| Autor |
Mensagem |
Rato
Veterano |
# mar/07
Choque de gestão é com ele!!
Com o apoio de clientes, o mineiro Vicente Falconi tornou-se o consultor mais requisitado na esfera pública do país
Pedro MottaFalconi: projetos de norte a sul do paísPublicidadePor Cristiane Mano
EXAME Um telefonema do empresário Jorge Gerdau, em outubro de 2006, logo após as eleições, marcou o início de uma nova e intensa rotina de viagens na vida do consultor mineiro Vicente Falconi. "Ele pediu que eu deixasse dias livres na minha agenda porque iríamos viajar muito dali para a frente", diz Falconi. De lá para cá, os dois partiram em inúmeras visitas a políticos eleitos -- incluindo o presidente Lula e uma série de governadores de norte a sul do Brasil. A mais recente delas, no dia 27 de fevereiro, resultou na assinatura de um contrato com o governador Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro. Uma equipe da consultoria de Falconi, o Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG), acaba de iniciar um trabalho para cortar 1,5 bilhão de reais das despesas do governo fluminense nos próximos 18 meses. Trata-se de algo semelhante ao que fez em Minas Gerais, quando ajudou a eliminar cerca de 2 bilhões de reais em despesas do estado apenas aplicando conceitos comuns no ambiente de negócios mas raros no setor público, como metas e meritocracia. "Vamos iniciar o trabalho na Secretaria da Fazenda e na área de recursos humanos do estado", disse Cabral a EXAME. A dupla Falconi e Gerdau também fechou um acordo no Rio Grande do Sul e a segunda fase do choque de gestão em Minas Gerais, com o governador Aécio Neves. Os próximos deverão ser o estado de Pernambuco e uma renovação com a prefeitura de São Paulo, com quem trabalha desde 2004 (uma de suas contribuições foi no projeto da nota fiscal eletrônica).
A súbita popularidade de Falconi nos corredores de Brasília e entre governadores e prefeitos país afora se deve ao que ele chama de "conspiração positiva". O maior articulador político dessa discreta conspiração é Jorge Gerdau, presidente do conselho da siderúrgica Gerdau, que se tornou uma espécie de missionário de práticas de gestão empresarial na esfera pública. O bom trânsito de Gerdau no governo (que o levou ao status de ministeriável na segunda fase do governo Lula) abriu diversas portas para Falconi. Uma das mais alardeadas foi a possível reestruturação do sistema de Previdência Social -- que, por enquanto, não passou do estágio de uma proposta. "Tenho corrido o Brasil com Falconi. Sou um vendedor da idéia de espalhar a boa gestão para o governo", diz Gerdau. "Não tenho poupado tempo nem esforço para isso."
O segundo articu lador desse movimento, que atua nos bastidores como responsável pelo aspecto financeiro, é o recluso empresário Carlos Alberto Sicupira, um dos controladores da Ambev. Os projetos de consultoria realizados por Falconi no governo em geral não são pagos com dinheiro público, e sim por consórcios privados, organizados em grande parte por meio de uma ONG de Sicupira, a Fundação Brava. Ao todo, Sicupira já levantou cerca de 30 milhões de reais para bancar projetos desenvolvidos por Falconi -- e agora parte para uma nova rodada de arrecadação. Empresários como o paulista David Feffer, presidente da Suzano Holding, e o banqueiro Gilberto Sayão, sócio do UBS/ Pactual, vão ajudar a patrocinar o recém-iniciado projeto de eficiência gerencial no estado do Rio de Janeiro, por exemplo. "O papel dos empresários não é só financiar", diz Falconi. "O maior valor da participação deles está na presença em reuniões com governadores, secretários e equipe para cobrar resultados."
