O problema do St. Anger nao foi a gravaçao.

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Lelo Mig
Membro
# jan/15 · Editado por: Lelo Mig
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O melhor álbum do Metallica é este....hehehe.





Julia Hardy
Veterano
# jan/15
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Lelo Mig

Parece que técnicas de gravação não é muito sua praia...

Nunca disse que era.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jan/15
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Julia Hardy
Nunca disse que era.
Por conseguinte, o que vc falou não faz sentido....
Abç

Die Kunst der Fuge
Veterano
# jan/15
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Com todo o respeito aos usuários, mas agora os saudosistas vão vir querer mandar que os anos 70 fora um primor na qualidade de gravação, ainda mais comparando com hoje em dia?

Tão de brincadeira, né. Aí é saudosismo demais, nem tem discussão.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jan/15
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Die Kunst der Fuge
Vc agora tá dando uma de "profeta"?
Não é nada disso, e para com esse negócio de achar o que não deve.
O que não se deve fazer MESMO é comparar épocas e tecnologias distintas. Isso é bobagem e falta de conhecimento de quem nunca entrou num estúdio na vida (não estou dizendo que é o seu caso).
A forma de gravação e as tecnologias disponíveis hoje são muito mais complexas e sofisticadas, o que NÃO QUER DIZER que discos de décadas anteriores sejam mal gravados. Isso não é verdade e beira ao preconceito insano
Principalmente se, como eu, vc dispuser de um equipamento de áudio caseiro de alta qualidade, com boas caixas.
Já demonstrei isso aqui inúmeras vezes e já expliquei isso aqui inclusive em detalhes.
Abç

Black Fire
Gato OT 2011
# jan/15
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Ainda tão nessa?

shoyoninja
Veterano
# jan/15
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Mauricio Luiz Bertola
Lelo Mig
Julia Hardy

Acho que a escolha do termo "gravação ruim" foi infeliz por parte da Julia, mas eu concordo com ela no seguinte ponto: se no MoTown, com todas as limitações que existiam na época quando comparado ao que há hoje, conseguiram gravar algo como "My Girl", eu acho que não há como discutir que qualidade começa e termina no material humano.

Só acho que também não tem relação com o assunto, já que o cara do blog parece estar se referindo a produção do CD... Meio nada a ver o texto dele por sinal.

Headstock invertido
Veterano
# jan/15
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Uma "gravação ruim" de hoje equivale a uma "gravação boa" dos anos 60. Pelo menos a uma gravação "mediana/regular".

E as aspas estão aí para dizer que não se trata da qualidade da gravação/produção em si, mas do resultado final, que é o que importa.

Gravo hoje no meu quarto com mais limpidez que um disco dos Beatles de 63.

Lelo Mig
Membro
# jan/15 · Editado por: Lelo Mig
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Me desculpem...

Mas algumas colocações, aqui feitas, me levam a crer que muita gente não possui um minimo de conhecimento sobre studio, gravações e principalmente sobre profissionais envolvidos e tempo dedicado à um projeto.

Achar que a experiência de gravar num Note Book, dentro de um quarto, por melhor qualidade envolvida, atesta alguém a "engenheiro de som" ou "técnico de studio" é, no mínimo, insensato.

A distância entre a grande maioria dos home studios e um studio profissional, mesmo que dos anos 60, é, ainda hoje, absurdamente gigantesca.

A grande maioria aqui não possui UM, sequer, microfone ou ampli, do nível de um studio profissional. Nem vou falar em mesas, amplis, compressores, pré amplis, salas tratadas, ambientes controlados e etc.

Pelo respeito a maioria dos colegas, que acompanho aqui e sei que são caras sérios com opiniões fundamentadas, prefiro crer numa má colocação das palavras e/ou intenção.

Não posso crer que a grande maioria nunca tenha entrado num studio profissional de médio ou grande porte e acompanhado uma gravação profissional, mesmo em terras tupiniquins.

cafe_com_leite
Veterano
# jan/15
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Já tava demorando pra começar a vomitação de argumentos raivosos.

Headstock invertido
Veterano
# jan/15
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Lelo Mig
E de que adianta ter microfone ou ampli, do nível de um studio profissional.
mesas, amplis, compressores, pré amplis, salas tratadas, ambientes controlados e etc. e o resultado final conter muito mais reuídos e ser menos límpido que uma gravação feita somente com simuladores, mas que resulta em um bem mais limpo e definido que a primeira?

É isso que você não consegue entender.

