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hunterwolf7 Membro Novato |
# set/16
Pra quem não conhece CD Baby é uma loja de música online especializada na venda de CDs e downloads digitais de músicos independentes e promete vender suas músicas em mais de 95 lojas digitais e bla bla bla. Como minha banda esta pensando em gravar um CD estava pensando em usar o Cdbaby como Gravadora para o primeiro album da banda mas como não tenho noção dessas coisas resolvi criar o topico.
há a versão padrão que custa $49 +ou- (R$ 160) e a versão Pro de $86 (R$ 291,00) as duas tem as mesmas vantagens exceto que a ver são PRO tem: Registro na ASCAP/BMI Registro de música com agências de arrecadação global Arrecadação global de royalties de editoração Há tbm a versão grátis que só pode: Vender downloads na cdbaby.com Vender sua música no Facebook Vender sua música em seu site
E você ganha 91% do valor das vendas digitais.
Levanto tudo isso em conta é um bom caminho para uma banda começar a carreira ou é mais vantagem buscar uma gravadora ?
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Deji Veterano |
# set/16
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Minha opnião. Escolha a musica mais "pop" da banda, aquele "hit". Grave ela com perfeição, trabalhe duro, produza um video criativo, e corra atrás de divulgação e público na internet. Quando você tiver público, comece a pensar em vender alguma coisa.
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hunterwolf7 Membro Novato |
# set/16
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Deji Obg pela sua opinião. Já aproveitando ela queria deixar outra pergunta aqui. oq vejo muito são bandas que fazem cover+autoral no inicio ou só cover e bem depois vem o autoral. É possível fazer uma banda autoral sem tocar cover, 100% autoral ?
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Deji Veterano |
# set/16
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Você pode tocar cover em eventos e bares para fazer o nome da banda e levantar uma grana. Porem, se vc é independente, e quer fazer somente musica autoral, tem que achar seu publico na internet. Investir dinheiro/tempo/trabalho, para conquistar píblico. Ultilizar estratégias de divulgação para buscar pulblico de bandas que sejam parecidas, enfim...não é fácil, não tem garantia de sucesso, mas acho que esse é o caminho.
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Caike_bend Veterano |
# set/16
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Cara, fazer cover na noite pra levantar uma grana é super válido e aconselhável, mas a dica que eu dou é: Não use o nome da sua banda pra esse esquema. Mesmo que seja a mesma banda, use outro nome pra fazer cover, senão as pessoas vao sempre te associar ao cover, mesmo com autoral.
CDBaby eu achei um custo benefício meio baixo. Botei minhas músicas nos principais serviços de streaming pelo Record Union, e foi quase metade do preço.
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hunterwolf7 Membro Novato |
# set/16
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Caike_bend Dei uma olhada no Record Union e pelo oq parece você é cobrado por ano pra manter o album a venda, no cdbaby vc paga uma vez e fica lá pra sempre. Cara, fazer cover na noite pra levantar uma grana é super válido e aconselhável Não é questão de grana (Não que eu esteja pensando em tocar de graça pra sempre) mas é questão de fazer musica mesmo, expor ideias... por isso pensei em iniciar pela gravação das musicas e divulgar o material. pq eu sei que pra banda autoral a galera do bar já vira a cara e vai ser difícil arrumar show
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-Dan Veterano
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# set/16
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hunterwolf7 É possível fazer uma banda autoral sem tocar cover, 100% autoral ?
Não há na legislação brasileira nenhuma lei proibindo isso.
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Caike_bend Veterano |
# set/16
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hunterwolf7 To ligado, mas a intenção do cover é levantar grana pra você investir no seu autoral. Não sei como é na sua cidade, mas na minha, Fortaleza, o autoral não se sustenta, e ora ou outra tenho que fazer cover pra financiar alguma coisa: Ensaio, viagem, gravação etc. Até porque quando você toca cover, você acaba não expondo diretamente as ideias que você quer externar. E aí quando você já tiver conseguindo ter boas relações com bares/casas noturnas com seu trabalho cover, começa negociar suas apresentações autorais. Eu faço assim. E digo mais, em bar/casa que me dá o espaço pr'eu apresentar meu trabalho autoral, eu cobro o cache cover mais barato. Dessa forma, consigo ''fidelizar'' a casa. Dificilmente pagam cache pra autoral, mas aí eu já tenho meu público, e consigo levantar a grana com couvert.
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prematorio Membro Novato |
# dez/19
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Façam só bandas autorais.
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JJJ Veterano
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# dez/19 · Editado por: JJJ
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Não entendo essa cisma contra covers. Beatles, Stones e Zeppelin começaram com covers... (e eventualmente podem até ter feito alguns quando já famosos). G&R e Rush fizeram disco só de covers já com a carreira consolidada. Só alguns exemplos de cabeça aqui. Eu não tenho preconceito nenhum contra cover...
