Os Dez Piores Discos do Rock Nacional

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Julia Hardy
Veterano
# mar/06 · Editado por: Julia Hardy


Você Não Precisa Entender, Capital Inicial (1988)

Após uma estréia cheia de clássicos (Música Urbana, Psicopata, Fátima) e um segundo álbum feito às pressas, mas que ainda rendeu um indiscutível sucesso (a excelente Independência), o Capital chegou ao terceiro disco completamente perdido. Afundados em drogas, a banda deixou o controle do álbum para Bozo Barreti. Com as mãos no volante, o tecladista enfia o álbum no primeiro poste que vê. Você Não Precisa Entender é o pior disco do grupo, quiça, um dos piores do rock brasileiro. Esbanjando arranjos tecnofunk, o álbum só tem uns vinte segundos interessantes, em A Portas Fechadas quando, sob uma cama de teclados, Dinho canta: "Meu último desejo / Seu beijo / Seu beijo / Meu último desejo / À luz da lua / Testemunha de um amor / Que com o vento flutua / Sopra-nos a brisa / Lua nua". De resto, uma balada normal (Fogo), um funk de branco(Pedra na Mão) e muitas bobagens (Blecaute, Movimento, Limite). É, não deu para entender mesmo.

Big Bang, Paralamas Do Sucesso (1989)

Este é o pior disco já feito pelos Paralamas, apesar de contar com duas boas músicas, Pólvora e Perplexo. E é seu pior disco por um motivo muito simples. Ele encerra um ciclo, inaugurado em Selvagem?. Ali os PDS conseguiram uma alquimia poderosa entre o som enguitarrado, letras relevantes e uma pitada de Brasil Grande, aquela coisa de misturar o "que é nosso" com o "que vem de fora". Depois de gravar outro disco na mesma trilha, Bora Bora, de 1988, a fórmula esgotou. E foi Big Bang que levou a pior nessa seqüência. Ainda há ecos de axé music pelo disco. Portanto, temos uma cover de Jubiabá, de Gerônimo, um dos expoentes da axé music inicial (se é que se pode falar isso). As próprias composições da banda caem num poço sem fim, exemplo de Nebulosa do Amor, Esqueça O Que Disseram Sobre O Amor e da insuportável Lanterna Dos Afogados, que se tornou o maior hit do disco. Todas com muitos metais caribenhos, como se você estivesse numa celebração torta de musica caliente. Depois desse trabalho a banda se perderia mais ainda em Os Grãos (1991), disco em que abraçou a MPB dos anos 70, mas que serviu para zerar o caminho até então, abrindo as portas para uma bela retomada em Severino (1994). Este Big Bang, infelizmente, não passou de uma pequena bombinha de São João. Fraco, pouco inspirado, desorientado e vitimado por péssimas influências.

Titanomaquia, Titãs (1993)

A incursão dos Titãs pelo rock pesado, ensaiada em Tudo Ao Mesmo Tempo Agora (1991), ganhou tons definitivos quando a banda convidou Jack Endino, produtor de Bleach (Nirvana e sua herança nefasta...) para trabalhar em Titanomaquia (1993). Até hoje não deu para entender se o disco é uma piada proposital ou uma obra à frente do seu tempo. O que dizer de pérolas como Felizes São os Peixes (cuja letra consiste em "tanto faz/é igual/felizes são os peixes"), Nem Sempre Se Pode Ser Deus ("nem sempre se pode ser Deus/por isso que estou gritando"), e o hit Será Que é Isso Que eu Necessito ("Não sei o que você quer/nem do que você gosta/não sei qual é o problema/qual é o problema seu bosta")? Na parte musical, arremedos de Sepultura circa Beneath The Remains (Estados Alterados da Mente), Soundgarden(Agonizando) e Alice In Chains (A Verdadeira Mary Poppins, com os auto-explicativos versos "eu sei que estou fedendo/eu sei que estou apodrecendo"). Só se salva a boa Hereditário - única cantada por Nando Reis, redimindo-se do "amor, eu quero te ver cagar" de Tudo Ao Mesmo Tempo Agora. Aliás, justiça seja feita: a produção de Jack Endino é excelente. Poucas vezes guitarras soaram tão potentes em um álbum nacional. Só que uma produção sozinha não salva um disco. O próprio Endino devia saber disso, já que - reza a lenda - ao ser convidado para produzir o disco seguinte da banda, Domingo, Jack respondeu que aceitaria. Desde que eles parassem com esse negócio de fazer rock pesado.

