o melhor do jazz "made in brazil"

    Autor Mensagem
    Curly
    Veterano
    # jul/10 · Editado por: Curly


    Que tal postar uns vídeos com os melhores instrumentistas brasileiros no gênero ?

    E começando com aquele que talvez seja o maior instrumentista que a MPB já produziu, o querido Maestro Paulo Moura que infelizmente passa por dificílimo problema de saúde, força Mestre !

    http://www.youtube.com/watch?v=sfJWCfQfyi8



    makumbator
    Moderador
    # jul/10 · Editado por: makumbator
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    Nico assumpção

    solo de baixo:



    http://www.youtube.com/watch?v=7z3SVH2wLEs

    Nosso Trio



    http://www.youtube.com/watch?v=Ufkl8ESG4Ws

    Claudio infante



    http://www.youtube.com/watch?v=KzzqrNBvAuk

    Eumir Deodato



    http://www.youtube.com/watch?v=Er_WxiAaE5s


    Vitor Assis Brasil




    http://www.youtube.com/watch?v=2zbPWUkj_os

    Moacir Santos



    http://www.youtube.com/watch?v=tU2hi6-XdBE


    Nenê Trio




    http://www.youtube.com/watch?v=Ufkl8ESG4Ws

    Curly
    Veterano
    # jul/10
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    makumbator

    boa !

    Curly
    Veterano
    # jul/10
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    Toninho Horta - Mountain Flight



    ogner
    Veterano
    # jul/10
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    Curly

    Merda!!

    Aos 77 anos
    Morre o músico Paulo Moura, no Rio

    Plantão | Publicada em 12/07/2010 às 23h52m
    Vivian Oswald - O Globo

    Comentários
    O músico Paulo Moura / Divulgação

    RIO - Morreu no fim da noite desta segunda-feira o saxofonista e trompetista Paulo Moura, de 77 anos. O músico estava internado na Clínica São Vicente, no Rio, desde o dia 4 de julho com um linfona (câncer do sistema linfático). Compositor e arranjador de choro, samba e jazz, Paulo Moura é um dos maiores nomes da música instrumental brasileira, tendo tocado com Ary Barroso, Dalva de Oliveira, Elis Regina, Milton Nascimento e Sérgio Mendes.

    Para Paulo Moura não existiam fronteiras. Com seus clarinete e saxofone, o músico - nascido em 17 de fevereiro de 1933, São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, e radicado no Rio desde o fim da adolescência - passeou com talento por muitos gêneros e formações. Tocou tanto em orquestras sinfônicas quanto de gafieira ou grupos de regional, rodando o Brasil e o mundo com sua arte.

    De uma família de músicos, ainda em sua cidade natal, incentivado pelo pai, Pedro Moura, carpinteiro de profissão e clarinetista nas festas e nos fins de semana, Moura começou a estudar piano aos 9 anos, passando quatro anos depois para o clarinete. Ele tinha 17 anos quando a família se mudou para o Rio, radicando-se na Tijuca. Paulo Moura ingressou na Escola Nacional de Música estudando teoria, harmonia, contraponto, fuga e composição, enquanto, por pedido do pai, também aprendeu o ofício de alfaiate. A música falou mais alto e, em meio aos estudos - incluindo mestres como Guerra Peixe, Moacir Santos, Paulo Silva e Maestro Cipó -, começou a atuar em bailes e gafieiras. Junto a amigos da Tijuca como João Donato, Bebeto Castilho, Pedro Paulo, Everardo Magalhães Castro também formou um grupo de jazz influenciado pelo som da West Coast dos Estados Unidos.

    Ainda nos anos 1950, começou a viajar o mundo, participando do grupo de Ary Barroso e de Zacarias e sua Orquestra. Nos estúdios, estreou num disco da cantora Dalva de Oliveira. E, em 1957, fez seu primeiro trabalho solo, "Paulo Moura e sua Orquestra para Bailes". Ainda este ano, fez uma gravação de "Moto perpétuo", de Paganini, que virou um clássico instantâneo. Dois anos depois, gravou "Paulo Moura interpreta Radamés", com alguns temas escritos por Radamés Gnatalli especialmente para esse disco.

    Sempre trafegando entre a música clássica, o jazz e a música popular, o clarinetista e saxofonista também foi um assíduo frequentador do Beco das Garrafas, o reduto em Copacabana que concentrava os principais bares e clubes noturnos da bossa nova e do samba-jazz, no início dos anos 1960. Como instrumentista e arranjador, trabalhou com artistas como Elis Regina, Milton Nascimento e Sérgio Mendes (com este, no grupo Bossa Rio, participou em 1964 do clássico álbum "Você ainda não ouviu nada", um marco do instrumental brasileiro). A partir de fim dos anos 1960, liderou seus próprios grupos, gravando discos como "Fibra", "Mistura e manda", "Confusão urbana, suburbana e rural", que também fizeram escola no instrumental brasileiro, fundindo elementos do jazz com o choro e o samba.

    Incansável, apaixonado pela música, nos anos 1980 dirigiu por dois anos o Museu de Imagem e do Som (MIS), no Rio.

