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rhoadsvsvai Veterano |
# jul/14
Ninguém fala que eu toco mal,mas ao mesmo tempo eu tenho plena consciência que comparado aos meus mestres,professores e músicos profissionais em geral (não necessariamente famosos e sim no sentido de viver de musica) eu tenho um grande deficit de conhecimento,técnica e habilidade com o instrumento.
O que acontece,e não é de hoje, é que vejo muitos colegas do mesmo meio,que estão relativamente no mesmo nível que eu (seja um pouco pra mais ou um pouco pra menos) ganhando grana dando aulinhas, cobrando relativamente bem menos que as escolas de musica da cidade.
Por um lado é um mercado destinado a iniciantes, que chegando a um certo nível vão ter que mudar para um professor mais caro e especializado.falando por analogia seria como uma gibson; Todo mundo começa com uma guitarra barata,mas por via de regra só depois de muita experiencia e anos tocando guitarra que se compra uma gibson e entre outras razões por isso que a gibson é mais cara, pois se destina a um publico mais avançado logicamente menor que uma memphis by tagima da vida.
Por outro lado qualquer instrumento funciona mercadologicamente como um funil, 10 pessoas começam a aprender guitarra na base do funil como iniciantes, o numero vai se reduzindo dentro do funil e ao final sobram duas pessoas apenas que continuam estudando em nível avançado,ou seja, professores especializados dependem tanto de iniciantes quanto meus colegas que fazem isso por bico.seria parecido com o caso do cara que toca por cerveja e fode o mercado.
o que vocês acham dessa situação que acredito seja comum no mundo inteiro?
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Lelo Mig Membro
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# jul/14 · Editado por: Lelo Mig
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rhoadsvsvai
Cara, existe muito preciosismo nesse nosso mundinho da música...
Têm neguinho que quer dar a esta "arte" a mesma dimensão da medicina ortomolecular ou da física quântica.
Cheios de blás, blás, blás e mimimis de que muitos "estragam" o iniciante, e etc.
Eu não vejo dessa forma. Música, acima de tudo, é diversão. Ninguém morre, nenhum edifício caí, nenhum trem bate em outro porque neguinho deu um bend fora. Guitarristas, principalmente, queriam ser deuses, mas têm menos interferência no mundo real que um peido.
Então, qual o problema de ensinar alguém que saiba menos que você? Qual o problema de ensinar o que se sabe?
Eu crítico, reclamo, dos caras que acham que sabem muito e não sabem nada. Dos caras que se propõem a ensinar coisas que não dominam. De neguinho que não lê partitura decentemente e quer ensinar escrita/leitura musical. De neguinho que só faz Lá maior com indicador, vir teorizar sobre campo harmônico......isso me irrita.
Mas, se o sujeito ensina o que sabe, e principalmente sabe perceber a hora que seu aluno precisa de alguém com melhor formação e é honesto o suficiente para dizer a verdade e não cair na tentação de apenas "tomar" o dinheiro dele. Qual o problema?
Quanto ao mercado... a lei de mercado vale prá todos os setores.
Só não gosto de coisa meia boca. Mesmo para iniciante é preciso e possível fazer bem feito. Com didática, material, BTs de apoio, equipo decente, salinha confortável, respeitar o gosto muscal do aluno (se ele gosta de Pop, dê canções Pop, ou não pegue) e sobretudo educação e sociabilidade para lidar com os alunos.
E por último, tudo é subjetivo e relativo: Prá um fulano que quer aprender Guitarrada, Chimbinha é melhor professor que o Steve Vai.
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d.u.n.h.a. Veterano |
# jul/14
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É o mercado cara! Cada um se vira do jeito que pode. Os ditos "avançados" que cobram mais que os outros é que devem arranjar um diferencial, seja na didática, conteúdo ou até mesmo na estrutura física do ensino, fornecendo esse diferencial em todos os níveis, desde as aulas mais iniciais. Devem fazer faler serem chamados de profissionais. Devem fazer valer o preço cobrado. Pra mim, nada mais justo.
