Duvida - Compra de cabeçote e caixas para baixo

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    mr. dids
    Membro Novato
    # mai/19


    Fala rapaziada, sou novo aqui no fórum então se fizer alguma besteira ja peço desculpas antecipadamente kkkkk.

    Estou montando um estúdio e vou comprar os amplis de guitarra e de baixo.
    Até o momento estou pegando 1 cabeçote + caixa 2x12" e 1 combo 2x12" para as guitarras. Estava pensando em pegar 1 cabeçote + 1 caixa de 1x15", 1x1" + 1 caixa 2x10", 1x1".
    O intuito inicial é ter variedade para gravação, assim se o baixista quer um som mais grave uso o de 1x15", se o baixista quer um som com mais ataque uso o 2x10" e dependendo da situação talvez até usar os 2 juntos.
    É aí que eu estou com dúvida. Estou pegando uma Behringer Ultrabass BXD3000 H, uma TC Eletronic K-115 e uma TC Eletronic K-210. Minha dúvida é se eu consigo ligar as duas caixas ao mesmo tempo e o que vai acontecer se eu fizer isso (se vai ocorrer perda de potência, se vai queimar as caixas ou o cabeçote, se vai explodir tudo...)

    Aproveitando o que vocês acham dessa configuração para um estúdio de ensaio e gravação?
    1 cabeçote Marshall JVM410H
    1 caixa Marshall MR1936
    1 combo Boss Katana 100/212
    1 cabeçote Behringer Ultrabass BXD3000H
    1 caixa TC Eletronic K-115
    1 caixa TC Eletronic K-210

    Mauricio Luiz Bertola
    Veterano
    # mai/19
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    mr. dids
    Esse cabeçote, apesar de ter saídas, uma é XLR e a outra comum (P10). Só essa última é para caixa.
    Nunca ví ninguém ligando duas ao mesmo tempo.
    Consulte o manual:

    https://www.fullcompass.com/common/files/22418-BehringerBXD3000HQuicks tartGuide.pdf

    makumbator
    Moderador
    # mai/19 · Editado por: makumbator
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    mr. dids

    Uma opção melhor que esse Behringer é o Hartke 2500 (mas não é classe D, portanto é maior e mais pesado, e um pouco mais caro). Entretanto ele é uma opção legal que muitos baixistas gostam, e é extremamente resistente.

    Uma opção pra classe D é o TC Electronic Thrust BQ250 .Mas também é um pouco mais caro que o Behringer

    Obviamente que pra ligar duas caixas precisa fazer daisy chain de uma caixa pra outra (quando os amps tem apenas uma saída pra caixa). E as caixas tem que ser 8 ohms cada (não podem ser duas caixas de baixo de 4 ou 6 ohms). Pra fazer o daisy chain uma das caixas acústicas precisa ter saída (além da entrada, obviamente).

    Mauricio Luiz Bertola
    Veterano
    # mai/19
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    mr. dids
    makumbator
    Outra coisa:
    Já toquei com esse amp em estúdio, e ligado numa caixa 4X10 (da Hartke).
    Não precisou mais que isso não...
    De fato o Hartke é melhor...
    Abçs

    makumbator
    Moderador
    # mai/19
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    Mauricio Luiz Bertola

    É, esse Hartke 2500 é bem legal. Também não acho que precisa muito em estúdio ter duas caixas (até pelo fato que muitos baixistas vão querer gravar em linha mesmo...). E em geral o pessoal gosta mais de ter uma caixa 4 X 10 do que apenas uma de 1 X 15. Se for pra ter apenas uma delas eu também ficaria com a 4 X 10. Apesar que eu pessoalmente uso quase sempre uma 2 X 10 e apenas quando preciso de mais som é que coloco uma 1 X 15 junto.