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Beto Guitar Player Veterano |
# dez/19
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JJJ
O Metallica fez isso e em mais de uma ocasião. É claro, que no caso deles, não foi nada muito igual, foi como versão da própria banda. Isso é bem válido.
Quando eu tinha banda, a gente tocava 99% de cover e vez ou outra tocávamos uma música autoral. Tinha um pessoal que já até cantava a letra.
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acabaramosnicks Membro Novato |
# dez/19
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Não vejo problema em fazer cover, o que me broxa é quando todas as bandas tocam a mesma coisa e do mesmo jeito. Quer dizer, o cover deveria desenvolver a banda, e não estagná-la.
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Casper Veterano
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# jan/20 · Editado por: Casper
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Muito triste esse posicionamento defendendo o cover.
Acho que só nesse universo (da música) isso é de certa forma aceito. O cidadão sai do conforto do seu lar para ouvir uma versão inferior da obra original e paga por isso.
É o equivalente a ir a um museu e pagar para ver falsificações de quadros famosos, sabendo que são falsificações. Aliás essa pode ser uma comparação interessante.
Quando uma pessoa está aprendendo a pintar, geralmente faz reproduções de quadros conhecidos, para aprender as técnicas e, aprendendo-as, parte para usar as técnicas e desenvolver seu próprio estilo. Excelente método para o aprendizado.
Mas com a música, que tem uma curva de aprendizado semelhante (primeiro aprende-se com músicas de terceiros) certas pessoas sentem-se orgulhosas de serem eternos falsificadores.
Só quem é muito ingênuo não percebe o quanto isso é ruim para o mercado musical, quanto isso atrapalha, o quanto isso fecha espaço para novas bandas que poderiam estar ocupando esse espaço e mostrando um trabalho original.
Só resta então lamentar a visão estreita de quem defende que a falsificação inferior deve tomar o lugar do produto original.
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Beto Guitar Player Veterano |
# jan/20
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Casper Acho que só nesse universo (da música) isso é de certa forma aceito. O cidadão sai do conforto do seu lar para ouvir uma versão inferior da obra original e paga por isso.
O problema maior (maior do que pagar para ouvir cover) é que as pessoas não pagam para ouvir músicas autorais, das quais não conhecem. Viver de música autoral depende basicamente de sorte, se você não tiver no seu arsenal umas músicas conhecidas (cover), dificilmente você consegue seguir em frente. Infelizmente.
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Lelo Mig Membro
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# jan/20 · Editado por: Lelo Mig
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Casper Beto Guitar Player
Exemplo, aquele Emerson Nogueira. Fez a vida com álbuns cover de qualidade duvidosa e na bota do sucesso alheio. (Sim, porque só gravava sucesso).
Lamentável.
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JJJ Veterano
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# jan/20 · Editado por: JJJ
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Casper
Caramba, véio Casper! Estamos bem em desacordo aqui... Eu realmente não vejo do jeito que você vê.
A minha visão - usando sua comparação com a pintura - não é de "copiar" a Mona Lisa (cover idêntico eu também não gosto), mas de fazer a sua VERSÃO da Mona Lisa.
Aliás, isso existe!
Olha essa versão - genial - do Fernando Botero.
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acabaramosnicks Membro Novato |
# jan/20
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Jota e Casper Também mantenho minha posição, acho que cover pode ser bacana para desenvolver a banda e o(s) músico(s), seja como cover fiel ou como versão. Pra mim, é um exercício válido e não vejo problema em fazê-lo sempre, só acho que quando o artista se limita a cover não é realmente um artista, é só um tocador de alguma coisa. O foco do artista deveria ser sempre o trabalho autoral, o cover vem como estudo, exercício; em alguns casos pode ser relevante trazer isso a público, em outros casos, não.
Lelo, Não conhecia esse cara aí. Isso é o maior exemplo de "gozar com a pica dos outros" que eu já vi na música, lamentável... eu lembro quando houve uma certa "hype" em cima de um grupo chamado Sambô, eles tinham além das músicas autorais, vários covers de músicas de estilos diferentes adaptadas para o samba. É uma proposta mais honesta na minha opinião, mas novamente, acho que não pode ficar só nisso.
Beto, Realmente, há um problema de demanda, mas fazer o que, o roqueiro no brasil sempre foi meio cuzão nesse sentido. Eu vejo bastante abertura pra bandas novas no lado mais extremo da coisa, tá sempre chovendo e tendo portas abertas pra bandas de death, grind, HC, etc... mas sempre MUITO underground. Eu acho curioso que não haja algo semelhante em outras coisas menos extremas no br.
