Magrinho123 Veterano |
# jun/11 · Editado por: Magrinho123
Bom galera, como prometido, aí está meu review sobre o meu novo amplificador, o Blackstar Ht-40. Ele tem 40W de potência um falante Celestion "seventys 80's" (acho que é esse o modelo, não lembro muito bem) de 12", duas válvulas ECC83 no pré e mais 2 EL34 no power amp. É um amplificador bem grandinho, e fala muito alto, de verdade mesmo, esses 40W dele são quase o triplo dos 30W do meu Meteoro Atomic drive. Comparando com um Peavey ValveKing 212 (aquele de 100W 2x12) ele faz mais ou menos um pouco mais da metade de barulho, fora isso fala mais alto que quase todos os amps que eu já toquei. Bem mais alto que um Fender valvulado que eu toquei uma vez, não sei qual modelo que era, mas tinha um falante de 12 e aquele visual clássico básico da fender, inteiro preto com o logo da fender na parte frontal-superior, com o painel de controles em cima. Atrás do amp tem o loop de efeitos, entrada pra footwitch, 3 entradas pra falante (1x16ohm, 1x8ohm, 2x16ohm), entrada pro cabo de força, 2 compartimentos de fusível, e dois botões, um que muda o tipo do reverb (dark/light) e outro pra mudar o bagulhinho do loop de efeitos (+4dBV/-10dBV) que eu não sei pra quê q serve, mas tem alguma coisa a ver com quando vc vai usar o amp no PA ou com pedais, tem a explicação no manual de intruções, mas eu to com muita preguiça pra ler isso, eu nem vo usar agora mesmo! xD Ele tem um visual muito bonito, embora não seja nada surpreendente ou que se destaque em meio à outros amps, é pesado pa caralho e bem desajeitado pra carregar pros lugares.
Painel frontal É bem simples de se entender e mexer nele, fácil de regular, como diz a Marshall "fool-prof" (á prova de abobados). Primeiro vemos os controles do clean: volume, tone, e o botão de voicing. O botão de voicing serve pra mudar o timbre do amp de vintage pra moderno, e funciona legal... Depois disso temos os controles do canal sujo: Gain, Volume, chavinha de clássico/moderno. Equalização de três bandas (grave, médio e agudo), e por fim o controle ISF. Depois dos controles dos canais temos os controles máster de Reverb e Volume Máster. Acompanha footwitch, que muda do canal clean pro canal sujo, liga/desliga o reverb, e não muda o voicing nem o tipo do reverb.
Canal clean Bom, o canal clean não é muuito versátil, acho que não era pra ser o "TCHAM" do amp sabe?
No modo moderno, ele tem um poucos médios e é bem encorpado, grave mesmo; neste modo o potenciômetro do tone serve mais pra dosar os agudos, e funciona muito bem, pois achei que mesmo com o tone no máximo ele não chegou a ficar estridente. De modo geral ele soa bem definido e com bastante brilho. No modo moderno o pré amp não satura, o amp foi designado para não fazê-lo.
No modo vintage (clássico) eu achei que o som não fica muito bom... fica meio... seilá... fica meio fraco sabe? Não tem aquele punch legal, o som não dá aquela "preenchida" no lugar, sabe? Eu só uso este modo quando quero aquele drivezinho de leve, só um crunchzinho, pois neste modo, ao contrário do moderno,ele satura o préamp pelo volme: é só aumenta o volume além dos 60% e ele já começa a mostrar seus primeiros sintomas de saturação, aos 80% ele já está totalmente saturado (só o pré né hauheuaheuahe), até os 90% fica a mema coisa, e passando desse volume perde totalmente a definição, fica tudo embolado.
Canal sujo Este sim é a principal função do amp, é o destaque dele. Tenho três principais palavras pra descrevê-lo: "put@ que paril"! O bagulho é brabo mesmo! Muita versatilidade e punch, não chia, não apita, dá bastante peso, enfim, sensacional... No canal sujo temos também operante além da equalização, ganho e volume, o controle ISF, que nada mais é do que um potênciômetro que muda principalmente o nível de queda dos médios, e também o modo que a equalização atua no amp: quando vc deixa mais pra esquerda ele soa mais como um amplificador britânico/inglês, a lá Marshall,Vox,Laney,etc... Médios proeminentes meio vocálicos e expressivos, som bem aberto. À medida que giramos o ISF pra direita, o amplificador vai ficando mais com cara de um amp americano (Mesa/boogie, krank, etc...), timbrão pesado, bem "arrotado" mesmo sabe? O canal sujo também conta com o botão vintage/moderno.