    Ismah
    Veterano
    # mai/19
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    Eu normalmente peço pra tirar o 1x15" e deixar só o 4x10". No palco, esse subgrave extra sobra. E um ambiente fechado, se comporta como uma caixa de som, logo a tendência é que esse grave gere vortex nos cantos, embolando... Dá até para calcular isso, com a mesma equação que se usa para as caixas, mas evidentemente, a séria harmônica que será problemática...

    Mauricio Luiz Bertola
    Veterano
    # mai/19
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    makumbator
    Ismah
    Antes eu desconfiava de 4X10 e achava que "não dava grave" (minha concepção sonora é essa).
    Vivendo e aprendendo...
    Claro que uso meu Staner BS120 1X15, que é um "tanque de guerra" e "pau pra toda obra"; bem como um "mini-stack" 1X12 + 1X10 + cabeçote Meteoro modificado de vez em quando.
    Mas a combinação cabeçote + 4X10 é, hoje, para mim, a ideal.
    Abçs

    Ismah
    Veterano
    # mai/19
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    Para baixo tem muitos setups, e infelizmente se explora menos do que deveria...

    Se for um 5c, onde se explora bastante esse lado mais grave, é bastante sensato usar um sub, e não necessariamente de 15", mas um AF voltado a reproduzir a baixa frequência... No entanto, pra maioria de nós que toca rock, lá na 5ª casa ou mais, não tem grande sentido...

    makumbator
    Moderador
    # mai/19
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    Ismah
    Se for um 5c, onde se explora bastante esse lado mais grave, é bastante sensato usar um sub, e não necessariamente de 15"

    Mas sabe que acho que na maioria das vezes nem precisa? Eu só tenho baixo elétrico de 6 cordas, e um deles é afinado meio tom abaixo (então o si grave vira si bemol, portanto ainda mais grave). Não falta peso, mesmo se eu usar apenas minha 2 X 10. Mas minhas caixas são boas, a de 15 é handmade com falantes B & C e a 2 X 10 é uma Markbass bem legal.

    Já usei um sub uma vez em um show e não gostei muito. E também concordo que muitas vezes até a de 15 pode soar embolada dependendo do contexto do grupo, acústica do local, etc...

    Mauricio Luiz Bertola
    Veterano
    # mai/19
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    makumbator
    Também já toquei muito com baixo de 5 cordas (hoje, mui raramente), e uma 4X10 dá bem conta do recado...
    Agora, o melhor "set" com que já toquei foi numa Lona Cultural que tinha um cabeçote Hartke e caixas 2X15 da mesma marca... tremia tudo!!!
    Abç

    mr. dids
    Membro Novato
    # mai/19
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    Uma opção melhor que esse Behringer é o Hartke 2500 (mas não é classe D, portanto é maior e mais pesado, e um pouco mais caro). Entretanto ele é uma opção legal que muitos baixistas gostam, e é extremamente resistente.

    Uma opção pra classe D é o TC Electronic Thrust BQ250 .Mas também é um pouco mais caro que o Behringer

    Obviamente que pra ligar duas caixas precisa fazer daisy chain de uma caixa pra outra (pois esses amps tem apenas uma saíída pra caixa). E as caixas tem que ser 8 ohms cada (não podem ser duas caixas de baixo de 4 ou 6 ohms). Pra fazer o daisy chain uma das caixas acústicas precisa ter saída (além da entrada, obviamente).


    Valeu vou dar uma olhada nessas opções.

    Também não acho que precisa muito em estúdio ter duas caixas (até pelo fato que muitos baixistas vão querer gravar em linha mesmo...). E em geral o pessoal gosta mais de ter uma caixa 4 X 10 do que apenas uma de 1 X 15. Se for pra ter apenas uma delas eu também ficaria com a 4 X 10. Apesar que eu pessoalmente uso quase sempre uma 2 X 10 e apenas quando preciso de mais som é que coloco uma 1 X 15 junto