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rhoadsvsvai Veterano |
# jul/14 · Editado por: rhoadsvsvai
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Lelo Mig Cara, existe muito preciosismo nesse nosso mundinho da música...
Têm neguinho que quer dar a esta "arte" a mesma dimensão da medicina ortomolecular ou da física quântica.
Cheios de blás, blás, blás e mimimis de que muitos "estragam" o iniciante, e etc.
Eu não vejo dessa forma. Música, acima de tudo, é diversão. Ninguém morre, nenhum edifício caí, nenhum trem bate em outro porque neguinho deu um bend fora. Guitarristas, principalmente, queriam ser deuses, mas têm menos interferência no mundo real que um peido.
acho que isso que vc falou é muito importante.
e vale pra muitos profissões.. que não vou citar pois causara polemica e poucos concordarão comigo, em geral as pessoas tendem a super-estimar as coisas as quais elas se dedicam.
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Lelo Mig Membro
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# jul/14
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rhoadsvsvai
Pois é camarada, eu sou um "romântico das antigas"....e música prá mim é arte. E a arte, mesmo que ruim, não mata ninguém, não causa guerras, não faz criança passar fome.
Não gosto desse "tecnicismo" que querem aplicar a música. Eu posso estar enganado, mas TODOS os músicos que conheço, entraram por paixão/diversão e tomaram seus rumos de forma gradativa e direcionada.
O primeiro baixista da Orquestra Municipal de São Paulo é meu amigo de infância. Começou junto comigo e do mesmo jeito... mas, quando soube o que queria ser, foi atrás do que precisava saber para ser. E hoje é!
Nunca ouvi ele dizer que o que aprendemos juntos, de ouvido, e depois de forma autodidata o tenha prejudicado.
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R. Carvalho Membro Novato |
# jul/14 · Editado por: R. Carvalho
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rhoadsvsvai Pelos teus vídeos, que eu conheço já tem tempos, eu acho que você tem muita capacidade para dar aulas.
Abçs
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Cres Membro Novato |
# jul/14
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rhoadsvsvai Acho que nas condições que você falou, não tem problema o cara dar aula. Ou seja, se o cara só da aula pra pessoas que estão num nível abaixo dele, cobram um valor correspondente ao que ele vai ensinar, não ensina mais do que sabe, e coisas assim, acho justo.
Lelo Mig Eu não vejo dessa forma. Música, acima de tudo, é diversão. Ninguém morre, nenhum edifício caí, nenhum trem bate em outro porque neguinho deu um bend fora. Hahahahhaha ótima colocação!
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entamoeba Membro Novato |
# jul/14
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Lembro da primeira aula de guitarra que tive. Era com um guitarrista extremamente técnico, de uma banda bem conhecida na cidade (Brasília). Ele me mostrou o acorde de Sol, disse "fica tocando aí" e saiu da sala. Voltou uns 20 minutos depois, me mostrou o Dó e saiu novamente. Aguentei essas "aulas" por uns dois meses.
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LeandroP Moderador |
# jul/14
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Ser professor de guitarra é uma responsabilidade. Mas pra ser um professor não é necessário ser um "guitar hero". Basta ter conhecimento. Não sou um virtuoso da guitarra, mas tenho conhecimento teórico (e um pouco de prática) suficiente pra ensinar música, seja na guitarra ou num xilofone. Como disse o Lelo Mig: "Têm neguinho que quer dar a esta "arte" a mesma dimensão da medicina ortomolecular ou da física quântica.".
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T. Forge Membro Novato |
# jul/14
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Como o ensino de um instrumento não é uma "profissão regulamentada" o bastante para tornar ilegais aulas dadas por professores "não formados", vale a ampla concorrência de mercado.
