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Alexandre Bruno do Prado Silva Veterano |
# fev/05
oia....eu queria saber o q acontesse com as cordas vocais quando se esta fazendo falsete...voz de peito...mista e voz de cabeça....uma pessoa me disse q as cordas vocais se movimentam de forma diferente no falsete....por isso eh falsete(um movimento das cordas vocais diferente do normal).Fala ai galera....
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Fenix_Ikki Veterano |
# fev/05
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falseto é isso aqui
( || )
o resto eu não sei.
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RodolfoGomes Veterano |
# fev/05
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falsete é uma voz gerada nas falsas pregas vocais é uma forma de se cantar mais relaxada e vc tbm pode alcançasr notas mais agudas mas sem tanta potência como na voz de peito
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Alexandre Bruno do Prado Silva Veterano |
# fev/05
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falsas pregas vocais?????nao entendi
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Diego Ramalho Veterano |
# fev/05
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falsete é relaxada mas é particularmente "feia", e na minha opinião é uma voz para 'fracos' musicalmente falando.
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Alexandre Bruno do Prado Silva Veterano |
# fev/05
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Diego Ramalhoeu sei disso...mas eu quero saber tecnicamente falando...nao entendi esse treco das falsas pregas vocais....fala ai gente...
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lost prophet Veterano |
# fev/05
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Bom, quando você usa o falsete (falsetto) suas pregas vocais se alteram pra poder fazer o agudo , gerando agudos falsos, e é facilmente notado.
Sabendo usar o falsete fica até bonito , como no caso de "Chris Isaak - Wicked Game" , porém , particularmente, eu acho feio o uso do falsete em músicas inteiras. A voz de cabeça pelo pouco que sei é a ressonância da voz do peito nos ossos faciais e permite um barítono cantar agudos de tenor, e tenor cantar agudos de contralto/mezzo, em voz plena, funcionando como extensão da voz de peito. Tanto na voz de cabeça quanto na voz de peito a laringe não deve ser usada se desejar ter uma boa saúde vocal e emitir um som bonito e pleno (ouça os agudos de zezé di camargo e compare com os agudos do edu falaschi, do angra, e perceba a grande diferença de quem canta errado e quem canta da forma correta)
É isso, espero ter ajudado, abraços!
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The Yellow Monkey Veterano |
# fev/05
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Falsete é voz para fracos?
como tem gente que fala merda!
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Alexandre Bruno do Prado Silva Veterano |
# fev/05
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mas...uma pessoa me disse q falsete e simplesmente uma impostação de voz como a voz de cabeça de peito e etc...e disse q eh assim....voz de peito ,mista,de cabeçã,falsete,Whistle....mostrando q falsete e simplesmente uma impostação de voz....mas aqui disseram q era fazer um voz com pregas vocais falsas....fala ai galera....
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Alexandre Bruno do Prado Silva Veterano |
# fev/05
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mas...uma pessoa me disse q falsete e simplesmente uma impostação de voz como a voz de cabeça de peito e etc...e disse q eh assim....voz de peito ,mista,de cabeçã,falsete,Whistle....mostrando q falsete e simplesmente uma impostação de voz....mas aqui disseram q era fazer um voz com pregas vocais falsas....fala ai galera....
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Alexandre Bruno do Prado Silva Veterano |
# fev/05
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fala!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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Alexandre Bruno do Prado Silva Veterano |
# fev/05
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uma pessoa me disse q falsete e simplesmente uma impostação de voz como a voz de cabeça de peito e etc...e disse q eh assim....voz de peito ,mista,de cabeçã,falsete,Whistle....mostrando q falsete e simplesmente uma impostação de voz....mas aqui disseram q era fazer um voz com pregas vocais falsas....fala ai galera
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Alexandre Bruno do Prado Silva Veterano |
# mar/05
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uma pessoa me disse q falsete e simplesmente uma impostação de voz como a voz de cabeça de peito e etc...e disse q eh assim....voz de peito ,mista,de cabeçã,falsete,Whistle....mostrando q falsete e simplesmente uma impostação de voz....mas aqui disseram q era fazer um voz com pregas vocais falsas....fala ai galera
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Douglas_ems Veterano |
# mar/05
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RodolfoGomes
O som da voz normal é produzido pelas verdadeira e o emitido pelas pregas falsas é um som deturpado, duro, seco, quase robótico, algo assim. Alguns pesquisadores não afirmam, mas, dão como um provável exemplo de som emitido com as pregas falsas, a voz cantada de Louis Armstrong.
