Toda doença é, de alguma forma, psicossomática. Médicos e psicólogos hoje sabem que tumores, por exemplo, são resultado dos estados emocionais conturbados, principalmente nos dias atuais, com suas neuroses, angústias, depressões, ira, etc.
Onde estão esses desvios? Na mente, claro. E o que é o tumor s

Julico
Veterano
# abr/08
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Onde estão esses desvios? Na mente, claro. E o que é o tumor senão uma materialização (condensação temporária) gerada pela mente...?
Um pensamento é uma ação. Mesmo sendo um movimento muito sutil, ainda assim é uma ação. E toda ação gera uma força. Toda força movimenta uma energia, uma vibração, numa determinada freqüência – tanto que o organismo de quem usa muito o intelecto consome mais energia.
Se são projetados com forte intensidade, e por longo tempo dirigidos para um objeto qualquer ou uma situação específica, os pensamentos gerarão um efeito cumulativo.
Mais cedo ou mais tarde, todos somos levados, queiramos ou não, a experimentar ou vivenciar as situações que nossos desejos criaram. E quanto mais intensos e repetidos os pensamentos, mais vivas tendem a ser essas experiências por eles geradas "no passado".
Não podemos colher aquilo que não semeamos. A palavra Karma gera equívocos. karma significa atividade. Portanto, tudo é karma, tudo é ação e efeito.
Os pensamentos não nos trazem coisas; se assim fosse, muitos devotos seriam ricos; mas apenas nos levam, não importa por que caminhos, e NO TEMPO, a estarmos, diante de situações potencialmente propícias à concretização dos desejos, manifestados através do pensamento – que podem, agora, pertencer já a um passado distante e terem até perdido sua vitalidade. E nós, então, mais uma vez estaremos exercendo nosso livre-arbítrio.
Ora, se essas situações, se nossos desejos tendem a se materializar, e eles são gerados pela mente, é natural deduzir que a mente cria nossa própria realidade. Isso se dá por afinidade. Cada um de nós é como o dial de um rádio. Nossas mentes podem vibrar na freqüência desejada. Apenas certas freqüências são mais difíceis de acessar. Se no universo TUDO VIBRA, ao sintonizar determinado nível de freqüência, você estará 'vibrando' também com tudo aquilo que se encontra nessa faixa, que tenha afinidade com ela.
As pessoas que estão participando deste fórum possuem alguma afinidade, mesmo que temporária, ou não estariam por aqui. Músicos da noite cultivam certos hábitos parecidos. Executivos cortam os cabelos. Quem bebe bebida alcoólica é atraído para botecos; o vício atrai com intensidade e a sintonização constante com ele leva a seu fortalecimento; por isso é tão difícil, quase impossível deixar de ser um alcoólatra. Quem usa armas tem grande probabilidade de se deparar com situações violentas ou de risco. Quem usa trancas e alarmes pensando que está se protegendo, não percebe que está também sintonizando a freqüência em que vibram as mentes dos ladrões.
Criar a realidade, tanto interna quanto externa – pois ambas são uma só – com os potenciais da mente só é novidade para nós porque costumamos ignorar e desprezar as leis e princípios que nos governam. No entanto, não há nenhum grande mistério nisso, e não é privilégio de ninguém pois somos todos criadores. Como a quase totalidade de nós vive num estado quase inconsciente, quase não possuímos livre-arbítrio também.

