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Lucas Rennan Lavras Membro Novato |
# mai/18
Fala galeras, tudo bem como vocês? Então, sou novo aqui, porém, só na participação efetiva mesmo, pois frequento esse fórum já há muitos anos. Sempre utilizei o fórum do Cifra Club para tirar todas as minhas dúvidas e, por isso, aprendi MUITO MESMO aqui, aliás, acho que me tornei quase especialista em tudo que pesquisei por aqui, seja guitarra, violões, pedais e amplificadores kkkk. PESQUISE- Bem, o assunto desse tópico é óbvio como o título dele. Comprei recentemente esse Peavey "usado" no Mercado Livre. Aí vem o mais importante desse review, a tal da paciência. Galera, com calma, procurando bastante, todos os dias, você acha coisas incrivelmente novas e baratas na internet. Comprei esse Peavey "usado", com 2 meses de uso e olhe lá, na caixa, no plástico, com manual e tudo mais, cheirando a novo, por 650,00. Sim, 650,00 Temers, que hoje você compra um 15w.…20w com um falante de 8 e olhe lá. UTILIDADE- Eu tinha um pequeno Vox Pathfinder de 10w antes desse Peavey. Também comprei novinho na internet e muito barato (PESQUISE!). Não tenho nada a reclamar desse pequeno, aliás, é um pequeno notável, timbre incrivelmente limpo e bom, mas, como tudo tem um, "mas", é um amplificador pequeno, ótimo, porém, para estudar. Comecei a fazer uns sons e maiores e, logo vi que eu precisaria de algo que acompanhasse aquele som. Resumindo muito, depois de pesquisar DEMAIS, alguns nomes começaram a surgir, tais quais: Fender Frontman 25r, Peavey Envoy 110, Laney LV100, Line 6 Spider III e IV e por aí vai. ESCOLHA- O primeiro que descartei logo depois de pouco tempo foi o Spider, da Line 6. Pesquisando bastante, fiquei meio receoso com esse lance de amp com efeitos onboard, mesmo que a Line 6 seja uma especialista nata nesse quesito de efeitos digitais. Queria algo mais natural, orgânico, que eu pudesse trabalhar um timbre com personalidade. Para isso, os 3 amps que sobraram são todos incríveis. Mas, quem frequenta o fórum aqui do CC, sabe que esse Laney LV100 é extremamente bem recomendado pela galera. Fiquei animado por ele, MAS, depois de muito pesquisar (MUITO MESMO), cheguei à conclusão que seria impossível achar ele usado, pelo preço que eu poderia pagar (uma pena). Por evidente, sobraram outros dois amps incríveis para o que eu queria, o Fender e o Peavey, duas marcas que dispensam comentários quando se fala em som clean, construção e claro, timbre! Depois disso a escolha não foi muito difícil, adotei o velho método da eliminação. Como ambos os amps possuem alto falante de 10”, fui para os próximos critérios. Ambos também possuem um timbre clean fantástico (baseando nos vídeos que vi). Só então surgiram os critérios que definiram a trama e eles foram: potência e possibilidades de timbre. Nesses dois quesitos, o Fender realmente ficou para trás. Além de possuir 40w, contra os 25w do Fender (mesmo que isso signifique poucos Db’s a mais), o Peavey possui uma gama ENORME de timbres, são 11 Knobs de regulagem (independência entre canais), contra 7 do Fender (que não possui regulagem independente). Além de tudo isso, o Peavey ainda possui 3 tipos de som clean, 3 tipos de drive, entrada Hight Gain e Low Gain, Reverb espetacular (que o Fender também tem) e um controle de Booster, para dar aquele UP nos solos. O AMPLIFICADOR- Finalmente, direto ao que interessa, o amplificador. Conforme disse logo acima, é impressionante a quantidade de timbres