Música Calma Para Pessoas Nervosas - Ira! (1993)

No ano de 93, o Ira! entrou numa espiral de brigas internas e fracasso contínuo, onde uma coisa levava a outra, e assim continuamente. Com os quatro integrantes de saco cheio e loucos para acabar com tudo, a banda lançou esse lastimável disco para cumprir um contrato, comprovando que o fim da burocracia é sempre o mesmo: merda. Sendo fã da banda e estando cheio de boa vontade, dá para livrar a cara da sub-Kinks Campos, Praias e Paixões. She Smiled Sweetly (cover dos Stones) é passável e o riff de Arrastão não faria feio num disco do Golpe de Estado. Ou seja, isso é o mais do elogio que o disco permite. Guitarras no piloto automático, execuções frouxas, letras constrangedoras e coisas francamente patéticas como Fado De Minh'Alma e a versão musicada de um velho texto de Raul Seixas, Pai Nosso da Terra. Nem o encarte colaborou: não bastando a capa horrível, ainda trazia a inolvidável grafia "nenhuma vida descança (sic!) em paz/ O homem é esperto mas a morte é mais". Título da última faixa: U.T.I., provavelmente o único lugar onde encontrar alguém que ouça esse disco.

Equilíbrio Distante, Renato Russo (1995)

Em 1995, Renato Russo, tentando manter longe o baixo astral da AIDS, resolveu ir atrás das origens do seu lado Manfredini, e gravar um disco só com músicas italianas - um ano antes lançara The Stonewall Celebration Concert, em inglês, um tanto irregular, mas com algumas coisas boas. Para isso, foi até a Itália pesquisar composições para gravar. Voltou com um repertório pronto; só que de músicas românticas... como se um gringo resolvesse gravar música brasileira e escolhesse coisas de José Augusto e Fábio Jr. Os carros-chefes de Equilíbrio Distante, por exemplo, eram dois hits da breguíssima Laura Pausini (em voga por aqui na época): Strani Amori e La Solitudine. Todas as músicas do disco seguem a constrangedora linha "diabéticos, mantenham distância". Há também uma versão - em italiano - de Como Uma Onda, de Lulu Santos. Como não bastasse a pieguice das músicas, Equilíbrio Distante peca ainda pela presença do abjeto tecladista Carlos Trilha, arranjador medíocre, fã de sons "atmosféricos" e, pior, das cordas tocadas no teclado. Se for para colocar cordas, que seja com músicos de verdade, ora. Para nossa sorte, Renato recuperou a moral no ano seguinte, com o belíssimo A Tempestade ou o Livro dos Dias (e morreu pouco depois).

Puro Êxtase, Barão Vermelho (1998)

Barão Vermelho e modernidade nunca se deram bem. E isso não é algo totalmente reprovável. Portanto foi um pequeno rebuliço quando anunciaram que gravariam um disco com influências de música eletrônica, o tal techno, que, de estilo musical dos 90, serviu para muita gente decadente ou sem criatividade se revestir de "muderno". Era simples, não precisava ser bom ou tocar qualquer coisa. O Barão chamou o DJ Memê, que dera um upgrade em Lulu Santos três anos antes. O resultado é caótico, pois o disco evidentemente não é techno. Apenas mais um disco do Barão Vermelho, só que sem as guitarras de Frejat e Fernando Magalhães, substituidas em sua maioria, por blips e toins sem sentido. O mais irritante do disco é justamente esse meio do caminho estético. Ele não cumpre o que promete - mudar a cara das músicas da banda - e não admite que deveria ter ficado no velho som de sempre. O mais estranho disso tudo é que o disco gerou dois grandes hits para a banda, Puro Êxtase e Por Você. Claro que a banda deixou de lado o formato deste disco e passou a executar as músicas em versões condizentes com sua velha fórmula, sem que o público notasse grandes diferenças. Enfim, Puro Êxtase, o disco, é um trabalho daqueles que toda banda se arrepende de ter feito e prefere desconversar sobre suas consequências. A maior delas, a idéia de Frejat gravar um disco solo e uma crise criativa que inseriu o Barão na desconfortável situação de banda que vive de passado.

