[Opinião] - Setup para Home Studio

    Autor Mensagem
    Guga Hartz
    Veterano
    # abr/10


    Fala aí rapaziada.

    Bom, estou iniciando no mudo de produção musical com objetivo inicial de produzir minhas composições. Por isso pensei em montar um mini Home Studio.

    Bom vou listar abaixo os equipamentos que pretendo comprar e se possível gostaria da opinião de vocês.

    Vale lembrar que montarei no meu quarto que não tem nenhum tratamento acustico, mas de qualuqer forma é apenas um início pois não posso gastar muito $$

    Quero aproveita a mesa de som que já tenho para gastar menos, por mais que ela seja uma merda.

    Mesa de Som Behringuer Xenyx 1002 - JA TENHO
    Pre Amplificador Behringer Mic 200
    Interface de Audio Beringher Uca200
    Microfone Voz Behringuer B2
    Microfone Violao 1 Shure SM 57
    Monitores de Audio Edifier R1000tcn

    Opinem aí ...

    Valeu!

    T-Rodman
    Veterano
    # abr/10 · Editado por: T-Rodman
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    Eu iria assim:
    Presonus Audibox (interface de audio, com phantom power, R$ 550)
    Microfone Condensador Behringer B2
    Monitores Edifier R1000tcn

    Com isso dá pra inicialmente descartar o pré-amp e o microfone de violão.
    Caixa de referência não vai dar pra pedir muito mais do que Edifier com pouca grana, porque eu sei que são caras demais.
    Quanto ao mic, dê uma olhada no kit do condensador mais em conta da MXL que já vem com todos os acessórios para o mic, como o suporte. E ainda tem de comprar o anti-puff para cantar. Então cote o preço dos dois, que são os mais baratos do mercado, mas um pode compensar o outro por causa dos acessórios, já que o Behringer só vem o mic.

    Com o software DAW que vem no Presonus (ora Cubase 4LE, ora Sudio One Artist Edition), já dá pra brincar legal no home.


    --- edit ---
    Voltando às caixas, dê uma olhada nessas duas:

    Monitor Edirol Ma 15d (par) - Preta
    por R$ 899,00 15w por canal, 30RMS
    Krk Monitor De Referencia Vxt4
    Por R$923,00 30w RMS
    EDIROL MA-7A Micro Monitor estéreo
    R$ 583,00 28w RMS
    MONITOR DIGITAL ATIVO EDIROL MA-15.D (PAR)
    R$ 989,00 30W RMS

    - peguei esses preços nas lojas de internet playtech, hendrixmusic, madeinbrazil, referencemusic, etc. Muitas vezes chegam ao preço das melhores Edifiers, tem melhor qualidade e até mais potência, já que se me lembro bem as Edifiers chegam até 25w.

    amplexos

    T.

    Guga Hartz
    Veterano
    # abr/10
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    Rodman, valeu pelas dicas. Mas seguem as duvidas:

    No caso da interface:

    Como estou preocupado com o valor final da compra, o UCA 200 + o pré amp daria em torno de R$ reais no ML, dando uma diferença de R$ 200 para o Presonus Audibox.

    Com isso... mesmo assim vale a pena descartar a mesa e o pre amp e usar uma interface compacta dessas?

    E em relação ao Mic:

    Dificilmente eu vou descartar os 2 mics pois minha ideia é valorizar bastante a gravação do violão e para isso eu queria usar um microfone direcional para o braço e o B2 para a ponte. Podendo assim trabalhar melhor na mixagem das 2 faixas.

    T-Rodman
    Veterano
    # abr/10
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    No caso da interface: sim, vai valer mais a Presonus, pelas taxas de amostragem, pela melhor qualidade na finalizacão do projeto, pelo software incluso, pelo suporte a drivers. Se você está vendo preços no ML, creio que a Audiobox esteja mais em conta do que o preço que falei dela, já que eu peguei esse preço em site de loja, com NF.

    Em relação ao mic: o B1 vai gravar acústico também - então não vai precisar de outro não, principalmente em se tratando de produtos de entrada. Vai, aprende legal a mexer no condensador, e vai juntando grana para uma coleção de mics melhores.
    Você só vai precisar de 2 microfones se for gravar simultaneamente voz e violão. A coisa ruim disso: em condensadores, vai vazar o som do violão na voz, e o da voz no violão. Então vai ter de gravar em série mesmo, um a um, logo necessitando de apenas 1 condensador.

    Um exemplo meu mesmo: eu tenho um condensador MXL e tinha comprado depois um Superlux direcional para o violão. Quem disse que eu usei mais de 1x o Superlux. Vai tudo no MXL mesmo.

    Guga Hartz
    Veterano
    # abr/10
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    Blz, seguirei seus conselhos.

