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aindavou Veterano |
# ago/07
2005 (?) : TEMA PARA REDAÇÃO Elabore uma dissertação, correlacionando a carreira do pianista e a música, como objeto de comunicação e/ou consumo.
2006 (?): Com base na afirmação abaixo elabore uma dissertação, indicando aspectos que poderiam ser considerados fundamentais para a formação do educador musical. Sustente seu ponto de vista com argumentos consistentes. "Todo professor de música deve ser um bom músico."
pelo que andei olhando é isso... esse ano eu não sei o que sera. mas vamos conversar sobre.
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CheshireCat Veterano |
# ago/07
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aindavou então vá =D
tá, sério: vestibular de onde? na unicamp se não me engano não tem redação... até pensei em passar, mas é meio impossível de passar na aptidão, então desencanei... (faço música há 1 ano só) acho meio injusto ter prova de aptidão assim tão foda... faculdade não é pra aprender? tipo, tem muita gente que só decide o que quer fazer da vida no ensino médio, eu não tive chnce de estudar música desde cedo =\
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aindavou Veterano |
# ago/07
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CheshireCat udesc - sc
fora de sc eu conheço florianopolis (isso foi uma piada, ok?) 5f31gh35sdfu1jjd3f1g5g eu faço musica a 2 anos e meio (mes que vem) e piano a 1 ano (mes que vem).
acho meio injusto ter prova de aptidão assim tão foda... faculdade não é pra aprender? tipo, tem muita gente que só decide o que quer fazer da vida no ensino médio, eu não tive chnce de estudar música desde cedo =\ com um poco de dedicação consegues ano que vem, unicamp é onde? campinas, são paulo? - sera que muda muito de uma faculdade para a outra? mas não acho injusto, imagina se fosse facil... :l ia todo mundo passar (?).
mas não vamos desvirtua o topico, eu mal sei portugues... e tenho que escrever uma redação.
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TG Aoshi Veterano |
# ago/07
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CheshireCat na unicamp se não me engano não tem redação... tem sim... na primeira fase
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aindavou Veterano |
# ago/07
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...
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CheshireCat Veterano |
# ago/07
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TG Aoshi ...(2)
aindavou unicamp é onde? campinas, são paulo? campinas, aqui na minha terra =D
mas não acho injusto, imagina se fosse facil... :l ia todo mundo passar (?). é, olhando por esse lado... o que ia ter de carinha que não estudou e que não conseguiria passar em outro curso prestando música... -_-
mas não vamos desvirtua o topico, eu mal sei portugues... e tenho que escrever uma redação.
seu problema maior é com o português ou com o tema? esses temas não parecem fáceis não...
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aindavou Veterano |
# ago/07
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CheshireCat meu maior problema é o portugues e a redação. correlacionando a carreira do pianista e a música, como objeto de comunicação e/ou consumo. mais esse tema do que o outro. mas em geral não sabemos (sei) o que vai ser pedido na redação de musica este ano.
o portugues eu to estudando, já as redações nada melhor que um forum cheio (ninguem ?) de gente inteligente para debater temas e os temas.
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CheshireCat Veterano |
# ago/07
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aindavou sobre o português, uma dica... tente escrever direitinho até mesmo na net... você não escreve abreviado, já é um começo(tenho amigas que escreveram "axo" em redações do colégio...), mas capriche nos acentos, vírgulas e tudo, pra praticar =)
olha, sinceramente não sei o que dizer sobre esse tema... se eu tivesse que escrever sobre ele, provavelmente inventaria na hora... mas só palpitando: por que você não tenta postar tópicos aqui específicos pra cada tema? por exemplo, posta um tópico chamado "música como objeto de comunicação/consumo", outro chamado "todo professor de música deve ser um bom músico"... de repente, o título pode atrair mais pessoas o/
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Pardal Veterano |
# ago/07
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CheshireCat
mas é meio impossível de passar na aptidão,
Na verdade, te digo algo que você vai descobrir lá dentro: as músicas da prova de aptidão são fáceis...
Vejo isso no violão: antes de entrar, achava o prelúdio 1 do Villa-Lobos ultra difícil, hoje acho fácil. Porquê? Porque você desenvolve-se musicalmente muito mais rápido na universidade.
aindavou
Cara, são uns papos cabeça esses das redações, hein? Bem vou tentar colocar as respostas que eu daria:
Elabore uma dissertação, correlacionando a carreira do pianista e a música, como objeto de comunicação e/ou consumo.