Cada um tem que vender seu peixe.
Se um cara estudou, se formou e é um exímio músico, ele tem que utilizar de tais artifícios e fazer sua propaganda ganhar os alunos. Fazer com que eles enxerguem isso tudo como um diferencial positivo e avaliem o custo x benefício entre ele e o "carinha da rua que toca muito".
No final, a regra é somente uma: não ensinar o que não sabe.
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ogner Veterano
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# jul/14 · Editado por: ogner
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Eu fui estragado por professores ruins.
Depois de "velho" tive que me "reinventar" e ate palhetada eu aprendi errado. Fiquei com alguns vicios bem chatos de modificar.
Tive 2 ruins, o meu primeiro e depois um outro. Só que nesse outro eu ja tinha certa noção e sai fora rápido.
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T. Forge Membro Novato |
# jul/14
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ogner Me estraguei pela autoeducação. Ser autodidata me preencheu de desleixos que acreditei ser irrelevantes, mas hoje vejo que eles me limitam e que são muito difíceis de corrigir, pois o costume é muito forte.
Palhetada é um dos mais gritantes. Uma palhetada por nota é algo fora do meu arsenal. Fiquei refém de ligados e hoje funciono praticamente no estilo de uma palhetada por corda.
As vezes serve bem, as vezes não.
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Lelo Mig Membro
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# jul/14
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T. Forge
"Uma palhetada por nota é algo fora do meu arsenal. Fiquei refém de ligados e hoje funciono praticamente no estilo de uma palhetada por corda..."
O que vc descreve como um defeito eu posso entender como um estilo. Se isso te prejudica para tocar algumas peças, ok, é só treinar. Mas se não atrapalha, qual o problema?
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ogner Veterano
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# jul/14
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T. Forge Me estraguei pela autoeducação. Ser autodidata me preencheu de desleixos que acreditei ser irrelevantes, mas hoje vejo que eles me limitam e que são muito difíceis de corrigir, pois o costume é muito forte.
Esse é o mais comum!!
Sacanagem é pagar pra um cara te ensinar errado!! hehehe!!!
E vou te falar, depois de "velho" tudo fica mais difícil, hauhuehuhauhe!!
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entamoeba Membro Novato |
# jul/14
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Pior do que ensinar errado é desestimular, é fazer o aprendiz se sentir um bosta. E como isso é comum... aqui no fórum não tem desistentes! Só tem gente que passou por essa fase, que persistiu e aprendeu a tocar. Os desistentes são a maioria e entendo que isso não tem nada a ver com esse papo que "a pessoa não serve para música".
A verdade é que as pessoas se confortam com as explicações mais cretinas, vide a popularidade do exoterismo e das pseudociências. O ladrão roubou porque ele é "mau"; o sujeito teve medo porque "não é homem"; o outro não conseguiu porque "não quis". Tudo isso é besteira!!! Além de tudo, é um puta desrespeito com o ser humano!
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ogner Veterano
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# jul/14
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A verdade é que as pessoas se confortam com as explicações mais cretinas, vide a popularidade do exoterismo e das pseudociências. O ladrão roubou porque ele é "mau"; o sujeito teve medo porque "não é homem"; o outro não conseguiu porque "não quis". Tudo isso é besteira!!! Além de tudo, é um puta desrespeito com o ser humano!
#AteuDetected
aheuhauheuhauhue
:)
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Ismah Veterano |
# jul/14
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Prá um fulano que quer aprender Guitarrada, Chimbinha é melhor professor que o Steve Vai.
Conversava com o baterista da minha banda sobre isso, pra tocar bailão não existe estudo. De praticamente nada adianta eu saber modos gregos em ligados de double tap, para no fim, me resumir a tocar cromática com palhetada alternada - sem chance para salto de cordas.
entamoeba
Meio radical vc. Existem pessoas que não se esforçam (EU), ou ás vezes por fatores alheios (família) abandonam o estudo de algum instrumento (teclado).