    Minha última dúvida é em relação à Interface.

    Como minha afinidade é com o Pro Tools, mesmo que eu não tenha utilizado muito, pelo que eu li esse DAW só aceita interfaces da M-audio, isso é verdade ?

    Se sim, valeria então eu pegar um Fast Track USB ? E esse mais simples perde muito pro Fast Track PRO ?

    E em caso contrário esses DAW da Presonus ficam muito atras do ProTools ?

    Abraços e brigadao

    T-Rodman
    Veterano
    # abr/10
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    Fast Track USB, que hoje seria a Fast Track2, é mais parecida com a Behringer UCA200.
    Parecida em termos de specs com a Presonus Audibox USB, e concorrente, é a M-Audio Fast Track Ultra, que é mais cara do que a Presonus.
    O Pro Tools funciona com qualquer interface. De outro lado, a versão mais em conta no mercado (R$ 1500) é a Pro Tools M-Powered, distribuida pela M-Audio, e até inclusa em interfaces mais caras. Essa funciona só com M-Audio.
    Na Fast Track2 e Ultra, o que eles estão incluindo hoje é o Ableton Live M-Audio Edition.

    Ableton Live é um DAW bem diferente do resto. Eu tenho a versão completa dele aqui e não mexo nada nele. Não é nada fácil de mexer nele, e, ele apesar de também ser um DAW, ele é mais um programa de sequencer do que um DAW assim dizendo.

    Já o Pro Tools, Cubase, Studio One, Logic - são todos bem semelhantes entre si. Se você já mexeu com um deles, vai conseguir mexer com os outros. Todos tem suas qualidades, são semelhantes, conseguem importar projetos uns dos outros, ou pelo menos, exportar um arquivo de audio que o outro consegue abrir, etc. O que muda um pouco, talvez é na hora de se escolher a plataforma, onde Windows tem de se tomar cuidado com os drivers ASIO proprietários e o ASIO4all, porque os dois juntos não costuma a dar muito certo, ou seja, ou seu sistema inteiro é feito de gambiarra, ou usa hardware e interface decente, com driver decente. De outro lado, os Macs, tem ASIO nativo no sistema, e muita coisa no MAC para música é 'plug and play'. Então, o dispositivo genérico tende a funcionar muito mais facil no mac do que no windows, pela falta de drivers ASIO - a não ser nas interfaces melhores, de marcas consagradas.

    Uma coisa que eu não havia mencionado: como trabalhar com programas de música originais:
    - difícil isso, justamente porque de um lado muita gente está acostumada ao meio ilegal, e é preciso de um tempinho pra se acostumar do tipo:
    1. Estabelecer uma workstation para trabalho: não dá pra ficar formatando toda hora, tem de instalar os programas certinhos, saber onde fica sua pasta padrão de VST's, saber o que você vai utilizar nela - se vai ser apenas uma estação para gravação, ou se você vai trabalhar com as VST's na workstation, porque tudo isso tem de ser dimensionado com o hardware correto.
    2. Nunca esquecer de desabilitar ou transferir a licença em caso de formatação do micro.
    3. Talvez até manter um drive clonado dos seus programas - para facilitar e até evitar processos demorados de habilitação secundária.
    4. Ter um e-mail talvez web ou um bom arquivo de e-mail, onde você guarde com carinho as seriais, habilitações, dados da conta de login e afins, porque você sempre vai precisar deles para ter acesso à área de usuários, para fazer updates, abrir chamados, fazer download de conteúdo extra, etc.

    Outra coisa ainda em relação aos DAW's: mesmo com versões 'genéricas' o que muita gente tá acostumado é a usar as versões LE de vários programas, ou até as versões 'completas, mas capadas', porque um DAW full hoje, tem em média uns 30GB de tamanho e seus instaladores vem em uns 6 DVD's. Pelo menos esse é o caso do DAW que eu escolhi utilizar, o Logic Studio 9, que tem essa carinha - enquanto por 1/3 de seu preço, tem a versão Logic Express, que tem 1/3 dos recursos do Logic Studio. Então não tenha muito receio de usar uma versão LE de um DAW, porque ele vai acabar fazendo tudo o que você necessitar em recursos 'básicos' de gravação e até de masterização.
    O que um LE não tem inicialmente, pode ser completado também por VST`s de terceiros, como efeitos de guitarra, teclado, etc.

    O mais importante para o artista talvez é captar o som de boa maneira. Assim posteriormente você pode levar suas construções para serem masterizadas de uma forma que você não saiba ou nem tenha como recurso no seu programa. Ou seja, o foco nessa hora está mais na interface do que na DAW.

    Guga Hartz
    Veterano
    # abr/10
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    Rodman, muito obrigado.

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