    Sim, o comum em estúdio é ter caixas 4x10 para baixo e 4x12 para guitarra, porém é completamente desnecessário, já que é um ambiente fechado. Nunca vi nenhum baixista nem guitarrista conseguir usar toda a potencia da caixa em um estúdio. O engenheiro que projetou a minha sala disse que caixas 2x10 e 2x12 já são mais do que suficiente para a sala em um cenário de ensaio.
    O problema é que alguns baixistas que eu conheço (que vão gravar comigo em algum momento) gostão de sons mais alternativos, a maioria acha um absurdo gravar em linha (o que pode ser verdade dependendo da música), já vi alguns gravando com caixas de de 4x10", 1x15", 8x6", 1x15" 1x12" 1x1", inclusive teve um que gravou um album inteiro microfonando um sub de 21" e só.
    Estava tendo um problema parecido para escolher microfones para bateria, pois tem alguns bateristas (que também vão gravar comigo em algum momento) que não tocam com baterias convencionais. Alguns usam cabaças, latas, e por ai vai.
    Enfim, minha idéia de pegar uma caixa 2x10" e uma 1x15" é que assim consigo pegar quase toda a faixa em que o baixo pode trabalhar e assim agrado o máximo de baixistas possíveis.
    Mas como não sou baixista e sempre que gravei baixo o equipamento ja estava todo ligado, só precisei microfonar, eu não faço idéia de como montar esse set.

    Pelo que eu entendi, se eu pegar um cabeçote que tenha 2 saídas de 8ohms eu consigo ligar as duas caixas que são de 8ohms cada uma certo? E nesse caso tenho que somar a potencia de cada caixa para saber a potencia do cabeçote? Por exemplo, cada caixa tem 200w, então preciso de um cabeçote que tenha no máximo 350w (pra ter sobra e não acabar com a caixa), é isso mesmo?

    mr. dids
    Membro Novato
    # mai/19
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    Achei esse aqui https://www.thomann.de/intl/hartke_2500_bass_top.htm
    Na traseira dele tem 2 saídas mínimo 4ohms e está escrito que ele é 250watts 4ohms / 180watts 8ohms.
    Pelo que eu vi nos amplis de guitarra, a saída nesse caso seria 1x4ohms e 2x8ohms, mas o que está me deixando na dúvida é que não tem essa marcação, só tem minimo 4ohms.

    makumbator
    Moderador
    # mai/19 · Editado por: makumbator
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    mr. dids

    Muitas vezes se grava o baixo em linha e com mic (os dois ao mesmo tempo). Quando os caras gostam de bastante grave é ainda mais indicado a gravação em linha, pois a maioria dos mics nem capta direito a região do sub grave (ao contrário do sinal em linha). Mas é comum misturar os dois sinais (mic e linha).

    mas o que está me deixando na dúvida é que não tem essa marcação, só tem minimo 4ohms.

    O mínimo é o valor que o amp consegue operar. Não importa a quantidade de caixas, o importante é justamente que o somatório de todas elas não fique em um valor menor do que o amp pode suportar (4 ohms nesse caso). 2 caixas de 8 ohms juntas dão o resultado de 4 ohms. Mas por exemplo, 2 caixas de 4 ohms vai dar 2 ohms de resultado (e aí esse amp vai queimar).

    mr. dids
    Membro Novato
    # mai/19
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    O mínimo é o valor que o amp consegue operar. Não importa a quantidade de caixas, o importante é justamente que o somatório de todas elas não fique em um valor menor do que o amp pode suportar (4 ohms nesse caso). 2 caixas de 8 ohms juntas dão o resultado de 4 ohms. Mas por exemplo, 2 caixas de 4 ohms vai dar 2 ohms de resultado (e aí esse amp vai queimar).

    Valeu, agora entendi. E no caso da potência tem que somar, certo? Se não forem ligadas em paralelo 2 caixas de 200 watts dão 400 watts?