Headstock invertido
Veterano
# jan/15 · Editado por: Headstock invertido
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Lelo Mig


https://www.youtube.com/watch?v=kGatX4eGFiU


https://www.youtube.com/watch?v=HzVvZIHltJA

Mesma música. Mesma banda. Apenas regravada 20 anos depois.

Vai mesmo dizer que a qualidade da primeira em relação à segunda é boa? Pelo amor de Jesus Cristo...

Headstock invertido
Veterano
# jan/15
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https://www.youtube.com/watch?v=84oLnsPRUxk


https://www.youtube.com/watch?v=QrWO-IUcqGY

Mesma coisa. Mesma banda. Mesma música. Gravada décadas depois.

Headstock invertido
Veterano
# jan/15 · Editado por: Headstock invertido
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Lelo Mig

Um casal fez um projeto onde eles iriam gravar uma música com os piores equipamentos possíveis. Gravaram com uma guitarra barata, cabo comum de eletrônica, plugado direto na onboard, usando Windows XP e mixado apenas com plugins nativos do Reaper. Bateria foi o plugin mais vagabundo de bateria possível e vocal foi gravado com um microfone de 40 reais.

Olha o resultado no final do vídeo.






Agora vamos ver esta música gravada em 1963 em um estúdio profissional cheio de parafernalhas que o senhor tanto se gaba de ter contato (já entendemos isso, não precisa ficar repetindo).


https://www.youtube.com/watch?v=6vZLVJwXP-U

Vai mesmo insistir que a qualidade do RESULTADO FINAL é a mesma? Ou que a de 63 é melhor? Ou vai apelar pro "são estilos diferentes"? Porque qualquer um que pense sabe que aqui estamos falando de qualidade de gravação, independente de estilo.

Headstock invertido
Veterano
# jan/15 · Editado por: Headstock invertido
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Aliás, são tantos exemplos aqui mesmo no fórum de pessoal que grava dentro do quarto usando somente um notebook e plugins e que superam infinitamente em qualidade de resultado final muita gravação profissional de Rock dos anos 60/70. Tem que ser muito saudosista mesmo.

Rafael A.
Veterano
# jan/15 · Editado por: Rafael A.
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Em relação ao assunto original do tópico, o St Anger pode não ser um álbum "digerível" na primeira ouvida. Mas isso não faz dele um álbum ruim. Aliás, na minha opinião, é muito bom. Só não é o meu preferido...

Quanto a regravação do álbum que os caras fizeram e colocaram no youtube, eu vi e ficou bem feita, mas nem precisava: quando o Metallica lançou o St Anger, já vinha junto um Dvd com eles tocando todo o álbum, com um som de bateria bem mais tragável, e com o Trujillo descendo a lenha no baixo (quem tocou o baixo em estúdio foi o produtor, Bob Rock)

https://www.youtube.com/watch?v=f0sJgxS-5EQ

Lelo Mig
Membro
# jan/15
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Headstock invertido

Cara, de boa, sinto muito por você ter ficado aparentemente tão ofendido, com minhas colocações e tomado como pessoal.

Mas, sinto muito mais ainda por você ter demonstrado o quão pequeno é o "mundinho" de gravação que você conhece.

Não se trata de saudosismo amigo, estou falando em ciências... em razão.

E em tempo, interpretação de texto é um problema aqui. Eu não disse que se gravava tudo melhor nas décadas passadas, eu disse que já haviam grandes gravações, algumas superiores a algumas de hoje.

Num fórum onde muito garoto defende valvulados e analógicos, quando interessa e vem me chamar de saudosista quando faço uma referência ao passado... a coisa fica bastante paradoxal.

Usa como exemplos álbuns do Manowar?? Do Gamma Ray? E pior... álbuns gravados nos anos 80 de forma independente, sem grana, porca e toscamente? Tu tá me zoando, não é possível.

Você vêm falar em qualidade de gravação (como se ausência de ruídos tivesse a ver com a qualidade captada entre outras falácias), em simuladores e etc.... pára com isso. O mundo não é só rock, não é só rock que é gravado, pior, rock em geral sempre foi muito mal gravado.

Vamos falar em Oboés, Violoncelos, Harpas, Cravos e etc, Em Orquestras, em Big Bands, em Trios de Jazz, em Grupos Vocais, coisas gravadas desde a década de 40... Simuladores irão suprir a falta de microfones tops e salas adequadas? Vai gravar um Oboé num microfone vagabundo e suprir com equalizadores virtuais e simuladores?

