eduardoclark Veterano |
# out/07
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Cerberus O gutural é minha especialidade, sem dúvidas, mas não chego a ser "o homem" do gutural! hahaha Eu comecei cantando sozinho. Fui fazer aulas de canto anos depois, pra desenvolver o canto limpo, e que me ajudaram a desenvolver novos timbres e trazer qualidade e expressão e outros detalhes no gutural. O importante é nunca se machucar. E se conhecer bem. Existem sim certas coisas que se faz que incomodam, que com o tempo deixarão de incomodar. Mas não é por isso que deve-se insistir nelas. isso vem naturalmente com o tempo. Existem exercícios que ajudam nisso, e devem haver muitas técnicas, mas elas não existem per se. O gutural é uma coisa muito nova e não tem literatura e estudo sério. O mais pr´xoimo que tem é uma tal de "Melissa Cross", apesar de o que ela mostra ser bem limitante. O vocal do David Vincent é bem explicado num tutorial que ficou "famoso", de um tal de Tony Bullard. Esse é o link direto pro mp3, que está hostado no blog dele (que só tem isso mesmo de metal, de resto é um blog normal, sem dicas de canto). Mas, existem outras técnicas. Há basicamente três grandes divisões de como fazer gutural, e todas elas possuem várias nuances e pequenos detalhes que dão toda a diversidade do gênero.
Espero ter ajudado!
Keep Rockin'!
RickSalve É isso mesmo! Tem muitos, MUITOS cantores que só gritam, ou urram. Muitos dos vocais não fazem tu perder a voz, mas acabam moldando tua garganta, prejudicando e modificando tua voz natural, e reduzindo teu leque tonal. O Glenn Benton é um bom exemplo disso. Tem um gutural que se reconhece de longe, bem enconrpado e bonito 9apesar de não ser nada demais), mas é feito "no osso". Porém, com o tempo, isso foi mudando a voz dele, e se ele quisesse cantar algo limpo hoje em dia, teria pesadas limitações. Isso varia muito de pessoa pra pessoa, cada um com sua fisiologia. Alguns tem o aparelho fonador mais resistente, outros mais suave. Alguns gritam e recuperam no outro dia a voz, outros falam alto e já ficam roucos por uma semana.
Por isso, acho que o principal (não só no canto, aliás) é conhecer a si mesmo, encontrar seus limites (para poder expandí-los) e persistir. Sempre.
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