    Achei uma venda casada com 1 Hartke 2500 Bass Head, 1 Harley Benton BB210T e 1 Harley Benton BB115T. Agora só não sei se essas caixas são boas, o preço está bem abaixo das outras que tenho visto por ai. Alguém conhece?

    makumbator
    Moderador
    # mai/19 · Editado por: makumbator
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    mr. dids
    2 caixas de 200 watts dão 400 watts?

    A potência depende do amplificador e de em quantos ohms ele está operando, e não exatamente do valor das caixas. As caixas apenas suportam tantos watts RMS (que é o limite para o qual elas foram projetadas). Obviamente que a quantidade de falantes, a qualidade deles, o projeto da caixa e tudo mais contribui para se ter um som melhor ou pior, com mais ou menos pressão sonora, etc...é tudo um sistema integrado.

    Se você conectar um ampli que fornece até 100 watts em 4 ohms a uma caixa de 4 ohms, mas que suporte até 300 watts, o sistema ainda só vai fornecer até os 100 w do amplificador. Aliás, o ideal é ter caixas que suportem um pouco mais do que seu amplificador irá fornecer no volume máximo, justamente pra ter uma sobra de segurança e não fazer elas trabalharem no limite.

    makumbator
    Moderador
    # mai/19 · Editado por: makumbator
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    Achei uma venda casada com 1 Hartke 2500 Bass Head, 1 Harley Benton BB210T e 1 Harley Benton BB115T.

    O Hartke com certeza vale a pena (ainda mais que você não pretende transportar ele de lá pra cá, então não importa que ele seja um pouco maior ou mais pesado que um amplificador classe D). Essas caixas aí já não conheço.

    Ismah
    Veterano
    # mai/19
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    makumbator
    Mauricio Luiz Bertola
    Mas sabe que acho que na maioria das vezes nem precisa?(...)Não falta peso

    Não por isso, como disse, para rock em geral, não precisa esse subgrave todo, e normalmente nem se chega muito nessa região...
    Agora vai lá tocar reggae, reggaeton, e os "sertanejos contemporâneos"... Desses, alguns tem tanta coisa "na mix", que as vezes só sobram as fundamentais da primeira oitava para o baixo... Aí fica bastante complicado de trabalhar, principalmente em palcos maiores...

    Vi um modelo de caixa interessante, onde o AF é apontado para o chão... Onde não tem PA deve ser muito bom, já que ele "joga" o grave para longe e dissipa bem o subgrave, e não joga o médio-grave no pé do ouvido do outro músico...

    2x15" é meio incomum, mas também é um dos melhores sets que já peguei, mas da Ampeg... Quem gosta de um som mais clássico de e-bass é a maravilha!

    mr. dids
    O problema é que alguns baixistas que eu conheço (que vão gravar comigo em algum momento) gostão de sons mais alternativos, a maioria acha um absurdo gravar em linha

    Desculpe se parecer grosseiro, mas tu me parece um grande aventureiro. Tem uma certa grana pra investir, mas não tem ideia de onde está se metendo...

    Se eles vão gravar CONTIGO, eles que tragam o "set alternativo"... A maioria que exige muito, são uns cu de fora, que na verdade de seu não tem nada...
    Se eles vão gravar pra ti, aí sim é que vão gravar com o que tu tiver.

    E fique esperto, tentar agradar todos, pode não agradar ninguém...

    Outro ponto, é que para realmente captar um baixo, e ficar bom, tu precisa de um puta microfone... Vai lá ver o que custa um Beta52, um D112...
    Não é um genérico que vai funcionar no estúdio.

    Mesmo assim, é bastante usual que se grave com um 57 o baixo, mas a resposta de graves é bem fraca... Vai ter que processar muito o sinal, e com isso vai pelo ralo o timbre original - a tendência é que vai ficar sempre pior...

    makumbator

    Sua explicação ficou meio confusa, o nosso colega está meio perdido, vamos evitar... Algumas correções...