Aos 66 anos, Falconi é hoje considerado o maior especialista em gestão de custos e de processos do país. Sua entrada na área de consultoria empresarial se deu na década de 70, quando ele fez diversas visitas ao Japão para aprender os princípios do conceito da qualidade total. O aprendizado de um tema ainda praticamente inexplorado no Brasil lhe permitiu montar um escritório em Belo Horizonte. Um dos primeiros clientes foi Jorge Gerdau, de quem se tornou amigo. Grandes empresas, como Sadia e Votorantim, rapidamente também se tornaram suas clientes. Nos últimos anos, Falconi ganhou rara projeção entre consultores brasileiros ao conquistar espaço nos conselhos de administração de empresas como a Ambev. "Fui o primeiro forasteiro dentro do conselho da Brahma, que depois deu origem à Ambev", diz Falconi. "Nos primórdios, as reuniões eram tão informais que a gente até punha os pés em cima da mesa." Hoje sua consultoria tem 800 consultores (cerca de 250 deles em projetos fora do país, como na Bélgica, na sede da Inbev) e fatura 130 milhões de reais, sendo que cerca de 15% vêm de projetos na área pública.
A conspiração pró-Falconi
Alguns dos empresários que patrocinam os projetos do consultor no governo
Jorge Gerdau, presidente do conselho de administração da Gerdau
Carlos Alberto Sicupira, sócio da Ambev
David Feffer, presidente da Suzano Holding
Paulo Cunha, presidente do grupo Ultra
Luiz Seabra, Guilherme Leal e Pedro Passos, sócios da Natura
Gilberto Sayão, sócio do Pactual
Para mergulhar na gestão pública, Falconi teve de fazer poucas adaptações em seu estilo. Uma delas é a formalidade, que o obriga a abandonar o figurino casual -- em geral, calça cáqui e camisa de mangas curtas -- pelo terno e gravata. "Na estrutura estatal existem focos de resistência como em qualquer outro ambiente", diz ele. "Mas o grande argumento para convencer qualquer um pela mudança é o resultado." Nesse aspecto, o maior trunfo de Falconi é o saldo do trabalho feito em Minas Gerais, iniciado em 2003, quando o estado tinha um rombo de 2,1 bilhões de reais. Em apenas um ano, o déficit foi zerado. Hoje, as salas dos funcionários do governo estão repletas de quadros coloridos pendurados nas paredes com o acompanhamento de metas, indicando com sinais vermelhos, amarelos e verdes o cumprimento (ou não) de cada uma delas. Os princípios para a redução de custos são os mesmos usados, por exemplo, em projetos como o do Orçamento Base Zero, na Ambev. A metodologia consiste em mapear as despesas item por item e estabelecer metas de corte -- do consumo de combustível em carros da frota estatal ao custo de refeições em todos os hospitais do estado. "No começo, alguns funcionários se opuseram, mas logo viram um enorme benefício ao simplificar processos e receber um prêmio por bons resultados", diz Renata Vilhena, secretária de Planejamento e Gestão de Minas Gerais. "Vamos renovar o contrato com a consultoria para iniciar a segunda fase do choque de gestão."
|
Rato
Veterano |
# mar/07
· votar
A mais recente delas, no dia 27 de fevereiro, resultou na assinatura de um contrato com o governador Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro. Uma equipe da consultoria de Falconi, o Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG), acaba de iniciar um trabalho para cortar 1,5 bilhão de reais das despesas do governo fluminense nos próximos 18 meses. Trata-se de algo semelhante ao que fez em Minas Gerais, quando ajudou a eliminar cerca de 2 bilhões de reais em despesas do estado apenas aplicando conceitos comuns no ambiente de negócios mas raros no setor público, como metas e meritocracia.
basta ter um poquinho de conhecimento e boa vontade =/
bom final de semana ae =)
|
Space Ace
Veterano |
# mar/07
· votar
é foda cara.....noa adianta iniciativas nem metodos nem porra nenhuma, os governantes se veem no dinheiro, se acomodam e nao querem mais nada
|
Space Ace
Veterano |
# mar/07
· votar
se um terço dos q entrarem nesse topico parar pra ler o texto todo vai ser muito.......
|
Rock Charles
Veterano |
# mar/07
· votar
Space Ace
se um terço dos q entrarem nesse tópico parar pra ler o texto todo vai ser muito.......
