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slackjeff Membro Novato |
# jul/17
Boa noite amigos, eu resolvi postar esse tópico por ter uma indignação com o ROCK. Primeiramente o tópico talvez seja longo, então peço que leia até o fim. O que está acontecendo? você liga as estações de rádio e só passa Sertanejo e Pop, aqui na minha cidade Blumenau, se você quer ir em uma casa noturna pra curtir um rock de qualidade não tem, é só casa de sertanejo, antigamente isso aqui era infestado de casa noturna que tocava so rockzera de qualidade. E pelo que vejo não é só aqui no sul essa "febre" eu viajei para MG e SP e tbm so tem casa noturna de sertanejo e eletrônica.
Hoje estava pesquisando sobre, no site da rolling stones, billboard entre outros e nas paradas musicais tem uma ou outra música de rock que está la na ultima posição. O restante infestou de rap e pop. Tá foda cara, as crianças de hoje em dia não querem mais violão/guitarra, querem uma pickup e fazer som eletrônico, na minha época eu desejava ter um violão/guitarra e quando ganhei meu primeiro violão com 6 anos eu me sentia o máximo. Enfim, falta bandas de qualidade para o ROCK se erguer novamente e subir nas paradas de novo. Bom eu como levo a minha vida no estilo rock'roll resolvi abrir uma webradio que toca SÓ rock e vertentes, ah... bom é uma outra qualquer? não. Tenho 16TB de puro ROCK, que vai desde pop rock/rock'roll, passa por rockabillie, da um pulo em indie, vai pra punk/power pop, hardrock/hardcore e por ai continua, tenho certeza que você vai conhecer muita coisa nova, só som selecionado a dedo, eu demorei alguns anos pra construir esse acervo musical. Outro diferencial que vai rola programa ao vivo, TODOS os dias. Nacional e internacional e independentes, então se você curte rock e ta cansado como eu, vem curti.
Obs: estou hospedando o streaming em minha casa em AAC+ em um pc que tenho parado aqui, por motivos de grana é claro, pelo simples fato do servidor máximo que eu consegui é de 2tb, pela bagatela de 300 pila. HAHAH, celoco.
Site da web-radio independente: https://radiomobi.github.io/
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Ismah Veterano |
# jul/17 · Editado por: Ismah
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Eu diria que o rock morreu, quando ele se considerou auto-suficiente (lá nos fins dos anos 80 ainda)... Estava vendo Queen no RiR de 85... Aquilo não é rock como se vê vendido por aí na minha infância e adolescência...
Então começou a brotar só mais do mesmo e se desgastou...
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makumbator Moderador
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# jul/17
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Ismah Estava vendo Queen no RiR de 85...
Eu lembro de assistir o Rock in Rio de 1985 pela TV quando criança. Achei super legal. Lembro que gostei especialmente do show do Queen, Iron, Ozzy, Scorpions e Barão Vermelho. Lembro até do show do James Taylor! Hahah!
Saca só uma reportagem divertida da época do RIR:
https://www.youtube.com/watch?v=W4Jx4gTmGTA
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acabaramosnicks Membro Novato |
# jul/17
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O rock não morreu, só não é mais mainstream como antigamente. Se espera lotar o maracanã como antes, vai quebrar a cara, mas ainda dá pra escutar muita musica boa, antiga e nova também.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jul/17
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slackjeff Cara, acabei de ver na TV que o Molejo e o É o Tchan estão promovendo uma turnê juntos para ter público... E tu tá preocupado com o Rock! Kkkkkkkkkkkkkkk....
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JJJ Veterano
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# jul/17 · Editado por: JJJ
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acabaramosnicks
Talvez não lote o Maracanã por outros problemas - segurança, principalmente. Mas um pouco mais de 10 anos atrás, quando teve o Rush no Maraca, eu estava lá e foi um baita show, cheio pra caramba, antes das modificações que caparam mais de metade das cadeiras e com o gramado cheio também! E olha que o Rush nunca foi banda mainstream...
Antes disso, fui ver os Stones, Paul McCartney... sempre cheio. Mas aí foi bem antes.
Não sei se mudou tanto... Acho que banda boa sempre vai ter público. O problema, ao meu ver, é que banda boa está difícil! Sei que isso vai levar a conversa pra outro lado, mas... na minha opinião, não é o "rock" ou o gosto pelo rock que estão morrendo, mas sim as bandas, pasteurizadas, repetitivas, sem inovação, sem carisma, onde os "grandes" vocalistas são mais atores treinados em mise-en-scénes, caras e bocas em programas tipo "the voice" e coisas assim. Os guitarristas com suas mil notas por minuto... Enfim... as bandas estão esquisitas...