St. Anger é mal equalizado/masterizado (a gravação só com os takes originais para opinar). Não afirmo que por erro, talvez uma tentativa de fazer algo diferente que deu merda, mas é ruim. Não fui eu quem disse isso. Isso foi comentado logo na sequência de seu lançamento, por todos profissionais do ramo.

Mas, deixa prá lá... de boa, sem stress... num dá! Ainda mais quando têm de ficar se explicando porque neguinho não entende o que você quer dizer e toma as coisas de forma emocional e quer ter razão a qualquer custo.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jan/15
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Caramba!!
Neguinho quer comparar um North America P-51 Mustang com um Lockheed-Martin F-22 Raptor!!!!
Na época dele o P-51 era o "estado da arte" em aviação à hélice (e já estava superado pelo Me-262!), assim como hoje o F-22 o é.
A comparação é absurda, mas nenhum piloto de combate (ou seja: Um profissional) hoje em dia diría que pilotar um P-51 é uma droga e que não teria prazer em fazê-lo, porque ele não é supersônico, não tem um banco imenso de computadores, capacidade Stealth, etc, etc.....
A comparação NÃO FAZ SENTIDO!

Headstock invertido
Veterano
# jan/15
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neguinho não entende o que você quer dizer e toma as coisas de forma emocional e quer ter razão a qualquer custo.

Parabéns. Auto-crítica é uma virtude.

Headstock invertido
Veterano
# jan/15
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Lelo Mig
Cara, de boa, sinto muito por você ter ficado aparentemente tão ofendido, com minhas colocações e tomado como pessoal.

Nem um pouco. Você que deveria se ofender consigo mesmo.

Mas, sinto muito mais ainda por você ter demonstrado o quão pequeno é o "mundinho" de gravação que você conhece.

Ui. De novo, o maior e todo poderoso argumento seu: "seu conhecimento é pequeno, o meu é melhor."

Não se trata de saudosismo amigo, estou falando em ciências... em razão.


???

eu disse que já haviam grandes gravações, algumas superiores a algumas de hoje.

Em momento nenhum ninguém aqui discordou disso. Tá brigando com o vento então?

Num fórum onde muito garoto defende valvulados e analógicos

Não sou um deles, pode ficar tranquilo.

quando interessa e vem me chamar de saudosista quando faço uma referência ao passado...

Uma referência leviana e prepotente ao passado, você quis dizer.

Usa como exemplos álbuns do Manowar?? Do Gamma Ray?

Qual é o problema? Só pode fazer parte da discussão o que você aprovar, o que lhe convém? Hahaha.

E pior... álbuns gravados nos anos 80 de forma independente, sem grana, porca e toscamente?

O Gamma Ray foi assinado pela Sony desde o primeiro disco. O mesmo foi gravado pela RCA Records. Mas como você não quer que isso passe pelo seu crivo, automaticamente se torna uma gravação independente, tosca e porca. Óh, que sensato!

Sem contar que ignorou completamente o exemplo da gravação dos BEATLES contra uma gravação de quarto com microfone de 40 reais. Quando não convém, ignora. Hahaha. Típico.

como se ausência de ruídos tivesse a ver com a qualidade captada

Sim, tem. Ruído é não-proposital e indesejado. A partir do momento que não o é, não é mais ruído. Mas ok, se o senhor todo-poderoso disse que não é assim, então não é. Vivendo e aprendendo. A Terra é redonda mesmo? Só pra confirmar.

O mundo não é só rock, não é só rock que é gravado

Se não me engano, o tópico é sobre um disco do Metallica. Mas não tenho muita certeza. Vamos lá checar de novo?

pior, rock em geral sempre foi muito mal gravado.

Agora já está "concordando" com o que discordou prontamente no início. Hum, legal.

Vamos falar em Oboés, Violoncelos, Harpas, Cravos e etc, Em Orquestras, em Big Bands, em Trios de Jazz, em Grupos Vocais, coisas gravadas desde a década de 40...

Olha como eu sou inculto! VAMOS! Vamos falar deles!

Vamos colocar pra tocar um disco com uma gravação de oboé feita nos anos 40 e logo em seguida colocamos pra tocar um disco com uma gravação de oboé feita em 2014. A segunda gravação não vai soar infinitamente melhor que a primeira? Não vai mesmo, né? Você se propõe a continuar insistindo nisso, né?

Simuladores irão suprir a falta de microfones tops e salas adequadas?

Não. E ninguém disse isso. É paranoia?