O Falsete é produzido pelas pregas vocais verdadeiras, porém, numa posição mais alongada. O som soa mais agudo do que o timbre normal do canto. Ex: homem imintando voz de mulher, mulher imitando voz de criança.
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floor jansen Veterano |
# mar/05 · Editado por: floor jansen
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Nossa qta complicação:
simples: o q muda é a posição das pregas vocais para a passagem do ar...falsetto ( )....e voz de cabeça \ /....como a passagem do ar nas posições do fasetto diminue muito, se vc não tiver um apoio correto sairá completamente fraco, sem potência.....agora não podemos diminuir quem usa falsetto pois ele é extremamente mais difícil q a voz d cabeça....
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floor jansen Veterano |
# mar/05
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ANATOMIA DA LARINGE
Conceitualmente, a laringe é um arcabouço esqueletomembranoso com as funções de respiração, fonação e proteção das vias aéreas. A origem da laringe é mista, endodérmica e mesodérmica. Sua mucosa tem origem endodérmica, sendo derivada do intestino cefálico. As cartilagens e músculos tem origem do mesênquima. No adulto, a laringe tem cerca de 5 cm de comprimento, no sexo masculino, sendo um pouco menor na mulher. É bastante superficial anteriormente, enquanto suas demais relações são:
A) posteriormente: com a hipofaringe, a fáscia e os músculos pré-vertebrais e os corpos vertebrais de C3 a C6.
B) lateralmente: com a bainha carotídea e seu conteúdo, os músculos infra-hióideos, esternocleidomastóideo e a glândula tireóide. Apresenta nove cartilagens: tireóide, cricóide, epiglote, aritenóides (2), corniculadas (2) e cuneiformes (2). A tireóide, a cricóide e as aritenóides são compostas de cartilagem hialina, e podem desenvolver calcificação e /ou ossificação endocondral. A ossificação da cartilagem tireóide começa por volta dos 20 anos de idade, na borda posterior de suas lâminas. As demais cartilagens são elásticas.
II. OSSO HIÓIDE
Atua na fixação da laringe, através da membrana tireo-hióidea e da musculatura extrínseca da laringe. Tem a forma de U, sendo formado por um corpo e cornos maiores e menores.
III. CARTILAGENS
A) Tireóide: é a maior das cartilagens laríngeas, mediana e única. Apresenta 2 lâminas com fusão incompleta na linha média. O ângulo entre as lâminas apresenta um dimorfismo sexual, sendo de 90o no homem e de 120o na mulher, em média, o que torna a proeminência laríngea ("pomo de Adão") mais evidente no sexo masulino. As porções laterais e superiores das lâminas têm prolongamentos, formando os cornos superiores e inferiores. Os cornos inferiores articulam-se com facetas no arco posterior da cartilagem cricóide, formando uma articulação sinovial (e, portanto, sujeita à artrite, resultando em odinofonia). As lâminas da cartilagem tireóide possuem um reparo anatômico superficial nos seus ¾ posteriores, a linha oblíqua, que corresponde ao ponto de inserção de vários músculos extrínsecos da laringe - omo-hióideo, esternotireóideo e constritor inferior. Internamente, as lâminas são revestidas por mucopericôndrio, exceto na comissura anterior (porção interna do ângulo). Neste local, temos a inserção de 5 pregas laríngeas (em diração caudal): ligamento tireoepiglótico mediano, pregas vestibulares (2) e pregas vocais (2). Esses ligamentos penetram no pericôndrio, formamdo uma estrutura denominada ligamento de Broyle, que contém vasos sanguíneos e linfáticos, consistindo em um local de disseminação de tumores laríngeos.