    O mínimo é o valor que o amp consegue operar. Não importa a quantidade de caixas, o importante é justamente que o somatório de todas elas não fique em um valor menor do que o amp pode suportar

    O valor mínimo, se refere a carga (impedância) mínima (ou a corrente máxima, em outra interpretação) que o circuito pode operar.
    De fato, não importa a quantidade de caixas, mas nada impede que se ligue digamos no dobro da carga. Aliás, pensando em baixa frequência, e cabeçotes de baixo custo, até existem vantagens TÉCNICAS para isso...!
    Talvez o principal, é que o damping factor / fator de amortecimento (controle do amp sobre o cone) melhore. Isso se traduz em uma maior definição de graves. Além do que, o headroom do amp melhora, o que abre leque para operar com o volume no máximo, mas sem ter uma compressão absurda.

    2 caixas de 8 ohms juntas dão o resultado de 4 ohms.

    O correto seria dizer que duas caixas de 8 Ω, ligadas em paralelo, resulta em 4 Ω. Se ligar em série, terá 16 Ω.

    Mas por exemplo, 2 caixas de 4 ohms vai dar 2 ohms de resultado (e aí esse amp vai queimar).

    Novamente, duas caixas de 4 Ω ligadas em paralelo, vai dar 2 Ω.
    O amp provavelmente não vai queimar, apenas o fusível. Todavia, isso força o equipamento a trabalhar numa corrente superior ao que foi projetado e ele PODE queimar... Inclusive, pode se incendiar.

    justamente pra ter uma sobra de segurança e não fazer elas trabalharem no limite

    Ao contrário, o que mais queima AF é falta de potência, não excesso...
    Tu provavelmente sabe, que existem picos de sinal e sinal continuo/médio/RMS.
    O amp é dimensionado em cima de uma senoidal (3 dB ou 2 vezes o valor de pico), enquanto o AF é dimensionado em cima de ruído rosa / pink noise (10 dB ou 10 vezes de pico).
    Um amp de 100 W, entrega 200 W de pico para 1 KHz - abaixo disso, sofre compressão da fonte, em maior ou menor grau, e acima pode entregar mais que isso... Por sua vez, um AF de 500 Wrms, suporta picos de pelo menos 5 000 W, alguns até mais que isso.

    No entanto, uma onda quadrada, tem 0 dB de pico em relação ao RMS. Ou seja, o valor RMS é igual ao pico.
    Logo, num amp de 100 Wrms nominais, a onda quadrada, arranca 200 Wrms
    É pouco provável, já que a fonte normalmente não aguenta isso, e deve queimar o fusível logo...

    Se tem baixa potência, a tendência é abrir mais o volume, logo ter menor headroom para reproduzir os picos. E assim, começamos a ter distorção, aka onda quadrada, mandando o dobro do que a ...
    Isso gera um aquecimento do, até ao ponto que pode levar os AF's a queimar... E não será uma margem qualquer a mais de potência, que vai segurar e tudo vai ficar bem... Precisaria trabalhar com metade da potência aplicada ao AF para se prevenir disso, e rezar que o fabricante não mentiu...
    O AF suporta picos de 10 vezes, mas picos! Ele não suporta continuamente, mais que a potência nominal...
    Para isso que existe o limiter, mas pra instrumentos só para slap que tem algum argumento técnico para usar...

    Usando um pouco a lógica, conseguimos deduzir que ninguém consegue manter um instrumento com som contínuo por tanto tempo, exceto sintetizadores, e talvez alguns órgãos - o que não é o caso.

    A grande maioria dos instrumentos acústicos, são por natureza altamente dinâmicos... NINGUÉM tocando baixo ou guitarra, arranca 100% do amp continuamente... Porém, força hoje, força amanhã, um dia a corda estoura...
    Ainda vale dizer que o potenciômetro de volume é logarítmico. Então, eletricamente ele entrega só 10% na metade do curso, para dar a ideia de "dobro de volume" no fim de curso. Muito raramente se toca com tudo no máximo...