distintos que você consegue com esse amp, sério! Os 3 tipos de timbres clean, bem como os 3 timbres de drive, te dão uma possibilidade de tocar de tudo um pouco com ele, do Jazz ao Blues, do Blues ao Rock e, do Rock ao Heavy. Antes dos canais, o amp tem dois inputs, um de alto ganho e outro de baixo ganho (que corta alguns Db’s de potência sonora. O canal clean possui 3 opções de timbre: Vintage, Classic e Warm (“quente”). Além dessas opções, possui 4 controles, de volume, grave, médio e agudo. As possibilidades de clean nele são diversas e muito boas, o timbre é cristalino e definido em todas elas, não há do que reclamar pela categoria do amplificador. O canal lead, onde ficam os drives, também é espetacular. Assim como o clean, são 3 opções: Classic, Modern e Hight Gain. Ou seja, você tem opções de drive que vão desde o Blues, passando pela cena do rock pós 80 e 2000, até algo bem mais pesado do metal. Claro que, para algo muito pesado, o amp não vai ser PERFEITO, pois só um falante de 12” conseguiria dar o corpo necessário ao som, MAS, dá para tirar um som com peso e definição tranquilamente. Ainda no canal sujo, são 5 regulagens, o pré-ganho, grave, médio, agudo e pós-ganho. Nesse esquema, o pré-ganho fica responsável mais pelo volume da distorção, enquanto o pós-ganho fica responsável pela sujeira em si. Cabe ressaltar que, os 3 tipos de clean e de drive que ele possui NÃO SÃO simulações digitais, são puramente mudanças de parâmetros de ganho e equalização do amp, o que, ao meu ver, é bem melhor e mais natural. Dito isso, chega-se aos dois últimos controles: Reverb e Boost. O Reverb de mola desse amp me agradou muito, muito mesmo. É aquele Reverb na medida certa para dar uma molhada boa no timbre, sem ficar exagerado e embolado demais. Dá para usar o Reverb no talo sem perder a definição das notas, criando uma sensação legal de profundidade. Por último, temos o Boost. Como a maioria já sabe, o Boost funciona como aquele “ganho extra”, para dar um gás a mais no som, muito usado para destacar os solos. Para esse amp, o Boost funciona mais nesse sentido mesmo, um ganho extra, como um controle de Master. Não é, por óbvio, o equivalente a um pedal Booster, mas é acionável pelo footswitch e quebra um galho enorme. Ah, já ia me esquecendo, o amp casou muito bem com os três pedais chineses que eu tenho, um Mosky Delay, um Nux Vintage Overdrive OD-3 e um Mooer Loop, MAS, ele não possui entrada de Send Return, que ficou exclusiva só para o seu irmão maior, o Bandit 112. Além disso, ao meu ver (opinião pessoal e que varia para cada pessoa), o amp fala muito bem. Aqui em casa, no Hight Gain, com o Boost no 5, não consigo passar do volume 3 de nenhum canal, pois já começo a ter problemas. Acho que vai aguentar as minhas gigs bem tranquilo e, quando não for aguentar, uma boa microfonagem resolve o problema. Ou seja, dá para levar som com banda, aos menos no meu caso dá, sendo que o som que mais faço gira em torno de John Mayer, Jimi Hendrix, Stevie Ray Vaughan e etc. EXTRAS- O amplificador ainda conta com 3 conexões extras, uma para fone de ouvido, uma para alto falante externo e outra para o controle do footswitch. Além disso, possui a famosa tecnologia da Peavey que simula (não digitalmente) o timbre de válvulas. Acreditem, funciona! Claro, não é um amplificador valvulado e nunca será, mas ele tem aquela dinâmica de dar um crunsh no timbre à medida que o volume cresce. Isso é tudo, galera, espero ter ajudado a cada um de vocês!