80, Biquíni Cavadão (2002)

Primeiro foi Paulo Ricardo, com Rock Popular Brasileiro em 1996. Depois tivemos, quase que simultaneamente, os ótimos Isso é Amor, do Ira!, O Barulho dos Inocentes do Inocentes, e o fraco As 10 Mais, do Titãs. Então, o Biquíni Cavadão resolveu enfiar as mãos nos anos 80 e sair de lá com 13 versões. O resultado é frustrante. A banda consegue descaracterizar boas canções como Toda Forma de Poder dos Engenheiros do Hawaii, Juvenília do RPM e Camila, Camila do Nenhum de Nós. Chegam a incomodar em Quem Me Olha Só (um bluezaço na versão original do Barão Vermelho) e Hoje do Camisa de Vênus. Seja mantendo os arranjos originais, seja tentando novos arranjos, o resultado fica aquém do esperado. E não precisavam ter regravado Me Chama (até João Gilberto gravou). O ponto mais baixo acontece quando a banda decide jogar a voz de Renato Russo a frente na regravação de Múmias (do próprio Biquíni), tornando o resultado leviano. Não bastasse isso, o rap piegas de Suave, do grupo Jigaboo, no meio da canção: "Aproveitando nossa liberdade de expressão, Renato Russo, Suave e o Biquíni Cavadão". Pára tudo, pára tudo, pára tudo.

Os Invisíveis, Ultraje a Rigor (2002)

Maior desperdício de talento já registrado em acetato, e não é de Roger que estamos falando. Um dos melhores bateras dessa terra e um baixista carismático e de carreira considerável jogados numa tentativa de surf music clichê alternada com gracejos "irreverentes". Bacalhau (bateria) e Mingau (baixo) devem ser muito camaradas do Roger, pois nem a necessidade de pagar as contas justificaria eles se meterem numa embrulhada como essa, que acusa logo na primeira canção: "esse disco está uma merda / desculpe, mas tenho que sobreviver". Pelo menos, é uma obra sincera.

Admirável Chip Novo, Pitty (2003)

No meio do caminho entre a troglodice de Chorão e a alma sensível de Marcelo Camelo, há Pitty. A baiana é o mínimo denominador do rock brasileiro nos anos 2000, e isso não é um elogio. Montada em uma filosofia (sic) que reempacota todos os clichês possíveis de "atitude" rrrrrrroquenrrrrrrrrrrollllll - e uma suspeitíssima amizade com a mídia - Pitty tornou-se, para o mal e para o mal, a cara pública do rock nacional. E seu cr

Julia Hardy
Veterano
# mar/06
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ops: http://www.screamyell.com.br/

Phantom Of Death
Veterano
# mar/06
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pop rock nacional

Black Fire
Gato OT 2011
# mar/06
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"Admirável" mesmo é como a jovem diz ser influenciada por
........????

Phantom Of Death
Veterano
# mar/06
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"Admirável" mesmo é como a jovem diz ser influenciada por...... Bruno e Marrone"

izzystradlin
Veterano
# mar/06
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Julia Hardy
tp eu não curto Pitty mas não acho que Admirável tenha estado entre os 10 piores do Rock Nacional...
por exemplo qualquer cd do Detonautas é pior...

Phantom Of Death
Veterano
# mar/06
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por exemplo qualquer cd do Detonautas é pior...

do cbjr e do cpm tbm...

Brunorocker
Veterano
# mar/06
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tem piores..

Alemão Beckhauser
Veterano
# mar/06
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E eu comprei o Anacronico dela, mais o que eu acho bacana nela são as letras, que hoje no cenario nacional são pobres, bobas, nada contra emocore, mais ou eu te amo, ou vc me deixou e eu te odeio, cade o feeling do rock, letras politicas, introspectivas.
Salve Humberto Gessinger não vou chama-lo de poeta, mais é um grande compositor um dos melhores do nosso rock, pra mim o melhor. Fala bem sobre tudo de uma maneira digna

Julia Hardy
Veterano
# mar/06
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continua...

Pitty tornou-se, para o mal e para o mal, a cara pública do rock nacional. E seu credo, seu Novo Testamento é Admirável Chip Novo. "Admirável" mesmo é como a jovem diz ser influenciada por Aldous Huxley (e escreve letras crivadas de lugares-comuns) e bandas como Mars Volta e Muse (mas faz o mais genérico dos rocks pseudo-pesados). Mas junto às letras e ao papo furado que ela deita nas entrevistas. Um tosco Lair Ribeiro para adolescentes revoltados, embalado nas doces facilidades do jabá e da MTV. Seu rock estéril e sua rebeldia sem objetivo só se "justificam", perversamente, pela total convicção com que vêm ao mundo. O mais grave é que ela realmente acredita naquilo que canta. Em resumo: "Rebellion (Lies)".

