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nichendrix Veterano
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# nov/11
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MMI Nic, escrevi sobre New Orleans. Você viu o email? Ian Anderson por nada não, mas poste as coisas ao poucos fica melhor e mais motivante ler textos menores e com continuidades [q vai dar um suspense...] do que jogar um mega texto de uma vez
Na verdade como eu falo dos discos, basicamente eu tenho que comentar musica por musica, ou pelo menos dar os highlights de cara musica, o diabo é que a maioria das coisas, não é assim ouviu e sabe o que falar, tem que parar, lembrar verificar as informações, ver o que realmente foi de onde. Por exemplo, guitarra de 12 cordas, a primeira gravação que notei elas foi no Rubber Soul, mas a primeira vez que ouvi foi no A Hard Day's Night dos Beatles, se eu não tivesse parado pra pensar nisso eu nem teria me achado que ouvi no Rubber Soul primeiro que o A Hard Days Night, quando na verdade foi a primeira vez que me toquei que ela tava lá apenas, já que pra mim, hoje praticamente a obra inteira se misturou na cabeça.
Esses textos dos discos só funcionam se falar tudo duma vez e acredita muitas vezes eu faço é cortar pra não entrar em detalhes mínimos que fazem mais diferença pra mim que pro resto do mundo.
MMI
Eu tenho algumas idéias pra botar lá de posts que nada tenham a ver com o disco, reflexões, algumas saídas daqui do tópico, mas o diabo é tempo, do mesmo jeito que tu andava operando feito um doido eu to numa loucura em que tenho que ler coisa de 800 paginas por semana, e ainda ficar horas fazendo modelos e diagramas de processos, simulações de tomada de decisão, relatórios e especificações de automação. Então tempo pra mim é que anda complicado.
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Ian Anderson Veterano |
# nov/11
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MMI Eu até compreendo isso, mas um "continua no proximo episódio" é mais util pra vida do blog envez do leitor esperar [digamos] 10 dias pra um mega post, quando se pode dividi-lo para criar uam expectativa da conclusão do relato, vistando o blog mais vezes, ao deixá-lo um tempão sem posts, sei que parece meio utopia da minha cabeça, mas vai a dica, pq, é tão bom você ta lendo, alguém te chama, quando volta ficam ali catando onde parou.
ps: claro q não precisaria quebrar o texto em varias partes, mas na metade ou em 3 partes, creio q vcs tem + - tem a escrever [ou quanto tempo isso vá a demorar]
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nichendrix Veterano
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# nov/11 · Editado por: nichendrix
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Ian Anderson
Vou pensar nisso, mas também acho que o caminho é fazer textos mais simples e rápidos sobre outros assuntos relacionados do que sobre os discos. Um que está desde anteontem na minha cabeça é porque eu gosto do blues, e de alguma forma cheguei a conclusão que é por essa semelhança aqui:
Se parar pra pensar, as duas músicas saíram mais ou menos da mesma região da África, eu não curtia muito musica folclorica e tradicional até entrar nessa estrada do Blues, mas quanto mais eu fui indo pra trás nas duas coisas, tu termina vendo que quanto mais pra trás, mais parecidas elas vão ficando.
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nichendrix Veterano
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# nov/11
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MMI
Upei essa porque é uma das músicas mais fodas que já ouvi na vida, desde criança ela tem a habilidade de me fazer chorar a toa, é meio como Night Life na versão do Live in London do B.B. King, das poucas músicas que na minha vida a emoção é tão forte que se tiver num dia emotivo, não consigo segurar.
Vale a pena falar um pouco do contexto dessa gravação ela foi feita na gravação de 1946 do Jazz at the Philharmonic, uma série de concertos organizados pelo Norman Granz, fundador da Verve (junto com a Blue Note os maiores selos de Jazz do mundo).
Bom a idéia é simples, pega um teatro tradicional de música erudita nos EUA, o teatro da Filarmônica de Los Angeles e todo ano bota um All Star Team de jazzmen pra tocar.
Nessa edição de 1946 ele juntou no mesmo palco dois dos maiores saxofonistas de todos os tempos, Charlie "Bird" Parker e o maior ídolo do Bird, Lester Young, o cara que pra muitos é o sax tenor mais melódico da história do Jazz.
Essa música é um clássico das gravações do Lester Young e o Parker toca a música inteira fazendo uma homenagem ao Lester Young adicionando vários elementos do estilo dele na sua parte, o destaque vai pro Howard McGhee no solo final de trumpete, que é deveras emocionante com o cara chegando a sustentar notas por mais de 2 compassos.
