...:::The Doors* para amar ou odiar:::...

    Autor Mensagem
    Lizard King
    Veterano
    # mar/04


    esse é um tópico para homenagens e divulgação dos Doors. Quem conhecer letras envie. Poesias de Jim e tudo mais... valewwwwww

    História

    THE DOORS foi um grupo que formou-se conceitualmente, contra todos os padrões musicais vigentes em 1965, época em que surgiu. Uma combinação das letras escritas por Jim Morrison, poesia contundente emblemática e surreal, que tratavam de temas estranhos á música pop, colada nos sons dissonantes da batida de jazz da bateria de John Densmore, na guitarra cristalina de Robbie Krieger que misturava influências jazz e flamengo, e nas improvisações melódicas elípticasdos teclados de Ray Manzerek, que tinha tudo para permanecer eternamente no underground musical de Los Angeles, onde os Doors estiveram fixos durante seus dois primeiros anos de atividades.

    JIM MORRISON depois de estudar psicologia na Flórida, decidiu fazer cinema em Los Angeles na faculdade da UCLA, onde conheceu Ray Manzerek, que além de interessar por cinema, tinha uma sólida formação como pianista clássico. Manzarek na época tocava jazz-boggie nos bares e fazia parte do grupo musical pop Rick & The Ravens. Já a "banda de jazz" onde Manzarek tocava, não tinha nome, por não ser exatamente uma banda organizada, mas uma turma de cinco músicos, com piano Manzarek - bateria, Ed Cassidy, que depois formou Spirit, trumpete, sax e baixo, que gostava de se encontrar e tocar ao vivo. A estréia de Jim Morrison como cantor, se deu numa dessas sessões, em meados de 1962, num café-bar de Los Angeles chamado Mother Neptune's, um local que consertava o clima beatnik dos anos 50.

    EM 1963, Morrison fez uma viagem nostálgica a Washington DC, onde passou parte de sua adolescência, e voltou a percorrer os bares onde se tocava blues e jazz, reacendeu sua paixão pela música negra e decidiu formar com Manzarek um grupo musical que pudesse reproduzir aquele tipo de música. Antes do grupo existir, o nome já estava escolhido, The Doors, uma referência à poesia de William Blake e à prosa de Aldous Huxley, ("Quando as portas da percepção estiverem abertas, tudo será visto como realmente é; infinito"), que eram muito conhecidos e apreciados entre os jovens intelectuais e universitários, devidoàs experiências com drogas alucinógenas que narravam nos seus livros; o nome era referência direta do livro de Huxley, As Portas Da Percepção, onde o autor conta suas experiências com mescalina (muito doido). Pouco antes da decisão de formarem os Doors, Manzarek tentou integrar Morrison ao grupo Rick & the Ravens, por ter ficado impressionado com as letras das músicas de Jim, ("As letras eram versos extraidos de seus poemas, foi como se eu visse uma bomba explodindo, sucesso total " Manzarek), Morrison não foi aceito pelo grupo por causa de sua inexperiência musical e por ser tímido demais ao cantar em público.

    ABRE-SE AS PORTAS

    COM OS DOORS ainda em formação, apareceu Jonh Densmore, que na época tocava num grupo chamado The Psychedelic Rangers; o termo "psicodélico" ainda não tinha se banalizado, derivava de LSD, o ácido lisérgico, e de outra drogas químicas alucinógenas que rolavam soltas e seriam proibidas em meados 1966 (Sorte de quem viveu nessa época 60-65). O lugar onde Manzarek e Morrison o conheceram não podia ser mais apropriado: uma palestra proferido pelo guru Maharishi Maheshi Yogi, que depois ou três anos depois tornaria-se uma espécie de super-star da meditação transcendental. Mal o trio fez os primeiros ensaios e já gravaram uma fita demo com cinco músicas, sem saber tocar nenhum instrumento, usava a intuição criando as melodias inteiramente na cabeça. Moonlight Drive, My Eyes Have Seen You, End Of Night, Summer's Almost Gone e Hello I love You, apenas com vocal piano e bateria era uma tentativa de colocar juntos música e poesia, o que não era nenhuma novidade depois de Bob Dylan e Simon & Garfunkel, porém não aquele tipo de poesia. A fita foi recusada por todas gravadoras. Alguns meses e muitos ensaios depois, conseguiram contrato com o selo da Columbia, atrvés de Billy James, também de Los Angeles, que havia contratado os Byrds, também de Los Angeles, qua havia se tornado a banda americana de rock de maior sucesso. James exigiu um guitarrista na banda Doors, foi assim que Densmore trouxe Robbie Kriger para os Doors, um amigo das sessões de meditação transcendental, que casualmente tocava guitarra sendo delitante entusiasta dos estilos clássico , flamenco e jazz. Manzarek, Densmore e Morrison o admitiram nos Doors impressionados pelas suas duas principais influências, Django Reinhardt e Wes Montgomery, conforme Krieger orgulhosamente admitiu ao comparecer para o teste sem sua guitarra.