Por que NO TEMPO? Simplesmente porque a mente humana não existe fora do tempo. Ela só pode criar dentro dessa dimensão. E como a dimensão tempo-espaço é dual, limitada, transitória, mero território dos nossos cinco sentidos, torna-se mais fácil entender porque o apego a este mundo nunca foi visto com bons olhos pelos Mahatmas de todos os tempos.
A única diferença entre um grande Iniciado e um homem comum é que aquele conhece os processos da natureza e os potenciais e 'poderes' do corpo e da alma, portanto, é um criador consciente, enquanto este tece, de momento a momento, sua própria prisão, construída pela sua ignorância.
Não existe o que chamamos 'acaso'! Até mesmo o mais leve movimento de uma sub-partícula atômica (ação), gera um contra-movimento, uma anti-partícula (reação).
Einstein, como um físico conservador que era, não acreditava em possibilidades circunstanciais.
Disse-nos também, um dos maiores sábios – Chankarasharya - : "Tudo está exatamente onde deve estar. Tudo está em equilíbrio perfeito. O caos só existe na mente humana..."
Amit Goswami, um dos mais prestigiados físicos da atualidade e que recentemente esteve no Brasil, sendo entrevistado no programa Roda Viva, autor de "O Universo Autoconsciente", "A Janela Visionária", faz um comentário interessante, em seu livro "A Física da Alma", que reproduzo aqui:
"É discutível se o ato de olhar muda as coisas que estão em uma vitrine, mas o efeito da observação no mundo da física quântica é inegável e drástico – ele faz com que a possibilidade entre em colapso e se torne realidade. Quando falamos de possibilidades quânticas no cérebro dentre elas está a de que a consciência escolhe a realidade que vivenciamos."

Quanto ao livro "O Segredo", não o julgo tão ruim, embora tenha rejeitado logo que li. Mas agora vejo que pelo menos ele tem algo valor no aspecto didático, por despertar a reflexão sobre leis cósmicas, etc.
É uma pena que, além de tratar o tema de forma incompleta, a intenção final é pateticamente banal e materialista, bem no estilo 'american way of life'.
Já dei minha opinião quanto à lei da atração no início fórum. Acho que não há lei no universo que não tenha a sua contrapartida. E como tentei refletir aqui, acredito que pensamentos intensa e especificamente direcionados, por um longo tempo, criam boas chances de atrair situações desejadas.
O problema é como se vai lidar com isso, como e quando acontecerá, além da possibilidade considerável de que a pessoa acabe se emaranhando em situações inesperadas e termine tendo que pagar um preço alto por suas ambições.
O homem permanece no ponto onde começou: procura alimento, foge das intempéries e mata...

Obs:
1 - nada do que eu disse até aqui tem qualquer relação com a VERDADE.
2 - amanhã eu posso mudar meus pontos de vista.
3 – se alguém quiser corrigir equívocos, sei que deve haver vários.
5 – a intenção aqui é só contribuir, não me importa se tenho razão ou não,
4 – "Deus é uma esfera de raio infinito cujo centro está em qualquer lugar..."
(li isso em algum lugar)

Bog
Veterano
# abr/08 · Editado por: Bog
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Julico

Sinceramente, até li um pedaço do que você escreveu, mas parece só mais um compêndio de idéias cheias de furos e falácias no meio. Novamente, você raciocina por meio de analogias, jogos de palavras e saltos de lógica com base em axiomas tirados do bolso do colete. Usa como premissa hipóteses que não foram provadas ou que não têm qualquer fundamento em evidências (btw, essa é a diferença básica entre os invisíveis raios-x e os inexistentes raios mágicos da lei da atração).

Como você ignorou completamente todos os meus argumentos mostrando furos nas suas idéias anteriores (eu ainda não me esqueci do incrivelmente ingênuo "argumento do pau duro"), nem vou me dar o trabalho de responder tudo o que você diz. Ao invés de contra-argumentar, tudo o que você faz é jogar de novo uma salada de quem acha que Fitjof Capra é considerado um "grande" físico.

Mas destaco uma coisinha:

nada do que eu disse até aqui tem qualquer relação com a VERDADE.

Essa frase diz tudo. ;)

A propósito, sugiro a leitura do seguinte artigo:
http://findarticles.com/p/articles/mi_m2843/is_4_29/ai_n14816988/pg_1

Julico
Veterano
# abr/08
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Prestidigitador... nada mal, não sou tão inútil, então.
Na verdade, nada do que eu falei, ao longo de toda a minha vida, era a VERDADE. E pra dizer a verdade, eu vou morrer sem ela. Mas isso é só uma hipótese, não é verdade?

intão tá, intão.

BokuWa
Veterano
# abr/08
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Julico

Pelo tamanho do texto(crtl+c ctrl+v) devia levar suspensão...

Julico
Veterano
# abr/08
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BokuWa

Tudo bem, acho que falei demais, mesmo.
Não sei que suspensão é essa, quantos jogos vou pegar.

