Projeto de Lei para isenção de impostos de importação sobre instrumentos musicais está no Senado.

Autor Mensagem
FábioB
Veterano
# fev/07
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Pessoal
algumas coisas tem que ficar claras... Não quer ser pessimista.
Acho que a pressão da sociedade é extremamente válida. E enviar email pra todos sim, pois vários dos deputados participam de Comissões por ende este projeto deve passar.
E se o projeto já foi arquivo com o fim da Legislatura, ele pode ser proposto por outro parlamentar que não tinha sequer percebido que poderia alegrar um pouco do seu eleitorado que gosta de teclados.
Mas há alguns problemas: como nosso colega Penta_Blues citou, realmente tem projetos que ficam "dormitando" no Congresso por longos anos... Só se aprova com vontade política, e vontade política só se consegue se demonstrar para o Parlamentar que a base que o elegeu lembra dele e quer que ele brigue por essa bandeira...
Outro problema é sobre o projeto: Se ele um dia for aprovado nesses termos, infelizmente eu não vou poder comprar o meu tão sonhado OASYS, pq a redução é apenas do Imposto incidente sobre a Importação, não se estendendo aos demais que são embutidos no preço do produto (ICMS, Imposto de Renda, Contribuições - "INSS", CSLL, alguma CIDE, COFINS - IPI, etc..
Assim, a redução, pela tabela autal do Imposto de Importação, será de 10% para sintetizadores e similares e 18% para Pianos.
E lembrando, há outros custos que são incluídos no valor do bem, como ITPU da loja, margem de lucro, perda por inadimplência, etc, etc, etc..
Mas vale a pena fazer pressão sim...

Ricardo_Adorador
Veterano
# fev/07
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Acho que vale mais a pena ir no paraguay e comprar, já que o musico brasileiro não é valorizado mesmo.

Ricardo_Adorador
Veterano
# fev/07
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Pelo menos o musico paragauio é valorizado.. heuaheuaheuaheauhea

JamesHB
Veterano
# mar/07 · Editado por: JamesHB
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Confesso q fiquei surpreso em ver q esse projeto de lei (Projeto de Lei do Senado 345 de 20.12.2006) ainda está em trâmite... no final do ano passado fiquei sabendo q havia um projeto, de iniciativa do Senador Cristovam Buarque, mas, a pedido do próprio Senador, foi arquivado (Projeto de Lei do Senado 338 e Requerimento 1325 de 2006).

FábioB, a isenção não é relativa apenas ao Imposto de Importação, mas se estende também ao IPI e demais tributos de cunho social (PIS/PASEP, COFINS, etc). A própria justificação que está anexada à redação do Projeto de Lei diz isso. Embora eu mesmo não tenha visto no corpo da Lei dispositivos referentes ao PIS/PASEP, COFINS, e etc... Apenas ao II e ao IPI.

O PLS 345/2006 atualmente está na comissão de educação com o relator, Senador Paulo Paim. O relator elabora um parecer, que depois é votado dentro da própria comissão... com certeza o projeto ainda passará, pelo menos, pela comissão de assuntos econômicos , para, depois, se houver parecer favorável em todas as comissões, ser apresentada em plenário.

O principal nessa fase é apressar a tramitação dentro dessas comissões, para, ao final, serem encaminhadas ao plenário. Seria válido enviar e-mails ao Senador Paulo Paim, relator na comissão de educação, e acompanhar o projeto, para assim tornar possível a representação junto aos relatores em cada comissão.

Vale lembrar que, a exemplo de todo diploma legal que altere o regime de cobrança de tributos, a lei só passaria a ter efeitos a partir do dia 1 de janeiro do ano seguinte ao qual foi aprovada.

Vamos concentrar esforços nos relatores. Inclusive quem porventura tenha contato com músicos extra-forum, vamos ajudar a engrossar o coro.

