Novas regras sobre potência de amplificadores

    Autor Mensagem
    Ismah
    Veterano
    # jun/16


    Rapaziada !
    O pessoal do INMETRO e da ABNT esta começando a fazer cobranças sobre as normas de :
    1 - Alto-Falantes & Caixas Acústicas (potencia, parametros , etc)
    2 - Potência em amplificadores (domesticos / automotivos / profissionais )
    Com relação a Caixas e Falantes estamos maiss ou menos em ordem, sobre amps não existe sequer comite formado, se não quizerem ficar na turma do MIMIMI e da RECLAMAÇÃO-DE-QUE-A-NORMA-NÃO-É-JUSTA sugiro entrar em contato comigo VIA INBOX para não chorarem depois, já que isso é do interesse de um monte de gente e do DESINTERESSE de outro tanto !
    Ahhhhhhhhhhhhhhh
    Just in case :
    PMPO não é mais admitido em nenhuma hipotese ou hipofise conforme uns doutos no assunto !

    http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC001009.pdf

    By Walter Ullman - Engenheiro Acústico - via alFace book.

    Ismah
    Veterano
    # jun/16
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    NOTA:

    As regras são antigas já, mas agora se passando a fazer COBRANÇAS das mesmas.

    JJJ
    Veterano
    # jun/16 · Editado por: JJJ
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    Ismah
    PMPO
    o maior engana-trouxa já inventado na história da música... kkkkkk

    nivekk
    Membro Novato
    # jun/16
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    Ismah
    PMPO
    Potência Máxima Para Otários. :)

    Delson
    Veterano
    # jun/16
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    PMPO
    P*%$@, Mentiram a Potência Original

    Felipe Stathopoulos
    Membro Novato
    # jun/16
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    Deus é pai... acabou o PMPO...

    Prova de que moramos no Findomundistão: demorou uns 30 anos pra isso acontecer...

    Agora é ver como será esta fiscalização, já que está cheio de fabricante picareta por aí vendendo potência RMS que até alguém surdo sabe que não possui...

    Ismah
    Veterano
    # jun/16 · Editado por: Ismah
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    Felipe Stathopoulos

    O maior problema é de que se quer pagar muito e ter muito... Um amp de 1 000W, precisaria de uma fonte de 2 000W para render o que a norma exige. E isso implica em instalações que permitam isso, que quase ninguém tem. Por exemplo, no meio atual do ProAudio, estamos preocupados com a questão de que os conectores SpeakOn são limitados a 50A, e amps de 16kW passam facilmente disso.

    Porém a diferença de SPL aplicando 250W para 1 000W é muito pequena, que a níveis domésticos não é relevante. E em rendimento acústico não significa bosta nenhuma, já que quem determina o volume final, é o conjunto todo, mas com maior peso a sensibilidade do falante.

    Só que... Como Watts normalmente são empregados como uma medida de potência - força, ou capacidade de realizar um trabalho (medida da energia em Joules, transferida pela aplicação de uma força ao longo de um deslocamento) em função de tempo, ou força por tempo (acho que é plausível P = N/s²). Assim, normalmente se quer medir a eficiência, comparando forças. Raramente se usa Watt para mensurar outras coisas, mas em eletricidade se mede a potência elétrica (veja aqui), que é a transferência de elétrons (energia) por unidade de tempo, aí entra a lei de Ohm, que considera a oposição a esse movimento (resistência/impedância), a força aplicada (diferença de potencial, ou tensão) etc etc etc...

    O que não gera o comparativo de volume, aka pressão sonora (em Pascal, mas o dB entra na jogada pois em Logaritmos, se consegue mais precisão em números muito próximos ou muito distantes) de X vs Y, mas a capacidade, aka potência elétrica, do sistema.

    O que não me surpreende vindo de pessoas comuns, pois não há obrigação de uma pessoa comum, saber de um conteúdo tão avançado.

    Mas como números grande impressionam, e influenciam no comparativo (mesmo que errado) mais utilizado, comparando as forças dos sistemas... E o departamento de marketing, precisa de vendas...
    PMPO seria muito útil para amps com drive, e estimar a potência gerada com os canais de drive por exemplo.

    Vale também ler a questão do dB, resultados da associação de falantes, faixa dinâmica e headroom... Tudo assunto de engenharia, que novamente, não tem porque prático de pessoas comuns dominarem.

    AugustoPedrone
    Veterano
    # jun/16
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    Ismah

    Minha dúvida se refere a forma de medir a potência e que taxa de distorção é admissível nessa medição.

    A potência de X watts RMS terá por base uma THD+N de 0,1 ou de 1 ou de 10% ? E com que carga harmônica ?

    Obrigado pelas infos.

    boblau
    Veterano
    # jun/16
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    sobre amps não existe sequer comite formado, se não quizerem ficar na turma do MIMIMI e da RECLAMAÇÃO-DE-QUE-A-NORMA-NÃO-É-JUSTA

    O que eu posso dizer, por experiência, destes caras da ABNT e do INMETRO é que eles são capazes de, no final, proibirem a venda de um Marshall JCM 800 de 100 W, só porque não se encaixa na norma "deles"......

    Olhem só a lambança no caso das tomadas de 3 pinos....

    JJJ
    Veterano
    # jun/16
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    boblau
    Olhem só a lambança no caso das tomadas de 3 pinos....

    Outra jabuticaba...