Vai gravar um Oboé num microfone vagabundo e suprir com equalizadores virtuais e simuladores?

Tendo um equipamento bom, não. Mas mesmo que o fizesse, PODERIA SER que o AUDIO FINAL ainda soasse melhor que uma gravação profissional dos anos 40. Como a gravação de quarto de 2014 com o resultado final com mais qualidade de audio que uma gravação profissional dos Beatles de 1963.

Para o senhor e para o Mauricio Luiz Bertola.

Eu estou falando do audio final. Do disco sendo executado no meu CD-Player, no meu carro, no meu MP3, whatever.

Se eu ouço uma gravação limpíssima feita hoje em um home-studio e depois ouço uma gravação não tão limpa assim, mas que foi feita em um estúdio completo com toda a parafernalha possível na década de 60~70, u tenho porque tenho que me convencer que a segunda é melhor que a primeira só porque a primeira usou um cabeçote analógico e a segunda uma simulação?

Se eu to ouvindo um som ruim, estou cagando e andando pra como ele foi gravado, se teve uma parede de equipamento, se levou 60 anos pra gravar com a torcida do Flamengo como equipe técnica. Continua sendo um som ruim.

Da mesma forma, se ouço um som bom e decente, to pouco me fodendo se ele foi gravado num beco com o gravador do celular. Continua sendo um som bom e decente de ser ouvido.

Mas pra vocês parece ser muito, mas muito difícil entender isso, que é tão simples e tão óbvio. Vocês dão mais valor ao processo que ao produto final. Idiotice pura. Saudosismo desnecessário.

E sugiro pararem de adotar essa postura de "sou mais velho, sou fodão, sempre estarei certo". Baixa a bola aí.

shoyoninja
Veterano
# jan/15
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Se vocês não definirem o que é "gravação ruim" antes de debater, não há como vocês concordarem.

Headstock invertido
Você prefere ouvir o original dos Beatles ou o o casal tocando a música no seu carro?

Lelo Mig
Se você tivesse a opção de usar um 4 track da década de 60, e ter que cortar e emendar fita na mão, iria usá-lo ao invés de um notebook com uma interface?

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jan/15
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Headstock invertido
Se eu ouço uma gravação limpíssima feita hoje em um home-studio e depois ouço uma gravação não tão limpa assim, mas que foi feita em um estúdio completo com toda a parafernalha possível na década de 60~70, u tenho porque tenho que me convencer que a segunda é melhor que a primeira só porque a primeira usou um cabeçote analógico e a segunda uma simulação?

E por acaso eu falei isso?
Porque vc está colocando palavras na minha bôca?
Gravação ruim é gravação ruim em qualquer época. Agora, generalizar é que não é correto.
Da mesma forma, se ouço um som bom e decente, to pouco me fodendo se ele foi gravado num beco com o gravador do celular. Continua sendo um som bom e decente de ser ouvido.
O que vc chama de "som decente"? Não entendí.
Estou falando aqui de gravação, de suas técnicas e tecnologias. E, o que estou dizendo é que não dá pra comparar o que foi gravado (técnicamente falando, em um estúdio profissional) à décadas atrás, e o que foi gravado hoje (em um estúdio profissional). As tenologias são diferentes. Dizer que tudo o que foi gravado nos anos 60 e 70 é "mal gravado" (com ou sem uma comparação do que é gravado hoje) é burrice ou desconhecimento.
Vocês dão mais valor ao processo que ao produto final. Idiotice pura. Saudosismo desnecessário.
Da onde vc tirou essa idéia!? Ela é absurda, pois eu não falei nada disso!
Produto final bom, é produto final bom. Processo de gravação bem feito NÃO garante produto final bom (se estamos falando aqui de qualidade artística, relevância estética, etc). Até porque tem muita coisa ruim (embora bem gravada para os padrões da época) no passado...
E sugiro pararem de adotar essa postura de "sou mais velho, sou fodão, sempre estarei certo". Baixa a bola aí.
Mais uma vez vc está falando um absurdo, pis eu não tomei em nenhum lugar essa atitude. Agora, que minha idade e minha experiência no meio musical (e em outros) me dá o DIREITO de "afirmar" certas coisas, isso dá. Porque? Porque a experiência é tudo na vida, e mesmo que eu aprenda um monte de coisas aqui com gente bem mais nova que eu (e eu afirmo isso o tempo todo aqui), tem certas vivências que só o tempo dá. E isso, meu filho, nada tem à ver com "ser fodão" como vc deselegantemente diz, nem com ser "dono da verdade", como vc equivocadamente acha, o tempo te mostrará isso, e isso nada tem de bacana ou "maravilhoso" nisso (muito pelo contrário). Quem tem que "baixar a bola" aqui nesse caso, é vc...
Abç

Headstock invertido
Veterano
# jan/15
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shoyoninja
Você prefere ouvir o original dos Beatles ou o o casal tocando a música no seu carro?