Tem exceção? Deve ter, claro, mas não encontra apelo em rádio e TV porque, aí sim, o rádio e a TV preferem o que dá mais lucro imediato. E, nesse momento, não é o rock. Simples assim.
Pra sair dessa mesmice, precisamos de um pouco da rebeldia (no bom sentido) do rock dos anos 50 ou do punk dos 70 ou do grunge dos 90. Pelos intervalos de 20 em 20 anos observados nessa minha afirmação, já deveríamos estar bem no meio de uma nova "revolução" no rock. Talvez estejamos nela, só eu que não percebi ainda...
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jul/17
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JJJ Rush no Maraca Também estava lá... O que temos que fazer é tocar... Não ficar de mimimi... Minha banda tem 2 shows agendados esse mês, mais um no começo de agosto, e um provável em fins de setembro... Agora, quem pensa em "ter sucesso" tocando rock... Pode tirar o cavalinho da chuva... Abç
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JJJ Veterano
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# jul/17
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Mauricio Luiz Bertola Agora, quem pensa em "ter sucesso" tocando rock... Pode tirar o cavalinho da chuva...
Pois é, mas acho que nunca deveria ser esse o pensamento. Aliás... acho que foi EXATAMENTE esta ideia que acabou meio que "matando" o rock e deixou tudo pasteurizado e meia-boca. Tentar repetir fórmulas de sucesso é uma merda...
Falou!
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renatocaster Moderador
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# jul/17
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O rock defasou, "inchou" muito nos últimos anos. E as novas tendências que surgiram mais recentemente não foram capazes de dar uma "oxigenada" legal para colocar o rock de volta nas paradas.
O último fio de esperança era esse, o de bandas novas chegando para fazer essa engrenagem continuar rodando, mas pelo que tenho percebido isso não vem acontecendo. E não há como esperar isso das bandas antigas.
Outra coisa também, o mundo mudou muito dos anos 60 pra cá. Essa vibe de rebeldia, "sexo, drogas & rock and roll" foi necessária em algum momento, mas e hoje em dia? Continua sendo necessário?
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JJJ Veterano
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# jul/17
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renatocaster
A "rebeldia" não pode se repetir... em algum momento entre o fim dos anos 80, início dos 90, a rebeldia foi ser careta... os filhos dos hippies dos 60, engravatados, operando no mercado financeiro...
A de hoje não vai ser "drugs, sex, rock and roll".
Por isso coloquei o adendo "no bom sentido". Se rebelar contra a mesmice não é, necessariamente, algo louco e desmedido. Houve um momento que foi (como você mesmo colocou). Hoje não cabe mais isso.
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sandroguiraldo Veterano |
# jul/17
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Vou falar do rock gospel, que é o que conheço e vivencio... Há uns 15 / 18 anos haviam poucas bandas consagradas dentro do estilo. Cito aqui Oficina G3 (talvez a mais famosa), Resgate, Fruto Sagrado, Katsbarnea... Essas eram as 4 principais da minha adolescência... haviam outras é claro, mas essas eram as que mais se ouviam dentro do "circuito" que eu frequentava.
Passaram-se os anos, G3 virou um Dream Theater, Fruto Sagrado meio que acabou, Katsbarnea teve umas 300 formações, só o Resgate permaneceu o mesmo.
Entramos então no começo do que hoje se chama worship. David Quinlan, que tinha músicas pesadas com letras congregacionais etc... As músicas dessa época tinham muita guitarra, muito riff e solo, porém eram bem voltadas para momentos de "adoração" dos cultos.
Tudo culminou na onda worship que temos hoje... guitarras com muito reverb e shimmer, quase nenhum solo, poucos riffs. A guitarra consiste quase que apenas em dar peso pra base.
Em paralelo veio uma onda de bandas de rock com elementos eletrônicos. Muito sampler, synth, efeitos (tudo coisa que eu gosto), aí praticamente todas as bandas foram pra esse lado.
Agora percebo uma tendência de música folk, que meio que começou com os excelentes Arrais. O problema é que todos vivem nessa bolha, uns copiando os outros e é aí que quero chegar... fórmula do sucesso.
Ficam em ciclos repetitivos, copiando tudo o que vem de fora, timbres todos iguais, todo guitarrista dessa leva tem um Del Mar no set e um Strymon e usam chapéu. Ao invés de celebrarem algo diferente, quando surgem, apenas absorvem e copiam rapidamente aquilo. Bandas que já nascem mortas, devido a grande quantidade de cópias que geram...