Eu até tenho interesse, mas ando tão desmotivado da vida que a preguiça fica maior que eu
|
leandro rodrigues
Veterano |
# mar/07
· votar
Rato
O problema do Brasil vai além da Corrupção. É má adminstração!
Só agora que vc foi notar isso?
É má administração e má organização, sem contar outros ÃO
Mas tirando isso...
|
Rato
Veterano |
# mar/07
· votar
Só agora que vc foi notar isso?
claro q não =)
o mlegal é q não haver´investimento púlico algum nesses projetos. Estão livres de corupção =()
noa adianta iniciativas nem metodos nem porra nenhuma, os governantes se veem no dinheiro, se acomodam e nao querem mais nada
tenhamos fé guras ...haha
|
Rapha_krust...
Veterano |
# mar/07
· votar
a resposta é curta...
R$ acima de tudo.
|
_JCM_
Veterano |
# mar/07
· votar
olha, tenho estudado sobre Logistica no país e tenho visto resultados alarmantes..
Se o Brasil crescesse mais que 3%, nós teríamos um colapso total em nossos portos, rodovias, ferrovias, devido a infra estrutura das mesmas, q na sua grande maioria não recebem nenhum tipo de investimento.
Esse texto do nosso amigo Rato nos mostra que com um pouco de boa vontade e conhecimento, aliado a uma boa estratégia de comercialização e reduçao de custos, nosso país teria condiçoes de se estruturar.. é logico que umas das coisas que mais pesam são os altos salarios dos nossos políticos e a corrupção.. mas, como foi dito no texto, cada rombo que é fechado, reflete automaticamente em rendimento para o Estado.
mto bom o texto.. que mais pessoas se especializem e tenham essa "boa vontade" (é claro que o Jorge Gerdau ganha mto dinheiro com isso..)
abraço
|
ROTTA
Veterano |
# mar/07
· votar
O problema do Brasil vai além da Corrupção. É má adminstração!
Também, mas a corrupção torna a administração ainda menos eficiente, na medida em que há menos recursos. E com certeza é mais generalizada.
Abraços.
|
Rato
Veterano |
# mar/07
· votar
_JCM_
;)
O presidente Luiz Ignácio Lula da Silva decidiu criar um órgão com status ministerial para cuidar da gestão dos portos do País, a Secretaria Especial de Portos. A novidade foi revelada na noite da última quarta-feira, em Brasília, durante encontro de Lula com o ministro da Integração Nacional, Pedro Brito (ligado ao PSB), convidado para ficar à frente da nova pasta, conforme apurou A Tribuna.
O órgão será oficializado nos próximos dias, integrando a reforma ministerial iniciada nesta semana. Ele deve contar com um total de recursos de R$ 760 milhões este ano (valor previsto para o setor portuário no projeto de lei orçamentária tramitando no Congresso) e, além de cuidar dos investimentos federais destinados à área, será responsável pela instalação de 67 complexos nos próximos quatro anos, como prevê o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Palácio do Planalto.
A criação da secretaria é debatida pelo Governo desde o início do ano, como revelou a ministra Dilma Rousseff, uma das defensoras da nova pasta, em entrevista a A Tribuna publicada na edição de 11 de janeiro último.
A implantação do órgão é uma proposta defendida principalmente pelo PSB, que apoia um maior espaço para os portos no Governo, retirando-os do Ministério dos Transportes. Em entrevista a A Tribuna publicada no último dia 8, o líder do partido na Câmara, deputado federal Márcio França (PSB-SP), argumentou que o Planalto precisa ter um canal direto com as companhias docas (as administradoras dos portos), acompanhando de perto a execução dos planos federais para o setor, estratégico para a economia do País.
Procurado ontem, França disse desconhecer a decisão do presidente, mas afirmou que ‘‘se ele (Lula) confirmar a criação da secretaria, será um gol de placa para o Governo. O País precisa disso’’.
