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membro Veterano
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# nov/07 · Editado por: membro
Vejam o absurdo:
parte 2
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shoyoninja Veterano |
# nov/07
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....
No Brasil é tudo tão difícil...
Queria ver em algum lugar um pouco mais sério isso... Ia ser mais ou menos assim:
Maestro: Faremos a peça XYZ
Coro: A não, essa eu não quero tocar porque sou viadinho
Maestro: Então tchau, vou chamar outro.
Ex-coro: Droga... Fodeu...
Pronto, resolvido. O povo gosta é de aparecer e de exercer poder até sobre arte criada por outro... E o pior é que aqui acaba virando notícia de tanta firula que se faz.
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Zapata Veterano |
# nov/07 · Editado por: Zapata
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Lamentável e revoltante.
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Linn Veterano |
# nov/07
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Será que eles nunca ouviram falar em... hum... ARTE ?!?
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eduardoclark Veterano |
# nov/07
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Acho completamente compreensível, dentro do livre arbítrio de cada um, não executar alguma peça por ir "contra" (reparem nas aspas) a sua crença religiosa. É claro que, este tipo de pessoa, jamais deve fazer parte der qualquer grupo cultural, artístico, de entreterimento e praticamente de qualquer grupo social que não seja parte de sua religião. Vivemos num país onde (apesar da hipocrisia) existe liberdade de crenças, logo, ninguém possui o dever de crer em coisa alguma (por mais que possa ser de "bom senso" da população, como conceitos cristãos), muito menos possui o direito de impor suas crenças à quem for. Quando alguém se dispõe a fazer parte de algum grupo que não possui crença religiosa, se dispõe a fazer algo que não caregará sua fé, e será apenas um veículo para expressão da arte, seja ela qual for. O que é a real função do artista intérprete. Por isso, quem possui este tipo de crença deveria limitar-se a grupos de sua religião (atitude xenofóbica que acontece muitas vezes), já que defende tal separação de "certo e errado", impondo tais parâmetros.
O mais absurdo é o grupo ser da Prefeitura. A lei deveria ser "os incomodados que se retirem", neste caso.
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Jattto Veterano
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# nov/07
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Concordo plenamente com o Clark.
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Zapata Veterano |
# nov/07
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eduardoclark Quando alguém se dispõe a fazer parte de algum grupo que não possui crença religiosa, se dispõe a fazer algo que não caregará sua fé, e será apenas um veículo para expressão da arte, seja ela qual for. O que é a real função do artista intérprete.
A questão é exatamente essa.
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membro Veterano
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# nov/07
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Pior é que o amigo do vídeo (grande barítono) foi simplesmente dispensado depois de anos integrando a camerata, só por questionar.
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184486 Veterano |
# dez/07
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Acho q quem faz parte de um coro do Estado sabe muito bem q esta sujeito a qualquer tipo de interpretação musical. Se algum tipo de musica vem de encontro a fé deles, n deveriam fazer parte de um coro q presta serviço pra o Estado.
Realmente, se querem cantar apenas aquilo q tem haver com suas crenças, essas pessoas deveriam fazer parte de um grupo religioso (eu n acho esse tipo de atitude "xenofóbica" como colocaram acima).
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McBonalds Veterano |
# dez/07 · Editado por: McBonalds
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Realmente lamentável. Tenho um amigo que faz parte da Camerata, mas nunca pensei que esse tipo de coisa acontecesse lá também.
Esse ano algo muito parecido aconteceu no coral em que eu canto. Um determinado integrante se negou a cantar Bohemian Raphsody por ser evangélico e numa certa parte da música aparecer a seguinte frase: "Beelzeboo has a devil put aside for me". É realmente lamentável que em pleno século XXI ainda exista esse tipo de pensamento.
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LeandroP Moderador |
# dez/07
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"... Nunca a gente vai achar que o Paulo Autran era um assassino só porque ele fez o papel de Otelo, que acaba matando a mulher no final da peça. Ora, o artísta, o músico, é um interprete de uma obra, não necessariamente que ele está falando da sua crença ou das suas práticas na sua vida." (Maestro Osvaldo Colarusso)
Quem fará o papel de Caifás???
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