Não sei. Não ouvi a música do casal inteira pra ver se chego a curtir mais que essa dos Beatles. Provavelmente teria as duas.

Mas se o ponto é mostrar que independente da qualidade do produto final, o que importa é a música em si. Concordo, mas esse não é o centro da questão. Apenas a qualidade técnica mesmo.

Sobre isso: Se vocês não definirem o que é "gravação ruim" antes de debater, não há como vocês concordarem.

Concordo. Mas quem está complicando aqui nesse aspecto não sou eu. Estou usando comparações claras e práticas pra mostrar a minha definição do que é "qualidade boa" ou "qualidade ruim". Aliás, não estou nem entrando no mérito de "bom ou ruim", é mais no "melhor ou pior". Relativo.

Não vou saber explicar direito, só posso mostrar pra ver se entendem.

Rush, Fly By Night, de 1975.

https://www.youtube.com/watch?v=17t4bSaMvl4

Rush, Caravan, de 2012.

https://www.youtube.com/watch?v=wO0ikbGvIY0

Ambos gravados com o que estava disponível em suas respectivas épocas.
Aí querer comparar isso em questão de qualidade técnica é insanidade.

Headstock invertido
Veterano
# jan/15 · Editado por: Headstock invertido
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Mauricio Luiz Bertola
Dizer que tudo o que foi gravado nos anos 60 e 70 é "mal gravado" (com ou sem uma comparação do que é gravado hoje) é burrice ou desconhecimento.

Vocês não conseguiram subentender que ela estava falando aqui em relação às gravações de hoje em dia?

O mote do tópico era: "O St. Anger é ruim porque foi mal gravado?".

Um album mal gravado hoje é mal gravado em relação ao que ele poderia ser se fosse bem gravado, obviamente com a tecnologia que temos hoje. Comparado aos demais trabalhos "bem gravados" de hoje. Ok.

Quando a menina usa disto para dizer que "se o problema for gravação ruim, a maioria dos discos dos anos 60 são um lixo", ela simplesmente disse que se o argumento de que o problema do disco for mesmo "gravação ruim", muitos discos da década de 60, gravados com a tecnologia "precária" da época iriam ser considerados ruins, pois em relação com o que temos hoje, com a tecnologia de gravação atual, com as técnicas modernas, a forma que se gravava nos anos 60 pode ser considerada "ruim". Era bom NAQUELA ÉPOCA. Hode pode não ser mais.

Vocês "se ofenderam" porque levaram o comentário ao pé da letra demais, sem um maior esforço pra interpretação no contexto do assunto do tópico.

Sobre o final do meu ultimo post, te incluí por impulso. Aquilo vale bem mais pra ele que pra você. Já te vi sim sendo um pouco arrogante e cabeça-dura apoiado na "experiência". Mas é bem mais de boa que ele.

Lelo Mig
Membro
# jan/15 · Editado por: Lelo Mig
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shoyoninja

"Se você tivesse a opção de usar um 4 track da década de 60, e ter que cortar e emendar fita na mão, iria usá-lo ao invés de um notebook com uma interface?"

Cara, já tinha desistido, mas em respeito à você, vou responder sua pergunta:

Talvez, você não tenha lido todos os posts, mas em momento algum eu disse que as gravações antigas eram melhores que as atuais. Repito:

"muita coisa gravada nos 60/70, são bem superiores as atuais, dada a maior disponibilidade de tempo dedicadas em studio, numa época bem menos agressiva e apressada na obtenção de lucros.
Obs: Favor não confundirem, Tecnologia com Técnicas de gravação."


Muita coisa não quer dizer TUDO!

O que quis dizer a nossa amiga JuliaHard é que houveram sim grandes gravações feitas no passado, porque o homem domina o Hi-Fi há muito tempo.

E que a pressa comercial de muitos hoje e o apetite por lucro e baixo custo, faz muitas coisas hoje em dia (novamente Muitas coisas não quer dizer TODAS), serem gravadas nas coxas.

Somente isso, e com este sentido, foi colocada minha opinião.

