Ok, agora eu estou curioso disco de rock do Mr. Catra

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Lelo Mig
Membro
# jan/15
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entamoeba

Cara... toda a obra de Wagner é em cima da linha filosófica do "Orgulho Germânico" que é o princípio do nazismo.

A esta linha filosófica ultra nacionalista e com conceito de raça ariana, que Wagner ajudou a propagar, se chama "O Ovo da Serpente".

Hitler era fã de Wagner... obviamente.

No entanto, sua obra é fantástica. Disse tudo isso, apenas para explicar o que nosso amigo makumbator, sugeriu de forma educada.

Headstock invertido
Veterano
# jan/15
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vintagentleman
Com tal pensamento, tu não seria mesmo uma pessoa que faria parte das pessoas que me rodeiam, pode ficar tranquilo quanto a isso o/

__________________________________________

Eu enxergo muito nitidamente a separação entre o artista e sua obra.

Minha banda preferida de todas as bandas do universo é o Legião Urbana. Sou verdadeiramente doente pela banda.

Um dos artistas que mais antipatizo e que acho um cuzão é Renato Russo. Um sujeito extremamente tryhard que forçou de todas as formas possíveis pra se tornar uma caricatura dos ídolos dele, arruinando a própria vida pra isso. Absurdamente egocêntrico, arrogante e estrelinha.

Mas o que ele fez com a banda dele é o que mais gosto na música.

Eu não sinto a necessidade de concordar com o que está sendo dito. De me identificar com a posição política/filosófica do autor. De imergir na letra e muito menos de transformar o que está sendo dito em algo que entrará na minha cabeça como algum tipo de comando, modificando o que quer que seja na minha personalidade. Mas não mesmo.

Não tem regra. Pode acontecer de eu gostar de uma música que trata de coisas que vão contra minha personalidade ou pode acontecer de eu não gostar. Pode acontecer também de eu não gostar de uma que combine perfeitamente com o que eu sou. Não tem regra. Cada caso sempre vai ser um caso.

Claro que o mais comum é de eu não gostar de músicas que façam "apologia" a coisas que não curto ou tenho asco. Mas os motivos de eu não gostar vão muito além de APENAS a temática. E mesmo assim, essa minha recusa a tais músicas não são do tipo militante que me parece ser sugerido por você nesses casos. É simplesmente desinteressante pra mim.

O motivo de eu possivelmente não gostar de uma música de Oi tem o mesmo peso de eu supostamente não gostar de uma música que fale sobre a Galinha Pintadinha. Simplesmente não me é interessante.

E isso, claro, falando somente da temática/letra. Se o instrumental for realmente muito pica na minha opinião, ouvirei tranquilamente, ignorando o que não me interessa.

Headstock invertido
Veterano
# jan/15
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Contextualizando com o assunto do tópico, pra não fugir e virar uma discussão enormemente inútil, acho o seguinte:

Não ouço o trabalho atual do Catra por uma série de fatores. Dentre eles o estilo da músca (instrumental) que não me agrada. A produção das obras (conceito) e entra a temática, que é sempre a mesma tecla da putaria, que pra mim é um assunto que não é lá muito interessante de ser tratado dentro da música. Tem também todo o contexto que o movimento cultural dessa música está inserido, que não é o meu ou de ninguém com quem convivo e, por fim, a falta de identificação a longo prazo, pois não tive contato frequente e exposição prolongada com esse tipo de música na minha formação.

Por outro lado, a notícia de que o mesmo Catra está produzindo um disco de Metal, que falando genericamente é um estilo que me agrada, me gera certa expectativa. Ouvi os samples ali e a parte instrumental, do pouco que ouvi, já me despertou interesse. Ouvir o disco inteiro e finalizado pode me decepcionar, claro. mas se seguir aquilo que foi mostrado nos teasers, pelo menos na parte instrumental já me ganhou.

A temática ainda é um mistério e, por isso, prefiro não arriscar muito em julgar. Ninguém aqui sabe o que vem.

Se vier a mesma putaria que ele já faz no Funk, não vai ser interessante pra mim. O que de forma alguma vai ser um motivo pra eu engavetar de vez o disco e privar meus ouvidos de tal agressão. Se o instrumental for bom o suficiente pra superar a tosqueira das letras, estará tocando sem maiores problemas.

Mas minha aposta é que o conteúdo seja a velha e batida fórmula desses Rap Rock ou Hip Rock, já martelado por caras como o RATM e tantos outros. Contextualizado com o Brasil, deve vir muita crítica política e social.