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# mai/18 · Editado por: Mauricio Luiz Bertola
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Lucas Rennan Lavras Um dos guitarrista de minha banda acabou de comprar um desses, da série americana ("cara preta"), por R$ 450, praticamente novo. Inicialmente ele planejava trocar o falante interno por 1X12 (sim, é possível para essa série). Depois ligou-o em uma caixa Marshall 4X12 na igreja onde eventualmente toca, e o resultado segundo ele foi surpreendente. Agora ele pretende construir, com minha ajuda, uma caixa 2X12 para ligar no amp em caso de necessidade, pois pretende deixá-lo original para o caso de uma revenda (se aparecer um Banditt à bom preço...). A Peavey sempre primou por grande robustez em seus produtos. Abç
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Lelo Mig Membro
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# mai/18 · Editado por: Lelo Mig
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Lucas Rennan Lavras
Parabéns pela aquisição e que bom que ficou feliz com a compra.
Os amplis da Peavey são, no geral, bastante bons. Bem construídos. Geralmente, são uma das melhores escolhas quando se utiliza a "fórmula custo x benefício", porque não é uma marca tão inflacionada como outras.
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Lucas Rennan Lavras Membro Novato |
# mai/18
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Um dos guitarrista de minha banda acabou de comprar um desses, da série americana ("cara preta"), por R$ 450, praticamente novo. Caramba, Mauricio, com toda certeza foi uma belíssima aquisição, preço nem se fala! Eu tive a oportunidade de ver essa versão tbm, é espetacular! Também tive a oportunidade de tocar em um Bandit 112, da versão mais atual, amplificador sem base, custo x benefício extraordinário! Quer dizer que eu consigo trocar o falante do meu por um de 12? Ou só a versão americana proporciona esse up? E sobre o gabinete externo, ficou top mesmo?
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Lucas Rennan Lavras Membro Novato |
# mai/18
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porque não é uma marca tão inflacionada como outras. Está aí uma verdade! Se compararmos os preços dos Fenders, Oranges e Marshalls de entrada, por exemplo, o custo x benefício dos Peavey são realmente consideráveis! Estou para fazer um som maior um pouco com eles, vou gravar e posto aqui para vocês!
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# mai/18
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Lucas Rennan Lavras Essa conversão pode ser feita sim, mas ele me disse que não a fará, pois pretende mantê-lo original para uma futura troca por um Banditt. Abç
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sandroguiraldo Veterano |
# mai/18
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Eu tive um Bandit e só vendi porque ele tinha um problema crônico que o técnico da minha cidade não resolveu a contento.
Quando ele esquentava, começava a diminuir o som até sumir... Desligava, passava um tempo e às vezes voltava, outras não...
Devia ser coisa bem simples, porém como não resolveu (às vezes parava ainda) acabei vendendo de volta ao antigo proprietário.
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Les Strato Veterano |
# mai/18
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Peavey é indestrutivel, tenho um bandit que uso pra ensaios/shows/estudos a pelo menos 9 anos, ja tive outros combos do mesmo porte (inclusive valvulados, mas esse foi o que nunca saiu do meu set, muito bom. Além disso, esse controle de boost de volume acionável pelo foot (uso pra solar) faz com que não tenha nenhuma necessidade de pedais ao vivo.
No mais, não sou paga pau de marca alguma, mas confesso que tenho uma grande admiração pelos produtos dessa marca, já que alem de um bandit, possuo um TKO 65 do ano de 1984 (1x15 - 65w, contrabaixo) que junto com o bandit, segue firme, forte e soando bem. Se tudo der certo, pretendo descolar um Classic 20 Mini Head pra fechar com chave de ouro essa tríplice.
Quanto ao envoy 110, é basicamente o Bandit com menores dimensões (como já citado), baita ampli. Apenas atente que se for trocar o falante por um de 12', o interno dele trabalha em 6 Ohms, mas acredito que não tenha problema se colocar um de 8 Ohms.
No mais, boa escolha.