Coisas boas foram feitas no passado, coisas boas são feitas hoje, e porcarias em ambos os tempos também.

Não falei em melhor e pior, não falei "no meu tempo era melhor", não falei "possuo ou conheço" determinado equipo.

Respondendo o cerne da questão: Gravo, hoje em dia, num note book com softs baratos, VSTs baratos e frees, e algum equipamento padrão (ampli Fender, Microfone Shure e Seinnheiser, estas coisas). Gravo amador!

Se algo exigir melhor resultado, recorro ao studio de um amigo, pequeno, mas com salas tratadas acusticamente e com bons microfones, entre outras vantagens.

Mas, no momento nem "gravando" estou. Estou rearranjando uns trabalhos e composições, tudo no VIRTUAL!

Uma indiscutível maravilha tecnológica que revolucionou a maneira de compor, arranjar e fazer demos de qualidade satisfatória.

Contudo, gravando em meu quarto ou em Abbey Road, estou longe de achar que posso mais que Allan Parsons, Roy Thomas Baker, Rick Rubin, Phil Spector, Quincy Jones, George Martin e etc.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jan/15
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Headstock invertido
Tudo bem cara, acho até que a discussão tomou um rumo desnecessário.
Minha intervenção nesse tópico foi motivada pela afirmação simplista e generalizante de um(a) outro(a) "forista" e nada mais.
Já te vi sim sendo um pouco arrogante e cabeça-dura apoiado na "experiência".
Sinceramente gostaría que vc me citasse (se vc achar que deve, tiver "saco", etc) exemplos disso. Tanto para que eu modifique o que for para ser modificado, ou me desculpe se tiver que fazê-lo, ou justifique o que fizer sentido ou que puder ser justificado.
Aprender é sempre bom. Saber que errou e assumir o erro é fundamental para se aprender. pois quem não erra, não aprende...
Abç

Headstock invertido
Veterano
# jan/15
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Se a gravação ruim é a culpada, então, a maioria dos albuns dos anos 60 e 70 são lixo.

"A maioria" também não é tudo.

d.u.n.h.a.
Veterano
# jan/15
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muita coisa gravada nos 60/70, são bem superiores as atuais, dada a maior disponibilidade de tempo dedicadas em studio, numa época bem menos agressiva e apressada na obtenção de lucros.
Obs: Favor não confundirem, Tecnologia com Técnicas de gravação.



Por favor me diga que você percebe a insensatez desse comentário.

É comparar o melhor de X vs. o pior de Y.

É dizer que muita coisa grava no Sri Lanka é superior a muita coisa gravado nos EUA, dado a dedicação dos músicos do Sri Lanka, que vivem num país menos agressivo e menos preocupado com a obtenção de lucros. Claro que tem coisa gravada no Sri Lanka melhor que coisa gravada no quarto do Billy Bob no Kentucky, mas fica meio evidente que a exceção não faz muito sentido se comparada ao panorama geral.

É tipo dizer que tem Ferrari (tipo a Mondial 8) pior que Citroen (um DS3 da vida). Mas fica meio evidente que ferraris são melhores que citroens.

Headstock invertido
Veterano
# jan/15
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d.u.n.h.a.
Exatamente. Não faz sentido porque não é regra que antigamente se gravava sempre com tempo e hoje se grava sempre nas pressas e nas coxas.

__________________

E desde o começo está claro que estou comparando o "bom" de antigamente com o "bom" de hoje. E simplesmente concluindo que creio que se pode dizer que o "bom" de hoje é melhor que o "bom" de antigamente, tecnicamente falando. Não é questão de ser uma comparação justa ou não, é de ser ou não ser. É ou não é? É. Ponto.

E concluindo que o "bom" de antigamente é "ruim" comparado ao "bom" de hoje, podemos concluir que se for verdadeira a premissa de que hoje em dia é considerado um lixo um disco com uma gravação "ruim" comparada ao "bom" de hoje, a maioria das gravações dos anos 60~70 seriam um lixo.

Mas a premissa não é verdadeira.

Ainda escancarei mostrando uma gravação feita da pior maneira possível, ou seja, um "ruim" de hoje contra um "ótimo" de antigamente (Beatles) e mostrando a diferença gritante na qualidade técnica do produto final. Mas nem assim conseguem entender.

Ponto.

cafe_com_leite
Veterano
# jan/15
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shoyoninja
Você prefere ouvir o original dos Beatles ou o o casal tocando a música no seu carro?




Tem certeza que tu tá lendo direito esse trem? Presta atenção na leitura cara.

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