Acoustic Live, Paulo Ricardo (2005)

Paulo Ricardo é o PFL do rock nacional. Sempre indo com a onda, virando de casaca para faturar um qualquer. Quando se acha que o sujeito chegou ao fundo do poço, ele dá um jeito de se enlamear mais ainda. Pois em Acoustic Live a nova aspiração do moço é virar Emmerson Nogueira, atingindo o que no vernáculo shakespeariano poderia se chamar de *the lowest ebb ever*. Ele suga duas tendências mercadológicas que já deram o que tinham de dar: os unpluggeds e a mania de covers de sucessos gringos em versões semi-musak. Para escolher seu repertório, PR deve ter passado umas horas escutando rádios FMs de consultório dentário, saindo-se com uma renca de ecléticas obviedades. Tem rock! Tem r'n'b! Tem baladas! Tem...reggae?! Tem… Jack Johnson?!?!? Tem... James Taylor?!?!??!?!?!? Tem Corcovado, de Tom Jobim, com letra em inglês, a qual o Paulo Ricardo só deve ter ouvido na abertura daquela novela da Globo. Agora, indispensável mesmo é o DVD, que se encerra com PR, suado, peito cabeludo arfante qual um Fábio Jr., sambando ao cantar Kiss, do Prince. Seu defeito, Paulo Ricardo, é não saber parar.

Bero Vidal
Veterano
# mar/06
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Julia Hardy

Concordo com você com todos os outros, menos com estes dois citados:

Big Bang, Paralamas Do Sucesso (1989)
Não é o melhor da banda, mas também não é o pior do rock nacional. Não é que ele seja ruim, o problema dele e do Bora Bora é que soam diferentes dos outros. Aquele disco com vários artistas do rock em homenagem ao Rei Roberto Carlos deveria estar no lugar dele.

Equilíbrio Distante, Renato Russo (1995)
Não deve entrar neste hall. Não é pq seja ruim ou bom. É pq é um outro tipo de projeto. É feito por um roqueiro, mas não tem pretensões de ser um disco de rock.

Fullmetal
Veterano
# mar/06
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Equilíbrio Distante, Renato Russo (1995)
Não deve entrar neste hall. Não é pq seja ruim ou bom. É pq é um outro tipo de projeto. É feito por um roqueiro, mas não tem pretensões de ser um disco de rock.
[2]

E quanto ao do Titãs, eu bato palmas pro review!

edbene
Veterano
# mar/06
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Equilíbrio Distante, Renato Russo (1995)
Não deve entrar neste hall. Não é pq seja ruim ou bom. É pq é um outro tipo de projeto. É feito por um roqueiro, mas não tem pretensões de ser um disco de rock.
(3)

Discordo só desse disco... Na matéria eles citam q ficaria de fora Charlie Brown, Detonautas e CPM... Acho q a Pitty tb deveria ficar de fora, pelo fato de que todo o trabalho dela é ruim, desde o corte de cabelo (essas merdas viram moda, como tb virou o cabelo da Avril Lavigne) até os acordes e músicas.
Na Pitty só salva o fato dela ser boasuda, mais nada...

No lugar do disco dela eu colocaria as 10 mais, dos Titãs

edbene
Veterano
# mar/06
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tem tb o Aqui, ali em outro lugar e o 3001 da Rita Lee. Esses discos não mostram o que a Rita Lee já fez de bom pela nossa musica... não gosto da Rita Lee (pessoa, não artista), mas esses discos não mereciam a assinatura dela pq são ruins demais...

o Surf do Kid Abelha é lastimavel tb...
os ultimos discos do Lulu Santos tb são fracos

Ecstasy
Veterano
# mar/06
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Na Pitty só salva o fato dela ser boasuda, mais nada...

vc ja viu ela ao vivo? tem 1 metro e meio..
sei la pra mim boazuda é as Sheilas do é o tchan, ivete "semgalo"
hehehe nada a ver com esse topico escroto, todas essas bandas de rock citadas , salvo o paralamas, pra mim sao tudo lixo
ciao pessoal

asda
Veterano
# mar/06
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Aí só tem 9.

