Timbres de Piano - de onde vieram?

    Autor Mensagem
    TiagusXP
    Membro Novato
    # set/17


    Talvez a pergunta soe um tanto maluca, mas não é tanto assim.
    Vamos lá...

    Você pega aquele seu Roland bonitão para tocar um pianinho lá na sua casa e vê:
    - Mellow Piano
    - So true...
    - Studio Grand Piano
    - Warm Piano
    - Concert Piano
    - 88 Studio Piano
    - Midi Piano
    - Grand Piano

    Aí você vai mudando e percebe leves diferenças de timbre e intensidade, porém, vem a pergunta: de onde vieram?

    São timbres de pianos de cauda de nacionalidades, anos ou marcas diferentes?
    No meu Roland, o piano que mais gosto é "Mellow" que é mais suave e "So true" que é o piano tradicional só que não estala os graves.

    E aí tecladistas, alguém sabe responder?

    soruji
    Veterano
    # set/17
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    Me corrijam se eu estiver errado, mas acredito que não precise ser "cada timbre de um piano diferente". Podem usar a mesma amostra sampleada e a partir daí colocar filtros, efeitos, coisas que caracterizem um som diferente.
    Às vezes pode ser a forma de captar a amostra também (um mesmo piano em ambientes diferentes). A pergunta é boa, não sei responder ao certo, mas tenho quase certeza que os pianos que compõe o timbre do seu teclado, são todos do mesmo lugar.

    keyboardjones
    Veterano
    # set/17 · Editado por: keyboardjones
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    [modo del piero on]
    Quanto aos samples em si, essa variação deve ser conforme o fabricante... Tipo de madeira da caixa acústica, espessura do feltro, tipo de martelo utilizado, afinação do instrumento e mais várias variáveis do tipo. Acredito que até o método de captação da amostra sonora deva influenciar (microfone X, Y, distância, etc) .

    Já esses timbres similares existentes, acredito que boa parte das variações sejam moldadas propositalmente através de filtros digitais para aumentar a versatilidade do equipamento. Por exemplo... timbres oitavados, timbres metalizados, timbres com "équio", timbres secos, etc...
    [modo del piero off]

    No mais, a pergunta é boa. Também estou curioso.

    TiagusXP
    Membro Novato
    # set/17
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    Pois é,
    Vamos ver alguém que saiba ao certo a procedência.
    Fiquei até curioso sobre o timbre dos pianos elétricos.
    Ao que parece, existiram pianos realmente com aqueles timbres.

    jorget
    Membro Novato
    # set/17 · Editado por: jorget
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    soruji
    Nada de efeitos, são gravações reais, timbre com efeitos é timbre sintético (patch)

    TiagusXP
    A origem desses timbres, são gravações REAIS, como nos Rolands nos sampleamentos dos Supernatural (voce nem diz o modelo do teu pra saber se tem). Os nomes são "nomes fantasias" pois sequer podem pôr a marca do piano sampleados por simples problema de direitos autorais das marcas de pianos, como gravações do Steinway D, um dos mais caros do mundo, do belíssimo Bosendorfer, do incrível Yamaha C7 (ou CFX),etc e uma dúzia de outros pouco abaixo deles mas incríveis também. Há marcas que os citam como "piano alemão" ou "piano japones", etc por causa desses direitos autorais. A qualidade de " gravação" (nunca citar a qualidade do piano pois são o máximo), é a que determina se um timbre/sample de piano num certo teclado é mesmo bom ou não. Eu sempre preferi os Supernatural da Roland, questão de gosto, mas já ví gravações perfeitas também do Steinway num Kronos/SV1, tão boa que relevou o nome da Korg em pianos, antes deteriorada e criticada por muitos em timbres de piano (sempre reinou em metais, percussão, alguns timbres de strings, sopros, etc, mas nunca em piano). Hoje ela sampleia quase todos os timbres nos seus tops, como Kronos, no novo PA1000, PA4X, etc, com super-gravações da Akai. A Kurzweil e Nord também tem belíssimos samples de piano, onde ainda há biblioteca pra baixar. A Yamaha é a mais atrasada pois é a que menos oferece samples de piano, não se sabe do porque, mesmo tendo um dos melhores pianos do mundo (CFX), onde não existe samples nas linhas Motif, Moxf, Tyros, s970, etc, exluso os tops CP (só alguns como o CP1, entre outros). A diferença entre um timbre sampleados e um patch, é que o sample é gravação pura wav e sem nenhum efeito e patch (timbre antigos das linhas anteriores e iniciais das marcas) é que além de gravações de baixa qualidade (memória de tamanhos mínimos, comprimidos para ocupar pequenas memórias dos teclados antigos, das memorias caríssimas na época), pois as vezes ficam tao ruins tais timbres de tao comprimidos, que acabam se pondo efeitos pra melhorias e ter sonidos melhores. Mas em tudo isso, não passam de timbres sintéticos (todo timbre que não é gravação original pura, com efeitos, mudanças, ou comprimidos, não passa de timbre sintético, da palavra "sintetização", ou patch (do ingles para instrumentos, do termo "remendado", modificado, "arranjado", improvisado, juntado, plastificado, etc, ou seja, artificial). Essa era a regra dos timbres pré- samples, ou seja, desde a criação dos sinths. E hoje reina a absoluta moda de samples internos em todas as marcas, é claro, o que elevou e muito os preços, mas ganha-se muito em qualidade, onde os "pseudo-efeitos" que se pode pôr num sample se chamam "modelagem" ( sample-modeling) e algumas marcas os incluem, como no Kronos e alguns Rolands como o RD2000, V-piano, etc, entre outros, onde na verdade também são gravações como abrir/fechar a tampa do piano, entre outros.

    Sobre pianos elétricos ou orgãos, como muitos antigos famosos, como Moog, Rhodes, Hammond (leslie), etc, há samples (gravações reais) deles, pois fica muito dificil simular sinteticamente (internamente) numa marca de teclado, as suas funções elétricas (nem sempre eletrônicas e com tais efeitos da aparelhagem original), pois algumas marcas são ate de válvulas e é isso justamente sua beleza. Há muitas funcionalidades e o melhor que se viu (e mais fácil) foi justamente os samplear, como no RD2000 com duzias maravilhosas dentro e de muitos tipos.

    TiagusXP
    Membro Novato
    # set/17
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    jorget

    Palmas... Palmas... Palmas...

    Rapaz, obrigado por tirar essa dúvida, eu imaginava mas não tinha certeza.
    Quanto ao meu, acho que se encaixa nos idos pré-sampleados.
    É um Roland Prelude (que desapontamento, eu sei, rs).

    Mas é isso aí companheiros, muito obrigado. Vamos que vamo!

    fernando tecladista
    Veterano
    # set/17
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    um midi piano, vem da ideia de como era feito pra ter um timbre de piano lá na década de 80, usando a ligação midi se misturava o que você tinha de alternativa de módulos e teclado fazendo um "dual" até dar um timbre mais encorpado se misturava cp80 ligado via midi com uma pitada de dx7 com um tempero de mks-20 ... ou se misturava o que tinha em mão

    um Rock Piano acho que vem mais da questão da microfonação de um piano geralmente de armario com os microfones mais na cara do piano deixando o timbre mais metalico

    um honk-tonk piano é mais uma desafinação proposital as vezes até com peças metálicas nos martelinhos para que o timbre ficasse mais destacado nos Saloons entre a algazarra que deveria ser naquele negocio

    Ismah
    Veterano
    # set/17
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    Se entrar no mundo da síntese é que a coisa pega... Sample é a parte fácil...

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