Schenker
Veterano |
# ago/14
Comprei um head F50 e segue as impressões sobre ele neste pequeno review:
Primeiro, características básicas:
- dois canais totalmente independentes com ganho, volume, grave, médios e agudos (não tem presença).
- reverb independente por canal;
- função countour
- loop de efeitos e line out
- 50 Watts (2 X 6L6) e 5 X 12AX7 no pré.
Embora seja a rigor um amplificador de dois canais, o F-50 possui a função Contour que faz o ampli se comportar mais como um três canais. O canal lead tem um voicing de médio ganho que é perfeito para blues e rock vintage, com o countour acionado, mudamos para um cenário de alto ganho similar a um Recto. Isso faz com que o F-50 seja um ampli bem versátil, sem perder a simplicidade de operação (aliás, isto aqui é um plus bem vindo quando se trata de amplis Mesa).
O canal limpo é gordo, cheio, meio blackface na natureza, mas maravilhosamente brilhante com uma ponta de agudos que trazem brilho aos acordes sem soar “piercing” demais. Se você estiver usando humbuckers, mas precisa fazer o sua guita soar mais magrinha, mais singlecoil, há uma chave de brilho no canal limpo para isto, adicionando a quantidade certa de pressão para trazer humbuckers cheios de médios pra um campo mais “soft”. Claro que não se consegue fazer uma Les Paul soar como uma Strato, mas é uma possibilidade timbrística muito bem vinda.
Este canal lembra muito os Mark, com um agudo agradável e muita variedade de tons para cobrir qualquer base, a partir de jazz a um belo som comprimido para riffs meio funkeados a um som bem legal, meio jangly para levadas mais suingadas. Atoxar o ganho e agudos aumenta cada vez mais a agressividade (como em todos os Mesa). Abaixe o ganho para cerca de 10 horas, e você tem muito headroom limpo, sem perda de amplitude dos agudos, com o ganho na medida certa encaixando perfeitamente em sons mais semi clean, de acordo com a intensidade da pegada, com aquele grunhido essencial para blues bem emotivos (sabe aquele vibrato que vc faz aquela cara de dor a lá BB KING ?? é aqui que ele entra . . .).
O canal lead é bem legal também. Há uma clara visão de que a Mesa tentou unir seus dois mundos distorcidos aqui. O Lead normal é mais na praia dos Mark, com médios gordos, graves mais soltos e agudos menos estridentes, mas com mais calor e apenas um pouco menos ganho. É um digno representante da linhagem. Aumentando o volume ficou até bem perto da agressividade e qualidade vocal dos Mark, com o caráter das notas sendo altamente influenciado pela dinâmica empregada. Com o ganho no talo, o ampli se mostrou bem silencioso e com feedback bem controlável (foi bem legal ficar brincando com as notas a lá flying in a blue dream). Com a função contour acionada é adicionado aquele punch do EQ gráfico que os usuários Mesa conhecem tão bem, a medida que vc abre o knob, o “V” vai ficando cada vez mais radical, com graves e agudos nas alturas e médios super escavados (sabe aquele som que fica maravilhoso no quarto, mas nem tanto com banda?? . . .). Senti uma melhor definição nas notas com sons de médio ganho, que não é o mesmo caso dos Caliber, mas aqui é onde o F-50 se destaca com timbres blues, extremamente responsivo às dinâmicas da mão direita e cheio de expressão.
Em relação ao reverb, é um dos melhores que já toquei na Mesa (melhor que dos Mark), em par com o meu Blue Angel, que para mim é a referência maior. Ah, e sim, o bichinho é alto pra kct!!!
Ainda estou em fase de testes com pedais, mas até agora aceitou muito bem Barber (novidade . . .) e o Drive Master. Distorções da MXR ainda tô penando. Os outros ainda não tive tempo . . .
Quem quiser saber mais, me mande um mail que responderei com prazer.
Abs!!
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Schenker
Veterano |
# ago/14
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undefinedrafael_cpu
ok! mas, to precisando de ajuda no Nero, principalmente edição de faixas. ontem, sem querer, eu dupliquei uma faixa que tava gravando (ficou duca, meio Randy gravando vários trechos), mas totalmetne sem querer!! nem sei como fiz isto (sei lá se eu dei um duplo click ou onde eu apertei...). mas, queria saber como sincronizar as faixas (tá meio no "olhometro" mesmo) e também edição pro burn final antes do CD . . .
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