Nesse caso, o assunto pra mim é simplesmente ignorável e desprezível. Nem fede e nem cheira. Se for muito bem abordado, pode até ser que ainda me arranque um resquício de interesse, mas duvido muito.

Enfim, to esperando pra ver, levando muita fé e esperando que saia algo pelo menos razoável pro estilo.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jan/15
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makumbator
Cara, eu conheço bem Wagner (como ouvinte), e assistí a 3 montagens de suas óperas no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, meu avô cantou Wagner nesse mesmo teatro nos anos 20/30. Ele era compositor genial, mas em suas óperas não há referências explícitas ao anti-semitismo, isso não é dito às claras, é indireto.
Acontece que essas bandas que eu citei acima não são nada sutís, fazem pregação da violência, do ódio racial, da intolerância, do mal...
Aí, o Headstock invertido chega e diz o seguinte:
Não são temas muito interessantes pra mim. Talvez só o primeiro caso, dependendo muito da abordagem. Então em relação a letra/tema, não me seriam interessantes.
Mas mesmo nesses casos,se a música for boa e me agradar, ouço sem o menor problema.
E não vou me tornar um nazista, traficante ou terrorista por isso.

Cara, isso é de uma insensatez, de uma falta de visão e de compromisso com a humanidade, de um egoísmo intolerável (pelo menos para mim); bem característico de uma geração egocêntrica e imbuída de uma "ideologia do F...-se" e do "Não é problema meu" (não estou dizendo que ele seja assim pessoalmente), que me é chocante!
Dá a impressão que pessoas assim (repito, não é pessoal), não sabem e não querem saber o que acontece no mundo, desde que não os atinja em seu mundinho.
Para um homem como eu, isso é absurdo é a 1ª etapa da barbárie...
entamoeba
Só que tem música que enaltece a estupidez com extrema clareza! Boa parte das letras de funk, por exemplo, são absurdas e não há quem tenha o mínimo de sanidade mental e cultura que possa discordar!
É isso mesmo...
Abçs

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jan/15
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Headstock invertido
Eu enxergo muito nitidamente a separação entre o artista e sua obra.
Todo mundo enxerga. Agora, colocar no mesmo saco o Renato Russo (eu concordo com vc sobre a pessoa dele) e o Legião, e os Nazi-Punks, os Funkeiros de proibidão e rappers que pregam o terrorismo (no caso, são islâmicos), é uma coisa bem diferente, e vc as coloca no mesmo saco com as suas afirmações acima.
Abç

Lelo Mig
Membro
# jan/15 · Editado por: Lelo Mig
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Headstock invertido

Também costumo não misturar o sujeito e sua obra.

É engraçado que se assistimos um filme sobre estuprador, não achamos que o cineasta é um. Nem um livro sobre relacionamento de adulto com uma garota, pensamos que o escritor é pedófilo. Mas fomos "educados" a crer, que se um sujeito faz uma música sobre o Diabo, é porque ele é satanista...

Enquanto lia sua descrição sobre o Renato Russo lembrava que minha maior influência "guitarristica", Ricthie Blackmore, é o maior mau caráter do Rock....hehehe.

Mas, creio que algumas coisas podem ser perigosas... as vezes uma "rebeldia insensata" ou mesmo "ignorância inconsequente", podem ter consequências... vivemos em sociedade, não podemos dar tiros prá cima, alguém pode ser morto.

Também não curto Catra, não gosto deste estilo de funk.

Mas, como já havia dito antes, vamos aguardar se ele tem bala na agulha ou é fanfarronice!

makumbator
Moderador
# jan/15
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Mauricio Luiz Bertola
Acontece que essas bandas que eu citei acima não são nada sutís, fazem pregação da violência, do ódio racial, da intolerância, do mal...

Sim, eu sei. Entendo sua posição. Mas eu em geral não vejo a coisa sob a mesma ótica. Mas compreendo quem tenha reservas totais por conta disso.

não há referências explícitas ao anti-semitismo, isso não é dito às claras, é indireto.