James


(Se existe outro tópico sobre o assunto em q o papo esteja mais avançado do q aqui, me perdoem, não tive tempo de ler. E era pra ter postado isso 3 dias atrás, mas o cadastro demorou pra ser aprovado)

Mauro Lacerda
Veterano
# mar/07
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James

Isso significa mandar e-mails para o Senador Paulo Paim? Gostaria que você simplificasse para a galera, eu pelo menos sou totalmente leigo no que se refere a leis...Tipo: mandem e-mail para tal pessoa, que ela tem condição de fazer algo.
Digo isso porque se a galera daqui souber o que fazer de fato, tenho certeza que muita gente vai colaborar, mas não adianta ficar "comendo pelas beiras", tem que gritar alto, e para quem possa realmente fazer alguma coisa por nós...

Abraços.
Mauro.

Soulface
Veterano
# mar/07
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Apesar de concordar q esse projeto é de suma importância e nada mais do q justo com os músicos, já q a indústria nacional não faz concorrência com os importados nesse ramo, eu acho q o pessoal deve colocar os pés no chão.
Sim, vale a pena toda manifestação de apoio para a aprovação dessa lei.
Sim, acredito q com a isenção destes impostos, alguns instrumentos passem a se tornar acessíveis para os brasileiros.
Mas sinceramente, eu acho q esse projeto na verdade (se aprovado) vai servir mais pra aumentar o lucro dos importadores e lojistas, do q reuzir os gastos do consumidor em si.
Isso pq eu acredito q com a isenção destes impostos, o preço não vá cair na mesmas proporção nas lojas.
E para aonde vai essa diferença???
Para o bolso de qm vende.
Isso pq vemos aí instrumentos nacionais na mesma faixa de preço de instrumentos importados. E às vezes, com qualidade até inferior.
Mas como, se produto nacional não paga os tais 60%???
Ou seja, um instrumento q custe hj R$ 10.000 na loja por exemplo.
Com a isenção destes impostos, teoricamente ele deveria cair pra qnto? R$ 5.000? R$ 6.000?
Mas na real, eu não acredito q sairia por menos de 7 ou 8 mil reais.
Esse projeto serviria mais é para aumentar a margem de lucro de importadores/lojistas.

Eu posso estar totalmente equivocado. Isso tudo não passa de uma hipótese à partir de uma análise pessoal minha da situação comercial no Brasil.
É lógico q mesmo assim seria uma boa. Msa eu tb acho q é melhor o povo não sonhar tão alto.

liliane.coimbra
Veterano
# mar/07
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Soulface

É uma coisa que pode mesmo acontecer...
Não é o que está acontecendo com os PCs, mas para esses a procura é maior é os vendedores baixam os preços para ganharem a concorrência.

Já instrumentos musicais não sao tããão procurados quanto os computadores...

Antes de aprovar leis como essa para instrumentos musicais, é preciso que haja um incentivo nas escolas para a musica (de qualidade). É uma questão cultural.

O Brasileiro gosta de musica, mas nao é incentivado a estudar musica...

fernando tecladista
Veterano
# mar/07 · Editado por: fernando tecladista
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a isenção não é relativa apenas ao Imposto de Importação, mas se estende também ao IPI e demais tributos de cunho social (PIS/PASEP, COFINS, etc). A própria justificação que está anexada à redação do Projeto de Lei diz isso.


agora o que tem que tomar cuidado
se for limar todos os impostos e os nacionais como ficam, teriam o mesmo direito?
ex pratico: teriamos um simulador de hammond importado sem impostos com o preço muito proximo de um tokai super taxado
ai o quem tem de nacional que presta vai por algua abaixo e voltam a fabricar porcarias, depois de um tempo algum louco muda a lei, voltam os impostos e as empresas nacionais estão falidas e a gente sem instrumento bom, compensa montar uma filial na argentina ou paraguai e vender seu produto aqui

JamesHB
Veterano
# mar/07 · Editado por: JamesHB
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Mauro;

seria mais prático conversar com os relatores nas comissões do que ficar mandando emails a esmo... são os relatores quem ditam o andamento do projeto dentro das comissões (embora existam prazos regimentais, não tenho certeza se são obedecidos, não sei se o regimento do senado prevê alguma penalidade)... também são eles que elaboram os pareceres que seguem para votação dentro das comissões. Se o parecer for favorável, dificilmente será derrubado dentro da comissão. E, uma vez aprovado em todas as comissões, dificilmente o projeto é derrubado em plenário.