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T. Forge Membro Novato |
# jul/14
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Lelo Mig O que vc descreve como um defeito eu posso entender como um estilo. Se isso te prejudica para tocar algumas peças, ok, é só treinar. Mas se não atrapalha, qual o problema?
Realmente. Em algumas coisas fica difícil fazer o ligado e eu sinto que seria bem mais prático palhetar cada nota. Mas não adianta, não tenho o treino necessário de coordenação pra isso. Mas me esforço e consigo fazer no ligado mesmo.
Aliás, isso é assunto pra um tópico.
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entamoeba Membro Novato |
# jul/14
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ogner, sim, eu sou. Mas o que eu disse não entra em conflito com nenhuma religião. Superstições são atribuições causais impróprias às quais todos estamos sujeitos, até mesmo os animais (cujo pensamento é não-verbal).
Ismah, não sou radical. Em momento algum eu disse que a única causa da desistência é a ação do mau professor. Claro que existem outros fatores ambientais, inclusive internos e de extrema complexidade. Nem vou entrar no mérito do "esforço" para não complicar ainda mais a discussão.
E o pior é que em boa parte das vezes as pessoas culpam a si mesmas por fracassos que elas não tinham poder para evitar. Desatenção, desinteresse, vontade fraca, dentre outras fraquezas são tipicamente humanas. As vezes um professor te propõe um ritmo de estudo que é incompatível com a sua predisposição para aprender; as vezes os resultados obtidos não são tão recompensadores quanto você esperava. Situações como estas abatem o estudante. E se quem alimenta expectativas muito altas quanto aos resultados é o próprio professor? Se é ele que se frustra com o seu desempenho e acaba dividindo essa frustração contigo?
Meus exemplos são só o topo do iceberg. Mas é importante ter em vista que a relação de aprendizagem é também uma relação afetiva; uma paixão compartilhada.
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ogner Veterano
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# jul/14
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entamoeba hauheuahuhea.
Boa!!
Tb sou dessa vibe ae, meu único desvio de conduta é agradecer a Jimi Hendrix todo dia!! ahuehuahuehua!!!
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Lelo Mig Membro
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# jul/14
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ogner
"meu único desvio de conduta é agradecer a Jimi Hendrix todo dia!! ..."
Eu também só agradecia ao Jimi Hendrix........mas dá última vez que joguei na loteria e não acertei nenhum número, mandei o grande Jimi ir plantar batatas e não agradeço mais nem ele....kkkkkkkkkkkk
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ogner Veterano
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# jul/14
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Lelo Mig Hauheuhauhue!!
\o/
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Tmusic Veterano |
# jul/14
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Não acho falta de ética, pois todo conhecimento adquirido pode ser passado. Eu daria aulas de guitarra, se tivesse tempo para isso, mesmo estando em nivel intermediário.
Se alguém é intermediário em algo, pode ensinar iniciantes, pois já passaram desse nível e dominam todo o básico. E assim progressivamente.
Falta de ética é chegar num nível em que vc não domina o que faz e continua embromando o outro, sendo que ele poderia ter seu potencial melhor explorado e desenvolvido.
Em resumo, concordo totalmente com o que o Lelo Mig disse.
Além do mais, se vc é intermediário e estuda pra se aprimorar, espera-se que também cresça em conhecimento teórico e prático quase que proporcionalmente ao seu aluno. Entao quando ele estiver no seu nível atual, você já estará acima também. Pelo menos é o que acho.
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JoaoAgs1 Veterano |
# jul/14
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Por que todo mundo na internet é ateu?
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ogner Veterano
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# jul/14
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JoaoAgs1 Internet não é coisa de deus, certamente não é... hehuaheuhauhe!!
Tenho certeza que quem criou isso daqui foi o demo, coisa ruim, caramuru, chifrudo!! agheuhauhue!! :))))
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