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jul/17 · Editado por: Mauricio Luiz Bertola
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JJJ Não discordo de você não, mas acho que o que quis dizer é que pensar em fazer sucesso é contraprodutivo, mormente nas condições atuais do país e do mundo. Ademais, não acho que o problema seja "repetir fórmulas", mas sim fazê-lo de forma não criativa, sem fazer fusões, sem incorporar a sua própria expressão, de sua cultura... Concordo também sobre a questão da rebeldia. Curiosamente a "rebeldia" dos jovens de hoje contra seus pais é serem caretas, de direita, quererem ser "certinhos", "encaixados no sistema", por terem uma visão equivocada/incompleta do termo "Rebeldia" e por conta do desenvolvimento histórico/econômico dos últimos 30 anos e por falta de perspectiva histórica. Abç
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Buja Veterano |
# jul/17
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Rebeldia é justamente isso ai: Desobediência ou resistência e desafio a uma autoridade superior. A autoridade sendo primeiramente os pais, se estes são os desordeiros hippies drogas sexo e rock n roll, a rebeldia será mostrar exatamente o oposto, ser certinho, bonitinho, letrado e polido. Os filhos desses certinhos de hoje, certamente virarão novos hippies paz a amor.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jul/17
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Buja Não é uma relação tão unívoca assim não, até porque, essas são relações sociais e que incluem muitas variáveis. A autoridade sendo primeiramente os pais, se estes são os desordeiros hippies drogas sexo e rock n roll certamente virarão novos hippies paz a amor. Cuidado aí com essas generalizações... Abç
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slackjeff Membro Novato |
# jul/17
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É o pessoal dos ultimos anos tentaram por esse treco eletronicos pra inovar e acabaram que afundando tudo. Mas eu ainda tenho a certeza que um dia o rock volta para mainstream, falta a banda, a musica/canção certa.
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American Jizuz Membro Novato |
# jul/17
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Ultimamente vi muita coisa boa surgindo (ao meu ver) Vespas Mandarinas, Selvagens a procura de Lei, Supercombo, Vivendo do ócio e muito mais.... mas falta um UP, algo a mais pra cena sei lá, eu vejo muita coisa boa nas escondidas, só não vou achar isso ligando a TV e na grande mídia, o que verão são as bandas consagradas e em fim de carreira O que é preocupante é o fim dessas bandas grandes também.
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Buja Veterano |
# jul/17
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Mauricio Luiz Bertola Cuidado aí com essas generalizações... É somente uma opinião, e nao afirmação da verdade absoluta.
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sandroguiraldo Veterano |
# jul/17
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certamente virarão novos hippies paz a amor. É somente uma opinião, e nao afirmação da verdade absoluta. Error 404
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acabaramosnicks Membro Novato |
# jul/17
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slackjeff É o pessoal dos ultimos anos tentaram por esse treco eletronicos pra inovar e acabaram que afundando tudo.
Cara, é através de inovação, de quebra de paradigma que houveram grandes revoluções culturais, o rock está incluso nisso. A rebeldia, por si só, podemos dizer que pode ser fonte de inovação.
American Jizuz Ultimamente vi muita coisa boa surgindo (ao meu ver) Vespas Mandarinas, Selvagens a procura de Lei, Supercombo, Vivendo do ócio e muito mais....
Muito mais mesmo! Na minha praia, que é o metal, ontem mesmo eu estava vendo uns vídeos novos do Project46. Os caras arrebentam, e tem vários junto com eles.
mas falta um UP, algo a mais pra cena
Eu acho que não falta nada. O que acontece é que jsutamente por não ser mainstream como era o povo não se contenta, quer que seja como antes quando todo mundo escutava e gostava de rock. Dificilmente será assim novamente, e se for acontecerá naturalmente, não adianta forçar. Por outro lado, mesmo não sendo mainstream, ainda tem um público grande. O que é underground hoje dá pra fazer um grande evento, um festival, sei lá. Antigamente o underground lotava uma casa de show pequena no máximo. Pode ser muito menos gente se comparar com o que está no mainstream, mas pra que comparar? Pra que ficar querendo que todo mundo pense como vc, e goste do que vc gosta? Eu acho isso besteira. Tem público, tem "mercado consumidor", tem gente pra escutar rock novo e antigo.
