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sebber Veterano |
# jul/12
Galera, sou fã de lados B, as músicas que nem todo mundo conhece, e consequentemente acho um tédio as músicas malhadas.
Talvez isso venha naturalmente com a maturidade musical ou então eu seja ranzinza e do contra mesmo, o fato é que estou propondo o debate sobre tocar os lados B, seja entre amigos na roda de violão ou em apresentações para um público desconhecido.
Vou dar um exemplo, digamos que eu vá tocar num barzinho alguns clássicos do rock, nada pesado nem pop demais, então eu prefiro tocar “money for nothing” do que “hotel california”. Deu pra sacar a sutileza? As duas são conhecidas, mas na minha opinião hotel california é chavão demais...
Eu tenho consciência que não devemos ser extremos, tudo tem que ser com moderação, então eu não faria um repertório só de lados B, mas também não aceito tocar só as "another brick in the wall" da vida.
Então é isso aí, queria saber se vocês se interessam pelo assunto e engrossam o caldo desse debate. Ah, e lógico que usei a busca, mas os tópicos não falavam sobre tocar as músicas para os outros.
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vinibassplayer Veterano |
# jul/12
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acho q isso ñ seja bem "maturidade musical", e sim gosto pessoal.
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Bog Veterano
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# jul/12 · Editado por: Bog
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sebber money for nothing lados B
Money for Nothing foi um single de grande sucesso. Estava no lado A do seu próprio single (óbvio!), assim como estava no lado A do álbum.
Posso estar ficando velho, mas que eu saiba, lado B não é exatamente uma música que fez um monte de sucesso nos anos 80 e que agora muita gente não conhece. Para mim, lado B são aquelas músicas que vinham no lado B dos LPs e singles. Nos álbuns, as músicas do lado B costumavam ser aquelas consideradas menos comerciais, e no singles, até coisas meio experimentais ou fora do comum para a banda. Nos dias de hoje, lado B seriam aquelas músicas (às vezes estranhas) que vêm em singles, ou pelo menos aquelas que ficam mais para o final do CD...
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sebber Veterano |
# jul/12
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Bog, realmente o exemplo que eu dei pode não ter sido o melhor, mas o que eu quis dizer é que, falando de Dire Stratis, a música manjada seria sultan of swing e uma que me agrada para tocar e não "esvazia o bar" é money for nothing, que aliás, é o título do álbum.
vinibassplayer, pode ser gosto pessoal mesmo, justamente por isso queria saber se mais pessoas aqui no fórum compartilham dessa opinião.
Valeu pessoal.
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Atom Heart Mother Veterano |
# jul/12
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sebber
como uma música que é o título do álbum pode ser o lado B?
você tá com febre? dor de cabeça? tá bem?
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sebber Veterano |
# jul/12 · Editado por: sebber
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Atom Heart Mother kkk, pois é, fui infeliz no exemplo que dei, mas vou tentar me redimir:
Talvez não na época, mas atom heart mother é lado B (ok, mais uma vez me contradigo, pois é o lado A do disco), mas é uma puta música que eu tocaria ao vivo.
O que eu quero dizer com lado B não é literalmente a segunda metade de um disco ou single, são músicas que não são necessariamente as que todo mundo lembra quando pensa na banda.
vlw
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Electric Eye Veterano |
# jul/12
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sebber
Money for Nothing não é o nome do álbum, pois ele se chama Brothers in Arms. E sobre esse lance de tocar músicas menos conhecidas eu acho legal para a banda né, mas quem tá ouvindo nem sempre vai curtir. O ideal é rechear o set-list de sua banda de clássicos, e tocar algumas menos conhecidas.
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One In A Million Veterano |
# jul/12
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Eu entendi o que você quis dizer cara, tipo se for pra tocar Oasis toca 'Slide Away' ou invés de 'Wonderwall'. E eu compartilho do mesmo gosto.
Prefiro tocar as boas mas não tão manjadas. Mas, tem lugar que o público vai ficar meio boiando com isso, sempre tem aqueles cara que querem fazer literalmente seu set-list e ficam enchendo o saco pra tocar a música preferida deles que geralmente é um hit, ou o "lado A".
Então tem que ter cuidado com isso, como disse o Electric Eye, o ideal na maioria das vezes é colocar uns clássicos no meio do set-list.
Mas eu sou totalmente a favor de um set só com os "lado B" foda!
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rhoadsvsvai Veterano |
# jul/12 · Editado por: rhoadsvsvai
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acho nada a ver essa historia , gostar de hit não prova imaturidade musical , assim como não gostar de hit não prova maturidade musical , acho que ter gosto proprio independente do que digam ser maduro ou não é o que por fim prova maturidade musical.
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sebber Veterano |
# jul/12
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One In A Million: tipo se for pra tocar Oasis toca 'Slide Away' ou invés de 'Wonderwall'
Era isso mesmo que eu estava tentando dizer.
Quando se faz um repertório é preciso levar em consideração que tem gente que só conhece wonderwall, e querendo ou não, estamos tocando para essas pessoas também.
Por outro lado, acho que também tem os lados positivos de se tocar as menos conhecidas e vou citar pelo menos um exemplo:
Eu estava na plateia de um tributo a Pink Floyd e a banda (que hoje sou integrante) começou a tocar "childhood's end". Ptuz, achei muito maneiro aquele som que até então não conhecia, e isso me deu mais vontade ainda de procurar a discografia da banda. Hoje eu colocaria "fearless" sem medo, mas depois emendaria outra mais conhecida para balancear.
