Histórias e Bicicletas- Novo álbum do Oficina g3

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daniel.damin
Veterano
# mai/13
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cafe_com_leite

Nada como INDIFERENÇA! Bons tempos de Manga no vocal!

cafe_com_leite
Veterano
# mai/13
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daniel.damin
Ouvi esse álbum uma vez, me lembro vagamente, lembro-me também de não ter gostado muito, mas gostei das faixas mais conhecidas, Espelhos Mágicos e do solo monstro do Juninho, cheio de Feeling, sensacional, o juninho é um monstro, tem técnica e a usa para fazer música, coisa que muitos artistas de circo não conseguem.

renatocaster
Moderador
# mai/13
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cafe_com_leite

Eu achei que houve uma mudança muito bruca. Talvez, por interesses comerciais (provavelmente). O lance é que até o Humanos, eles tinham uma proposta de som já bem defininda, algo que já havia começado mais no Indiferença e se conslidou nos dois álbuns seguintes. Uma proposta mais hard rock mesmo, com baladas e tudo mais.

Agora, depois do "Além do que os Olhos Podem Ver", mudou bastante. Aí me desagradou, porque eu achei uma mudança sem "identidade". Simplesmente mesclaram vários outros estilos e formou se um "Prog Alternativo", ou "Metal Progressivo", seja lá como chamam. Depois disso, eu parei de acompanhar e consequentemente não ouvi os outros discos. Mas pelo o que vcs estção comentando, continuou nessa mesma vibe, "pesadão", tempos quebrados, afinações dropadas, etc.

Não é muito comum ver uma banda com mais de 20 anos de estrada ter essa mudança de som tão drástica. Tá certo que o Oficina nunca foi uma banda de pop rock, eles sempre foram "pesadinhos". Mas pior que o que acabou colando foi esse estilo mais atual deles. Muitos nem lembram mais do Humanos para trás, ou até mesmo nem conhecem. E também é uma proposta de som que a molecada evangélica que curte rock gosta mais. Na verdade eles procuraram seguir as tendências das bandas de rock dos anos 2000's. Simplesmente.

jucasambora
Veterano
# mai/13
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Jm7
cafe_com_leite
Ele se enganou redondamente, o disco é um pouco menos pesado em virtude principalmente das melodias... as vezes confunde-se muita distorção nas guitarras com "pesado"... nem sempre! Inclusive "Confiar" é uma das melhores baladas que eles já compuseram e tem bastante distorção.

renatocaster
daniel.damin
Eu odiei a fase do "O tempo", aquele popzinho horrível, depois eles foram se levantando... mas nunca chegaram ao "status" dos primórdios, sendo que tem a questão da atualização né? Não dá pra sobreviver nesse mercado fonográfico globalizado sem determinadas alterações. Mas num geral entendo e concordo em parte com vcs.

renatocaster (de novo rsrsrsr)
To tentando me envolver mais sim... tenho visitado e lido, apesar de não comentar muito, não sei como vai ser essa frequência, mas certamente participarei mais. Gosto do "assunto música" e aqui é um lugar que encontramos várias gerações e pensamentos diferentes.

cafe_com_leite
Depois de "Indiferença", gostei muito do "Além do que os olhos podem ver" justamente pela ousadia da banda em meio as circunstancias adversas. Sempre olho pras bandas não só musicalmente mas tb pela história delas, e o que eles encararam com a saída do Walter e depois do PG exigiu uma superação. Mas ao mesmo tempo concordo em parte com o renatocaster e com o daniel.damin, pq na fase do "O tempo" e "humanos" foi um fiasco. A ironia é que o maior sucesso deles até hoje depois de "Espelhos Mágicos" é justamente a música "O tempo"...

jpguitar
Veterano
# mai/13
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cara pra mim uma grande mudança devido a troca de batera...

talvez a proposta do oficina era colocar o que é hoje e o batera não estava dando conta...o Walter toca bem mais não fazia firula como o lufe por exemplo.. talvez gravaram com o lufe e gostaram a mentaram o ritmo...

ainda não ouvir o novo disco ainda não chegou aqui na região...rsrs

Rednef2
Veterano
# mai/13
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O que eu curto no album Indiferença é os riffs de Juninho, e as musicas no geral tem cara de classicos.

Curti muito o DDG e Além do que os olhos podem ver, mas o ruim de prog metal é que depois de você ouvir umas 4 vezes, a musica se torna enjoativa.

jucasambora
Veterano
# mai/13
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jpguitar
Eu considero que a banda sempre esteve em mutação, pq desde o início nunca teve uma formação fixa, no "Nada é tão novo..." era uma, no "Indiferença" outra, no "Acústico" outra, aí manteve quando mudou pra MK, aí já ficou sem batera no "Humanos", aí já veio outra no "Além do que os olhos", aí já veio outra no DDG... Isso tudo provoca mudandas... Fora a mudança de gravadora, qdo eles gravaram "o Tempo" certamente houve uma tentativa de trazer a banda pra um Rock mais pop, mais brazuca, e depois disso veio a exigencia de ter uma banda mais técnica em vista da notoriedade que os músicos alcançaram. Por isso que eu "concordei discordando" do renatocaster em relação a mudança da banda, pq ela fugiu de sua identidade mas na verdade nunca foi "a mesma banda"... Comparo com a outra banda gospel que está aí na mídia, o Resgate, sempre foram aquilo ali, os 4 em praticamente todos os discos e o mesmo som.