Eu dei uma olhada no resumo da tramitação do projeto, ele está estacionado desde seu nascimento... foi enviado à comissão de educação em dezembro, e por lá continua. Segundo o despacho da presidência, ainda deverá passar pela comissão de assuntos econômicos... pra mandar o negócio pra frente, pressionar o relator seria a atitude mais objetiva. O email do senador Paulo Paim é [url=paulopaim@senador.gov.br] [/url].


Soulface;

infelizmente sua preocupação é beeeem plausível. Mas aí, se o músico tiver meios de fazê-lo, nada mais impedirá de que ele traga seu instrumento de fora do país. Sempre existem os problemas logísticos quando se faz isso, mas eu não hesitaria, se tivesse meios no momento, de encomendar um instrumento de fora ao invés de pagar um monte pra um escroque aqui no Brasil. Aqui tudo funciona de ponta-cabeça, desanima mesmo.


Fernando;

tem toda a razão. Nada mais justo do que conceder isenção de tributos a empresas nacionais. Via de regra, os impostos têm como maior objetivo a arrecadação de fundos para o tesouro nacional, mas o imposto de importação tem forte cunho extra-fiscal, já que sua cobrança visa principalmente à defesa da indústria nacional. Ocorre que, na maioria das vezes, isso não passa de conversa fiada, pois quase não se fabrica eletro-eletrônicos de qualidade no Brasil. Mas vc citou um bom exemplo, no caso a Tokai seria prejudicada caso começassem a vender um XK-8 a preço de banana por aqui.

Teccláudio
Veterano
# mar/07
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Esta lista de e-mails está desatualizada !!! (2)

O candidato MARCELINO FRAGA é da minha cidade e não se reelegeu na eleição do ano passado...

JamesHB
Veterano
# mar/07
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Nesse link é possível acompanhar a tramitação do projeto:



Projeto de Lei do Senado 345 de 2006

mano_a_mano
Veterano
# mar/07 · Editado por: mano_a_mano
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liliane.coimbra
O Brasileiro gosta de musica, mas nao é incentivado a estudar musica...
Pena que eu não tenho o poder para isso, mas se pudesse, faria um projeto-lei para incluir a música no currículo escolar. Não necessariamente para formar músicos (se o aluno quiser, tudo bem), mas para que os alunos possam ter bom gosto musical (o que é altamente saudável) e discernir a verdadeira música de meros modismos.
E também faria um outro projeto-lei para que a música passasse a ser uma profissão com carteira de trabalho assinada, salário (incluindo 13º) e tudo o mais.

Penta_Blues
Moderador
# mar/07 · Editado por: Penta_Blues
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Boa tarde!!!

mano_a_mano
Pena que eu não tenho o poder para isso, mas se pudesse, faria um projeto-lei para incluir a música no currículo escolar.
Tem sim, pois todo cidadão tem o direito de apresentar projetos que beneficiem seu país. Só que não é simplesmente ter uma idéia e mandar para votação. É preciso redigir muito bem um texto contendo a proposta e o porquê da mesma, além de arrecadar um número mínimo de assinaturas para evidenciar que o projeto é em benefício de um segmento e não de apenas um indivíduo.
Apesar de não ser lei, isso já existe. Meu filho tem 06 anos e já conta com a disciplina música em seu currículo.

mas para que os alunos possam ter bom gosto musical (o que é altamente saudável) e discernir a verdadeira música de meros modismos.
Meros modismos também são classificados como verdadeira música e contém ótimas composições. Além do mais, a disciplina música não tem por objetivo fazer com que o aluno goste desse ou daquele gênero musical, mas sim a compreensão do que é a música e de como é sua estrutura.

Valeu!!!

AUTOBOT
Veterano
# mar/07 · Editado por: AUTOBOT
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Penta_Blues
mano_a_mano
a quem mais interessar

Enfim, para esclarecer aos leigos essa história de O QUE É PROJETO DE LEI DE INICIATIVA POPULAR, que em princípio parece uma coisa muito bonita, uma prova autêntica de democracia e tal.

A iniciativa polular que nada mais é que o exercício direto da soberania popular, apesar de ser uma previsão constitucional, um direito dos cidadãos brasileiros, uma vez que o povo é o detentor único do poder do Estado (ahauhauah, sim, é verdade), é uma idéia quase que UTÓPICA, principalmente para a nossa causa (músicos). Por quê?