Quanto ao lance da possível maturidade musical que falei, eu não afirmei que era necessariamente isso, mas blz, podem esculachar aí rsrsrs, é que pensei que mais gente compartilhasse dessa opinião. Então sou ranzinza mesmo :)
Valeu galera, comenta mais aí.
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Atom Heart Mother Veterano |
# ago/12
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sebber são músicas que não são necessariamente as que todo mundo lembra quando pensa na banda.
músicas que são títulos de álbuns não são as mais famosas?
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sebber Veterano |
# ago/12
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Atom Heart Mother, cara, na minha lógica, que parece que só eu entendo, atom heart mother é lado B, mesmo sendo o lado A e o título do disco, alguns motivos que justificam esse meu pensamento: não é todo mundo que conhece Pink Floyd que conhece essa música e ela nunca entra em discos e dvds oficiais.
Na verdade, se eu pudesse mudar o título e o assunto do tópico agora mudaria para algo do tipo "vamos falar sobre tocar músicas que não são malhadas". O tópico é sobre repertório, seja pra tocar para uma ou 500 pessoas. Valeu por entrar na discussão!
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T-Rodman Veterano |
# ago/12
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Meu repertório 'b-side' mais comum (que é o que tocaria de cabeça, sozinho, num bar): Pearl Jam - Yellow Ledbetter/Black Pink Floyd - Astronomy Domine Smashing Pumpkins - Dancing in the moonlight (cover Thin Lizzy) The Smiths - Death of a disco dancer Lou Reed - Perfect day (nem tão b-side assim) Leonard Cohen - Famous Blue Raicoat (esse é b-side por si só, rs) Velvet Underground - Pale Blue Eyes Oasis - Champagne Supernova/Married with Children Jimi Hendrix - Little Wing Led Zeppelin - Tangerine Nirvana - The Man who Sold The World (cover David Bowie)/Pennyroyal Tea/ Lithium David Bowie - Space Oddity Van Halen - From Afar/Poundcake (essas com banda, ou pelo menos com um amigo que toca) Alice In Chains - The Rooster Steppenwolf - The Pusher (ahá, alguém conhece outra música dessa banda senão aquela de sempre? rs) Gn'R - You're crazy RHCP - Warped (essa gravamos por aqui já, rs http://forum.cifraclub.com.br/forum/9/234075/ ); pra tocar sozinho, My Friends Skid Row - Wasted Time Rolling Stones - Wild Horses (talvez a menos b-side da setlist) Cowboy Junkies - Someone out there
e assim vai.
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sebber Veterano |
# ago/12
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Parece que esse lance de labo B pode ser muito relativo, por exemplo, por aqui Champagne Supernova do Oasis e The Man who Sold The World (versão do Nirvana) são até conhecidas entre a galera, e já não impactam tanto.
Algumas que eu gostaria de tocar ao vivo e no máximo chegamos a ensaiar uma vez:
Engenheiros do Hawaii: - Filmes de Guerra, Canções de Amor - Variações Sobre Um Mesmo Tema - Nunca Mais Poder - A Violência Travestida Faz Seu Trottoir
Guns n' Roses: - So Fine - Estranged
Pink FLoyd: - Welcome to The Machine - Obscured by Clouds/When You're In
Minha intenção com elas não é ser rebelde e não tocar os clássicos, claro que são importantes, mas tem também o público que conhece mais música, que não aguenta mais os clichês, e é com esse público que quero estar em sintonia.
Se não der pra fazer show pra muita gente o problema não é meu, to feliz fazendo meu sonzinho. Já tem muita banda de baile aí rolando. Alguém tem que tocar as músicas do kr@lho
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Marthin87 Veterano |
# ago/12 · Editado por: Marthin87
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O problema não é a banda tocar musicas trash e sim o público que escuta rádio que só toca clássicos, sempre os mesmos das mesmas. Fica difícil até tocar um hit de forma diferente dependendo do pico que vai tocar, se improvisar um lick na Penta de Em em Paranoid é considerado um herege.
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T-Rodman Veterano |
# ago/12
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sebber então, tudo depende. Todas que você citou, eu conheço também, rs, talvez por escutar muito EngHaw, Gn'R e PF - mas também, entendo essa de que 'clássicos' são os que ainda tocam nas radios. No mais, B-Side, em tese, é música que pelo menos quem gosta da banda vai curtir - não aquele escutador de música de rádio.
Vamos assim dizer, quem é que não foi no show do Pearl Jam e cantou Yellow Ledbetter, que nem consta em disco oficial da banda?
agora, a verdade; quem é que precisa ensaiar Paranoid, Born to be wild, Cocaine, Rock n roll all nite, I wanna be sedated, another brick on the wall part II, Sweet child o'mine, back in black, wonderwall, rock'n'roll, e outras que não veio agora de cabeça. O que eu acho é: tem muita gente que toca essas citadas, por exemplo. Dá pra fazer um setlist de bandas famosas sem essas ai.
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Marthin87 Veterano |
# ago/12
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Por acaso, Michel Leme fala sobre este assunto na Guitar Player deste mês.
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