    EMBORA OS DOORS na Columbia tenham ficado durante todo segundo semestre de 65 sob a proteção de Billy James, nada foi gravado. Novamente sem contrato, começaram 1966 tocando em um clube underground da Sunset Boulevard em Los Angeles, o London Fog, onde deram forma definitiva ao seu estilo, que encantava alguns e horrorizava outros. Além dos originais de Morrison, incorporavam ao repertório vários blues recolhidos do repertório classico do gênero, principalmente do blues elétrico de Chicago e alguns covers de gravações mais recentes como Glória, de Van Morrison/ Them.

    DURANTE meses em que ocuparam o palco do London Fog, Morrison se transformou do cantor tímido e frágíl para a performer visceral, sensual e incendiario que fez história, já nessa época começava a criar em torno de si uma aurea de símbolo sexual que muito lhe atrapalhou, desviando a atenção crítica do artista sério, como desejava ser visto. A residência no London Fog também lhe deu um fã de peso, o músico Arthur Lee líder da banda Love, já na época um dos músicos mais respeitados de Los Angeles. Foi Lee quem levou o presidente da Elektra, Jac Holzmam, para ve-lôs ao vivo no Londo Fog. Holzmam, no inicio não gosta, mas volta por quatro noites e acaba se convencendo, através de sua gravadora Elektra, promovia uma revolução na música popular americana, com a revelação de talentos como o próprio Love de Arthur Lee, Judy Collins, Tom Rush, MC 5 e Tim Buckley, contratou Doors e colocou Paul Rotchild para produzi-los.

    NO FINAL de 1966 os Doors foram para um clube melhor, o lendário Whiskey A Go-Go, justamente para substituir o Love. A platéia que assistia os Doors desde o início e formava seu primeiro núcleo de fãs, era formada por hippies, drogados, místicos, artitas e malucos de todo o tipo que habitavam o circuito subterrâneo dos bares de Los Angeles. Já no Whiskey A Go-Go, eles alcançavam outro tipo de público, jornalistas , artistas de projeção, a alta classe média, gente formada de opinião. O impacto que os Doors provocaram na mídia de Los Angeles a partir das primeiras apresentações no Whiskey A Go-Go foi imediato e intenso; Rotchild para não perder o momento, levou o Doors para o estúdio e gravou todo repertório da banda em seis dias. Mais uma semana para as mixagens e escolha das músicas, o primeiro LP, The Doors estava pronto.

    OS DISCOS COMEÇAM A SER LANÇADOS

    EM JANEIRO de 1967 sai o álbum juntamente com um compcto tirado deste disco, Break On Through / End Of Nigth, acompanhado de um filme promocional uma espécie de ancestral do video clip. A estratégia de usar o filme promocional para divulgar uma música era época bastante incomum.

    ROTCHILD não desanimou diante do fracasso do primeiro single e editou o segundo, também tirado do álbum . A faixa escolhida , Light My Fire, escrita por Robbie Krieger foi encurtada dos quase 7 minutos originais para 3 minutos, acabou permanecendo 17 semanas nas paradas, atingindo o primeiro lugar em junho de 1967, levando a popularidade dos Doors para muito além do underground e da faixa de rádio FM (em 68, Light My Fire regravada por Jose Feliciano voltaria a fazer maior sucesso em todo o mundo). O álbum de estréia dos Doors foi finalmente notado pelo público depois da revelação do primeiro hit e foi aos poucos escalando as paradas, chegando ao 2º lugar e ganhando disco de ouro em novembro deste mesmo ano. Além de Ligth My Fire, o álbum trazia uma seleção de originais com poesia poderosa de Morrison debruçada como sexo e a morte, covers de blues e Kurt Weil e seu ponto alto era o épico psicosexual, The End encerrando o disco com mais de 10 minutos de duração com letra dramática/edipiana de Morrison, que gerou muita polêmica, e estrutura melódica hipnótica, que no final dos anos 70 serviu como tema no formidavél filme Apocalypse Now, a grande obra cinematográfica de Francis Ford Coppola sobre o horror da guerra, vindo a instigar o maior de todos os revivals dos Doors, por coincidir com a edição do best-seller escrito por Dany Sugarmam e Jerry Hopkins No One Here Gets Out Alive, enfocando os Doors biograficamente.