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Lelo Mig Membro
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# jan/20
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JJJ
Releitura é bem diferente de cover.
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Casper Veterano
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# jan/20
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Caro Beto Guitar Player:
"O problema maior (maior do que pagar para ouvir cover) é que as pessoas não pagam para ouvir músicas autorais, das quais não conhecem."
Então é dever dos músicos mudarem esse cenário. Meu caso, eu penso que não é o único, é esse: Se eu saio de casa para ir ver um show, me agrada ver o artista original. Não pago e nem vou pagar para ouvir cover. Esse meu posicionamento é o mesmo de muitas pessoas que eu conheço, portanto existe publico, sim, para trabalho autoral. Ano passado fui em um Festival no qual eu não conhecia absolutamente nenhuma banda, e curti de montão.
Caro JJJ:
Versão da música quem tem o direito de fazer é o autor da mesma. Por exemplo o New Order, que tem 35 versões de cada música.
Sendo um terceiro, cover ou versão tem o mesmo problema, basicamente incapacidade de criar uma música original e uso da obra alheia para obter ganho financeiro.
Convenhamos: é muito fácil copiar. Copiar com variações e tentar colocar nisso uma aura "autoral" é mais fácil ainda.A própria incompetência do músico, nesse caso, pode ser uma vantagem:
-Ahhh, mas essa é MINHA versão. (dito com orgulho).
É desonestidade dos mesmo modo.
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entamoeba Membro Novato |
# jan/20
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Lelo Mig Emerson Nogueira = Ray Conniff
Pasteurização para ouvidos bundões.
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entamoeba Membro Novato |
# jan/20
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Para quem não conhece a história, os covers surgiram na época da guerra. Quando os músicos gringos de patente superior ficavam isolados nas trincheiras, gritavam para seus aliados "cover me". Aí eles obedeciam.
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JJJ Veterano
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# jan/20 · Editado por: JJJ
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Hoje mesmo mandei um cover no canal... kkkkkkk (pagando pros caras!)
E, pra próxima semana, já tinha gravado um bate-papo justamente sobre isso.
Casper É desonestidade dos mesmo modo.
Eu vejo como homenagem. Cada um tem sua visão. O que seria do mundo se todo mundo pensasse igual, não é mesmo?
Agora, para os haters de covers, versões e afins, deixo uma "musiquinha" (inclusive, falo sobre ela no meu próximo vídeo):
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HortaRates Membro |
# jan/20
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Eu curto pra caramba ver um Metallica (só um exemplo) ao vivo. Se eu quiser realizar essa minha vontade, eu vou precisar desembolsar 500 reais, ficar 2h na fila pra comprar ingresso, mais 4h na fila do show, ver o show de longe, basicamente no telão. Se tiver afim de tomar uma cerveja, é meia hora de fila e custa 15 reais. E vai tá quente. Se quiser ir no banheiro, mais meia hora de fila e vai tá tudo c*gado. E eu só posso ter a p*ta oportunidade de realizar essa vontade uma vez a cada, sei lá... 4 anos? Isso se eu morar em São Paulo. Senão fica tudo 3x mais caro e complicado.
Ou eu posso ir num barzinho do lado de casa no fds agora, e com 50 conto eu curto a música e tomo uma gelada. Não é a mesma coisa, mas em alguns aspectos é muito, muito melhor.
Que bom que existem bandas cover.
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JJJ Veterano
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# jan/20
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HortaRates
Isso que o Metallica ainda existe, né? E os outros tantos que nem se apresentam mais?!?
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Casper Veterano
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# jan/20
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Caro HortaRates:
Se você curte pra caramba ver um Metallica ao vivo e acha que a experiência do boteco é a mesma, continue se enganando e seja feliz.
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acabaramosnicks Membro Novato |
# jan/20
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Com todo o respeito véio Casper (desculpe pela intimidade que eu nem tenho), pra dar uma resposta dessas, parece que vc nem leu o que ele escreveu
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Casper Veterano
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# jan/20
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Caro acabaramosnicks:
Eu li sim. Ele pegou tudo de possível que poderia dar errado com a experiência real para transformar em uma experiência ruim. Depois pegou a experiência falsa e colocou vantagens de forma a transforma-la em uma experiência melhor.
Não tem como responder a isso de forma correta.
Pensei em responder exatamente que ele poderia assistir o Metallica a 10 metros do palco, com cerveja gelada e até tirar umas fotos com os caras, mas a discussão iria inevitavelmente recair sobre o aspecto de custo da empreitada. O Metallica pode em tese cobrar o quanto quiser para ser assistido, esse não é o ponto. Ele tem um produto próprio e vende-o. Quem quer consumir esse produto e acha que o preço é justo, paga e está tudo certo.
