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Mensagem |
Lelo Mig
Membro
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# out/18
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Casper
O trêmulo é de mola....bem legal.
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JJJ
Veterano
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# out/18
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tremolo de mola???
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Lelo Mig
Membro
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# out/18
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JJJ
Reverb de mola....troquei as bolas....kkkk
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macaco veio
Veterano |
# out/18
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Feios, grosseiros, mal bolados, pessimamente construidos, os transistores de potência ficavam aparafusados diretamente no chassi os fios soldados pendurados nas pernas dos transistores (aquilo balançava e soltava tudo) nem pra colocarem uma plaquinha de circuito impresso nas pernas dos transistores (ficaria até mais rápido a montagem) a Giannini não foi capaz.
Placa de circuito mal desenhada, material de acabamento de péssima qualidade. O quê que tinha de bom? O circuito amplificador de potência, por ser todo transistorizado é melhor do que qualquer ampli novo com CI integrado de potência (claro não existia estes CIs na época).
O bagão tinha um circuito Sinclair com bootstrap muito simplificado mas legal pra guitarra alem de vir com um falante de 12 (e não essas merdinhas de 8 polegadas).
O baguinho vinha com circuito de potência acoplado a transformador que também é legal pra guitarras (os prés eram merdas muito simples e era ai que matava o som). Eu fico imaginando porque a Giannini usou uma potência com acoplamento a transformador da década de 50 em pleno anos 70 (mais dificil de montar e caro), minha hipótese: ninguem usava mais transistor acoplado a transformador e a Giannini deve ter ganhado uma sobra de transformadores de alguma fábrica antiga de eletrolas que faliu ou mudou o esquema, de graça resolveram aproveitar.
Com reverber era raridade, só foi feito alguns pois reverberador é caro, já o trêmolo se faz com um transistor e meia duzia de peças. O que eu consertei dessas merdas não foi brincadeira, porém são muito mais facil de consertar do que amplis novos que são feitos para dificultar o conserto ou não ter conserto.
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Lelo Mig
Membro
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# out/18
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macaco veio
"Com reverber era raridade.."
Não sabia disso... Achava que todos tinham.
O meu tinha Tremolo e Reverb e entradas para footswitch independentes para os efeitos...isso era bem legal.
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macaco veio
Veterano |
# out/18
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Lelo Mig
Nos anos 60 existia uma fábrica brasileira de tanks de reverber, chamava-se Reverplay, o tank tinha esse nome (eu tenho um no meu trueReverber de 1971) e tem escrito "industria brasileira" (da pra ver que era brasileiro pois tinhas uns detalhes mal feitinhos tipo feito a mão e diferentes dos importados), talvez fossem feitos por alguma fábrica de alto falantes, não sei. Essa fábrica praticamente deve ter existido em função da Giannini. A Giannini deixou de fabricar amplis valvulados por uns anos porque tava todo mundo comprando transistorizado, mais tarde ela lançou os duovox em menor escala de produção (quase todos secão sem reverb), acho que tem uns modelos com reverber mas com tanks importados. Esses bagões com reverb eu não lembro que tank era porque eram raros mas cheguei a conhece-los.
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Luiz_RibeiroSP
Veterano |
# out/18 · Editado por: Luiz_RibeiroSP
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não é dificil achar o esquema e a foto da pci desse amplificador. que tristeza
que diodo retificador é esse? huahuahuahua. parece plastico.
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macaco veio
Veterano |
# out/18
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Luiz_RibeiroSP
acho que eram BY ou SY qualquer coisa, não existe mais não. Só tem uma coisa, todos os componentes eletronicos que voce tirar dai são melhores do qualquer componente chines novo. São quase todos da brasileira Ibrape (que não existe mais) e resistores da constanta (que também não existe). Os piorzinhos são os capacitores retangulares coloridos, são bons mas o material externos não resiste muito ao tempo (desintegra e desmancha ao ser dessoldado do circuito), se não mexer neles durarão uma eternidade. Estes componentes ai provavelmente durarão mais uns 50 anos, enquanto que qualquer componete chines novo tem uma vida útil muito mais curta principalmente os resistores.