Em entrevista a A Tribuna na noite de ontem, o ministro da Integração Nacional, Pedro Brito, se negou a confirmar a proposta do Planalto, mas não a desmentiu. ‘‘Só quem pode falar sobre isso agora é o presidente. Eu não posso falar nada’’, declarou.
Apesar do convite do presidente, Brito ainda deve ser indicado oficialmente pelo PSB. Segundo fontes ligadas ao Planalto, Lula espera uma resposta das lideranças socialistas-brasileiras nos próximos dias.
|
leandro rodrigues
Veterano |
# mar/07
· votar
Rato
Aproveitando esse tópico, veja os Heróis do LuLLa.
O LuLLa comentou que um salário de 7 mil reais, é muito BAIXO prá eles( Heróis) Então quem ganha salário mínimo seria um Anti- Herói?
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva empossou nesta sexta-feira, 16, os ministros Tarso Genro, da Justiça, José Gomes Temporão, da Saúde, e Geddel Vieira Lima, da Integração Nacional. Em um discurso descontraído, Lula definiu os antigos e os novos titulares de sua equipe como "verdadeiros heróis" por receberem um "baixo" salário de R$ 7 mil.
"O salário é baixo", disse Lula a uma platéia lotada de ministros e políticos. "A máquina pública, ela é dotada de verdadeiros heróis. Por que na iniciativa privada eles podem ganhar bem e aqui não?", questionou o presidente, sob aplausos.
Durante a cerimônia, Lula não deixou também de comentar sobre seu próprio salário. "Eu sou o único que não posso reclamar do meu salário, porque não tem nenhum torneiro mecânico no mundo ganhando 8 mil reais", continuou o presidente, arrancando risos da platéia.
Além de ter elogiado os ministros que deixam o governo, Lula cobrou responsabilidade por parte dos recém-chegados. "Aos que entram, se pensam que é moleza ser ministro, vocês vão ver", afirmou o presidente. A cerimônia desta sexta-feira foi realizada no salão oeste do Palácio do Planalto, em Brasília.
´Pepino´
Ao empossar Temporão, Lula ressaltou que o novo ministro havia sido recomendado diversas vezes por colegas. "Todos os ministros que passaram pela Saúde falavam: o Temporão é um quadro extraordinário", disse o presidente. "Se na teoria você parecia tudo isso, vamos dar o pepino da Saúde para você."
Lula ressaltou também que a nomeação de Geddel para o Ministério da Integração Nacional representava a consolidação da coalizão política. O presidente disse que o novo ministro herdará do antigo titular, Pedro Brito, o "legado que foi a construção da política hídrica colocada no Programa de Aceleração do Crescimento". "Se conseguirmos colocar em prática as propostas do PAC, acho que o sertão vai virar mar", concluiu Lula.
Amém!
|
maggie
Veterana |
# mar/07
· votar
Boa entrevista.
Interessante como tem muita empresa de grande porte envolvida.
[Brizola]
Interéééésses!
[/Brizola]
|
_JCM_
Veterano |
# mar/07
· votar
Rato
\o/
vamos torcer pra dar certo...
|
Ibanez GSA 270dx
Veterano |
# mar/07 · Editado por: Ibanez GSA 270dx
· votar
corrupçao, má administração, má fé, má ta niguem se importando com os brasileiros, má conduta, má postura diante da sociedade, má falta de vergonha, má....... e por ai vai o nosso Brasil.........
|
Dje
Veterano |
# mar/07
· votar
corrupçao, má administração, má fé, má ta niguem se importando com os brasileiros, má conduta, má postura diante da sociedade, má falta de vergonha, má....... e por ai vai o nosso Brasil.........
tudo isso e um povo q num luta pelos seus direitos preguiçoso num adianta bota toda a culpa na" mula" q elegeram ...agora eh correr atraz do preju,buscar seus direitos lutar pelo q eh seu
|