| Autor |
Mensagem |
wcpm
Veterano |
# ago/10
Pessoal, estou em busca de um amplificador bom, entre R$ 1000 e R$ 1500, pra tocar em casa com qualidade, mas que tenha as seguintes características:
- Tenha input pra MP3 ou CD Player.
- Tenha saída pra fone de ouvido.
- Seja fácil de carregar e não muito grande, por falta de espaço em casa.
- Seja versátil e não muito característico de um estilo só.´
- E numa eventual necessidade de pra usá-lo em pequenos shows ou ensaios microfonado.
Qual opções eu teria dentro destas características?
|
Bog
Veterano
 |
# ago/10
· votar
wcpm
Antes de tudo, uma dica: se você quer um amp com saída de fones, às vezes você nem precisa microfonar ele para tocar ao vivo, basta ligar a saída de fones na mesa.
As características que você colocou são típicas de amps cheios de features. Não é normalmente o que você vai encontrar em valvulados, que costumam ser mais "direto ao ponto". Mas é o que você vai encontrar em amps com simulações digitais - neste caso, não se engane com a palavra "digital"; ao meu ver eles soam MELHORES que os transistorados estilo Marshall MG.
Dito isso, 1 nome logo me vem à cabeça: Roland Cube. O Cube 30X é muito legal, tem todo o punch que você precisaria para tocar em casa. O Micro Cube RX tem menos volume, mas é mais portátil e prático para carregar para lá e para cá.
Outra opção interessante seria você pegar uma caixa que faça o papel de mini-PA (ex: Roland CM-30, Yamaha Stagepas) e ligar nela uma pedaleira com simulações de amp. Para usar com fones ou plugar na mesa, você não precisa sequer carregar a caixa, basta levar a pedaleira. Mesmo tendo cá meus valvulados, às vezes eu uso simuladores (de pedaleiras ou analógicos) ligados direto em linha, e não tenho qualquer reclamação. Fica igual ou melhor que qualquer transistorado portátil que eu conheça.
|
wcpm
Veterano |
# ago/10 · Editado por: wcpm
· votar
Bog
Diria que esta sua análise foi perfeita. Pois pelo que pesquiso, notei que os amplis pequenos e valvulados não tem o que quero apesar de ninguém botar defeito. Então uma das opções que vi foi realmente os Marshall da série MG, que muita gente fala mal, pelo que andei lendo aqui. Vou dar uma olhada neste Roland que você sugeriu. Pois já achei muitos amplificadores legais, mas ainda não achei um que atenda todos os requisitos que preciso. Grato pela sua ajuda.
Editando...
Um que gostei muito foi o VOX PATHFINDER 15/15R, mas ele não tem entrada de Mp3 ou CD.
|
JC_Junior
Veterano |
# ago/10
· votar
Tem também a série LX da laney
|
T-Rodman
Veterano |
# ago/10
· votar
Nessas características, Line 6, Laney e Roland são as marcas que vem na cabeça, com certeza.
Laney P35
http://www.madeinbrazil.com.br/product.aspx?idProduct=27829&idDept=168
Cube 30x Roland
http://www.madeinbrazil.com.br/product.aspx?idProduct=21770&idDept=168
Foi o que achei. A loja vai apenas como referência de preço, pois seria o preço mais alto encontrado no mercado, talvez, rs.
|
Bog
Veterano
|
# ago/10
· votar
wcpm
Eu já testei alguns Marshall MG e Vox Pathfinder. Entre eles e o Roland, sem dúvidas ficaria com o Roland.
Ah, atenção: um dos pontos que valem para praticamente TODOS os amps é que falantes de guitarra NÃO SÃO flat e nem full range. Eles normalmente têm uma curva de resposta com uma "colina" nos médios e agudos, um "vale" a partir dos médio-graves e um "abismo" nos super-agudos (sem isso, distorções soam extremamente abelhudas). Algo assim:
http://www.amtelectronics.com/images/Articles/Pic1.jpg
O que isso quer dizer? Simples, que qualquer amp transistorado normal que tenha entrada auxiliar vai modificar bastante o som da música original. Na prática, você vai ter bumbo e baixo sem punch, voz, pratos e violões abafados, e no geral só guitarras vão soar como deviam. Já com amps digitais, ALGUNS deles usam falantes mais flat e simulação de falantes, como o Roland Mobile Cube (que é minúsculo mas bem limitado para guitarra).
Além disso, quase todos esses amps têm apenas um falante (= som mono), enquanto muitas músicas são mixadas para som stereo. Até os anos 70, stereo era luxo, e tudo era mixado para soar bem também em mono, mas hoje em dia acho que isso não é mais uma regra. Ou seja, ao jogar todo o som em um único falante, pode ser que algumas frequências se cancelem (fenômeno do cancelamento de fase) enquanto outras se somam para deixar o som embolado.
Conclusão: se para você a entrada auxiliar é apenas uma coisinha para quebrar um galho, esses amps são úteis, mas se ter a música original soando como devia, você precisa de algo stereo e com falantes tão flat quanto possível. Ou seja, algo que não é um amp normal de guitarra. O que nos leva de volta à idéia dos Mini-PAs com simuladores (que podem ser digitais ou analógicos). Se você não vai ficar "andando" muito, monitores de studio também servem - costumam ser menos robustos e ter o som mais direcionado, mas são ainda mais FRFR (full range, flat response) em comparação com PAs.
|
wcpm
Veterano |
# ago/10
· votar
Bog
Valeu mesmo. Foi praticamente 1 aula. +1
|