Assim está previsto no artigo 61, parágrafo 2° da Constituição Federal, assim como no artigo 13 da lei 9.079 de 1998:
"A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles."

Ou seja, para os cidadãos apresentarem um projeto de lei à Câmara dos Deputados (representantes do povo) é necessário a assinatura de 1% dos eleitores do país (cerca de 1,2 milhão), distribuídos em pelo menos cinco Estados brasileiros. , sendo que em cada Estado 0,3% (os tais 3/10 por cento) dos eleitores, no mínimo, devem assinar a proposta (aqui no RS, por exemplo, esta margem corresponderia a 23.250 da população votante).

Ampliando os requisitos, a Lei nº 9.709/98, que regulamentou o instituto, exige, ainda, que trate de um só assunto; e, finalmente, que o projeto não poderá ser rejeitado por vício de forma, cabendo à Casa Legislativa inauguradora providenciar a correção de eventuais impropriedades de técnica legislativa ou redacional. Além disso, as assinaturas dos proponentes devem ser acompanhadas de seus respevtivos número do título de eleitor, endereço, número de filhos e CPF.

Portanto, a exigência de subscrição por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento de eleitores de cada um deles, afastou o exercício da democracia participativa pela iniciativa da norma geral. Vê-se, portanto, que o texto constitucional caminhou na contramão do seu criador, o poder constituinte.

Até hoje somente três projetos de lei de iniciativa popular foram apresentados, sendo um deles desencadeado por Glória Peres, após o assassinato de sua filha, que foi convertido na Lei nº 8.930 de 6 de setembro de 1994. Isso com toda a pressão da mídia (Globo).

Assim, ainda é mais fácil pedir a um Parlamentar que apresente um projeto em seu próprio nome.

Cabe à população usar dos meios que possui para pressionar os deputados (e mesmo os Senadores) e exigir a aprovação dos projetos de lei que realmente atendem à necessidade do povo. Para isso, devemos utilzar recursos como fax, telefone, cartas, e-mail...

Abaixo-assinados sempre são válidos como meio de pressão popular. Segundo a Comissão de Defesa do Consumidor, o projeto pode ganhar maior importância na votação, e aos olhos dos deputados, quando "cai na mídia". Plim-Plim!

zigual
Veterano
# mar/07
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Ae ó... eu num sou tecladista mas tbm sou músico e seria bem bom que cortassem esses impostos ae... axo uma boa a idéia de criar um tópico pro pessoal deixar nome, rg e tudo mais a favor da isenção de impostos...
vou tentar me manter atualizado aqui e vou criar um tópico lá no fórum de contra-baixo pra galera se movimentar tbm...

zigual
Veterano
# mar/07
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AUTOBOT

ae kra acredito que seria uma boa criar um tópico na parte de música em geral, e não só aqui...
eu tomei a liberdade de criar um tópico na área de contra-baixo pra galera passar nesse tópico aki, mas acho que na área de música em geral a idéia pode tomar dimensões maiores...
como vc eh o "fundador" da idéia eu deixo pra ti, mas realmente acho que lá vai ter mais gente acessando e que concorda com essa idéia...
Flow!

JamesHB
Veterano
# mar/07 · Editado por: JamesHB
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Fiz o cadastro de acompanhamento de matérias no senado, e hj recebi o seguinte email:

As seguintes matérias de seu interesse sofreram ações em: 08/03/2007

SF PLS 00345 2006

Ementa: Concede isenção do Imposto de Importação, da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público incid...

08/03/2007 CE - Comissão de Educação

Situação: PRONTO PARA A PAUTA NA COMISSÃO

Devolvido pelo relator, Senador Paulo Paim, com relatório favorável, estando em condições de ser incluído em pauta.



Vamos nos mobilizar. Mandem email pro presidente da comissão de educação, Senador Cristovam Buarque, que é o autor do projeto de lei, elogiando a iniciativa e pedindo a inclusão na pauta. Caso haja outro tópico igual em outro fórum, divulguem a notícia!

Pianist
Veterano
# mar/07
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Art. 1º É concedida isenção do Imposto de Importação incidente sobre instrumentos musicais, suas partes e acessórios, constantes do Capítulo 92 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), aprovada pelo Decreto nº 4.542, de 26 de dezembro de 2002.