Abraço
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# mai/18
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Les Strato Não tem problema algum instalar um de 8 ohms. Haverá uma perda imperceptível de potência (compensada com folgas pelo maior SPL do falante de 12"). Ademais, os transístores de saída trabalharão mais "folgados". Abç
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# mai/18
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Les Strato Não tem problema algum instalar um de 8 ohms. Haverá uma perda imperceptível de potência (compensada com folgas pelo maior SPL do falante de 12"). Ademais, os transístores de saída trabalharão mais "folgados". Abç
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Lucas Rennan Lavras Membro Novato |
# mai/18
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Eu tive um Bandit e só vendi porque ele tinha um problema crônico que o técnico da minha cidade não resolveu a contento. Pô, cara, que triste, é um baita amplificador, sem dúvidas, já toquei tanto no mais atual, quanto em um mais antiguinho, ambos sensacionais, ótimas opções pra quem não tem grana alta e quer levar um som profissional!
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Lucas Rennan Lavras Membro Novato |
# mai/18
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No mais, não sou paga pau de marca alguma, mas confesso que tenho uma grande admiração pelos produtos dessa marca Compartilho do seu pensamento, amigo! Acho que para além de venerarmos marcas, temos que dar valor no geral ao que seja bom e que não nos custe alguns órgãos do corpo ahusauhauhsuah. Por isso tenho admirado muito os produtos da Peavey também! Quanto ao envoy 110, é basicamente o Bandit com menores dimensões Exato! Por possuir o Envoy e ter acesso a um Bandit (ambos atuais), posso assegurar, realmente, são amps quase idênticos, só muda a "força" mesmo!
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Lucas Rennan Lavras Membro Novato |
# mai/18
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Não tem problema algum instalar um de 8 ohms. Haverá uma perda imperceptível de potência (compensada com folgas pelo maior SPL do falante de 12"). Ademais, os transístores de saída trabalharão mais "folgados". Abç ÓTIMO saber disso, cara! Essa parte mais técnica e específica eu ainda não manjo muito, mas já estou me aprofundando! Sempre quis entender esse lance dos ohms auhsuahsuhaush
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Lucas Rennan Lavras Membro Novato |
# mai/18
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Ah, uma coisa bacana é que o manual do amp já vem com umas sugestões de regulagens de timbres variados, de acordo com cada pegada, como Jazz, Blues, Hard Rock, Heavy... Achei interessante e já adianta meio caminho para chegar mais próximo do timbre que você almeja :D
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renatocaster Moderador
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# mai/18
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Como alguns já falaram aí, eu também já tive um Bandit. Excelente amplificador, e até hoje me arrependo por ter me desfeito dele para pegar um valvulado daquela série Marshall Haze, totalmente meia boca e com sérios problemas de projeto. O Bandit era muito melhor do que esse Marshall.
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Lucas Rennan Lavras Membro Novato |
# mai/18
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O Bandit era muito melhor do que esse Marshall.
Seu comentário só reforça o que tenho ouvido até hoje, cara, nunca vi NINGUÉM falar mal desses Bandit, é impressionante!
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Lucas Rennan Lavras Membro Novato |
# mai/18
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Ah, galera, olha que me esqueci de um detalhe em: minha guitarra é uma Strato da Heavens! Sim, a polêmica das Heavens! kkkkkk Sério, eu não sei se dei sorte ou que foi, mas eu sou apaixonado com a minha, tem um timbre maravilhoso! E olha que os caps eram feitos por eles mesmos! Dps posto ela aqui pra vocês verem...
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jun/18
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Lucas Rennan Lavras Fizemos um show na praia aqui em Niterói e o guitarrista da minha banda usou o seu Envoy 110. Deu muito bem conta do recado, e olha que o outro guitarrista (um convidado) trouxe um Marshall JTM60 (1X12) valvulado... Peavey Rulez! Abç
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MatheusMX Veterano |
# jun/18
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A Peavey manda muito bem mesmo. Tenho um Bravo 112, de 1994. Fica encostado aqui, mas não me desfaço dele. Ano passado troquei as válvulas e o falante por um Eminence Wizard, sonzeira!
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