yanni540 Veterano |
# jan/05 · Editado por: yanni540
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Phillipe Viktor
Ele é muito bom cara. Mais de 500 timbres, 64 notas de polifonia. Tem ficar esperto é com o display dele, pq dá problema e aí tem q trocar. Pergunta pro cara que quer te vender se ele já trocou o display desse teclado. Se já tiver trocado, blz; vc não precisa mais ficar preocupado com este item. Observa se não existem muitos riscos, trincas na carenagem do teclado; se as teclas estão perfeitas, quanto à key velocity/aftertouch.
Na comparação com estes outros modelos ele leva vantagem. Veja só:
Alesis QS6
Depois do sucesso do Quadrasynth, a Alesis lançou a nova série QS, com três modelos de sintetizadores, onde o QS6 é o mais simples. Dentre as características mais marcantes da linha QS, estão a polifonia máxima de 64 vozes e o versátil processador de efeitos, que é derivado do já conhecido Alesis Quadraverb.
Comparando com os demais teclados abordados neste artigo, o QS6 traz alguns recursos bastante interessantes, como o teclado, que tem sensibilidade à intensidade com que a tecla é tocada (key velocity), e também à velocidade com que a mesma é solta pelo músico (release velocity). Além disso, o teclado também tem sensibilidade a aftertouch (pressão na tecla). Isso é importante para aqueles que querem mais expressividade e controle no teclado. Além da polifonia máxima de 64 vozes, o QS6 também oferece multitimbralidade de até 64 partes (via 16 canais de MIDI).
Na memória interna do QS6 há 512 timbres presets (fixos), incluindo um banco GM (padrão General MIDI), e mais 128 que podem ser alterados pelo usuário. A memória pode ser expandida a até 832 timbres, usando-se cards (cartuchos) opcionais do tipo PCMCIA (o mesmo usado por computadores portáteis notebook). O processo de geração de sons - "QS Composite Synthesis" - utiliza amostras ("samples") de 16 bits a 48kHz, e a estrutura do sintetizador inclui um filtro ajustável, três geradores de envoltória e três LFOs (produzem vibrato e outras modulações), além de outros recursos programáveis pelo usuário. Os dispositivos de controle (slider programável, rodas de pitchbend e modulation, pedais, aftertouch) podem ser direcionados para diversos parâmetros diferentes do som, e de forma bastante flexível. O processamento de efeitos também é muito sofisticado, e usa quatro linhas independentes de efeitos, podendo atuar como reverb, chorus, delay, flanger, EQ, pitch-shifter, caixa "Leslie" e outros. Os efeitos são produzidos por um chip da mesma família do Alesis Quadraverb 2, e diversos de seus parâmetros podem ser alterados e editados pelo músico, que também podem controlá-los em tempo-real ("ao vivo"), usando os dispositivos de controle citados acima.
Operando com o QS6 no modo Mix, o músico pode configurar o sintetizador para trabalhar com 16 regiões no teclado, divididas ou superpostas, de forma a criar configurações que combinam timbres diferentes ao longo do teclado. Existem 400 combinações dessas já armazenadas em memória preset, e o músico ainda pode criar e alterar outras 100 (memória user).
No painel superior do QS6 estão os diversos botões e um display de cristal líquido (LCD), com iluminação, que possui duas linhas de caracteres de informação. Os controles de pitchbend e modulation são do tipo rotativo ("wheel") e ficam localizados à frente do teclado, na extremidade esquerda do painel. Ambos podem ter suas funções programadas pelo músico. Um potenciômetro deslizante ("slider"), de função também programável, permite ao músico escolher qual parâmetro do som quer controlar com ele. No painel traseiro estão as tomadas MIDI (In e Out/Thru), as saídas de áudio stereo (esquerdo e direito), a saída para fones, os conectores para os pedais de controle (um de sustain, outro de função programável), a tomada especial para conexão com computador, a entrada para o card de expansão PCMCIA e a tomada para a fonte de alimentação externa.
O sintetizador pode ser acoplado a um computador (PC ou Macintosh), usando-se um cabo opcional. A conexão é feita com a porta serial do computador, requerendo a instalação software driver específico da Alesis. Acompanha ainda o instrumento um disco CD-ROM, para ser usado no computador, que traz diversos softwares de utilidade para sequenciamento MIDI, edição de timbres do QS6 e músicas MIDI.
Korg X5D
Dos teclados analisados neste artigo, o X5D é o mais simples - e menor (pesa menos de 5 kg), mas nem por isso pode ser considerado o "mais fraco" da categoria. O sintetizador é a versão atualizada do X5, e utiliza a mesma tecnologia dos famosos M1, 01/W e X3, com diversos timbres de excelente qualidade, o que lhe dão um certo ar de "pequeno notável".
O teclado de 61 notas do X5D possui sensibilidade a key velocity, e a polifonia máxima do instrumento é de 64 notas. Alguns timbres utilizam o gerador de sons em modo double - osciladores dobrados - gastando o dobro de vozes (e reduzindo a polifonia). O instrumento também pode operar de forma multitimbral, com 16 partes (incluindo bateria).