Bog

O artigo que me sugeriu tá em inglês, cara! Sei pouco além do que aprendi lendo os manuais dos meus pedais - zoom, boss e tal.
Vou tentar. Se bem que na Internet até Jesus tem inimigos.

Bog
Veterano
# abr/08
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Julico
na Internet até Jesus tem inimigos.

Em Jerusalém ele também tinha.

Pode ler o artigo. Diferente dos raciocínios circulares dos crentes, ou dos jogos de palavras que os esotéricos tanto adoram, o cara usa argumentos para apontar falhas no trabalho do sr. Capra. Nada de "ele vai para o inferno" ou "ele tem que atingir uma dimensão espiritual mais elevada". Na pior das hipóteses, serve para você notar que ele não é aceito universalmente como um "grande físico" ou coisa do tipo.

Vou até te dizer: eu tinha simpatia pelas idéias dessa figura. Quando estudei Teoria dos Sistemas na universidade, me pareceu tão legal... Mas de lá para cá, eu me tornei pesquisador por profissão. E quanto mais eu entendi o mundo da ciência, mais eu percebi que as alegações dos garotos holísticos eram bobas. E que muitas vezes, o que eles criticam simplesmente não corresponde à realidade. Para começo de conversa, a ciência "tradicional" nunca ignorou a existência de sistemas, ou tentou explicar apenas as partes do todo.

Nessas, notei que Richard Feynman e Carl Sagan tinham muito mais a dizer que Fritjof Capra.

Julico
Veterano
# abr/08
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Bog

Tá certo, esquece esse Cabra, então.

Sumerrew
Veterano
# abr/08
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BokuWa
Pelo tamanho do texto(crtl+c ctrl+v) devia levar suspensão...(2)

Julico
Veterano
# abr/08
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esse Cabra Fritjof é odiado mesmo, hein!
Caramba, acho que vou é seguir sua sugestão e ler livros do Carl Sagan. Lembrei dele, era um que aparecia toda semana no progama do fantástico na tv globo. Meu pai chamava a gente pra ver, ele mostrava umas fotos do universo...
Olha umas frases dele aí que eu peguei na Internet:

"Existem muitas hipóteses em ciência que estão erradas. Isso é perfeitamente aceitável, elas são a abertura para achar as que estão certas."

"Um livro é a prova de que os homens são capazes de fazer magia."

"A ausência da evidência não significa evidência da ausência."

"Se não existe vida fora da Terra, então o universo é um grande desperdício de espaço."

"O cérebro é como um músculo. Quando pensamos bem, nos sentimos bem."

Bog, fala sério... cê num acha que isso ficaria bacana na voz do Cid Moreira, com Roberto Carlos ao fundo cantando 'Emoções'?

tô suspenso,
até mais

Bog
Veterano
# abr/08 · Editado por: Bog
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Julico
"Existem muitas hipóteses em ciência que estão erradas. Isso é perfeitamente aceitável, elas são a abertura para achar as que estão certas."

E é verdade. Essa é a diferença básica entre a ciência e as crenças dogmáticas e mágicas.

Razão: quando as evidências não batem com a teoria, mude a teoria.
Fé: quando as evidências não batem com a teoria, mude as evidências.

"Um livro é a prova de que os homens são capazes de fazer magia."

Só para constar: ele não estava dizendo nada a respeito de magias metafísicas rosacurzenses alquímicas herméticas ou algo do tipo.

No mais, ele usava frases de efeito mesmo, mas quando precisava argumentar, sabia ser objetivo. Leia "O Mundo Assombrado pelos Demônios". O problema não é usar analogias e frases de efeito. Todos usamos isso como forma de simplificar conceitos. EU fiz isso logo ali em cima. O problema dos esotéricos é que eles muitas vezes PARAM por aí, e transformam argumentação inteira em um punhado de clichês com joguinhos de palavras. Espalhe umas falácias aqui, umas forçações de barra confundindo sintaxe com semântica acolá, e voilá: uma argumentação esotérica típica.

Julico
Veterano
# abr/08
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Bog

Daqui a pouco a gente tá namorando...