    AO CONTRÁRIO do primeiro álbum, montado as pressas, o segundo álbum foi editado com mais elaborção e cuidado em agosto de 67, com as músicas (todas originais) mais bem gravadas e produzidas e uma das mais belas capas já criadas para um disco. Conceitualmente concebida, a foto da capa inspirada na canção People Are Strange, mostra figuras circenses desfilando numa rua, enquanto que a imagem da banda e o nome do álbum, Strange Days, somente são revelados num discreto cartaz colado numa parede. Capas e álbuns conceituais estavam ainda longe de ser um lugar comum, conforme veio a se tornar nos anos seguintes.

    Strange Days chegou ao 3º lugar e os dois compactos que lhe foram extraídos People Are Strange/Unhappy Girl(12º lugar) e Love Me Two Times/ Moonlight Drive (36º lugar), também lançados em 67, consolidaram o grande sucesso que a banda tinha se tornado; repetindo o formato do disco anterior, Strange Days se fecha no clímax de uma faixa com mais de 10 minutos de duração, When The Music's Over. Foi também produzido por Paul Rotchild, que mais recentemente confessou que antes de produzir os Doors, não creditava que eles chegassem a ter êxito, com sua música de texto difícil, intelectual, e seu som totalmente fora dos padões.

    JÁ NESSE COMEÇO de sucesso, Morrison adotou o traje de couro que vioru sua marca registrada e a indentidade de Lizard King ("Rei Lagarto") e referia-se a si mesmo como Mr. Mojo Rising (a expressão além de ser um anagrama de Jim Morrison, é um sinônimo de bruxaria ou feitiço , no sul dos EUA). Independente dos Doors, Morrison começava a ser promovido como ídolo de massa , aos poucos sua imagem foi manipulada para ser transformada em grande Sex Simbol masculino da América, além dos limites da música pop. Revistas para adolescentes não resistiram ao promovê-lo como o mais banal teen-idol, desvinculando sua imagem da música que produzia, que pelas suas mensagens e significados, não era exatamente adequada para teenagers, muito pelo contrário. Rapidamente, as platéias que acompanhavam a banda nas suas apresentações ao vivo se expandiram e os Doors passaram a se apresentar em estádios, nos grandes ginásios de esporte e em locais abertos que pudessem comportar as grandes multidões que corriam para vê-los. Sempre com lotação total, os shows consolidaram os Doors como a melhor banda americana ao vivo, a resposta que os EUA estavam esperando há anos para dar aos Beatles e Rolling Stones — e Jim Morrison como seu melhor performer. As milhares de mininas na semi inocência da puberdade, que gritavam histéricas por Morrison durante os shows, nem desconfiavam dos demônios escondidos por trás daquela cara de anjo.

    OS INCIDENTES

    NO FINAL DE 67, em 9 de dezembro, aconteceu o 1º incidente grave em um show dos Doors, que iria se desdobrar em muitos aborrecimentos para o grupo e se tornar rotina: em New Haven, Connecticut, irritado com um policial que instantes antes do show o teria empurrado, Morrison iniciou a apresentação co um violento discurso, não contra a policia que supostamnente o agrediu, mas contra todo sistema policial. O ambiente já naturalmente tenso, ficou ainda mais, quando todo corpo policial que estava ali presente para garantir a segurança do espetáculo se aproximou do palco. Morrison continuou insultando-os e quando um oficial subiu no palco, Morrison lhe atirou um microfone no rosto. Imediatamente outros policiais subiram no palco e o prenderam. A cena foi filmada em SUPER-8 por um fã, foi descoberta mais tarde incluída no vídeo Dance On Fire. Lillian Roxon, então editora da 16 Magazine, narrando o fato, escreveu que "no momento da prisão, Jim era como um anjo crucificado, ou São Sebastião".