Se isso existe desde 2002 por que ainda não está em vigor?
Não entendi direito... Me expliquem porque isso ainda não está valendo...

Falou!

JamesHB
Veterano
# mar/07 · Editado por: JamesHB
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O que foi aprovado em 2002 foi o diploma legal q introduzia alíquotas do IPI (TIPI - Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados). Em seu capítulo 92, a TIPI prevê a alíquota incidente sobre os instrumentos musicais... Essa lei nova viria para alterá-la, reduzindo a alíquota incidentes sobre os instrumentos a zero.

Mauro Lacerda
Veterano
# mar/07
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então pessoal...tá rolando um abaixo assinado para ser entregue em brasília...tendo em vista o grande número de músicos que utilizam o fórum, talvez seja interessante espalhar isso por aí...

eu sei que a eficácia disso é bastante questionável...mas acho q não custa tentar né...

o link do abaixo assindo é esse:

http://www.petitiononline.com/grpl1205/petition.html


Abraços.

Raphael cox
Veterano
# mar/07
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galera assina ai!!!!!!!!!

Mauro Candido
Veterano
# mai/07
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Semana passada (24/04/2007), eu assisti uma audiência pública no senado, com a presença da presidente dos sindicatos dos músicos do RJ, mais representantes das indústrias de instrumentos musicais no Brasil, bem como o representante da lojas e o músico Frejat, e foi unânime: todos concordam na isenção total do impostos sobre a importação de instrumentos musicais. Segundo o Senador Romeu Tuma, só falta vontade política para votar este projeto. Outro senador que se manifestou, mostrou dados de arrecadação, sendo que a indústria musical no Brasil, movimenta 300 milhões de reais/ano. O que não acarrataria nenhum prejuízo fiscal para o país, tendo em vista um valor tão baixo. Bem ao contrário do Estados Unidos, que movimentão 7 bilhões de dólares/ano. Na audiência, ficou marcado um encontro com os representantes do Ministério da Fazenda. O troço tá chegando.

Rick Pac
Veterano
# mai/07
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Mauro Candido

Isto é retirado do Jornal do Senado de 25/4/2007

Debate revela divergências sobre isenções a instrumentos musicais
Ao final de audiência pública realizada ontem pela Comissão de Educação (CE) e pela Subcomissão de Cinema, Teatro, Música e Comunicação Social, o senador Paulo Paim (PT-RS) anunciou a intenção de elaborar substitutivo ao projeto de lei que concede isenções fiscais aos instrumentos musicais importados. Relator da proposta, de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), Paim disse que pretende conciliar os interesses dos músicos profissionais e os da indústria nacional de instrumentos.
Conforme o projeto, os instrumentos importados seriam beneficiados com a isenção do Imposto de Importação, do PIS-Cofins-Importação e da Cofins-Importação. A medida agradou aos músicos, como o compositor Luís Felipe Radicetti, coordenador do Grupo de Articulação Parlamentar Pró-Música; a presidente do Sindicato dos Músicos Profissionais do Rio de Janeiro, Débora Prates; e o músico e compositor Roberto Frejat.
Mas a proposta preocupa os fabricantes. O diretor-superintendente da Weril Instrumentos Musicais, Nelson Eduardo Weingrill, afirmou que a indústria nacional não apóia o projeto tal como se encontra, uma vez que abrange todos os instrumentos.
Durante o debate, o senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO) demonstrou preocupação em saber como a lei distinguiria instrumentos de alta e baixa qualidades. Os senadores Romeu Tuma (DEM-SP), Wellington Salgado (PMDB-MG) e Marisa Serrano (PSDB-MS) defenderam a busca de uma solução negociada entre os músicos e a indústria. E o autor do projeto sustentou a necessidade de estímulo à educação musical.


