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DJ Timbu Veterano |
# nov/20
É assim que se usa? Coloquei ele só na última batida do violão antes de entrar o próximo acorde, e também fiz um cromatismo no baixo
https://pdfhost.io/v/JEvDiu9Ew_melodia.pdf
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LeandroP Moderador |
# nov/20 · Editado por: LeandroP
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DJ Timbu
O que você achou da sonoridade? Como eu disse pra você em outro tópico: seu ouvido é o seu melhor conselheiro.
Via de regra, não há nada de errado em usar o diminuto desta maneira (seja na forma ascendente ou descendente).
Ou pode usar o acorde "meio-diminuto" no lugar do diminuto, se quiser aliviar as tensões do acorde. O acorde meio-diminuto, apesar de tenso, não chega a ser tão tenso quanto uma tétrade diminuta. Então no lugar do A° você pode experimentar o Am7(b5) ou AØ (como também é grafado o acorde meio-diminuto).
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DJ Timbu Veterano |
# nov/20
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Pra falar a verdade achei meio estranho kkkk
Mas pode ser porque no estilo que eu faço (funk) não se costuma fazer isso, então o ouvido não está acostumado
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LeandroP Moderador |
# nov/20
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DJ Timbu
Se quiser colocar um acorde de passagem antes do Gm7, experimente o dominante dele, o D7. E nesse dominante você pode inserir tensões como b9, b13. Ou você pode colocar o diminuto atrás do Gm, sendo um F#°, ou mesmo não colocar nenhum. Alguns gêneros musicais são caracterizado pelo uso desses acordes, outros por serem mais minimalistas no que diz respeito à harmonia. E aí entramos na questão do estilo. O funk pode não possuir essa riqueza harmônica, ou talvez não tivessem tentado antes. O que você achou deste acorde nessa posição? Causou um efeito legal ou ficou estranho? Pode ser que soe legal dentro da sua proposta, ou pode ser um exagero da sua parte também. Na música tem uma frase que diz: "menos é mais". No entanto, se quiser ser ousado, arrisque!
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DJ Timbu Veterano |
# nov/20
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*Tem um erro na escrita dos acordes na partitura, na verdade o Gm7, o C7(9) e o F7M são sustenidos.
O dominante do Gm7 não seria o Dm7?
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LeandroP Moderador |
# nov/20
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DJ Timbu O dominante do Gm7 não seria o Dm7?
O Dm7 é o V° grau do Gm7. Mas, se você não encontrar naturalmente um dominante do tipo X7 no V°, você transforma ele em dominante elevando a terça do Dm7 em um semitom. Assim ele vira maior e forma o trítono entre a terça maior e a sétima menor, característico do acorde dominante. De quebra, você acaba trazendo da escala do acorde Dm7 as tensões b9 e b13, com a possibilidade da harmonia ter um D7(b9) ou D7(b13) preparando pro Gm7.
É mais legal ainda quando você pensa nisso tudo e no final coloca um acorde G maior como resolução rs
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DJ Timbu Veterano |
# nov/20
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Não sabia que dava pra trocar o V menor pelo maior... Única substituição que conhecia era do IV maior pelo menor com 6ª.
Acabou que tirei o diminuto e deixei normal já... Já subi a música
Agora, na música do outro tópico que eu tinha criado, experimentei colocar um diminuto ascendente nela e ficou muito legal o efeito, curti muito, vou lançar assim.
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LeandroP Moderador |
# nov/20 · Editado por: LeandroP
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DJ Timbu
Dá pra fazer muitas outras coisas. Quando você eleva a terça de um acorde Xm7 ele se torna um X7. Até aí é bem claro. O lance acontece porque ao elevar a terça de menor pra maior, você acaba formando um intervalo de 3 tons entre a terça maior e a sétima menor (esses graus são os pilares dos acordes, certo?!). Este intervalo de 3 tons é chamado de trítono, e ele divide exatamente ao meio a escala (uma escala completa possui exatamente 6 tons), o que acaba criando uma sonoridade bastante tensa. O curioso é se você inverter este intervalo, você continuará vendo os 3 tons, mas, mudará a perspectiva da tônica do acorde. Ou seja, a 7a menor passa a ser a 3a maior e vice-versa; dando origem a um novo acorde do tipo X7. Como este acorde gerado é um substituto do "dominante natural" do acorde (V7), ele é visto como um SubV7 (substituto do V7).
Traduzindo, um G7 que prepara pro C pode ser substituído por um Db7 devido a inversão do trítono.
Boa sorte nos seus projetos!
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