    Esse mito, nasceu da falta de potência que se tinha no passado, mas a justificativa era equivocada... Se puser um pico, que o AF não suporta, ele tende a ser limitado mecanicamente - tanto pela inércia do cone, quanto pela incapacidade de excursionar além.
    Existe um risco remoto de que um pico absurdamente forte, possa fazer com que a bobina bata no fundo do GAP com força suficiente que deforme... Não é comum, mas é uma das causas possíveis para um AF "raspar".
    Muito comum, quando se desconecta um instrumento ligado direto na mesa, e dá aquele estourou alto... Isso pra queimar drive é uma beleza!

    Outro problema potencial (ironia) é que guitarra, se usa distorcida... Mesmo que ela seja altamente dinâmica, tem algum sentido em operar com folga... Honestamente, nunca medi, mas duvido que o mais pesado metal, consiga extrair a potência máxima de um amp... MUITO TALVEZ no feedback...
    Em microfones, com sistemas operando no limite e sem limiter, é realmente possível. Já queimou comigo 8 monitores SM222 assim, numa tacada só.

    makumbator
    Moderador
    # mai/19 · Editado por: makumbator
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    Ismah

    2x15" é meio incomum, mas também é um dos melhores sets que já peguei, mas da Ampeg... Quem gosta de um som mais clássico de e-bass é a maravilha!

    Nossa, eu odeio som da Ampeg! Hahaha! Nunca curti. Já toquei nos combos e nos heads + caixas deles. Não gostei de nada. Eu gosto de GK e Markbass, e depois vem Hartke. Trace Elliot também é foda (mas nesse só toquei uma vez)


    O correto seria dizer que duas caixas de 8 Ω, ligadas em paralelo, resulta em 4 Ω. Se ligar em série, terá 16 Ω.

    É, isso mesmo. Tem o lance de série e paralelo. No daisy chain é sempre em paralelo, não é?

    mr. dids
    Membro Novato
    # mai/19 · Editado por: mr. dids
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    Desculpe se parecer grosseiro, mas tu me parece um grande aventureiro. Tem uma certa grana pra investir, mas não tem ideia de onde está se metendo...

    Diria a mesma coisa se não me conhecesse hahaha. Na verdade trabalho com áudio a mais de 20 anos, mas nunca fui muito pro lado técnico da coisa, então não me aprofundei muito nessa área de ligação paralela ou em série, ohms, potência e etc. Sou baterista e produtor musical, ou seja, nunca tive que mexer muito com essa área, mas agora que estou montando o estúdio me deparei com essas questões que tanto evitei na vida hahaha.
    Eu até tenho uma noção bem básica das coisas, por exemplo eu sei que nunca se deve ligar uma caixa de 4ohms em um ampli de 8ohms. O problema é quando tem mais de uma caixa e as contas começam a aparecer, ai me quebra.

    Se eles vão gravar CONTIGO, eles que tragam o "set alternativo"... A maioria que exige muito, são uns cu de fora, que na verdade de seu não tem nada...

    Sim, os mais alternativos vão ter que trazer seu próprio set. Mas já que estou montando um estúdio de ensaio e gravação, acho importante ter opções variadas para os músicos. Inclusive, assim que der vou comprar mais cabeçotes, caixas e peças de bateria.

    Outro ponto, é que para realmente captar um baixo, e ficar bom, tu precisa de um puta microfone... Vai lá ver o que custa um Beta52, um D112...
    Não é um genérico que vai funcionar no estúdio.