Rick Pac
Veterano
# mai/07
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Eu , particularmente, também espero que sejam preservadas as indústrias nacionais , tais como a TOKAI, Fritz Dobbert, Di Giorgio, Giannini, Weril entre outras, que tem investido para a concorrência chinesa. A Weril mandou vir os melhores especialistas na fabricação de instrumentos de sopro do mundo e deu uma super evoluída. As pesadas cargas tributárias que recaem sobre a produção (encargos pessoais, taxas estaduais, federais e municipais, etc....) são massacrantes. Tem que haver uma contra-partida fiscal caso abram o mercado. Porém no que diz respeito aos teclados, já abre tarde.

Rick Pac
Veterano
# mai/07 · Editado por: Rick Pac
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Ah! Tem mais :

Não se surpreendam se ao retirarem 50% de carga tributária , o preço só cair 10%. Vocês conhecem "Os chefões" que só vêem a possibilidade de faturar mais em cima dos "trouxas" ... Rsrsrs

JeffersonX
Veterano
# mai/07
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Infelizmente isso que acontece... É triste. A isenção pode fazer o preço de teclados cairem, mas sabe como é esse povo né... Não deve cair tanta coisa... Porque será? hehe

Mellomoog
Veterano
# mai/07 · Editado por: Mellomoog
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Concordo que é problemático conceder isenção de impostos para os produtos estrangeiros e não o fazer, paralelamente, para os produtos nacionais. Isso poderia ser encarado como fazer dumping com a produção nacional, mas não é verdade, porque, como eu vou mostrar, a situação não fica muito diferente do que já é.

Embora o Projeto de Lei diga que seu objetivo é conceder isenção do Imposto de Importação (II) e das contribuições sociais (PIS/PASEP e COFINS) para os instrumentos musicais importados, não fala nada dos instrumentos produzidos no País. Óbvio: o II não se aplica a produtos nacionais! OK, mas e as contribuições sociais que os produtos importados deixarão de pagar? Falarei logo abaixo.

Acredito que a redução do preço final dos sintetizadores/teclados importados não será significativa. E isso ocorrerá não somente porque existem "os chefões", como disse o Rick Pac.

Em primeiro lugar, é uma grande balela dizer que se concederá isenção do PIS/PASEP e do COFINS para instrumentos importados, porque, a meu ver, isso já praticamente ocorre: se eles não têm a alíquota 0 dada pelo inciso V do parágrafo 12 do artigo 8º da Lei nº 10.865/2004, o que é discutível, e têm de contribuir, a alíquota não chega a 6%.

Em segundo, porque a principal razão tributária para elevação desses preços é o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).

A alíquota do II para os sintetizadores, de acordo com a Tabela da Tarifa Externa Comum - TEC (referente ao II), é de apenas 10%, já menor em relação aos outros instrumentos musicais, que possuem alíquota de 18%. Já, a alíquota do ICMS para um produto importado em um estado como São Paulo (supondo que o porto de Santos seja um grande importador) é de 18%! E podem acreditar que é muito mais difícil sugar ICMS dos estados do que o II da União.

Certamente haverá redução do preço, mas não sei nem se chegará a 10%.

Teccláudio
Veterano
# jun/07 · Editado por: Teccláudio
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E-MAIL RECEBIDO HJ PELA ombmg@ombmg.org.br

Taxa de 0% para Instrumentos Musicais. Você apoia esta idéia?

Músicos encaminham proposta de revisão de tarifas de importação para instrumentos musicais ao Senado.


Atenção músicos


Pedimos a adesão dos colegas músicos e entidades do setor para propostas que serão enviadas ao Senado Federal para a instrução do substitutivo ao Projeto de Lei 354/2006, a ser preparado pelo Senador Paulo Paim, em breve. Pretendemos incluir estas propostas e obter para os músicos, facilidade para a aquisição de instrumentos de excelência, importados assim como peças, acessórios e os insumos necessários.

NÃO SEI DA ONDE VEIO MAS TA AQUI NA MINHA CAIXA DE ENTRADA QUEM QUISER EU ENCAMINHO...

expedifer
Veterano
# jun/07
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MEDIDA PROVIÓRIA facilita agora as importações. Com direito a importar ate R$150 mil. Dá pra importar o teclado que se quiser:

Sacoleiros poderão importar até R$ 150 mil em produtos do Paraguai

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u308381.shtml

Scoth_Pr
Veterano
# jun/07
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E aí? Vamos fazer alguma coisa? Quem topa em fazer um tumulto em frente ao senado? hehe

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