Rednef2
Tb tenho essa sensação com prog.

renatocaster
Moderador
# mai/13
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jucasambora

É, na verdade a mudança de gravadora que eu achei que foi o "divisor de águas" para a mudança do estilo. Porque a mudança de "peças" em si que ocorreram na banda nos últimos anos, não acho que seja o fator preponderante. O Katsbarnéia é um exemplo disso, passou por várias formações diferentes e não houve uma mudança "brusca" de estilo, como aconteceu com o Oficina.

E isso também ocorreu/ocorre (mudanças de formação) com várias outras bandas fora do gospel. Claro que um membro novo chega na banda e imprime a sua identidade, tipo quando o Steve Morse assumiu a guitarra do Deep Purple no lugar do Blackmore, por exemplo. Aí realmente a sonoridade muda um pouco, mas o estilo em si, nem tanto.

Então eu acho que a mudança de rumo no som do Oficina foi proposital mesmo, independente da mudança de integrantes ao longo dos anos. Claro que isso tbm colabora de certa forma para a mudança, mas se a intenção deles fosse manter aquela sonoridade de antes, eles teriam mantido.

jucasambora
Veterano
# mai/13
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renatocaster
Mas pegando o exemplo do Deep, entrou um cara numa banda já renomada e com estilo próprio já impresso. No Katsbarnea as alterações foram "circulares", tirando o Simion, os integrantes entram e saem como num jogo de volei. Já no oficina não, é praticamente uma formação diferente em cada disco. Contudo o que vc falou sobre a intenção é verdade, se realmente não fosse intenção mudar tanto o estilo, tentariam manter alguma coisa, e isso não ocorreu fatalmente.

Outra coisa que também colabora é que no meio gospel não tem muito disso de "pureza" no estilo, geralmente funciona da seguinte forma: "Toco rock, qq estilo, é rock, e posso colocar no disco várias ramificações que o publico gospel não faz distinção". Claro que me refiro a massa, o povão, nós músicos temos este senso crítico, mas eles não e são eles quem compram a maior quantidade né...

cafe_com_leite
Veterano
# mai/13
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Rednef2
de prog metal é que depois de você ouvir umas 4 vezes, a musica se torna enjoativa.
jucasambora

Tb tenho essa sensação com prog.


Como assim? pra mim a principal virtude do prog é que demora pra enjoar devido aos seus detalhes (apesar que o DDG e o Além não são muito detalhistas).
E tem um porém, DDG pra mim não é metal prog, pelo menos ao meu ver, e nem o além, foi uma tentativa de ser, porém não chegou lá, mas mesmo assim ficou legal.

renatocaster
E isso também ocorreu/ocorre (mudanças de formação) com várias outras bandas fora do gospel. Claro que um membro novo chega na banda e imprime a sua identidade, tipo quando o Steve Morse assumiu a guitarra do Deep Purple no lugar do Blackmore, por exemplo. Aí realmente a sonoridade muda um pouco, mas o estilo em si, nem tanto.

Um bom exemplo disso também é o King Crimson, tantas mudanças, e a banda manteve sua característica por um bom tempo. Mas eu acho que essa mudança pro "prog" foi principalmente em virtude do juninho, porque percebo algumas músicas do oficina antigas parecida com algumas coisas do DT, acho que ele já tinha essa ideia de prog a muito tempo. E o grande beneficiado disso tudo foi o Jean, porque no rock/metal progressivo há muito mais espaço para teclados do que no hard rock.

jucasambora
Veterano
# mai/13 · Editado por: jucasambora
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cafe_com_leite
Explico. Quando ouço esse tipo de CD, musicalmente é detalhado sim, gosto de detalhes, sou detalhista, mas é justamente esse monte de detalhes que torna enjoativo porque é muita coisa pra digerir, não dá pra ficar ouvindo o tempo todo, diretão. Eu não colocaria um disco do Dream Theater no meu carro pra ouvir aleatoriamente. Vou tentar um exemplo: Vc lê um livro sobre a II Guerra, que conta histórias e fatos e coisa e tal, e rapidinho acaba pq é assunto que vc gosta, tem muitos detalhes mas não é um livro técnico... em compensação vc pode ler um livro acadêmico sobre a II Guerra, só que não consegue ler rápido, é cansativo, tem que parar pra ler e reler e entender... não é um livro pra qualquer um. Sacou? Não basta ouvir, tem que digerir.

