Julia Hardy Veterano |
# jun/09 · Editado por: Julia Hardy
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já que desenterraram o tópico...
peguei as informações no orkut, na comunidade do Roupa Nova. Mas, nos discos tb tem marcado o que cada um deles toca. Fica assim:
"Nos 3 primeiros discos, de 1981, 1982 e 1983, o set-up era: Ricardo Feghali = piano elétrico Fender-Rhodes, Sequential Circuits Prophet-5 , Minimoog e Clavinete Hohner.
Cleberson Horsth = piano acústico, Polymoog, Sequential Circuits Pro-One e Órgão Korg. Se não me engano do modelo CX-3.
Nestes 3 primeiros discos, como tinha uns lances de rock progressivo, era muito comum duetos do Feghali e Cleberson nos sintetizadores monofônicos Minimoog e Pro-One, como na introdução de "Assim como eu", do terceiro disco, cordas de Polymoog, como em "Sensual" e "Bem Simples", solos de Minimoog( introdução de "Sensual").
Até então, havia uma divisão entre Feghali e o Cleberson: piano elétrico, geralmente, pelo Feghali e piano acústico, geralmente, pelo Cleberson.
Já no quarto disco de 1984, o Roupa fez um up-grade nos teclados. Feghali adquiriu um Korg Poly-800, que também foi usado pelo Cleberson (ou vice-versa), e Cleberson passou a usar, em estúdio e depois nos shows o famoso piano Yamaha CP-70, eletromecânico como o Rhodes do Feghali, mas com um som mais parecido com piano "acústico". Como na introdução de Não Dá, por exemplo. Neste disco ainda foram muito usados os outros teclados já existentes, em duetos como em "Pecado Original" (o "sequencer" Moroder type), solo de Minimoog em "Top Top", com os teclados ainda dividindo o espaço "solo" com a guitarra do Kiko.
Já no disco de 1985(aquele de "Dona"), Feghali e Cleberson usaram o famoso Yamaha DX-7, então a "Ferrari" dos teclados, já substituindo(no mundo todo) o piano Rhodes, com um som mais moderno, além de outros sons de pads e diversos. Quem tinha um DX-7 era "o cara", pois era um teclado caríssimo, e não havia muitos no Brasil. O Roupa Nova tinha 2...rs. Um bom exemplo do som do DX-7 são os sons da música "Feito Pra Sonhar", bem caracteristico.
Pouco depois, Feghali e Cleberson passaram a dividir os pianos. Não era mais possível afirmar quem estava fazendo o que - piano acústico/piano elétrico, cordas/metais, mas uma pista é bem audível.
Geralmente, Cleberson tem um estilo mais puxado para o erudito, com mais arpegios, e Feghali um piano mais puxado para o pop, mais acordes de sustentação. Nesta época, Cleberon passou a usar um controlador Yamaha KX-88 com um módulo Roland MKS-20, e Feghali um stage piano da Roland que tinha vários timbres, de acústico e de elétrico.Com o advento dos teclados em rack(sem teclas), começaram usar o MKS-20, E-Mu Emax, D-550 e , se não me engano, Roland S-50 no rack de teclados deles. Tudo era novidade e instigante, como ver o Roadie alimentando (nos shows, claro) o sampler com aqueles disquetes enormes de 5 polegadas que não se usa mais...rs.. o Feghali tinha no palco um monitor de computador, ainda daqueles de "luz verde". Era um "must" na época, ninguém entendia bem o que um monitor de computador estava fazendo no palco.
No disco "Luz" de 1988, Feghali usou um então moderníssimo (e novidade no mundo dos teclados) Ensoniq SQ-1. E de lá para cá, vêm usando sempre os teclados de última geração. Cleberson usa um piano da Ketro que é caríssimo. Antes dele, usavam Korg 01/W simples(Cleberson) e 01/W Pró(Feghali), Alesis QS-8( Cleberson), e Feghali adquiriu um Órgão Hammond, para os shows do acústico. Feghali voltou a usar também o Rhodes, uma tendência mundial. "
Ufa!
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