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MMI Veterano
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# nov/11
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nichendrix
Acordado ainda? hehehe
Cara, para mim é exatamente a mesma coisa. Música regional eu não curtia, mas observando as origens, comecei a prestar atenção a certos detalhes, comecei a perceber que samba, blues, jazz, e muitos ritmos e estilos das américas são todos filhos da mesma mãe.
Bird é sensacional...
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pulgadopc Veterano |
# nov/11
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Grata surpresa: Roy Buchanan
Aqui um texto bem legal sobre ele: http://whiplash.net/materias/biografias/076554-roybuchanan.html
Eu não conhecia, o que acharam?
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nichendrix Veterano
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# nov/11
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pulgadopc
Roy Buchanan era um dos grandes gênios pouco reconhecidos da guitarra, não é normal o jeito que ele tocava, fritava muito antes dos fritadores, usava efeitos com volume, muito antes de todo mundo e acima de tudo é um mestre quase inigualável no uso da dinâmica como elemento de composição das músicas.
Infelizmente foi assassinado com a própria cueca por policiais pau no cu.
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MMI Veterano
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# nov/11
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nichendrix
Vi algo muito curioso... O grande Heraldo do Monte se lembrando: A TRADUTORA: Não lembro o ano, mas vocês podem pesquisar no arquivo da Folha de São Paulo impressa, página cultural, entrevista com Joe Pass. Ao resolver entrevista-lo, a Folha me convidou, para fazer algumas perguntas. A tradutora sentou-se entre o saudoso Joe e eu. Sei um pouco de inglês, mas meu "listening" é péssimo. Mas, graças ao sotaque de Joe Pass (Giuseppe Passalaqua) eu entendia tudo. A tradutora era competente, mas não sabia nada, nada, dos termos técnicos da guitarra. Eu estava respeitoso e sério por fora, mas o diabinho dentro de mim dava cambalhotas, de tanto rir. O Joe e eu só falamos de guitarra, sem desviar um milímetro do assunto. Mesmo assim, a tradução teve uma hora que ficou romantica e sexy: "...passava os dedos pelo pescoço, com extrema suavidade..." Quando eu ia me envolvendo com o clima romantico, a grande desgraça aconteceu: "...os parafusos afrouxaram e a ponte caíu sôbre o corpo!!!"
Nisso o André Christovam se lembrou... Lembra da jam tocando Billie's Bounce? Ele teve a gentileza de mostrar umas 20 maneiras de harmonizar aquele blues na véspera porque eu era tão fraquinho que ele disse: Filho eu toco do que você me sugere, se tocar sempre a mesma coisa fico sem idéias! Aí moçada, se vocês querem saber o que é andar na corda bamba experimentem tocar um Blues em F com o Heraldo e o Joe no teu cangote! Pesadelo Recorrente até HOJE!
kkkk Rolei de rir!
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MMI Veterano
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# nov/11
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Hoje assisti um documentário em DVD muito legal... É o Good Rockin' Tonigh - The Legacy of Sun Records. Fala da história desse estúdio em Memphis que lançou Elvis, Roy Orbinson, Jerry Lee Lewis, Carl Perkins etc. Inclusive tem cenas bem legais, onde DJ Fontana e Scotty Moore (baterista e guitarrista do Elvis) viajaram para tocar com Paul McCartney, Mark Knopfler (em Abbey Road), com aparições de Page e Plant (tocando!) e outros. Vale muito a pena. Eu escrevi um monte para o blog do Nic sobre o Sun, mas esse DVD mostra muito mais!
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nichendrix Veterano
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# nov/11
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Uma cantora que eu tenho curtido muito ultimamente, o mais legal é que ela compõe também, não são só regravações de clássicos:
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Curly Veterano |
# nov/11
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acho que alguém que eu conheço vai perder o emprego...
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Curly Veterano |
# nov/11
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http://guia.folha.com.br/shows/1001798-musa-do-jazz-candy-dulfer-faz-s how-em-teatro-de-sp.shtml
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nichendrix Veterano
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# nov/11
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Curly Eu trocava de saxofonista sem nem pestanejar... hehehehhehe
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MMI Veterano
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# nov/11
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Curly
Caramba... Que avião! Nem se eu tocasse assim:
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Ian Anderson Veterano |
# nov/11
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Curly Gezuis, pena q é só em Sp
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MMI Veterano
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# nov/11
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Ian Anderson
Há 20 anos atrás o mestre David Gilmour fazia shows com essa moça. Quem sabe, sabe, não é? Pensa que é qualquer um que toca com o mestre? (se preferir, o solo da moça começa em 7:56)
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Ian Anderson Veterano |
# nov/11
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MMI Há 20 anos atrás.... Oo eita, Pela aquela foto do Curly eu não dava nem 30 anos pra ela.