Bog
Veterano
# abr/08
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Julico
Daqui a pouco a gente tá namorando...

Gostou tanto assim do Carl Sagan? Mas não vai dar, ele já morreu.

testinogrosso
Veterano
# jul/12
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Esse filme realmente é muito bom, vale a pena ver, quem não viu ainda.

testinogrosso
Veterano
# jul/12
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Eu ja vi esse filme umas 2/3 vezes...
Ele é bom, quando vejo ele fico entusiasmado e com pensamentos positivos.
ai no passar dos dias, as coisas começam a dar errado e eu volto pros pensamentos negativos...
ai depois de um tempo eu volto a ver o filme, e isso se torna um ciclo. =/

Bog
Veterano
# jul/12
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testinogrosso

Esta comédia me lembra o gerador aleatório de citações de Deepak Chopra.

tambourine man
Veterano
# jul/12
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Bog
Para começo de conversa, a ciência "tradicional" nunca ignorou a existência de sistemas, ou tentou explicar apenas as partes do todo.

Certo, mas ela via o todo como mera soma das partes, certo (macanicismo)?

O meu maior problema é entender como não é metafísica a identidade entre objetos matemáticos e físicos que a mecânica quântica coloca.

Bog
Veterano
# jul/12
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tambourine man
soma das partes

Eu nunca vi o termo "soma" sendo usado em qualquer lugar que não fosse ligado à turma dos holísticos. O jeito que eu aprendi a fazer ciência inclui entender as partes e as interações entre as mesmas. No contexto colocado, "soma das" é sinômimo de "interações entre as"?

mecânica quântica

Eu não domino esta área - nem conheço direito - então acho que seria pouco esperto da minha parte falar sobre ela...

tambourine man
Veterano
# jul/12
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Bog
O jeito que eu aprendi a fazer ciência inclui entender as partes e as interações entre as mesmas

sim, mas eu me referia ao passado. Queria saber se houve uma ruptura ou não com um mecanicismo que tomava as partes sem as interações

One More Red Nightmare
Veterano
# jul/12
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M!

\nemli

Carpano-Jr.
Veterano
# jul/12
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O filme deixa uma impressão muito superficial da Lei, o melhor é ler o livro que é bem mais eficiente

Bog
Veterano
# jul/12 · Editado por: Bog
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tambourine man
Queria saber se houve uma ruptura ou não com um mecanicismo que tomava as partes sem as interações

Nunca ouvi falar em "ruptura", embora tenha ouvido falar em "refinamento".

Mesmo o mais reducionista dos cartesianos insistiria em um sistema feito de partes que interagem. Ao meu ver - é opinião mesmo - o problema aqui é mais encontrar uma escala que faça algum sentido para o que é uma "parte". E, principalmente, observar interações em sistemas muito complexos, que podem envolver um número intratável de "partes", o que impossibilita qualquer conclusão OU transforma tudo em uma caixa preta com comportamento não-determinístico. Em casos extremos, começamos a esbarrar nos próprios limites do método científico - diferente de um "neo-positivista" (nem sei se existe este termo), eu reconheço que estes limites existem; e diferente de um "segredístico", não acho que estes limites vão ser expandidos com um estalo nem com as idéias (?) do Deepak Chopra.

Muito menos com "ciências metafísicas" (?).

tambourine man
Veterano
# jul/12
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Bog

saquei

Eric Clapton
Veterano
# jul/12 · Editado por: Eric Clapton
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Podem chamar de pagação de pau.

Mas todo texto do Bog eu paro para ler. Seja no tópico que for.

sayurimatsuo
Veterano
# jul/13
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Acho que a visão sistêmica é o fator de resolução

testinogrosso
Veterano
# jul/13
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Esse barato de O Segredo pode até funcionar...mas sei lá.

Pra mim é assim.

Se eu sou positivo e expectativas e objetivos, eu me ferro e nada sai como programado.

Se eu sou negativo, fico triste e desanimado, mas as coisas vão melhores do que se eu for positivo.

Então o certo pra mim é ser realista, e sem objetivos e expectativas, ai sim as coisas boas acontecem.

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