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Mensagem |
anonymous4
Veterano |
# jul/06
Matéria interessante saida na revista época dessa semana. É interessante dar uma lida, selecionei o que se relaciona a música, o artigo completo se encontra aqui. Fonte
A agonia dos Hits
O que aconteceu com os hits? Para os especialistas, a resposta é simples: eles estão perdendo importância no mundo do entretenimento. No passado recente, as gravadoras podiam garantir a meta do ano com as vendas de um único CD de um artista consagrado. Hoje, já não dependem disso para sobreviver. Por mais irônico que possa parecer, o único canal de venda que cresce para as gravadoras é a internet justamente quem mais ameaçava. E, na web, a lógica dos grandes sucessos simplesmente não funciona.
As vendas das lojas virtuais de CDs e de músicas avulsas, por download, cresceram mais de 1.000% nos últimos cinco anos, segundo a empresa de pesquisas Nielsen. Só no ano passado, subiu 194%. Quase 60% dos discos vendidos e das músicas baixadas pela rede não estão nas paradas. São novidades de nicho, ou então sucessos do passado. Aqueles discos difíceis de encontrar nas lojas tradicionais. Na internet, a soma dos produtos que, individualmente, vendem poucas unidades pode representar um negócio muito maior que o dos best-sellers. CDs famosos do passado e esquecidos hoje, como a trilha sonora do filme Footloose ou o disco Thriller, de Michael Jackson, quando somados, podem vender mais que
Confessions on a Dance Floor, o último CD de Madonna.
Como toda onda que surge no mundo virtual, esse fenômeno ganhou um nome. É conhecido em inglês como long tail, ou cauda longa. A expressão surgiu por causa do gráfico matemático que representa essa constatação e virou febre no Vale do Silício. Tal gráfico lembra uma cauda longa . O termo long tail foi usado pela primeira vez por Chris Anderson, editor-chefe da revista americana Wired, uma das referências mundiais em inovação. Anderson escreveu um livro sobre o assunto que foi lançado nesta semana nos Estados Unidos (The Long Tail, ainda sem lançamento previsto em português). "O novo disco do U2 não garante mais o sucesso da indústria de entretenimento", disse Anderson num artigo publicado na Wired. "Isso significa que a MTV não decide mais quem vai sustentar a indústria fonográfica. Quem manda é o gosto do consumidor."
Esse fenômeno, de acordo com Sérgio Herz, dono da Livraria Cultura, revela como funcionam as vendas no comércio eletrônico. Para explicar esse funcionamento, Herz cita um princípio formulado pelo economista italiano Vilfredo Pareto. De acordo com esse princípio, 80% das vendas de uma empresa vêm de 20% de seus produtos. "Mas essa lógica clássica dos hits não funciona na internet", diz. Numa loja física, faz sentido manter na vitrine os itens que têm mais saída, seja por limitações de espaço, seja por estratégia de marketing. Na web, porém, todos os produtos são iguais. E isso favorece os pequenos.
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dono da verdade
Veterano |
# jul/06
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Isso significa que a MTV não decide mais quem vai sustentar a indústria fonográfica. Quem manda é o gosto do consumidor."
isso e um grande avanço.
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128556
Veterano |
# jul/06
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"Isso significa que a MTV não decide mais quem vai sustentar a indústria fonográfica. Quem manda é o gosto do consumidor."
como é bom ler isso ;)
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brunohardrocker
Veterano |
# jul/06
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Muito interessante!
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John Elf
Veterano |
# jul/06
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Essa é a vantagem da internet: muito difícil controlar o que ocorre nela.
Agora vamos torcer para que não arranjem um meio de mudar essa tendência.
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CurTu MeTaL e NaO o DemOn
Veterano |
# jul/06
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Quem manda é o gosto do consumidor.
Mas aqui é que esta o problema!
Cada vez mais surge musicos que leva a musica apenas como uma forma de ganhar dinheiro, e isso faz com que o publico esqueça da musica como uma Arte!
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brunohardrocker
Veterano |
# jul/06
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CurTu MeTaL e NaO o DemOn
Quem manda é o gosto do consumidor.
Mas aqui é que esta o problema!
Na Internet quem manda é o gosto do consumidor sim, tanto que o texto explica que a procura por músicas na internet, é muito maior por musicas do passado, do que modinhas do presente.
Releia o texto que vc vai entender.
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Vick Vaporub
Veterano |
# jul/06
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A internet está aí, para quebrar costumes e trazer coisas novas.
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anonymous4
Veterano |
# jul/06
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Up novamente, quero espalhar as boas noticias!!!!
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nettoroses
Veterano
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# jul/06
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vlw man
é bom saber disso
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MacCa
Veterano |
# jul/06
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É...o bom é que agora qualquer se mete a fazer o que quiser e ainda por cima tem todo respaldo do mundo. a internet, como meio bilateral, virou um antro de coisas pésimas, onde, com muita habilidade, se pesca algo de bom.
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anonymous4
Veterano |
# jul/06
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MacCa
virou um antro de coisas pésimas, onde, com muita habilidade, se pesca algo de bom.
Sempre foi assim e sempre será, mas veja que daqui pra frente pelo que tudo indica nós teremos mais opção de escoha, ao invés de escolherem para nós, como vinha acontecendo.
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MacCa
Veterano |
# jul/06
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anonymous4
Sim, mas agora o cara ruim sequer precisa de alguém pra financiar...é so ir na trama e ver o poço de merda e os absurdos que recebem destaque...
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PagoderoSatanico
Veterano |
# jul/06
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Honestamente eu não queria ser chato, em nenhuma das msgs xaroposas que eu já postei nesse fórum. Mas esse texto é uma baboseira de comunista deslumbrado com a Internet, do começo ao fim. Basta ver o seguinte, primeiro o cara diz:
O que aconteceu com os hits? Para os especialistas, a resposta é simples: eles estão perdendo importância no mundo do entretenimento.
e depois diz:
CDs famosos do passado e esquecidos hoje, como a trilha sonora do filme Footloose ou o disco Thriller, de Michael Jackson, quando somados, podem vender mais que
Confessions on a Dance Floor, o último CD de Madonna.
Ora, o que é que o Footloose e o Thriller têm de sobra que o último CD da Madonna não tem? Justamente as p$%^ dos hits!! Ou seja, desse exemplo específico, a conclusão lógica é justamente o contrário do que a do texto: vende mais quem tem mais hits, independente de esses hits serem de hoje ou ontem. E daí vc pode extrapolar que os lançamentos recentes não vendem tão bem porque não têm tantos nem tão bons hits como os do passado.
O que não quer dizer que a Internet não esteja de fato dando mais poder ao consumidor do que ele tinha antes, mas isso é outra história. O problema desse texto é que ele mistura um monte de coisas e tira um monte de conclusões que não se sustentam pelas próprias evidências que ele cita. Tomem cuidado sempre com esses jornalistas de quinta categoria que escrevem pra revistas piores ainda.
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