Até achei q fosse uma "Orianthi" do Sax =P
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MMI Veterano
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# nov/11
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Ian Anderson
Qualé que é???? Tá chamando de velha? Ela é mais nova que eu!!!! kkkkkkk Que preconceito... Panela velha faz comida boa.
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Ian Anderson Veterano |
# nov/11
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MMI Não é preconceito, pela foto eu não dava nem 30 anos pra ela, achando q fosse alguma revelação, um novo taleto tipo a Orianthi shauhuashusa
mas em 30 junho 1990, quando ocorreu o show, eu não tinha nem 1 mes de vida hahahahaha
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Curly Veterano |
# nov/11
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MMI nichendrix
como vcs gostaram do meu vídeo de blues, posto aqui o orignal by Dave Specter & Lenny Lynn para vcs conhecerem, olha só que paulada, o álbum inteiro é fantástico, Dave Specter é um dos caras mais quentes do Blues & jazz atual !
http://www.4shared.com/audio/2AsdP018/Blues_Spoken_Here_01_Blues_Spo.h tml
Notem o trabalho que tive para transformar o naipe de metais em um riff de guitarra, achei que ficou bom !
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MMI Veterano
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# nov/11
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Curly
Ficou legal sim... Legal esse som!! \o/
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MMI Veterano
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# nov/11 · Editado por: MMI
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Pessoal, fiz a última parte da viagem pelos EUA, sobre New Orleans e o jazz para o blog do nichendrix. Espero que gostem, quem quiser ler, claro!
Abç
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nichendrix Veterano
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# nov/11
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Só pra animar...
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MMI Veterano
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# nov/11
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Outra para animar... Essa música é um hino em New Orleans!
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Curly Veterano |
# nov/11
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Outra para animar... Essa música é um hino em New Orleans!
muito legal mas a gravação definitiva dessa musica para mim é essa aqui, tudo é tão brilhante nesse arranjo que é até difícil de comentar !
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Curly Veterano |
# nov/11 · Editado por: Curly
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MMI
o interessante nessa versão do LA não é nem o que ele toca, mas como a banda reage ao que ele toca. Os 'fills' que o clarinete e o trombone fazem, 'comentando' as frases do trumpete são extraordinários. por fim, quando ele entra fazendo o solo do trumpete parece que ele entra 'arrebentando' mas na verdade ele está apenas tocando o tema, kkkkk !!! A banda que simplesmente 'enlouquece' quando ele entra, uma demonstração incrível de dinãmica em favor do solista. É como se ele controlasse mentalmente os outros músicos e estendendo seu 'playing' através deles !
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MMI Veterano
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# nov/11 · Editado por: MMI
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Curly
Não tenho dúvida, essa música se tornou famosa e é o hino lá de New Orleans por causa de Louis Armstrong. É até natural que esse gênio tenha feito a melhor versão, não é? rsrs A noite no French Quarter é impossível não ouvir essa música nem deixar de ver o símbolo dos Saints. É também a música que fecha a noite todos os dias no Preservation Hall, onde tem uma banda que nosso amigo nichendrix diria, "é de cair o cú da bunda". Mas nunca tinha visto o mestre BB King mandar essa música, esse cara também tem seu valor, né?
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MauricioBahia Moderador |
# nov/11
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Pra quem não viu aqui: http://forum.cifraclub.com.br/forum/7/246320/p14#7930794
Veja aqui! :) Demaissssssssssssssssssss!
Abs
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nichendrix Veterano
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# nov/11
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MauricioBahia
Uma coisa que realmente expressou 90% do que eu penso sobre pedais.
Lá por 1h do vídeo os caras começam a falar da idiotice que o povo de internet fala, um taca logo o chega um cara me perguntando se é true bypass, e me eu pergunto, Esse cara sabe pelo menos o que um true bypass? se isso é bom ou ruim? Alguém fala do tal pedal de distorção transparente e um dos fabricantes fala, algo do tipo, porra isso é um pedal de distorção, é claro que não é transparente, você não pode passar um pedal por um circuito que vai adicionar uma tonelada de ganho e achar que vai ser transparente.
Todos metendo o pau no TS, que pra um pedal tão simples e sem mistério, é incrível como depois da internet ficou tão overrated.
Enfim, adorei... hehehehhe
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nichendrix Veterano
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# nov/11
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MMI MauricioBahia
Só colocando aqui um bom artigo do Andy da PGS, ele fala sobre a relação potência volume, algo que sempre gera muita confusão aqui no fórum, inclusive meio que quebra algumas lendas urbanas.
http://proguitarshop.com/andyscorner/andys-corner/appropriate-wattage/
Como o MMI é otorrinolaringologista, ele poderia esclarecer se esse valor médio de 10db pra se perceber o dobro de volume é algo válido pra maioria da população, ou se não.
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