    ERA EVIDENTE que avesso a qualquer forma de disciplina e mantendo desde a adolescência um desrespeito radical por tudo que apresentasse o autoritarismo, Morrison não poderia ser moldado e dirigido como um artista comum— ele viva à beira do caos e por qualquer motivo, as coisas saíam de controle. Nos shows ele se apresentava quase sempre embriagado, fato escondido pela imprensa inutilmente, pois ele publicamente fazia apologia ao álcool dizendo ser, em saus próprias palavras, "um hábito integrado á cultura americana". Garrafas de whisky imigravam dos camarins e acabavam esvaziadas no palco, nos intervalos das músicas. O uso do álcool foi constante na vida de Morrison — desde os 1ºs ensaios pelo menos, ele bebia álcool misturado com comprimidos para se descontrair.

    EM 1968, ano em que vários fatos políticos abalaram o mundo, como a revolta estudantil, a insatisfação da guerra do Vietnã, os assassinatos de Robert Kennedy e Martin Luther King, os Doors editaram um álbum Waiting For The Sun e o compacto The Unknown Soldier, um libelo contra a loucura da guerra, e um filme promocional qua mostra Morrison fuzilado e deixado morto e coberto de sangue. Assustada com a violência explícita do filme, a Elektra o vetou, só liberando muitos anos depois para a edição de um vídeo (também Dance On Fire). Além de The Unknown Soldier o álbum tinha um ponto alto outro poema épico de Morrison, chamado CEBRATION OF LIZARD. Com Waiting For The Sun os Doors confirmam sua disposição em anarquizar o tempo das músicas, que antes deles muito raramente chegavam aos 3 minutos. Banda formada nos porões, calçada no improviso, misturam faixas muito longas, com outras bem curtas no mesmo álbum, sem estabelecer qualquer padrão.

    O próximo single editado para a surpresa de todos, foi o mais pop de todos que os Doors lançaram, Hello I Love You, com melodia a um hits dos Kinks, All The Day And All OF The Night, e letra simplória, tangenciando o estilo bubllegum. Em julho de 68, Hello I Love You se tornava o 2º compacto dos Doors a chegar ao 1ºlugar.

    O gigantismo dos concertos , a exploração de sua imagem como "mito sexual", a exposição exagerada na mídia, começava a cansar e deixar Morrison insatisfeito e revoltado. Em dezembro de 68 no Hollywood Forum, desiludido com a platéia que não parava de gritar pedindo Light My Fire, ele foi até o microfone, ficou imóvel e quando todos silenciaram, recitou seu poema épico CELEBRATION OF LIZARD, agradeceu e se retirou. Apanhado de surpresa, o público deixou que ele se fosse, sem nenhum aplauso ou vaia.

    O SHOW DE MIAMI

    No ano seguinte, o fiasco artístico do álbum The Soft Parede. Editado em julho de 69, depois de ter sido trabalhado em estúdio durante quase um ano, Soft Parede decepicionou e causou embaraço pela falta de inspiração e energia. É um álbum pueril, pretencioso e confuso, que somente se sustentou devido à populridade que a banda desfrutava. Um compacto tirado desse disco, Thouch Me, chegou ao 3º lugar. Antes da edição de Soft Parede, havia acontecido o célebre incidente em Miami, Flórida, em 1º de março, no Dinner Key Civic Auditorium.

    Todos os shows dos Doors eram acidentados e polêmicos, mas este ficou marcado pela acusação de atentado ao pudor contra Morrison feita pela própria polícia. Até hoje não se sabe ao certo o que realmente aconteceu no palco aquela noite. Visadíssimo pela polícia, é possível que Morrison tenha sido vítima de uma armação; das milhares de fotos existentes feitas pela mídia que cobria o espetáculo, nhenhuma mostra quaquer índicio de Morrison se desnudando ou fazendo gestos obscenos, conforme acusação feita pela polícia, mas as reações foram as piores possíveis — os protestos dirigidos pelas associações moralistas e as críticas pesadas que vieram por parte da imprensa, fizeram com que 27 shows agendados fossem cancelados. Num instante Morrison tornou-se vítima principal dos pichadores profissionais que passaram a lhe tratar como o maior dos idiotas. No inferno astral que envolveu os Doors em 69, talvez o único fato positivo que fez bem a Morrison, foi a edição dos seus dois livros de poesias, THE LORDS e THE NEW CRIATURES. Ainda no final desse ano, Morrison foi preso por bebedeira e desordem, ao infringir uma lei federal, por provocar tumulto durante voo a Phoenix, Arizona, onde pretendia assistir um show dos Rolling Stones.