Na obra musical é indireto (mas bem presente), mas na obra literária dele (artigos) é direto mesmo. Racista nível profissional. Ele teria se esbaldado no nazismo, mas deu azar e nasceu uma geração antes...

entamoeba
Membro Novato
# jan/15
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makumbator
Lelo Mig

Tudo o que tenho do homi por aqui é em versão instrumental. Por mais expressiva que uma música possa ser, ela incapaz de produzir conteúdo verbal. Só sei que o produto estético é extremamente poderoso e me agrada demais! Talvez essa "perversão" de flertar com algo tão sórdido (por conhecer o contexto) possa produzir novas sensações a um ouvinte que, antes, se relacionava apenas as cargas estéticas expressas pela obra.

Headstock invertido
Como você, sou perfeitamente capaz de gostar de músicas cujas mensagens estejam em desacordo com as minhas crenças. O desacordo é, em si, interessante. Pode ser uma provocação às suas convicções ou só um exercício de conviver com o que é diferente. O problema é quando aquilo passa a ser parte da sua paisagem, quando você se habitua com aquilo e acaba aceitando pelo hábito da convivência.

E que quando as coisas tomam proporções de um movimento cultural para as massas, o conteúdo, de excêntrico, pode se tornar perigoso! E não falo de um perigo excitante, de algo que estimule alguma reflexão ou contrarie o status quo. Falo de um movimento que permeia todas as mídias e que tem por fim, consciente ou não, o torpor das massas.

Até acho que se trate de um fenômeno puramente hedonista e espontâneo que parte de gente sem nenhuma consciência do que faz. Um hedonismo que se assemelha ao de uma criança que não quer estudar matemática e, ao fazer o que quer, acaba por arruinar a si mesma!

Headstock invertido
Veterano
# jan/15
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Mauricio Luiz Bertola

Mas veja bem, man. Eu ouviria uma música que prega a violência explicitamente justamente porque isso NÃO ME AFETA de forma negativa. Eu não me torno um indivíduo mais violento por ouvir. Eu não passo a também propagar a violência porque ouvi tal música. Eu simplesmente ouço. Só isso. Eu estou falando de MIM. Do porquê de EU não ver problema em EU escutar esse tipo de música. Pra mim é só música. É como uma peça de tatro ou um filme. É entretenimento. Não me importa se o autor estava se levando a sério ou como ele leva a vida dele, eu não estou apoiando o mesmo, estou apenas ouvindo música. Isso é inofensivo pra mim. PRA MIM.

Se alguém (ou muita gente) se deixa ser influenciado pela temática das músicas e começa a transformar isso em um estilo de vida, aí é óbvio que sou completamente contra que essas pessoas ouçam esse tipo de música.

Vai de cada um. O problema não é quem tá fazendo a música, é quem tá ouvindo, levando a sério e colocando em prática.

Há um tempo, eu tava ouvindo uma banda justamente de Oi que pregava o nazismo abertamente nas letras. Pra mim, que encaro tudo como mero entretenimento, era como se fosse uma peça de teatro em que os diálogos são chatos, mas eu vou assistir por causa da trilha sonora. Ou um filme, whatever.

Mas eu nunca passei essa banda pra frente. Nunca ouvi com amigos. Nunca mostrei pra eles. Nunca postei em locais públicos. Justamente porque sei que muitos deles tem mente fraca o suficiente pra, primeiramente, ficarem impressionados com o teor das letras e segundo, começar a levar aquilo a sério e "achar legal" no sentido de seguir. Era apenas uma coisa entre eu, a música e mais ninguém.

Eu ouço bastante Misfits. Praticamente todas as músicas falam de assassinatos e de matar, estripar, amputar e afins. E acho o máximo como eles inserem isso nas músicas. Mas eu não acho legal matar, estripar ou amputar membros das pessoas.

Lelo Mig
Membro
# jan/15 · Editado por: Lelo Mig
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makumbator
Headstock invertido


"acho o máximo como eles inserem isso nas músicas. Mas eu não acho legal matar, estripar ou amputar membros das pessoas."

Temos de considerar, também, a necessidade do artista, muitas vezes, em chocar a sociedade, em polemizar para se fazer notar... Isso é muito comum em todo tipo de arte.

É a velha história.

Diga boa tarde, no elevador! Todos te ignoram...
Experimente dar um peido!


Headstock invertido
Veterano
# jan/15
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Lelo Mig
Sim. E aliás, muitas dessas bandinhas de revoltados que supostamente levam a sério essas músicas quando as fazem é fachada. Pra chocar além da música. Chocar com a imagem de mau.

Foda é que muita gente acredita e aí começa o perigo.