Além dos 128 timbres preset do padrão General MIDI, o X5D possui mais 100 timbres editáveis (user), e 8 kits de bateria (1 kit GM). Os sons são gerados a partir de 8 MB de waveforms, pelo processo "Advanced Integrated Synthesis"(AI2), já usado em outros ótimos sintetizadores da Korg, e os recursos de edição permitem ao músico, além de usar 6 megabytes de samples, ajustar também as envoltórias dinâmicas do som, programar a atuação do filtro e do LFO. Como complemento ao sintetizador, o X5D contém dois processadores individuais que oferecem 47 tipos diferentes de efeitos, desde os usuais reverb e chorus, até simuladores de caixa Leslie. Pode-se ajustar diversos parâmetros dos efeitos.
O sintetizador pode operar no modo combination, ideal para uso ao vivo, onde o músico pode configurar até oito timbres superpostos ou em regiões do teclado, podendo guardar 100 diferentes configurações dessas na memória interna (user). No modo multitimbral, o instrumento pode trabalhar com até 16 partes simultâneas, recebendo notas nos 16 canais de MIDI (controlado por um sequenciador, por exemplo). Para aqueles que quiserem explorar afinações alternativas, o X5D oferece seis escalas diferentes, como a arábica, indonésia, Werkmeister e a convencional (temperamento igual).
O painel do X5D se assemelha bastante aos demais da Korg, com botões iluminados por leds vermelhos, e um display de cristal líquido (com iluminação), com duas linhas de 16 caracteres cada. Os controles rotativos de pitchbend e modulation ficam posicionados à frente do teclado, na extremidade esquerda do painel (nesse modelo, a Korg não usou o controle por joystick, como nos seus outros sintetizadores). No painel traseiro estão as tomadas MIDI (in, Out e Thru), as saídas de áudio stereo (esquerdo e direito), a saída para fones de ouvido (stereo), as entradas para os pedais de controle (um de chave liga/desliga, outro de ação contínua; ambos com função configurável pelo usuário), o conector opcional para ligação com computador e a entrada para a fonte de alimentação externa.
O sintetizador pode ser conectado diretamente a um computador PC ou Mac usando-se o cabo opcional, que é ligado à porta serial do computador, transformando o X5D em interface MIDI do computador. A Korg dispõe de um software editor de timbres, com uma diversos novos sons para o X5D (vale a pena experimentar a coletânea de órgãos).
Roland XP-10
Embora seu forte sejam os sintetizadores profissionais, a Roland sempre deu bastante atenção também à categoria "entry-level" (lembram-se do JV-30?). O XP-10 é o "caçula" da linha de teclados XP, e caracteriza-se principalmente pela simplicidade e sonoridade. Sua polifonia máxima é de 28 notas e o teclado tem 61 teclas (cinco oitavas), com sensibilidade a key velocity. O instrumento pode operar em modo multitimbral, com 16 partes, sendo a parte 10 para bateria e percussão.
Nos 4 megabytes de memória, o XP-10 armazena seus 338 presets de timbres (256 deles podem ser alterados pelo usuário), e mais 36 kits de bateria (16 presets, 20 programáveis). Nesses timbres estão os 128 do padrão GM, e diversas outras sonoridades que compõem o padrão próprio da Roland (GS), de onde o General MIDI se originou. Os recursos de edição do sintetizador incluem envoltória dinâmica (atack, decay, release) do som, filtro com ressonância ajustável e LFO (produz vibrato). Embora seja um sintetizador simples, o XP-10 possui recurso de portamento, com tempo ajustável. O sintetizador conta ainda com um processador duplo de efeitos, que pode adicionar reverb (8 tipos, incluindo eco) e chorus (8 tipos) aos seus timbres. Alguns parâmetros dos efeitos podem ser também ajustados pelo usuário.
O display do painel do XP-10 é de cristal líquido, mas não tem iluminação. Os dois controles (potenciômetros) deslizantes existentes no painel podem ser programados para controlar parâmetros do instrumento, como o ajuste do filtro ou a profundidade do reverb, por exemplo. O controle de pitchbend e modulation são integrados em uma só alavanca, onde os movimentos laterais alteram a afinação (pitchbend), e o movimento à frente controla o vibrato (modulation). No painel traseiro, estão o conector para pedal (na parte de trás), que pode atuar como sustain ou pedal de expressão, as tomadas de MIDI (In, Out e Thru), as saídas de áudio stereo (esquerda e direita), a saída para fones e o conector da fonte de alimentação externa. Para os micreiros que querem fazer música, o XP-10 oferece uma conexão especial, também no painel traseiro, que usa um cabo opcional para conectar o sintetizador à porta serial de qualquer computador PC ou Mac.
O teclado do sintetizador pode operar de três formas diferentes. No modo split, o teclado é dividido em duas regiões (de tamanho configurável), com dois timbres diferentes alocados para cada uma delas; no modo dual, ao invés de dividido, o teclado possui duas regiões superpostas; e no modo x-dual, os dois timbres podem interagir de formas diferentes - até mesmo fazendo um morphing de um timbre para outro - controlados pelo modulation ou um pedal, por exemplo.
O instrume
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