    AMERICAN PRAYER

    NO DOMINGO - 27º aniversário, em 8 de dezembro de 70, Morrison entrou em estúdio pela última vez para gravar sozinho, alguns dos seus poemas declamados, que em 78 foram editados coletivamente no álbum An American Prayer, que pode ser interpretado como um desagravo ao músico que durante toda sua vida quis ser reconhecido como poeta e escritor, ou como um epitáfio para a banda de rock mais corajosa, ousada, delirante e inteligente daquela época, uma vez que os músicos remanescentes, Krieger, Densmore e Manzarek acrescentaram música especialmente para servir de fundo ao texto recitado por Morrison. Quatro dias depois, na noite de 12 de dezembro fizeram seu último show na formação original, em New Orleans, Lousiana; do meio para o fim do show, Morrison perdeu o fôlego e mal conseguiu falar as letras das músicas. Depois do espetáculo, Morrison deu nova declaração reafirmando que estava abandonando a música, só que desta vez, era pra valer.

    A MORTE BATE NA PORTA

    EM MARÇO DE 71, enquanto L.A Woman era editado recebendo as melhores críticas, Morrison viajava para a França onde pretendia morar e dedicar à música e ao cinema. Partiu acompanhando sua namorada de longa data, Pamela Curson. Tomando a capital francesa como base, onde dividiam uma casa alugada, desligados do assédio da imprensa, Morrison e Pamela viajaram para vários países da Europa e do Oriente. Em julho, no dia 3, Morrison é encontrado morto dentro de uma banheira, em um hotel de Paris, vítima de um ataque cardíaco. A notícia não foi divulgada de imediato. Os rumores foram aparecer dois dias e após vários desmentidos, as autoridades francesas foram confirmar oficialmente a história, somente no dia 9 de julho.

    Suspeita-se que na verdade o ataque cardíaco tenha sido na verdade uma conseqüência de uma overdose de heroína, hábito que tinha adquirido recentemente. Pamela também estava viciada em heroína vindo morrer 3 anos mais tarde. Bill Siddons, empresário dos Doors na época, declarou que a demora em confirmar a morte de Morrison foi proposital, para não transformar o sepultamento, feito em Paris, no Cimetière Du Père-Lacheise, em um "espetáculo circense" conforme havia acontecido com Janis Joplin e Jimi Hendrix.

    PERGUNTAS SEM RESPOSTAS

    ALGUMAS PERGUNTAS jamais respondidas ficaram no ar, envolvendo a morte de Morrison com um toque de mistério. Por que o consulado americano na França levou dias para confirmar a morte de Jim Morrison, mesmo inquirido pelas pelas mais poderosas agências de notícia do mundo? Por que as autoridades francesas e americanas não tinham registros de sua presença naquele momento na França? Por que o corpo de Morrison não foi enviado aos EUA? Se eles tinham uma casa alugada, por que foram dormir em um hotel na mesma cidade? Por que Pamela Curson jamais falou do assunto?

    E O RESTO DA BANDA THE DOORS?

    OS DOORS tentaram seguir adiante sem Morrison, mas desistiram depois de dois LP'S anêmicos (Others Voice e Full Circle). Também se cogitou a substituição de Morrison por Iggy Pop, mas a idéia felizmente não foi adiante. A música dos Doors e a poesia de Morrison continuam a viver nos constantes relançamentos e no interesse renovado das novas gerações de fãs do rock, como-se nenhuma tragédia tivesse acontecido: depois de

    mystic melody
    Veterano
    # jan/05
    · votar


    Só quem ama os Doors para ler tudo isso , porém , quem já é fã de longa data já sabe tudo isso (será que ninguém mais vai comentar neste tópico ?)

    mystic melody
    Veterano
    # jan/05
    · votar


    "No dia em que deixei a praia''

    Um Sátiro cabeludo correu
    atrás & um pouco à
    direita.