cafe_com_leite
Veterano
# mai/13
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jucasambora
Saquei, meu ex professor de guitar é nessa praia também, tanto que ele tá digerindo Overture 1928 do DT desde que lançou até hoje, é sério hahha.

cafe_com_leite
Veterano
# mai/13
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renatocaster
Eu achei que houve uma mudança muito bruca. Talvez, por interesses comerciais (provavelmente).
Cara, tenho quase certeza que não, pois se fosse pra ser comercial eles tinham ido na onda do pop rock que tá fazendo muito sucesso no gospel agora, procure as novas músicas do Fernandinho, Aline Barros, Kleber Lucas,é esse rock que tá bombando no gospel. E convenhamos que metal e prog não são muito populares, sobretudo no meio gospel.

ilongen
Veterano
# mai/13
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oh my...
Qse tive um ataque cardíaco em saber como estou desatualizado!!!
Só eu que vi agora que tem um novo CD???

P.S.: Já estou escutando e é doidera!

cafe_com_leite
Veterano
# mai/13
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ilongen
O meu chega sexta \o/, vai vir direto dos caras, a empresária deles mora na minha cidade, um amigo meu tem contato com ela.

ilongen
Veterano
# mai/13
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cafe_com_leite
Q massa cara! Eu gostei do CD...mas não tanto quanto o DDG... Acho q pq eu curto uma pegada mais heavy msm...

cafe_com_leite
Veterano
# jun/13
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ilongen
Peguei o meu ontem, gostei bastante, principalmente das letras e dos solos do juninho, pra quem é fã do cara, vale a pena ouvir esse CD, parece até que ele voltou aos velhos tempos, com solos longos e tals. O duca tambasco é um monstro, suas linhas estão muito fodas, melhores que as do DDG e muito.

ilongen
Veterano
# jun/13
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cafe_com_leite
KK...vc pegou o CD depois de mim e pelo jeito já escutou mais q eu... Semana de prova é tenso... =\

laerte_a7x
Veterano
# jun/13
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Já tenho esse álbum mas ainda não ouvi.

laerte_a7x
Veterano
# jun/13
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Já perceberam que a faixa "Diz" é muito parecida com "Honor Thy Father", do Dream Theater?

ilongen
Veterano
# jun/13
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laerte_a7x
NÃO!!vou ouvir mais tarde pra comprovar! =D

ilongen
Veterano
# jun/13
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laerte_a7x
KARACA MANOW!!!!! tu ta certíssimo....igualzinho!

laerte_a7x
Veterano
# jun/13
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ilongen

hahahaha

Você acha que é coincidência?

cafe_com_leite
Veterano
# jun/13
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laerte_a7x
O álbum é bem a cara do DT de TOT, Sistematic Chaos e Dramatic Turns. Achei os solos do juninho melhor que os do DDG, percebe-se algumas influências do Guthie Govan nos tapping (pelo menos eu tive essa impressão).
Senti a falta dos solos do Jean, ele fez alguns solos lindíssimos como o final de água viva e aquela parte sinistra de não ser, mas não tem aqueles solos fuderosos haha, em compensação ele foi fundamental nesse álbum, principalmente nas partes mais calmas, ele pôs um climasso com os timbres novos da corg dele.
O aposan é um show a parte de bom gosto, preenche muito bem o som, admiro o trabalho desse cara.

laerte_a7x
Veterano
# jun/13
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cafe_com_leite

O álbum é bem a cara do DT de TOT

Agora eu fiquei curioso! É o meu álbum favorito do DT depois do Black Clouds e Scenes from a Memory.

Só ouvi a primeira faixa mesmo. Vou ouvir o resto depois. Tem outros covers do DT no álbum? hahaha

cafe_com_leite
Veterano
# jun/13
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laerte_a7x
Na verdade a música não tem muito a ver com Honor thy father, só aquele tempo quebrado mesmo.

cafe_com_leite
Veterano
# jun/13
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laerte_a7x
Tem outro "plágio" do oficina em relação ao DT, o desenho do CD (o disco mesmo) é igualzinho o do A dramatic Turn of eventes, um aro de bicicleta no entorno do disco. só muda os traços e a cor, a ideia é a mesma.

cafe_com_leite
Veterano
# jun/13
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Opa, edit de um post que não dá pra editar mais hehehe
ele pôs um climasso com os timbres novos da corg dele.
Hehehehe, quis dizer Korg, Korg!

laerte_a7x
Veterano
# jun/13 · Editado por: laerte_a7x
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Por falar em Dream Theater, e por falar em plágio, dá uma olhada nisso:
http://whiplash.org/imagens-n/temp01/1317742027.jpg

laerte_a7x
Veterano
# jun/13 · Editado por: laerte_a7x
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Dúpru.

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