    Essa parte eu conheço bem e acho que ja está mais do que resolvida. Ja tenho alguns desses e vou pegar o resto antes de abrir o estúdio. Vou ficar com um kit para bateria Audix DP-5, alguns Shure SM57, um Audio Technica MB 2k, um par de Rode NT5, um AKG D112 MKII, um MXL 2006, um par de AKG C414XLII, um Avantone CK-7+, alguns Shure SM 58 e mais alguns the t.bone MB 75 que é um dos melhores clones do SM 57 que eu já vi, inclusive é melhor que o SM 57 para captar baixo. Com esses mic ja resolvo gravações de ensaio (multitrack) e seções de gravação (track por track).
    Pro baixo vou usar o AKG D112, o Audix D6 e D4, SM 57 e MB 75. Sempre o SM57 ou o MB 75 em um falante e o D112 ou o D6 ou o D4 em outro falante. Dependendo da musica ainda posso usar o CK-7+, o C414 ou o NT5 como um room pra captar o reverb natural da sala.
    Pra guitarra, SM 57, MB 75, MB 2K, NT5, Audix i-5 e D2, MXL 2006, C414 e CK-7+. Mesmo esquema do baixo, sempre o SM 57 ou MB 75 com mais algum captando o ampli e dependendo da música um 3º como room.
    Quando for gravar a bateria solo, vou usar os SM 57 ou MB 75 na caixa, o MXL 2006, SM 57 ou MB 75 nos tons, o D6, D4 ou MXL 2006 no surdo, o D112, D6, MXL 2006 ou C-7+ no bumbo, os C414 ou o NT5 como overheads, o SM 57, MB74 ou NT5 no chimbal e o C-7+ ou MXL 2006 como room.
    Realmente todos microfones são bem caros (tirando o MB 75 que custa um pouco mais que 100 reais), mas estou correndo atras de patrocínio e estou com um crowdfunding, aliás não sei se pode fazer isso aqui no fórum, mas quem quiser contribuir https://www.kickante.com.br/campanhas/estudio-musical-long-fellow
    Uma dica que sempre dou pra galera que trabalha com áudio é procurar equipamentos e instrumentos na thomann.de, é uma loja alemã mas eles entregam no Brasil e tem muita coisa que acaba saindo mais barato mesmo depois de pagar o frete e os impostos, fora que a chance de você comprar equipamento falso com eles é nula. Esses dias um amigo meu veio me mostrar o SM 57 que ele tinha comprado por apenas 150 reais em uma loja online hahaha. E o pior é que era bem parecido mesmo, até a hora que você ligava ele em mesa e testava, ai era rir pra não chorar hahaha.
    Obvio que só compro lá o que realmente é difícil de achar por aqui. Não é pra sair comprando tudo lá, até porque o mercado de áudio brasileiro ja está numa queda faz tempo, se todo mundo começar a comprar tudo lá fora ai quebra de vez o audiovisual no Brasil.

    É isso ai rapaziada. Valeu pela ajuda!

    Ismah
    Veterano
    # mai/19 · Editado por: Ismah
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    makumbator

    Acabou a amizade! kkk
    Eu adoro os Ampeg's. E os clássicos eram colossais... 600 W valvulados, é um monstrengo!
    Tem opções e opções. A Mark Bass eu não trabalhei, mas meu colega, é roadie e produtor de longa data da Rosa Tattooada. O baixista, Valdi Dalla Rosa, é endossado pela marca e é só alegria.

    mr. dids
    Sim, os mais alternativos vão ter que trazer seu próprio set.

    Então esqueça eles, se tu tem o equipamento ABC, é com isso que vão gravar, ou vão se coçar pra conseguir o outro modo...

    já que estou montando um estúdio de ensaio e gravação, acho importante ter opções variadas para os músicos.
    Inclusive, assim que der vou comprar mais cabeçotes, caixas e peças de bateria.

