Tiso
Veterano |
# set/14
Na busca encontrei apenas informação sobre o Hodad II, que é menor e não tem efeitos, então vou postar o meu review sobre o DH1. Adoro mini-amps, a ideia de tocar guitarra no meio de um parque era um sonho de consumo da minha infância. Tive primeiramente um mini-amp do Engel (aquele dos pedais de latas de sardinha), um mini-amp 5w e falante de 5 polegadas, construído em uma lata de marmita, mas infelizmente uma fonte vagabunda o queimou. Pesquisei bastante até achar um bom custo benefício.
Assim como a extrema maioria dos mini amps, o DH1 possui:
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* Um controle de volume clean e um controle de ganho adicional, que dá o overdrive. Eu preferiria um botão de ganho de amplitude total + um master volume, mas com a marmita eu já tinha adquirido experiência em timbrar com esse tipo de controle.
* Controle de tom, básico e essencial.
* Alimentação com fonte tipo Boss ou bateria 9V quadradinha. Além disso, os produtos eletrônicos 9V da Danelectro dos últimos anos foram planejados para resistirem à maluquice do Danelectrode, uma fonte com gradação de voltagem que altera as propriedades dos efeitos originais.
* Saída para fone de ouvido, neste caso uma saída P2.
Porém, o DH1 teve os seguintes diferenciais:
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* Custo benefício muito bom, ele é barato, um pouco mais salgado que o Honey Tone, empatando com o Mini Tone Master da Fender. Possui 2 watts e dois falantes de 2.5 polegadas, características bacanas para a faixa de preço dele (170 reais).
* Efeito Echo. É um Reverb na verdade, com chave liga/desliga, fixo. Tem feedback baixo, tempo médio-curto e mix médio-alto se falarmos nos parâmetros de um pedal de reverb.
* Tremolo, com chave liga/desliga. É um tremolo tipo U, controlado por um parafuso complicado na parte de trás, que altera simultaneamente o decay e o intervalo.
* Tem um visual bonito. O chassis é de plástico, mas imita bem algum tipo de couro texturizado. Assim como o Hodad II, ele é triangular, mas é maior que o sucessor. Para ter uma noção do tamanho, digamos que a parte traseira tem as dimensões aproximadas de um disquete pequeno.
Considerações:
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* O efeito echo é fantástico, na maior onda Dick Dale. Mas a bateria toma um caldo se você ficar sempre com ele em uso. O Tremolo não altera o desgaste da bateria.
* Sim, ele é um brinquedo, mas tem um som muito legal para saraus, estudos e momentos mais fulerosos com a guitarra, como os últimos licks antes de dormir. Ele é realmente BOM nesses momentos.
* A melhor coisa que fiz com ele foi usá-lo como preamp. Ligo ele na entrada auxiliar do meu Stagg 20W e pronto, som incrível e antigo. Não simplesmente Vintage, antigo mesmo, quase como tocar um Silvertone com um falante de papelão. Ligando ele no JBL Flip, que é um dock usb/p2, é como ter um bom amp de 10 ou 15w com tremolo e eco, além de um drive infinitas vezes melhor que o do meu Stagg 20W, meu amp "oficial".
* Ao contrário da marmita do Engel (que devido ao falante maiorzinho ficava na mesma categoria do Artec rx5 ou do Orange Micro Crush), este amp é uma usina de sons agudos. Fica bem mais legal acompanhando uma base de violão do que fazendo ele mesmo a base. Mas tudo fica incrível quando você dá uma alavancada de Strato num acorde menor, na coda de uma harmonia, usando o efeito de eco. Magia praiana, saca?
* Um clip ou um estojo com alça faz muita, muita falta.
É uma pena que os reviews do You Tube sejam tão mal microfonados, dando uma impressão terrível do DH1. Farei eu mesmo um vídeo e subirei o tópico assim que puder comprar um Smartphone. Por enquanto vou postar algumas fotos de publicidade:
Frente:
http://media.musiciansfriend.com/is/image/MMGS7/Hodad-DH-1-Mini-Amp/50 1250000000000-00-750x750.jpg
Painel: http://guitarplus.vn/uploads/shops/2014_01/dv016_jpg_large_501250_top_ controls.jpg
Parte traseira, com o controle de tremolo:
http://guitarcenter.pl/catalog/images/DDH13.jpg
Compra recomendada, mesmo se fosse só um preamp não portátil com os três efeitos.
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