    No sagrado solipsismo
    dos jovens

    Agora não posso caminhar pelas ruas
    da cidade sem observar cada
    um que passa. Sinto
    na minha pele as suas
    vibrações, o cabelo no meu pescoço
    - vai crescendo."

    Jim Morrison, ABISMOS

    The Blue Special Guitar
    Veterano
    # jan/05
    · votar


    Eu curto The Doors...(!)

    mystic melody
    Veterano
    # jan/05
    · votar


    ''A Tentação Original ''

    A tentação original foi a de destruir.
    Os Penhascos.A Estrada.Os Muros.

    Heroísmo original - enganar os elementos do fogo.Chamar criaturas para a tempestade.
    O heroísmo original foi a queda.O baile.
    O Todo. Homem natural.

    Participar na criação.
    Aprontar as coisas.Trazer as Coisas
    até ao ser.

    A Encruzilhada onde o carro se oculta.
    Jaz.Habita.Um lugar de encontro
    de Mundos. Onde se fazem os sonhos.
    Onde tudo é possível. Os demônios mentem.

    O carro é de aço & cromado. A pilha de lenha.
    O alto da pilha. O montão. O cemitério.
    Onde o metal é reduzido ao seu mundo
    elemento comum. Para renascer. Uma fábula
    de renascimento no deserto. Tornar-se
    caos & regressar.

    2 pitas pretas, ou um rei & uma rainha,
    fazem comentários à varanda.

    Os tipos de sociedade desfilam pelos painéis.
    Microcosmo num dedal.

    JIM MORRISON

    mystic melody
    Veterano
    # jan/05
    · votar


    Um de seus poemas que mais gosto é ''An american Prayer ''

    An American Prayer



    Do you know the warm progress
    under the stars?
    Do you know we exist?
    Have you forgotten the keys
    to the kingdom?
    Have you been born yet
    are you alive?

    Let's reinvent the gods, all the myths
    of the ages
    Celebrate symbols from deep elder forests
    (Have you forgotten the lessons
    of the ancient war)

    We need great golden copulations

    The fathers are cackling in trees of the forest

    Our mother is dead in the sea

    Do you know we are being led to
    slaughters by placid admirals
    & that fat slow generals are getting
    obscene on young blood

    Do you know we are ruled by T.V.
    The moon is a dry blood beast
    Guerrilla bands are rolling numbers
    in the next block of green vine
    amassing for warfare on innocent herdsmen
    who are just dying

    O great creator of being
    grant us one more hour to
    perform our art
    perfect our lives

    The moths & atheists are doubly divine
    dying
    We live, we die
    death not ends it
    Journey we more into the
    Nightmare
    Cling to life
    our passion'd flower
    Cling to cunts cocks
    of despair
    We got our final vision
    by clap
    Columbus' groin got
    filled w/ green death

    (I touched her thigh
    death smiled)

    We have assembled inside this ancient
    insane theatre
    To propagate our lust for life
    flee the swarming wisdom
    of the streets
    The barns are stormed
    The windows kept
    only one of all the rest
    To dance & save us
    the divine mockery
    of words
    Music inflames temperament

    (When the true King's murderers
    are allowed to roam free
    a 1000 Magicians arise
    in the land)

    Where are the feasts
    we were promised
    Where is the wine
    The New Wine
    (dying on the vine)

    resident mockery
    give us an hour for magic
    We of the purple glove
    We of the starling flight
    velvet hour
    We of arabic pleasure's breed
    We of sundome & the night

    Give us a creed
    To believe
    A night of Lust
    Give us trust in
    The Night

    Give of color
    hundred hues
    a rich Mandala
    for me you

    for your silky
    pillowed house
    a head, wisdom
    a bed

    Troubled decree
    Resident mockery
    has claimed thee

    We used to believe
    in the good old days
    We still receive
    In little ways

    The Things of Kindness
    unsporting brow
    Forget allow

    Did you know freedom exists
    in a school book
    Did you know madmen are
    running our prison
    w/in a jail, w/in a gaol
    w/in a white free protestant
    Maelstrom

    We're perched headlong
    on the edge of boredom
    We're reaching for death
    on the end of a candle
    We're trying for something
    That's already found us

    We can invent Kingdoms of our own
    grand purple thrones, those chairs of lust
    love we must, in beds of rust

    Steel doors lock in prisoner's screams
    muzak, AM, rocks their dreams
    No black men's pride to hoist the beams
    while mocking angels sift what seems