    As duas últimas décadas foram de muito trabalho, excursionando pelo mundo e gravando discos como, entre outros, "Dois irmãos" (em 1992, ao lado do violonista Raphael Rabello), "Instrumental no CCBB" (em 1993, com o saxofonista e flautista Nivaldo Ornelas), "Brasil musical" (em 1996, com o pianista Wagner Tiso), "Pixinguinha: Paulo Moura & Os Batutas" (de 1998), "Mood ingênuo" (em 1999, com o pianista americano Cliff Korman), "Paulo Moura visita Gershwin & Jobim" (em 2000), "El negro del blanco" (em 2004, com o violonista Yamandú Costa), "Dois panos para Manga" (em 2006, belo reencontro musical com um amigo de juventude, o pianista João Donato) e "AfroBossaNova" (em 2009, em dupla com o guitarrista e bandolinista Armandinho Macedo).

    Em junho de 2006, durante as entrevistas de lançamento do disco com Donato, Paulo Moura sintetizou numa frase um dos segredos para o estilo de ambos:

    - Nós começamos a tocar profissionalmente em gafieiras. E essa ligação com a dança nunca acaba mais. Art Blakey dizia que, quando a música é boa, as pessoas acompanham com os pés.

    Em outra entrevista ao GLOBO, em 1999, para o músico Mario Adnet, Paulo Moura explicou como via a relação entre o jazz e o choro:

    - Uma coisa que, hoje, não tenho mais nenhum pudor em apresentar é a aproximação do choro com o jazz, que na verdade existe desde os anos 40 e tem em K-Ximbinho seu maior expoente. As orquestras do Zacharias e do Fonfon, que foram dos nossos maiores bandleaders e que pouca gente ouviu falar, também faziam essa mistura. Tenho certeza de que tudo isso ainda virá à tona novamente para que se revele aos estudiosos da música brasileira a existência de uma tradição e uma continuidade, apesar da interferência de mercado, nesse choro orquestral que tem muito a ver com os recursos de improvisação emprestados do jazz. Esse gênero foi muito executado no tempo dos cassinos e dos dancings que possuíam as melhores orquestras da época. Tudo isso entrou em decadência com a mudança de capital para Brasília. Grande parte dos políticos da área federal que moravam no Rio era freqüentadora assídua desses lugares, principalmente dos dancings, que além das taxi-girls tinham os melhores músicos.

    Paulo Moura era casado com a psicalinista Halina Grynberg, também sua empresária e produtora musical.

    Atum Bluesman
    Veterano
    # jul/10
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    Grupo Medusa




    Pé Ante Pé


    Curly
    Veterano
    # jul/10
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    ogner

    um dia triste para a MPB, felizmente tive a oportunidade de ver esse gênio maior da música instrumental ao vivo diversas vezes, inclusive um show inesquescível aqui em BH onde ele dividiu o palco com o Tonhinho Horta, pensei até em criar tópico mas aqui ninguém liga mesmo para mpb ou jazz então vamos homenageá-lo aqui junto com os grandes instrumentistas da mpb que é onde ele deve estar agora lá em cima, tocando com Pixinguinha, Raphael Rabello, Radamés Gnatalli, Tom Jobim, Elis e outros como sempre fez em vida.

    Valeu Mestre Paulo Moura !!!



    makumbator
    Moderador
    # jul/10
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    Curly
    ogner

    Não acho que seja exatamente um dia triste para a música, pois afinal, o Paulo Moura teve uma vida profissional plena, gravou bastante, tocou, ensinou e deixou sua música para a gente apreciar ao longo de várias décadas. Uma hora todo mundo morre, e ele não era mais um garoto. Poderia viver mais, é claro, mas acho que o melhor de tudo é que viveu BEM!

    A música só tem a agradecer a ele, então em vez de tristeza, tenho mais a sensação de dever cumprido por parte dele.

    Então, que descanse em paz, e nós ficaremos com um pouco da arte dele, em suas gravações.

    Curly
    Veterano
    # jul/10
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    Curly
    Veterano
    # jul/10
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    Curly
    Veterano
    # out/10
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    Mauricio Luiz Bertola
    Veterano
    # out/10
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    http://www.youtube.com/watch?v=ouXsB8zhGkI
    http://www.youtube.com/watch?v=2Y7GgaHfGGQ
    \o/

    dibass
    Veterano
    # out/10
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    Vai tomá banho, esse Nico Assumpção o que tem de feio tem de bom!!!


    Salve Salve O Jazz Brasil!!!

    Its Fucking Boring To Death
    Veterano
    # out/10
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    Atum Bluesman

    Medusa. Grupo do grande Claúdio Bertrami. Legal.

    Its Fucking Boring To Death
    Veterano
    # out/10
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    Michel Leme e A Firma





    Curly
    Veterano
    # dez/10
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    não exatamente jazz mas um maravilhoso tema instrumental com grande arranjo por um gigante da MPB, gênio, gênio, gênio, mil vezes gênio ! com seu irmão paulo sergio formou uma dupla que encantou o país e legou alguns dos maiores classicos da MPB.



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