Existe muita conversa na internet que capacitores ficam velhos e devem ser trocados, pura balela, mesmo os caps eletrolíticos depende de como estão ligados no circuito (onde e em que função) pois dependendo, é o contrário, eles ficam é mais novos enquanto mais se usa (há uma reação química interna que precisa que eles sejam usados ), ou seja, se o aparelho permanecer desligado por muitos anos, ai que eles estragam. As vezes leio uns cara reformando ampils antigos (principalmente valvulados) e jogando componentes antigos fora e botando tudo novo e penso comigo, cara não faz essa bestera não, KKKK. As peças são boas (naquela época não tinha tapeação na fabricação dos componentes), o problema é só a montagem porca e desenhos mal feitos.
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Matec
Membro |
# out/18 · Editado por: Matec
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Os diodos devem ser os SK1/02. Retificadores de 1A por 200v, são os precursores da linha 1n400x. Os valvulados nacionais utilizavam muito os SK1/10 ou SK1/12, (isso depois dos BY126 e BY127).
Quanto aos capacitores de antigamente, quando aparece uns Lorenzetti vermelhos, estufados e vazando, nos amplis valvulados, não se pode ter dúvida em trocar.
:)
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Luiz_RibeiroSP
Veterano |
# out/18
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macaco veio
um radio antigo que minha avo tinha era com valvula, transistor e CI e via muito desses capacitores. Parece que o código de cores é o mesmo de resistores. Lembro que tinha componentes da semikron e meu antigo professor do técnico disse que eram nacionais, mas acho não eram originais de fabrica.
Acabei jogando fora o radio, mas peguei algumas peças, as chaves que vieram nele funcionam até hoje e nunca vi uma chave tão boa. Parece que o negocio foi feito pra durar um holocausto nuclear.
Este professor do técnico, que trabalhou na Scopus nos anos 70, também falou sobre eletrolítico não poder ficar muito tempo sem uso, pior que ja vi engenheiro dizer que é besteira, só pessoal da velha guarda que sabe isso.
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macaco veio
Veterano |
# out/18
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Luiz_RibeiroSP
Mas acho que depende um pouco de marca. Em 1986 comprei nos USA um pacotinho com 100 capacitores de 1uF/50V da Panasonic, usei alguns na época e guardei o pacote. Devido minhas muitas mudanças de residência só achei o pacote o ano passado, surpresa, todos medindo 1uF (sem muito erro na margem) e coloquei varios em circuito teste, todos funcionando. Por outro lado um teclado Yamaha psr510 ficou parado uns 15 anos e ao ser ligado não funcionou mais (provavelmente capacitores). Meu boss chorus CE2 ficou também uns 15 anos ou mais, quando liguei não saiu som durante mais ou menos 1 minuto e ai o som foi voltando baixinho e depois de uns 4 minutos estava normal (seria os capacitores!)
O eletrolitico, seu dieletro é tipo uma massa quimica pastosa e ela corroi as placas do capacitor, tipo enferruja elas, mas ao ligar o efeito químico é ao contrario (disenferruja), porem se corroer toda não funciona mais, precisa que haja pelo menos um mínimo pedacinho de placa sem estar corroida para iniciar o processo.
O capacitor estufa porque a tensão está acima do limite, imagino que as placas esquentam, esquenta o material químico e começa a faiscar entre as placas ate romper a borracha das laterais e vazar (igual um esguincho) dando fumaceira tipo polvora preta queimada e um cheiro ate gostoso. Este pequenos novos que a caneca amassa so de pegar neles com força, explodem. KKKKK.
Os de poliester eu já abri varios tentando descobrir a causa de porque alguns dão fulga com o tempo e outros não e porque uns dão uma resistência ôhmica maior roubando volume do sinal. só tenho hipóteses e nunca achei explicações, parece que ninguem sabe ou apenas chutam. Já os resistores novos está na cara, enferrujam todinho em 5 anos, os antigos duram 50
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Lelo Mig
Membro
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# out/18
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Luiz_RibeiroSP
macaco veio
Não sou técnico em eletrônica, não conheço como vocês, mas meu falecido pai era.
Nasci e cresci, entre e brincando, no meio dos componentes coloridinhos.
Meu velho pai passou a vida montando e remontando circuitos. Tinha muita coisa interessante... Inclusive muita coisa muito antiga, de radios e aparelhos dos anos 40.
A tecnologia hoje é superior, mas a indústria caminhou no sentido de baratear os preços e tornar os aparelhos acessíveis a todos. Foi o caminho certo, não tenho nada contra.
Mas, para baratear é preciso tirar de algum lugar. É, claro, o padrão construtivo e a qualidade dos materiais é que foram sacrificados.
Uma coisa é fato. Estas coisas antigas foram feitas pra durar décadas.
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