B) Cricóide: é o único anel esquelético completo da laringe. Tem forma de anel de sinete, com o arco mais largo (lâmina) na região posterior. Em cada lado da borda superior da lâmina há uma faceta para articulação com a aritenóide correspondente. Une-se à cartilagem tireóide na linha média pelo ligamento crico-tireóideo. Sua borda inferior delimita o término da laringe e o início da traquéia e esôfago. Situa-se ao nível de C6.
C) Epiglote: cartilagem única, em forma de folha. Sua porção inferior é intra-laríngea, enquanto sua porção superior fica em direção à base da língua. Desempenha uma importante função de proteção do ádito da laringe durante a deglutição. Sua porção inferior, ou pecíolo, une-se à cartilagem tireóide através do ligamento tireo-epiglótico. Na sua porção anterior convergem 3 pregas mucosas originadas na base da língua, a prega glossoepiglótica mediana e as pregas glossoepiglóticas laterais. A depressão formada a cada lado da prega mediana é denominada valécula. A mucosa da face laríngea prossegue até as cartilagens aritenóides, formando as pregas ariepiglóticas. A epiglote apresenta depressões nas quais se alojam glândulas, e forames, através dos quais passam nervos e vasos sanguíneos.
D) Aritenóides: têm a forma de pirâmide de 3 lados, com ápice superior e base inferior. A partir da base temos os processos muscular e vocal. Articulam-se com o bordo superior da cartilagem cricóide, em uma junta sinovial. Essa articulação é a que participa mais ativamente das funções de respiração e fonação, através das mudanças na posição das pregas vocais. A principal propriedade mecânica dessa cartilagem é sua massa reduzida, com pequeno momento de inércia, permitindo oscilações de abdução e adução das pregas vocais em intervalos de menos de 0.1 ms durante a articulação das palavras. As pregas ariepiglóticas inserem-se no ápice das aritenóides, com o ligamento vestibular, enquanto as pregas vocais inserem-se na porção medial da base (processo vocal). O processo muscular contém a inserção dos mm. cricoaritenóideos lateral e posterior.
E) Corniculadas (de Santorini): articulam-se com o ápice das aritenóides através de uma sindesmose, e têm forma cônica.
F) Cuneiformes (de Wrisberg): situam-se na prega ariepiglótica, anteriormente às cartilagens corniculadas, e têm forma de bastonetes.
III.MEMBRANAS LARÍNGEAS
Membrana tireo-hioidea: conecta a tireóide com o osso hióide. Se prende à borda superior do hióide. A parte mediana é espessada (ligamento tireo- hioideo mediano). A membrana é perfurada a cada lado pelo nervo laringeo interno e por vasos laringeos superiores. A borda da membrana é espessada a cada lado formando o ligamento tireo- hioideo lateral.
Ligamento cricotireoideo: conecta o arco da cricóide com a tireóide e com os processos vocais das aritenóides. Ligamento vocal: estende-se da tireóide anteriormente ao processo vocal da aritenóide, posteriormente. É composto de fibras elásticas e coberto pelas fibras vocais da membrana mucosa.
Ligamento vestibular: É uma faixa indefinida acima do lig. vocal. está coberto frouxamente pela prega vestibular da membrana mucosa.
Membrana quadrangular: estende-se do bordo da epiglote às cartilagens aritenóides e corniculadas, e atua elevando a prega ariepiglótica. Sua porção mais inferior é o cone elástico (membrana cricovocal).
Membrana triangular: sua base está na linha média, ligada às cartilagens tireóide e cricóide, e o ápice está no processo vocal da aritenóide. Sua porção superior forma o ligamento vocal.
IV. MÚSCULOS DA LARINGE
São classificados em extrínsecos e intrínsecos.