    Calma nessa hora... Seu equipamento é vasto e bastante bom. No entanto, lembre que existe o risco de alguém virar cerveja e esquecer um baseado aceso em cima do amp...
    O pessoal alternativo, eu divido em dois grupos. O primeiro, de classe baixa, e média-baixa, está mais para mochileiros mesmo.
    Os de classe média e alta, que podem bancar a maconha e o LSD, pedalar "como uma velhinha de 80 anos, e falar francês com o pessoal da chapelaria" (Daniel Guth), comprar o que querem e por aí vai... São os que mais consomem coisas gourmet, e pagam caríssimo no churrasco de gato, só por ser natural...
    Esse segundo grupo, é o que pode bancar facilmente, ensaios num estúdio com essa estrutura toda. Mas também é o tipo de público que não lida bem com um não, com uma proibição... Se estão pagando, alguns se vêem no direito de fazer o que quiserem...
    Eu já neguei trabalho por causa disso, inclusive! Só que as vezes aguentar um desses, é necessário para fechar as contas do mês, e tem que engolir sapo (sorrindo de preferência)...

    Outra questão, ao meu ver é muito melhor ter UM ÚNICO EAW SM200, do que 5 cópias genéricas, que soam mal... Se atente a isso...!

    Se tu não é muito ligado na parte operacional, faz todo sentido que vá precisar de um profissional para operar o sistema - ainda que pontualmente. Ele também tem um custo, e um bom profissional, habitualmente custa bem caro.
    Em números, um colega só sai de casa, por 3 vezes o meu cachê. Mesmo assim, tenho certeza que ele sozinho, faria ao menos 6 vezes o que eu faço...

    Não quero jogar um balde de água fria, mas estou sendo realista. Com muita coisa, também tem muita manutenção, e isso precisa se pagar... Tudo tem seu custo... E talvez o "faz me ri", não venha tão fácil assim...

    Sua visão como músico, é interessante, mas se a maioria dos loais NÃO TEM muitas opções, é um sinal de que algum motivo específico haja...
    Não existe fórmula, mas são coisas a serem pensadas...

    mr. dids
    Membro Novato
    # mai/19
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    Então esqueça eles, se tu tem o equipamento ABC, é com isso que vão gravar, ou vão se coçar pra conseguir o outro modo...

    Imash cara desculpa se vai soar meio grosseiro, mas a diferença entre um estúdio comum e um estúdio classe A é justamente a variedade de equipamentos, o musico vai para um estúdio justamente para não ter que carregar o set pra la e pra cá. Já fui em estúdios que não só te davam algumas opções de amplificadores, caixas e baterias, mas também de pedaleiras, pratos, caixas (de bateria) e microfones (incluso no preço do pacote de gravação ou aluguel por hora nos ensaios). Isso faz uma diferença absurda. É obvio que depende da realidade financeira de quem está montando o estúdio, mas o ideal é ter variedade dentro do que se pode comprar. Principalmente de amplificadores e caixas que costumam ter uma diferença mais acentuada entre os modelos e marcas. Tem que pensar que um estúdio não pode ser só para um estilo musical e que hoje pode ter uma banda de metal e amanha um coral com um quarteto de cordas. Se você taca o foda-se pra um dos dois vai perder clientes, até porque nesse meio rola muita indicação entre os músicos.

    No entanto, lembre que existe o risco de alguém virar cerveja e esquecer um baseado aceso em cima do amp...

    Novamente peço desculpa, mas nunca vi um estúdio permitir bebidas, muito menos fumar dentro das salas. No máximo um copo ou garrafinha de água, mas longe dos equipamentos. Isso é regra básica de estúdio. Alias, agora é proibido por lei fumar em locais fechados (publicos ou comerciais), mas mesmo antes dessa lei, nunca fui em estúdio que permitisse isso e os que permitiam, era só na sala técnica.

    Acho que consigo operar a parte técnica sozinho, ja montei alguns sistemas de som aqui em casa, mas nunca entra na minha cabeça essa questão da amperagem, por isso sempre tenho que confirmar (galera de humanas é foda hahaha).
    Mas depois de comprado o equipamento eu vou saber o que posso ligar no que. Como disse, só não tenho muita experiencia nessa área, mas experiencia se consegue experimentando hahaha.

    Mas valeu pela ajuda!

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