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JJJ Veterano
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# jul/17 · Editado por: JJJ
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O Rock foi enterrado, mas nesse cemitério aí de baixo, ó:
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makumbator Moderador
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# jul/17
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JJJ
Pior é que os caras do vídeo estão mesmo mortos...hehehe!
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ejames Membro Novato |
# jul/17
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com o ROCK para o ROCK música de rock SÓ rock puro ROCK
Creio que essa objetificação tenha sua parcela de culpa na história toda. "O rock" se limitou, se prendeu a rótulos. A mentalidade de que não pode ser assim pois não é "rock", nem daquela forma pois também não é "rock".
O estilo se tornou repetitivo; tudo que é repetitivo uma hora cansa. "O rock" virou uma paródia dele mesmo.
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Adler3x3 Veterano |
# jul/17
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Não!
O rock não morreu.
É que os tempos são outros.
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JJJ Veterano
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# jul/17
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makumbator
Uma hora todo mundo vai, né?
A menos que tenha sido enterrado lá... hehehe
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entamoeba Membro Novato |
# jul/17 · Editado por: entamoeba
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O rock ainda tem muito o que fazer (ainda mais em tempos como esses).
Se está morto, é porque a estupidez venceu!
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makumbator Moderador
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# jul/17
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JJJ Uma hora todo mundo vai, né?
A menos que tenha sido enterrado lá... hehehe
Se for enterrado lá o caboclo volta...volta diferente, mas volta! Hahaha!
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jul/17
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JJJ Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk..... Abç
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Ismah Veterano |
# jul/17
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Mauricio Luiz Bertola Curiosamente a "rebeldia" dos jovens de hoje contra seus pais é serem caretas, de direita, quererem ser "certinhos", "encaixados no sistema", por terem uma visão equivocada/incompleta do termo "Rebeldia" e por conta do desenvolvimento histórico/econômico dos últimos 30 anos e por falta de perspectiva histórica.
Tens certeza disso? Dos meus (pessoal nos idos de 20 e alguns), a turma parece sonhar com a vida em comunidade, onde todos se ajudam e vivem felizes, em alguma equidade em todos os sentidos (gênero, sexualidade, monetária...). Basicamente, o idealizado por Marx um século atrás, o que seria uma extrema esquerda, não?
Ao contrário, os mais velhos, acima de 30 e alguns, me parecem optar pelas ideias de direita. Principalmente, com ideais conservadores e radicais.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jul/17
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Ismah Em 1º lugar estou sendo propositalmente generalista. E estou pois trabalho com isso, tenho contato pessoal, direto com essas duas gerações que você cita. Aliás, concordo com você sobre a galera na faixa dos 30 (muitos são conservadores mesmo, pois jamais viveram uma crise econômica pesada, exceto essa de agora); mas vejo também isso na faixa de 20 (aliás, tenho uma filha nessa faixa, e meus alunos, tanto da Universidade Federal, como da privada, tem essa faixa). O fato de haver uma PARCELA da população na faixa dos 20 com uma mentalidade progressista, "de esquerda", não invalida o que eu disse. Basicamente, o idealizado por Marx um século atrás, o que seria uma extrema esquerda, não? Não, de modo algum! Marx JAMAIS escreveu sobre isso, quando muito fez observações aqui e alí em sua vasta obra, nada mais. Aliás, ele estava mais para uma pessoa de caráter liberal-conservador em matéria de costumes e comportamento social (com seus erros e acertos) que um cara que pregasse um estilo de vida "alternativo" - Ele era um homem de classe média do século XIX. Era também um cientista social, economista, advogado e filósofo profundo, que criticava fortemente (como "idealistas") o que chamaríamos hoje os de "extrema-esquerda" da época dele (socialistas radicais, anarquistas, etc). Abç
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Adler3x3 Veterano |
# jul/17 · Editado por: Adler3x3
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Voltando ao tema.
O Rock não morreu, assim como outros estilos mais antigos.
O que mudou então?
O ambiente.
Como? Tudo vibra, tudo se transforma, tudo esta em contínua mudança evolução ou revolução.
O ambiente do nosso dia a dia mudou, o clima mudou, a temperatura mudou, as pressões e injustiças sociais também. Novos pensamentos e formas de ver o mundo também mudaram, enfim a nossa percepção mudou.
A globalização, a integração de culturas, umas se sobrepondo as outras.
Digamos no auge do rock, anos 60 e 70 o clima era outro, ou melhor o ambiente era outro, o músico e compositor daquela era respirava um ar e vivia numa atmosfera que hoje não mais existe, pois tudo se transforma. As relações sociais também se transformaram, o sexo, a liberdade de expressão, as correntes de pensamento e muito mais.