1- Músculos extrínsecos Atuam na movimentação e suspensão da laringe. Quase todos se inserem no osso hióide, e participam ativamente de deglutição e fonação.Podem ser divididos em elevadores e depressores. Os elevadores incluem o digástrico, estilo-hióideo, genio-hióideo, milo-hióideo, estilofaríngeo e tireo-hióideo. Os depressores são o omo-hióideo, esterno-hióideo, esternotireóideo e tireo-hióideo. São inervados pela alça cervical do XII.
2- Músculos intrínsecos Têm origem e inserção na própria laringe, atuando na movimentação das pregas vocais. Todos são inervados pelo n. laríngeo recorrente do X, exceto o m. cricotireóideo, inervado pelo n. laríngeo superior.
Cricotireóideo: O mais superficial. Origina-se da superfície lateral do arco da cricoide e insere-se em forma de leque na borda inferior da lâmina da tireóide (parte reta), e borda anterior do corno anterior( parte oblíqua). Ação: Atua variando a distância entre a tireóide e a cricóide e a tensão da prega vocal. Cricoaritenóideo posterior: Origina-se da parte posterior da lâmina da cricóide e insere-se no processo muscular da aritenóide. Ação: É o único abdutor das pregas vocais.
Cricoaritenóideo lateral: Estende-se do arco cricóide ao processo muscular da aritenóide.Apresenta-se inseparável do tireoaritenóideo. Ação: promove rotação das aritenóides, aproximando seus processos vocais. É, portanto, adutor das pregas vocais. Interaritenóideo: Conecta as duas superfícies mediais das aritenóides. Ação: é adutor das pregas vocais. Tireoaritenóideo: Origina-se na superfície medial da lâmina da tireóide e cone elástico, inserindo-se na superfície ântero-lateral das aritenóides. Ação: é adutor e alongador das pregas vocais, diminuindo sua tensão. Vocal: Localiza-se medialmente ao tireoaritenóideo, ao qual se funde. Origina--se no ângulo entre as lâminas da tireóide e se insere no processo vocal das aritenóides. Ele não se prende ao ligamento vocal.
V. COMPARTIMENTOS LARÍNGEOS
A cavidade laríngea é dividida em 3 andares:
1- Andar glótico: constituído pelas cordas vocais, que limitam entre si a rima da glote, a que é a porção da laringe com menor área de secção transversa. A rima da glote está, aproximadamente, ao nível do ponto médio da cartilagem tireóide. Uma membrana fibroelástica se estende da corda vocal à superfície interna da cricóide, denominada cone elástico.
2- Andar supraglótico: Vai do orifício superior da laringe até as pregas vocais. A superfície interna do andar supraglótico (vestíbulo) apresenta nas suas paredes laterais duas pregas mucosas denominadas falsas cordas vocais ou pregas ventriculares, que delimitam com as cordas verdadeiras um espaço, o ventrículo laríngeo ou de Morgagni. 3- Andar infra glótico: Vai desde as cordas vocais até um plano que passa pela borda inferior da cricóide
VI. INERVAÇÃO E IRRIGAÇÃO DA LARINGE
1-inervação sensitiva A mucosa laríngea recebe sua inervação sensitiva a cada lado principalmente pelo ramo laríngeo interno do nervo laríngeo superior, que inerva a laringe até as prega vocais. Este nervo também contém fibras secretoras para as glândulas mucosas da laringe e, provavelmente, fibras proprioceptivas. A parte inferior da laringe pode receber fibras sensitivas através do laríngeo recorrente. Fibras simpáticas chegam à laringe através dos nervos laríngeo recorrente e superior e ao longo das artérias.