    AugustoPedrone
    Veterano
    # jun/16
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    boblau
    O que eu posso dizer, por experiência, destes caras da ABNT e do INMETRO é que eles são capazes de, no final, proibirem a venda de um Marshall JCM 800 de 100 W, só porque não se encaixa na norma "deles"......

    Nesse vídeo eu faço alguns testes de medição de potência, bem no tema que vc citou:



    Ismah
    Veterano
    # jun/16 · Editado por: Ismah
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    AugustoPedrone

    Minha dúvida se refere a forma de medir a potência e que taxa de distorção é admissível nessa medição.

    Olha Pedrone, isso o Walter Ullman pode te responder com uma certeza maior. Eu creio que seja com onda senoidal (conduzindo metade do tempo) de 1KHz (padrão para medidas geralmente). Indo mais longe na minha teoria, acho que a potência anunciada como nominal, deva ser igual a que se obtém matematicamente, com tensão DC constante, banco capacitivo para headroom de 3dB (não sei se consta na norma), que gera uma corrente X com a tensão AC Y uma carga resistiva Z na saída.

    Na prática não sei se isso te afeta, já que é quase impossível reduzir a THD natural do semicondutor que for modular a tensão DC. O Carlos Mergulhão é um dos mais capacitados para tratar sobre isso.
    A medida, creio que esteja mais voltado a conter a invasão de produtos chineses de baixa qualidade no mercado nacional de ProAudio - coisas tipo um Phonic prometendo 5 kW rms, mas a fonte não entrega 2kW contínuos. Pela nossa norma não é comercializável, mas como a maioria dos países asiáticos não há norma ou ela não tem controle (como era aqui).
    Na prática 5kWrms em senoidal de fator de pico 3dB, significa uns 5Wrms de voz falada, ou guitarra com fator de pico nos 30dB, logo a fonte faz certo sentido... Não parece muito pra maioria, pois já virou parte de nossa cultura números grandes, e isso é um conteúdo bem avançado de engenharia acústica...

    Só que...Pra isso refletir no mercado, precisa-se de mais treinamentos para o setor... Tem muito nego que tem 60kW no PA, e perde no acoplamento das caixas, baixa sensibilidade dos falantes e sub-alimentação dos mesmos... No fim toca o equivalente a um PA de 6kW se fosse observado tudo isso... A pior coisa que vejo é o deturpado conceito de Line Array, como sendo apenas um sistema fly (suspenso) com arranjo em linha vertical... Aí é de chorar...
    ________________________________

    Em tempo... alguns links, mas não sei de quais que estão atualizados...

    http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/instrumentacao/108-artigos-di versos/1895-ins064

    http://www.studior.com.br/amp_avan.pdf

    E lembra que te questionei sobre usar 440Hz invés do padrão 1KHz quando lançou um vídeo parecido ao citado, e te justificou por ser algo mais próximo do que o teu público domina?

    Acho que hoje compreende que isso é algo viável, pois a frequência não interfere na potência, já que sempre será condução de meio ciclo num sine wave, mas o que muda é a velocidade do ciclo, em função do tempo de 1 segundo. Também é sabido que a impedância é uma curva funcional (será?), e interfere na potência, isto é, volume de cada frequência (logo daqui que surge a primeira coisa que dará diferença de timbre de um AF para outro).

    potência de X watts RMS terá por base uma THD+N de 0,1 ou de 1 ou de 10% ? E com que carga harmônica ?

    Quanto a THD seja a menor possível, mas é preciso estar expresso nos papers, como vem sendo feito.




    boblau
    são capazes de, no final, proibirem a venda de um Marshall JCM 800 de 100 W, só porque não se encaixa na norma "deles"...

    Não meu caro, pois um JCM800 entrega 100W, distorcendo (50% de THD) pode entregar 150W de brincadeira. O Pedrone tem mais capacidade de te responder essa, porém potência de pico, THD natural da válvula (isso que faz a senoidal ficar mais parecida com dente de serra) e SAG é importante de se ter em mente. Não é fácil mesurar isso, pois há diversas variáveis, por isso temos padrões estabelecidos para essas aferições.

    boblau
    Veterano
    # jun/16
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    Ismah
    Não é fácil mesurar isso, pois há diversas variáveis, por isso temos padrões estabelecidos para essas aferições.

    Aí é onde mora o "gato"....

    Se a intençãp da ABNT e do INMETRO fosse realmente de padronizar e criar uma norma útil, vc estaria certo. Mas o que vejo, isto não é o caso.

    Caras sérios como o Pedone, provavelmente não serão aceitos na comissão (ou comitê).

    Depois de anos acompnhando o trabalho desta "Associação" e deste "Instituto", já cheguei a conclusão que eles deveriam ser um escritório de tradução de inglês/português ou alemão/português e nada mais. Iria ser muito mais barato para o país, nossas normas seriam muito melhores e confiáveis e nossa indústria muito mais competente.

    Ismah
    Veterano
    # jun/16
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    boblau

    Eu concordo que ter normas particulares, quando o mundo todo quase, obedece outras normas é complicado, principalmente por não sermos auto-suficientes para tal.
    Como disse para o Pedrone, não creio que isso se extenda a ele, talvez na parte do Hi-fi, mas aí já é um mercado específico, onde o cara se importa bem mais que o consumidor comum.

    Parafraseando o finado Enéas, é melhor a norma que a não-norma. Em alguns anos isso vai ter alcançado o mercado inteiro, como foi o caso do cinto de segurança, e do capacete.

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