Então repito, por mais que eu ouça essas bandas se achar interessante e não veja por que não ouvir, não passo pra frente.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jan/15
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Headstock invertido
Entendo.
Mas vc há de convir que esse é o seu caso pessoal e que há uma certa certa postura no que vc disse (que eu, pessoalmente não concordo), que é direito seu, mas que NÃO é o que acontece com quem escuta esse tipo de malucos.
Ademais, essas bandas ou artistas fazem parte de organizações extremistas ou criminosas, são financiadas por elas, ou seja: São um "braço" delas, e isso, é um perigo.
Conheço o Misfits, mas qualitativamente eles não fazem parte do que estou comentando aqui. A temática deles, como das bandas de Splatter ou Gore é nojenta, mas se enquadra mais no que o Lelo Mig comentou. Bandas Oi dão "um passo adiante", o objetivo delas não é apenas "chocar", mas "mobilizar", "doutrinar" o ouvinte para sua ideologia insana. Os nazistas fizeram isso nos anos 30.
Então repito, por mais que eu ouça essas bandas se achar interessante e não veja por que não ouvir, não passo pra frente.
Ainda bem (na minha opinião)!
Abç

Headstock invertido
Veterano
# jan/15
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Mauricio Luiz Bertola
Sim, quanto a isso concordo. Sei dos perigos desse tipo de pessoal.

makumbator
Moderador
# jan/15
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Mauricio Luiz Bertola

Posso te perguntar algo? responda se quiser, obviamente.

Você ouviria (não digo nem comprar, vamos imaginar que você tenha ganho de presente) um disco de músicas do Charles Manson se gostasse das músicas?

Observe que as letras e temáticas não são "cheias de ódio" e algumas são até simpáticas.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jan/15
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makumbator
Esse tipo de coisa não me interessa, e esse tipo de gente não merece o meu respeito ou que eu perca meu tempo com ele. Não importa a temática das músicas dele, aqui o caso é o oposto: Um psicopata que compões músicas "inocentes"; o problema é que sabemos quem ele é. No meu entender é a mesma coisa que comprar um quadro de Adolph Hiltler (que era pintor), eu não compraría...
Já Wagner podia ser um anti-semita e um reacionário, mas suas obras não refletiam diretamente tais opiniões e possuem qualidade (O Navio Fantasma é incrível!).
Abç

cafe_com_leite
Veterano
# jan/15
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Se eu não fosse ouvir uma banda por causa do discurso, não ouviria rage against the machine, cuja ideologia é uma piada.

Will Bejar
Veterano
# jan/15
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Ó, meu tópico... altas discussões bacanas!!!

Headstock invertido
Veterano
# jan/15
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Mauricio Luiz Bertola
Já Wagner podia ser um anti-semita e um reacionário, mas suas obras não refletiam diretamente tais opiniões e possuem qualidade (O Navio Fantasma é incrível!).

Então se Hitler pintasse um quadro bacana (e que não refletisse diretamente suas opiniões) você compraria?

makumbator
Moderador
# jan/15
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Headstock invertido
Então se Hitler pintasse um quadro bacana (e que não refletisse diretamente suas opiniões) você compraria?

E na verdade as aquarelas do Hitler não eram agressivas e muito menos continham algum conteúdo ideológico definido. Eram em geral simples representações da natureza e das cidades.

Headstock invertido
Veterano
# jan/15
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makumbator
Sim, e todas com um traço muito "quadrado" para o padrão da época. Mas mesmo assim, belas pinturas. Umas tem um nível bem chulo, mas outras são um primor.

makumbator
Moderador
# jan/15 · Editado por: makumbator
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Headstock invertido

E a obra musical do Wagner é mais anti-semita que as aquarelas do Hitler...hashsah!

Mas na parte literária o Adolf ganha, o "Mein kampf" bate o "Das Judentum in der Musik" do Richard (apesar do Wagner chamar os judeus de corrompedores da cultura alemã, canibais, e que deveriam se integrar ou sair do país).

Will Bejar
Veterano
# jan/15
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Que bizarro...


O prazo é: até o final de fevereiro...
O que eu entendi do vídeo é: "vacilão, vacilão..."
O som até que tá mais ou menos.

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jan/15 · Editado por: Wuju Wu Yi
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entamoeba
para de mimimi cara.
os questionadores birrentos da história, que batem pé pra tudo que não gostam, são os verdadeiros dummies.