No modo moderno O som é bem definido, com bastante peso e ganho de sobra, vc só vai querer mais ganho que isso se vc tiver o pensamento parecido com o do Kerry King (Slayer) ou seilá quem mais... com o isf pra direita ele tem uns graves e punch que batem forte no seu peito e te jogam na parede se vc bobear, incrível... Com o ISF pra esquerda, fica meio que uma mistura de Zakk Wylde com Randy Roads, tem uns médios meio vocálicos, tem aquele "fuéééum" bem "Marshall", sabe? Bem legal... No modo moderno é só porrada, se vc colocar o ganho até 9hrs ele ainda vai pesar bastante, se diminuir mais o som começa a ficar estranho, o amp meio que "peida" kkkkkkk
No modo vintage Ele soa um pouco abafado, mas é só dar uma reguladinha melhor no amp que o som muda, antes dessa regulagem parece que tem uma toalha no falante kkkkkk Mesmo com o ganho no máximo ele não chega a gerar distorções indesejáveis (também não ocorre no modo moderno). Com o ISF pra direita ele soa tipo SRV style só que menos rasgado, só com metade da toalha na frente do falante kkkkkk com o isf mais pra esquerda temos um timbre a lá Jimi Page, só que beeem gordo.
Reverb O reverb é digital, mas eu nunca saberia disso se o vendedor não tivesse me falado isso, porque parece reverb de mola! Nem acreditei na performance do bagulho... ele tem um switch pra mudar entre "dark" e "light", no modo dark ele embola tudo e fica bem gordo, novamente temos a sensação da toalha no falante... eu nem uso essa chavinha, deixo sempre no modo light: fica um reverb bem natural, eu gosto de usar ele em 2hrs, fica longo e profundo, mas sem ser muito exagerado, se passar muito disso começa a parecer que vc ta tocando dentro de uma caverna de pedras infinita, eu particularmente não gosto muito...
Sample neste sample eu usei o meu microfone da 'E Box', modelo 'EB200' que eu paguei R$15 no mercado, então não ficou tão fiel ao som original, mas dá pra ter uma idéia de como o amp soa. Eu fui mudando o captador ao longo do sample, acho que dá pra perceber nitidamente quando eu estou usando o do braço e o da ponte. A única parte que eu não usei nenhum dos dois humbuckers foi na parte que eu toquei SRV, usei o hb da ponte splitado com o single-coil do meio, e na parte que eu toquei little wing eu usei o single do meio sozinho. As configurações que eu usei no clean se fazem desnecessárias de citar, pois é só volume e tone, o mais importante do clean é que eu comecei no moderno e só depois eu dexei no vintage. As configurações no canal sujo são respectivamente as seguintes: Gain: full Voicing: on Bass: 3hr Middle: 10hr Treble: 12,5hrs ISF: 3,5hrs
Gain: 4hrs Voicing: on Bass: 2hr Middle: 9hr Treble: 1hr ISF full
Gain: 1hr Voicing: on Bass: 1hr Middle: 10hrs Treble: 2,5hr ISF: 2hrs
Gain: 1,5hr Voicing: on Bass: 2,5hr Middle: 9hr Treble: 12hrs ISF: 9hrs
gain - on bas - mid - tre - isf -
gain 12,5hrs Voicing: on Bass: full Middle: 11hrs Treble: 1hr ISF: 8
Gain: 6 Voicing: off Bass: 12,5Hrs Middle: 11hr Treble: 1hr ISF: mínimo
Gain: 10hrs Voicingoff Bass: 11hrs Middle: 2hrs Treble: 1hr ISF: mínimo
Ganho: 9hrs Voicing: off Bass: 2hrs Middle: 9,5hr Treble: full ISF: full
Notas: Acabamento/visual: 9 Timbre clean moderno: 10 Timbre clean clássico/vintage: 7,5 Versatilidade clean: 5 Timbre sujo moderno: 10 Timbre sujo clássico/vintage: 9 Versatilidade sujo: 10 Reverb: 9 Custo x Benefício: 10
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