O cantor do boteco está vendendo um produto de um terceiro, certamente executado de forma inferior. Não tem como concordar com isso.
Da mesma forma que não há como comparar as duas situações acima.
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Del-Rei Veterano |
# jan/20
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Casper Então é dever dos músicos mudarem esse cenário.
Fala, Casper. Não sei qual é a sua realidade. Se você toca rock autoral e se sustenta exclusivamente disso, saiba que você é exceção. E te dou meus parabéns.
Não sei se você já teve banda autoral, mas eu já, por 13 anos. Rodei pela cena autoral do RJ por anos, e te digo: As pessoas, em geral, não têm interesse em sair pra ouvir rock novo.
Em regra as pessoas são guiadas pelo que rola no mainstream, e o rock já foi ejetado desse meio há tempos.
A maior parte dos shows autorais (tirando um ou outro festival de maior estrutura) acontece em buracos de ratos com meia dúzia de gatos pingados que na maior parte são membros de outras bandas ou familiares comparecendo pra dar força.
Tem casas e bares que abrem espaço pra bandas autorais e às vezes nem conseguem fechar o caixa da noite no zero a zero. Saem no prejuízo. Infelizmente o rock autoral quase não se sustenta, financeiramente falando.
Toquei em muitos lugares que, se bobear, os equipamentos da banda valiam mais do que a casa. E pra não dizer que era porque minha banda era ruim, isso acontecia com todas.
Os bares e casas de shows com boas estruturas contratam bandas prioritariamente cover. Quem paga pra ir a esses lugares quer tomar uma cerveja, cantar suas músicas preferidas e dar uns beijos na boca.
Um aceno de longe!!!
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HortaRates Membro |
# jan/20
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Casper Cara, não é questão da experiência do boteco ser melhor. É óbvio que não é, senão ela seria mais cara que a do show. Mas na verdade é no mínimo 10 vezes mais barata.
Eu vou em todo show que posso. Adoro a experiência. Mesmo sendo caro e sendo perrengue, acho que ir num show bacana te dá um sentimento de satisfação que poucas coisas no mundo te dão.
Mas não é um ou outro. O cover tem seu propósito e eu gosto muito de ver covers também. Eu adoro música ao vivo, acho mil vezes melhor que música mecânica. E não há como eu ver um "show do Metallica" todo fim de semana que eu tiver afim de ouvir Metallica ao vivo.
Você pode argumentar que, se eu quisesse, eu poderia ver música autoral ao vivo toda vez que eu tivesse afim de ver um show. Mas tem vezes que simplesmente eu to afim de ouvir músicas que eu já ouvi 1000 vezes e sei as letras e os riffs de cor.
É o equivalente a ir a um museu e pagar para ver falsificações de quadros famosos, sabendo que são falsificações. Aliás essa pode ser uma comparação interessante. O cantor do boteco está vendendo um produto de um terceiro, certamente executado de forma inferior. Não tem como concordar com isso. Eu não concordo. Quando EU pago pra ver um show, seja cover ou o "real", eu tô pagando pra ver o cara tocar. Se o produto que eu estivesse interessado fosse a música, eu iria num lugar que tivesse uma Jukebox. Não tô pagando pra ver simplesmente uma falsificação da Mona Lisa. Tô pagando pra ver um doido pintar ela na minha frente.
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JJJ Veterano
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# jan/20
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Meu caro colega Casper...
Se não fossem os covers, ninguém da turma do Rock (eu incluso) saberia da existência do pessoal do Blues. Eu jamais teria ouvido Muddy Waters ou Willie Dixon.
Outro exemplo: eu conhecia Bob Dylan. Mas quantos não vieram a conhecê-lo só porque o G&R tocou "Knocking on Heaven's Door"?!?
Leve sua posição ao extremo e verás que ela é exagerada (é um exercício comum ao pessoal de exatas - não sei qual sua formação, mas enfim...): volte ao passado! Se só os compositores ou os artistas originais pudessem executar suas criações, nenhum ser vivo conheceria nenhuma peça clássica!!!
Eu acho que suas ideias estão permeadas por sua predileção pessoal, que é a "música eletrônica". Nesse "estilo" em particular, talvez realmente não faça sentido o Alesso tocar uma composição do Erol Alkan (nem conheço esses caras, peguei o nome no Google...). Talvez porque tendam a ser composições mais amorfas, com colagens, misturas, muitas vezes com improvisações longas. Aí não tem o menor sentido mesmo fazer cover. Nem sei se é exatamente o caso desses dois aí e não estou criticando, me entenda, por favor. Só estou tentando analisar sua opinião sob um suposto ponto de vista.
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