O rock dá para dizer que é um tipo de música de uma geração, assim como cada geração tem os seus estilos, que é influenciado pelo ambiente em que vivemos. Nos anos 50 o rock era mais ingênuo, depois foi se transformando até atingir o auge (anos 70).
Tem muito músico e compositor bom que ainda esta vivo, mas simplesmente não consegue mais criar e gravar uma música neste estilo com a mesma originalidade daqueles anos.
E ninguém até hoje conseguiu fazer um estudo mais profundo sobre esta questão, em parte porque o período ainda é curto, em parte porque não se encontrou nenhuma metodologia de como fazer este estudo. O período anterior ao das gravações é bem dizer impossível, hoje só se imagina como se tocava naquelas eras passadas.
E com relação a música gravada, que vem desde os tempos dos gramaphones, ainda é um período curto, talvez um pouco mais de um século de música gravada.
E a cada geração e com a evolução tudo foi mudando, tem a influência da mídia que manda (as gravadoras), mas até isto esta mudando, e o poder também.
Assim ao meu ver não tem como, nos dias de hoje alguém produzir uma música como "Satisfaction", Born to be wild e outras...
Pode andar de moto nos dias de hoje, mas não vai conseguir aquele clima para fazer um rock do mesmo jeito. (não que a música original tenha sido feita para moto). Não que Satisfaction era só sexo, mas até esta percepção do prazer em si mudou, muitos tabus caíram, e os conceitos foram revistos, o nível de pudor, enfim os costumes mudaram.
E tem a questão dos instrumentos, os naturais e os eletro eletrônicos, ou seja o som mais acústico e o som eletrônico, o analógico e o digital e por ai vai.
Um bom compositor pode até digamos no estilo barroco, compor uma peça que até vai parecer soar bem dentro do estilo, mas jamais por absoluta incapacidade de saber como era realmente a sonoridade daquela era. Mas como os instrumentos são mais naturais e acústicos até consegue um bom resultado na aparência, mas jamais vai ser fidedigno, pois simplesmente foi uma era que passou, é passado, e quem viveu experimentou e curtiu, e tinha uma outra percepção que foi perdida ou alterada pela natural evolução.
Não tem como voltar no tempo. Até o cheiro mudou, o gosto mudou, a forma de ouvir mudou, os hormônios variam no passar da vida.
Já com os instrumentos eletro eletrônicos cada vez os timbres evoluem, e qualquer som mais datado tipo moog sempre vai nos levar a uma era que já passou. E se hoje você escuta uma música nova com moog, mesmo assim soa diferente, ou soa até falsa sob o ponto de vista do mais antigo.
O som sempre melhora, a qualidade fica mais superior, claro entra em cena a questão da habilidade e saber fazer bem feito.
Podem ver que antigos músicos dos anos 60 e 70 não conseguem mais produzir o que produziam, pois os tempos são outros.
Mas o rock não morreu, pode quem sabe daqui mais um tempo sofrer um renascimento, mas tudo vai depender do ambiente.
Existem músicos excepcionais que até podem criar coisas novas, que existem, e a quantidade aumentou, e não tem como podermos ouvir de tudo o que se produz, pois é simplesmente imensurável e não dá para captar, mesmo mantendo o foco num único estilo. Eu pessoalmente gosto de vários estilos, em resumo gosto de boa música.
Vivi estes anos do auge do rock e posso dizer, você pegava uma estrada, passava numa ponte, ia acampar, respirava um ar, namorava, tinha os seus ideais, seus sonhos, suas repressões e angustias, um clima que te levava a um outro grau de inspiração, que hoje não mais existem, assim não tem como reproduzir o que passou.
Nos dias de hoje o que se pode tentar fazer é uma imersão, tentando reviver ou simular aquele ambiente. Da mesma forma que por exemplo um quarteto de cordas tenta fazer, se vestindo adequadamente, buscando um cheiro, tenta pensar como naquela era, se concentrando na música, buscando uma inspiração do passado, tentando exprimir a ideia original do compositor. Se vai fazer um rock dos anos 50 tem que ser mais ingênuo, e por aí deve estar o caminho para tentar simular o passado. Por outro lado se vai fazer um rock dos anos 70 já requer mais malícia, ou sei lá outros sentimentos, para tentar se aproximar o máximo possível daquele ambiente.
Tem que buscar informação, o conhecimento e estudar os costumes de cada época.
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