brunohardrocker
Veterano |
# mai/07
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Ontem lá pelas 15:30, estava eu sem fazer nada em casa, até que resolvo abrir a caixa de correio e ver que havia uma carta de minha amiga. Depois de ler a carta, eu resolvo escrever uma em resposta. Depois de escrever, lá pelas 16:15, decido colocar a carta no correio. Mas meu pai me chama e avisa que em 15 minutos vai sair para buscar a minha irmã que estava em um curso, lá em São Paulo, e que se eu queria ir, devia me aprontar. Aí eu cometi meu primeiro erro, antes tivesse ido colocar minha carta no correio.
Depois disso, resolvo fazer um lanche da tarde, um pão com manteiga.
As 16:30 como combinado, lá vamos eu e meu pai pra São Paulo, uma viagem de pouco mais de uma hora.
Após meia hora de viagem, eu começo a sentir algo que sentia desde que era criança, enjôo.
Quando era menor eu sempre tinha que tomar Dramin antes de andar de carro, por que eu sempre enjoava e vomitava. Depois de alguns anos isso continuou a acontecer, só que eu aprendi a segurar o mal estar, sempre que ando de carro, tem que ir uma janela aberta ao meu lado, pra que eu sinta aquele ventinho no rosto e respire fundo, no caso de acontecer. Mas isso nunca mudou o fato de que eu enjôo. Enfim, ontem isso ocorreu, só que dessa vez, estava muito frio para ir com uma janela aberta, e naquele carro fechado, não deu outra.
Comecei a sentir a maravilhosa sensação, só que como sempre tentei segurar, mas algo me dizia que ia ser diferente dessa vez, provavelmente o fato da janela estar fechada. Dito e feito, vejo que dessa vez vai!
Desesperada eu abro o porta-luvas e não encontro o que procuro, um saquinho. O que pareceu meio século de procura, encontro um saquinho de pano, daqueles que as pessoas entregam no farol.
Pensei comigo: “Será que serve?” Sorte que havia uma pessoa um pouco mais sensata ao meu lado, que disse:
“Você é louca? Isso vai vazar! Procura direito!”. Após tal observação inteligente, eu continuo a procurar e acho dois saquinhos de plástico, daqueles que também entregam no farol, cheio de propagandas. Pior que era um saquinho minúsculo!(nessas horas eu acho incrível como ficamos cegos quando estamos com pressa, os saquinhos bem na minha frente e eu correndo o risco de vomitar no chão ou em mim mesma)
Depois disso, blahhhhhhhhhhh( som de mim, ah vocês sabem). Após isso meu pai fala: “Está chegando, mas você tem que fazer algo com esse saquinho, antes que ele vaze!”. Penso comigo: “Será que guardo de recordação? Mas achei que era melhor não!”. Resolvi abrir a janela toda, cometendo meu segundo erro.
Meu pai fala: “Tem uma matinho ali, joga lá!”. Nessa hora aconteceu algo engraçado. Já estávamos dentro de São Paulo a algum tempo e como era Sexta-feira e horário de trânsito ruim, estava tudo meio congestionado e eu com minha mira boa, não consegui acertar o matinho, de forma que o saquinho caiu no meio da rua.
Agora, você já viu motoqueiro em congestionamento? Sempre passa no meio dos carros, ou em qualquer brecha que encontra. Pois passou um e este não fez diferente. Só que ele passou, alguns segundo depois que joguei o saquinho pela janela. E PLAF! O motoqueiro passa bem em cima do saquinho, espalhando o seu conteúdo pela rua, nesse momento eu penso:” Não acredito! Putz grila!”. O motoqueiro na hora, olha para a roda da própria moto e eu não querendo nem saber, tento fechar a janela o mais rápido possível! Só que eu havia esquecido que a janela emperrava quando era totalmente aberta, e não deu outra.
Emperrou, o motoqueiro passou do lado e buzinou não sei por que, (acho impossível que ele pudesse saber o que tinha no saquinho, mas com o cheiro ele ia descobrir no decorrer do caminho) e eu continuava lutando contra a janela. Aquele frio, meio ano puxando o vidro da janela e girando a maçaneta ao mesmo tempo, a janela cedeu e fechou. Depois de tanto contratempo eu achei que não dava para acontecer mais nada de ruim. Mas tem dia que tudo da errado, e esse era um desses dias! Eu pensei que não iria ocorrer de novo, então guardei o segundo saquinho no porta-luvas. Meu terceiro erro!
Cerca de 5 minutos depois estava tudo fechado novamente, e enquanto o carro não parasse eu não ia melhorar. Mas infelizmente descobri isso mais tarde!
De repente comecei a sentir um novo mal estar, só que dessa vez foi de uma vez, nem deu tempo de pegar o saquinho. Blahhhhhhhhhhhh! Bem na calça e no tênis! Ninguém merece! Esse tênis não tem nem um mês, sem contar a minha calça. Depois de meu serviço maravilhoso, o chão sujo, chegamos!Quando para o carro tudo melhora, que raiva! Com a roupa manchada, eu desço do carro, e peço pra ir no banheiro do prédio, onde minha irmã fazia o curso.Ela vai lá comigo. Sorte que em São Paulo escurece rápido! Ninguém reparou!
Entrei no banheiro, e tem gente que não desconfia!
Minha irmã bem alto:” Que isso?” Ai raiva viu! Pior que tinha uma mulher no banheiro, que ficou me olhando com cara de nojo e saiu rapidinho! Ai eu disse algumas palavras educadas a minha irmã! Ficamos um tempo em São Paulo pra eu melhorar e seguimos nossa viagem de volta. Hoje to meio ruim ainda =(
Bom foi isso! Desculpe pelo livro, foi só pra passar a raiva!
Po, legal.
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