Mauricio Luiz Bertola
eu concordo que letras que fazem apologia a coisas erradas são um enorme problema. mas ai não estamos julgando a música em sí, e sim a letra. e também, a parte não representa o todo.

eu não gosto de funk ostentação por exemplo. só se for engraçado.
esses que fazem apologia ao crime, menos ainda.
mas gosto de outros tipos de funk.

edit: isso de não ouvir um material por causa de quem fez, acho um assunto interessante. da pra refletir bastante. mas eu atualmente tento não relacionar o produto final com o artista. pq sobre o trabalho dele o que vai importar no final é a minha interpretação.

Xeper
Veterano
# jan/15
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Esse tipo de coisa não me interessa, e esse tipo de gente não merece o meu respeito ou que eu perca meu tempo com ele. Não importa a temática das músicas dele, aqui o caso é o oposto: Um psicopata que compões músicas "inocentes"; o problema é que sabemos quem ele é. No meu entender é a mesma coisa que comprar um quadro de Adolph Hiltler (que era pintor), eu não compraría...
Já Wagner podia ser um anti-semita e um reacionário, mas suas obras não refletiam diretamente tais opiniões e possuem qualidade


Desculpa Bertola, mas uma música/album de um psicopata ou pintura de um ditador são ruins pelo fato do tipo de pessoa que são independente da qualidade e msm se não refletir a postura/natureza da pessoa, agora se o cara for anti semita mas a música for de qualidade e não refletir a postura (isso pq o makumbator já postou umas 3 vezes que, sim, a obra de Wagner tem traços de anti semitismo) tá blz.
Ok, isso pode ser um filtro seu (psicopatas e ditadores são maus, anti semitas são legais...), mas não parece ter mto sentido...

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jan/15
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Xeper
também acho que é por ai. o importante é não consumir coisas que reflitam claramente uma ideologia maligna. agora coisas que não fazem nenhum mal, se salvam.

cafe_com_leite
Veterano
# jan/15
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Única coisa que eu evito ouvir é coisas que ofendam minhas crenças religiosas com vigor (like a black metal da vida), pois isso é coisa seria (pra mim).


Também não ouviria bandas de Oi! Não só por pelo do conteúdo nojento, mas porque acho a música uma bosta também.

Xeper
Veterano
# jan/15
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bandas de Oi!

Nem sabia que o Exploited já foi desse role ai...

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jan/15 · Editado por: Wuju Wu Yi
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cafe_com_leite
é plenamente compreensível. ainda mais em questões de fé. para mim é importante também.

uma bosta
Eu fiquei curioso e coloquei no youtube pra ver, nunca tinha ouvido falar desse estilo. Mas sonoramente me soa como muitos rocks pesados. Talvez ofenda algumas pessoas chamar de bosta. rs

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jan/15 · Editado por: Mauricio Luiz Bertola
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Xeper
Cara, acho que vc não entendeu bem.
Wagner era anti-semita, mas não cometeu crime algum, nem de fato, nem apologia direta, e suas obras são geniais (embora contenham elementos desse tipo de atitude). Hitler era pintor, mal pintor, e foi o que foi, Charles Manson compunha musiquinhas e era um assassino psicopata. Isso é o que interessa. Ademais, esses dois representam tudo o que há de mal no ser humano
Não, não acho anti-semitismo "legal"...
Sou anti-nazista, pois essa ideologia é anti-humana...
Abç

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jan/15
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Headstock invertido
Então se Hitler pintasse um quadro bacana (e que não refletisse diretamente suas opiniões) você compraria?
Não. Eu não teria em minha casa algo produzido por um ser tão asqueroso como ele...
E se vc acha que isso não tem importancia...
Paro aqui....
makumbator
É interessante... Vc já leu "Mein Kampf"?
Pois é. O livro é ruim, confuso, de estilo pomposo e indefinido, cheio de mentiras, ódio, etc. A tal ponto que uma das versões (talvez a única em português "brasileiro") que rola na internet, tem o prefácio de um professor judeu que não concorda com sua proibição, pois ele é tão ruim e estúpido que ele diz ser esse livro uma das melhores propagandas anti-nazistas!
Eu não concordo muito bem com isso não, pois o efeito de uma obra maluca na mente de um maluco pode ser perigoso.
Curiosamente Hitler ficou rico (também) com a venda desse livro. O resto de seus bens e dinheiro foi conseguido com sonegação fiscal, chantagem e roubo. Ou seja: Além de psicopata e genocida ele também era um ladrão!
Abç

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