Julia Hardy
Veterano
# mar/06
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Equilíbrio Distante, Renato Russo (1995)
Não deve entrar neste hall. Não é pq seja ruim ou bom. É pq é um outro tipo de projeto. É feito por um roqueiro, mas não tem pretensões de ser um disco de rock.
(4)


tem tb o Aqui, ali em outro lugar e o 3001 da Rita Lee. Esses discos não mostram o que a Rita Lee já fez de bom pela nossa musica... não gosto da Rita Lee (pessoa, não artista), mas esses discos não mereciam a assinatura dela pq são ruins demais...

esse Aqui, ali em qualquer lugar é brincadeira. Ela assassinou o que sobrou dos Beatles.

o Surf do Kid Abelha é lastimavel tb...
os ultimos discos do Lulu Santos tb são fracos


já ouviu o disco do Lulu que tá lista?

Julia Hardy
Veterano
# mar/06
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asda

tem Paulo Ricardo tb

Ed_Vedder
Veterano
# mar/06
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gostei do tópico.

Carla Andréa
Veterano
# mar/06
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Big Bang, Paralamas Do Sucesso (1989)
Titanomaquia, Titãs (1993)

Sinceramente, eu gostei desses, inclusive tenho o vinil do Big-Bang! hehe


Equilíbrio Distante, Renato Russo (1995)
Não deve entrar neste hall. Não é pq seja ruim ou bom. É pq é um outro tipo de projeto. É feito por um roqueiro, mas não tem pretensões de ser um disco de rock. [5]

Gostei e tenho!

Fritz_mkvl
Veterano
# mar/06
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Titanomaquia, Titãs (1993)

Gosto desse disco.

Julia Hardy
Veterano
# mar/06
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Sinceramente, eu gostei desses, inclusive tenho o vinil do Big-Bang! hehe

eitâ!

Claudio Natureza
Veterano
# mar/06
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não compraria nenhum desses discos.

mas também não são tão lixos assim, algumas músicas se salvam.

Rock Charles
Veterano
# mar/06
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Emfim, nossa amiga acabou com todas as bandas clássicas do rock nacional.

Bom, o fato é que: discussão sobre música sempre vai resultar em opiniões diferentes, vai ter nego que vai discordar de um disco ou outro ali em cima, é tudo questão de gosto, ninguém está errado.

Mas já se ouviu dizer, e é bem verdade, que o rock é um estilo de música inventado para o ingles, logo, canções em português tendem a ter qualidade menor. Assim como ficaria ótimo se os americanos passassem a fazer letras de axé...

^^

Mas emfim, como eu disse, gosto é gosto.

Ed_Vedder
Veterano
# mar/06
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Rock Charles
Emfim, nossa amiga acabou com todas as bandas clássicas do rock nacional.

po discordo totalmente...

Ele citou apenas discos ruins, não bandas ruins.

Nenhuma banda está livre de lançar um disco ruim, ou ainda quenão atenda as expectativas.

Rock Charles
Veterano
# mar/06
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Ed_Vedder

ops, eu quiz dizer nesse sentido, me expressei mal, desculpa...

=/

anderson luiz
Veterano
# mar/06
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rapaz eu retiraria pitty e poria o tempestade do legião urbana, cdzinho ridículo esse.....

cadastro1
Veterano
# mar/06
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Normal

Acho que toda banda passa por isso um dia

franciscocantao
Veterano
# mar/06
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Bom, tem muitos discos piores, vai: desde LS Jack até Virgulóides! Falando dos mais antigos: Renato e seus blue caps, Fevers e muitos outros horríveis. Mas este pessoal da imprensa sempre escolhem os nomes da mídia para causar polêmica. Não que eu discorde das análises, mas não é bem por aí.

pacman jp
Veterano
# mar/06
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porr*!!!

pensei q seria o unico aki a pedir clemencia pelo Equilibrio distante...

gotei muito deste album, q além de ser muito bom (no meu ponto de vista), não tinha a pretenção de ser um album de rock, como foi comentado.
foi um trabalho de musica pop italiana.
naum existem ali classicos, nem grandes obras italianas, mas belas musicas, e uma linda versão de Como uma onda (fora a introdução dela, q é uma belissima obra da Bossa Nova, a qual, infelismente, nao me recordo o nome).
no mais, conheço pouco dos outros albuns, se tratando delesa como um todo.

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