2- inervação motora Todos os músculos intrínsecos, com exceção do cricotireóideo, são inervados pelo nervo laríngeo recorrente (ou inferior) do vago. O cricotireóideo é inervado pelo nervo laríngeo superior do vago. Acredita-se que as fibras para os vários músculos laríngeos alcancem o vago através do ramo interno do nervo acessório. Os nervos laríngeos recorrentes inervam a musculatura ipsilateral e o m. interraritenóideo bilateralmente. O n. laríngeo recorrente não se dirige seletivamente aos abdutores ou a
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floor jansen Veterano |
# mar/05
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ou aos adutores; assim, uma lesão do nervo vago na região cervical não atinge um único grupo muscular. Também existem fibras nervosas originadas no centro respiratório da medula oblonga que controlam o tônus abdutor na musculatura laríngea. A adução voluntária (interrupção da respiração por ação cortical) é suprimida pelo aumento no CO2 (percebido pelos centros pneumotáxico e apnêustico do bulbo), e, nessa situação, a abdução aumenta, até que as cordas vocais se separem.
3- irrigação da laringe A laringe é irrigada pelas artérias laríngeas superior e inferior, derivadas, respectivamente das artérias tireoideas superior e inferior. Elas acompanham os nervos laríngeos interno e recorrente. As veias acompanham as artérias, drenando para a v. jugular interna. A laringe tem uma rica rede linfática, sobretudo na supraglote; a exceção fica por conta das pregas vocais, onde praticamente não existem linfáticos. Essa rede drena para linfonodos cervicais profundos, cruzando livremente a linha média em direção a linfonodos contralaterais.
VI. MUCOSA DA LARINGE
A mucosa da laringe é consituída, em geral, por epitélio cilíndrico ciliado, salvo ao nível das cordas vocais, que são recobertas por um epitélio estratificado do tipo pavimentoso não queratinizado, que se encontra igualmente sobre a face posterior da epiglote, e sobre a parte anterior das aritenóides. A mucosa recobre um córion abundante em fibras colágenas e elásticas. A camada mais superficial da lâmina própria forma um espaço virtual denominado espaço de Reinke, entre o epitélio e a camada mais densa da lâmina própria. O trauma das pregas vocais pode causar um edema desse espaço, resultando em edema difuso de ambas as pregas, constituindo o edema de Reinke. As pregas vocais apresentam propriedades biomecânicas, apresentando-se como um meio viscoelástico, cuja complacência e elasticidade variam segundo a ação da musculatura intrínseca, permitindo a fonação, como descreveremos a seguir.
FISIOLOGIA DA LARINGEA laringe apresenta quatro funções básicas, que são a proteção das vias aéreas, a fonação, a respiração e a fixação da caixa torácica. A primeira e principal função filogenética é a proteção das vias aéreas inferiores, sendo que a fonação se desenvolveu posteriormente.
FUNÇÃO DA LARINGE DURANTE A RESPIRAÇÃO -A glote abre durante uma fração de segundo antes de que o fluxo de ar passe ao seu interior pela contração do diafragma; esta abertura é realizada pela contração dos músculos cricoaritenoideos posteriores. O nervo recorrente fornece uma atividade rítmica a esses músculos, que inicia antes da atividade motora do nervo frênico. Este fenômeno é coordenado pelo centro respiratório, que coordena a atividade do nervo frênico; incrementa-se com a hipercapnia e a obstrução ventilatória e deprime-se pela hiperventilação e o aumento da pressão de oxigênio arterial. A descida da laringe durante a inspiração distanciando-a do osso hióide causa um estiramento das cordas vocais verdadeiras e falsas, as cartilagems aritenóides deslizam lateralmente; e a glote se abre. A permeabilização passiva da laringe é favorecida ainda mais pela ação da musculatura extralaríngea durante a inspiração. Desta forma a permeabilidade laríngea não depende exclusivamente da ação muscular. Como resultado das variações de tamanho da glote durante a respiração, a laringe possivelmente desempenha um papel importante na regulação da resistência intrínseca da via aérea durante a respiração. Estas alterações reflexas são iniciadas por receptores de pressão nos pulmões e na região subglótica; e podem participar na mistura de ar dentro dos pulmões. Na vigência de expiração sob adução das cordas vocais, ocorre um incremento na pressão expiratória de tal forma que pode ocorrer modulação de profundidade e a taxa respiratória. O'neil (1959) reporta a existencia de diminução da capacidade ventilatoria máx. e deterioração na mistura intrapulmonar em pessoas laringectomizadas.
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