Música de elevador. Música no ônibus, no carro, na televisão, música no banheiro, mo celular, nos discos e no computador. Nunca se produziu tanta música, nunca se divulgou tanto esta arte. A música é hoje um objeto largamente consumido por todos; não é à toa: toda sociedade produz música, mesmo as iletradas. Mas na civilização Ocidental, há que se observar grande estima por essa arte. Há que se observar grande estima por essa arte? Lembremo-nos de como a música era consumida antes do CD, do vinil: era necessário presenciar uma performance, ou mesmo estudar música e chegar a certo nível técnico. O acesso era menor, mas nem por isso camadas sociais economicamente menos privilegiadas eram privadas do prazer musical. O piano tem um novo papel. Quando se tornou o instrumento preferido pelos compositores por sua versatilidade musical, isto no período romântico, os maiores solistas eram os pianistas. Depois, veio o cinema, e como ainda não havia como rodar as cenas com acompanhamento musical de outra forma, em geral contratava-se pianistas, visto poderem executar variado repertório sem a necessidade de se arcar com outros músicos. É inevitável que o piano continue a ser usado por compositores, até que se estabeleça um instrumento mais versátil (eis aí chegando o computador). A história da composição tonal confunde-se com a do piano: basta lembrarmo-nos de que foi num antecessor deste que Bach escreveu a célebre obra "O cravo bem-temperado". Portanto, como elemento de comunicação, não há que se desprezar que o timbre deste instrumento é a todos familiar, tal qual a linguagem do instrumento (diferenciando-se dos instrumentos melódicos) e portanto lhe permite uma fácil interação com qualquer público. No entanto, verifica-se que há uma queda na produção de obras pianísticas de visibilidade, ou pelo menos seu crescimento é muito abafado, comparando-o com o crescimento da música popular com instrumentação particular, que em geral exclui o piano e integra guitarras, bateria, baixo elétrico e voz(es). O repertório do piano solo tem como mercado consumidor aqueles que tem certa tendência à erudição, em geral uma classe econômica mais elevada. Todo pianista deve prestar atenção nestes pontos, pois tem poucas opções: pelo tamanho do instrumento, é hoje inviável ser instrumentista em bares e restaurantes sem o mesmo, a não ser que o subistitua por um teclado elétrico, mas este mercado está totalmente dominado pela MPB, onde domina o violão. Pelo fato de já se ter exaustivamente gravado e regravado inúmeras peças pianísticas, o lançamento de um CD não há de angariar muitos dividendos. Com isto em mente, a carreira do pianista pode ser: reservar-se a performances de concerto, com o público supracitado; render-se ao teclado; render-se ao cravo ou outro predecessor do piano, apresentando-se em grupos de música antiga; unir o talento acadêmico com as possibilidades da música popular e produzi-la de forma refinada; "vender-se" a bandas e artistas; dentre outras. Poderá também dar aulas e influenciar seus alunos, mudar-se para a Europa ou Estados Unidos, enfim, há uma gama imensa de oportunidades para que o pianista escolha uma delas; nenhuma no entanto, é excludente: pode-se trabalhar com a apresentação e repertório pianístico modernista, por exemplo, e compor "gingles". A comunicação através do piano não morreu, mas precisa ser reinventada; é a carreira que o instrumentista escolhe que determina como ele há de se comunicar com a sociedade, com os músicos, e se sustentar.
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FirebirdVII Veterano |
# ago/07
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Putis to ferrado hahahahaha, credo eu não passo nem a pau
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Ken Himura Veterano |
# ago/07
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acho meio injusto ter prova de aptidão assim tão foda... faculdade não é pra aprender? tipo, tem muita gente que só decide o que quer fazer da vida no ensino médio, eu não tive chance de estudar música desde cedo =\ Não, não é injusto. Injusto foi a ditadura limar as aulas de iniciação musical na escola básica. E mais injusto ainda é tirar o teste de habilidade, vai lotar a faculdade com moscas mortas que só entram lá como 2ª e 3ª opções, tentando depois mudar para os cursos que desejavam antes. A função do bacharelado em algum instrumento é formar um músico que possa atuar profissionalmente em grupos como quartetos, conjuntos de câmara, orquestras etc. Isto é impossível de fazer com apenas 4 anos de estudo, por isso você já tem que estar com uma base muito sólida musical para entrar. Tirando o fato que são pouquíssimas vagas.
Na faculdade de todas as artes você já tem que ser bom pra entrar, lá você só vai ser refinado. E, pra formar um músico bacharel de respeito, são mais de 10 anos de estudo - contando os 4 de faculdade. Depois, pra ser solista "profissional", tem 2 anos de mestrado. E, ainda há o doutorado, que muita gente na área faz.
Então vem uma pergunta: Alguém que só decidiu escolher pela música só aos 17 anos, o que deve fazer? Simples: estudar muito para preencher o tempo perdido. Se é música o que você quer, você vai ter que parar tudo o que tá fazendo pra se dedicar e passar no vestibular.
Como disse o John Neschling (personalidade que por sinal detesto): "O jovem não pode pensar na música como segunda opção, depois de ter tomado bomba em medicina ou engenharia. Ele tem que ser formado desde cedo. Só assim vamos ter grandes orquestras no Brasil de categoria internacional, equiparando-se aos países europeus e aos EUA".
Até discordo de alguns pontos desta afirmação, porém, concordo com o fato do cara não poder pensar na música como segunda opção, se ele quiser seguir carreira. Ou é a música ou é outra coisa, música precisa de dedicação plena. É só ver a história da humanidade: 95% dos grandes gênios musicais e pessoas que revolucionaram seus instrumentos começaram a estudar pra valer na infância. É uma lógica simples: quando mais cedo você começar, mais cedo você vai obter a experiência e treino necessários para ser um grande musicista.
Ainda tem o curso de Licenciatura em música, que forma professores de música, mas, mesmo assim, ainda precisa ter uma boa base.
Geralmente, quem é o melhor jogador de futebol: aquele que joga desde pequeno na rua/escola/escolinhas etc ou aquele que só começa a jogar mais tarde, lá pra adolescência?
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