    To be a collage of magazine dust
    Scratched on foreheads of walls of trust
    This is just jail for those who must
    get up in the morning fight for such

    unusable standards
    while weeping maidens
    show-off penury & pout
    ravings for a mad
    staff

    Wow, I'm sick of doubt
    Live in the light of certain
    South
    Cruel bindings
    The servants have the power
    dog-men & their mean women
    pulling poor blankets over
    our sailors
    Milking your moustache?
    or grinding a flower?
    I'm sick of dour faces
    Staring at me from the T.V.
    Tower.
    I want roses in
    my garden bower; dig?
    Royal babies, rubies
    must now replace aborted
    Strangers in the mud
    These mutants, blood-meal
    for the plant that's plowed

    They are waiting to take us into
    the severed garden
    Do you know how pale & wanton thrillful
    comes death on a strange hour
    unannounced, unplanned for
    like a scaring over-friendly guest you've
    brought to bed
    Death makes angels of us all
    gives us wings
    where we had shoulders
    smooth as raven's
    claws

    No more money, no more fancy dress
    This other Kingdom seems by far the best
    until its other jaw reveals incest
    loose obedience to a vegetable law

    I will not go
    Prefer a
    feast of Friends
    To the Giant family

    _________________________(II)____________________________

    Great screaming Christ
    Upsy-daisy
    Lazy Mary will you get up
    upon a Sunday morning

    The movie will begin in 5 moments"
    The mindless Voice announced
    "All those unseated, will await
    the next show

    We filed slowly, languidly
    was vast, & silent.
    As we seated & were darkened
    The Voice continued:

    The program for this evening
    is not new. You have seen
    This entertainment thru & thru.
    You've seen your birth, your
    life & death; you might recall
    all of the rest-(did you
    have a good world when you
    died?)-enough to base
    a movie on?

    An iron chuckle rapped our
    minds like a fist.

    I'm getting out of here
    Where're you going?
    To the other side of morning
    Please don't chase the clouds
    pagodas, temples

    Her cunt gripped him
    like a warm friendly
    hand.

    It's all right.
    All your friends are here.

    When can I meet them?
    After you've eaten"
    I'm not hungry
    O, we meant beaten"

    Silver stream, silvery scream,
    impossible concentration

    Here come the comedians
    look at them smile
    Watch them dance
    an indian mile

    Look at them gesture
    How aplomb
    So to gesture everyone

    Words dissemble
    Words be quick
    Words resemble walking sticks

    Plant them
    They will grow
    Watch them waver so

    But I'll charge
    Won't get away
    w/out lodging a dollar

    Shall I say it again
    aloud, you get the point
    No food w/out fuel's gain

    I'll be, the irish loud
    unleashed my beak
    at peak of powers

    O girl, unleash
    your worried comb

    Sin in the fallen
    Backwoods by the blind

    She smells debt
    on my new collar

    Its quick to admit
    Fast borrowed rhythm
    Woman came between them

    Women of the world unite
    Make the world safe
    For a scandalous life

    Hee Heee
    Cut your throat
    Life is a joke

    Your wife's in a moat
    The same boat
    Here comes the goat

    Blood Blood Blood Blood
    They're making a joke
    of our universe

    _______________________(III)____________________________

    Matchbox
    Are you more real than me
    I'll burn you, & set you free
    Wept bitter tears
    Excessive courtesy
    I won't forget

    ________________________(IV)__________________________

    A hot sick lava flowed up,
    Rustling & bubbling.
    The paper face.
    Mirror-mask, I love you mirror.

    He had been brainwashed for 4 hrs.
    The LT. puzzled in again
    ready to talk"
    No sir"- was all he'd say.
    Go back to the gym.
    Very peaceful
    Meditation

    Air base in the desert
    looking out venetian blinds
    a plane
    a desert flower
    cool cartoon

    The rest of the
    world
    is reckless & dangerous
    Look at the
    brothels

    ________________________(V)____________________________

    A ship leaves port
    mean horse of another thicket
    wishbone of desire
    decry the metal fox

    JAMES DOUGLAS MORRISON

      Enviar sua resposta para este assunto
              Tablatura   
      Responder tópico na versão original
       

      Tópicos relacionados a ...:::The Doors* para amar ou odiar:::...