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Juh Marques Membro Novato |
# ago/16
Sou tecladista e estou estudando sobre re-harmonização. Que resultado teremos se eu, dentro da harmonia proposta, aplicar a minha técnica, alterando as músicas que eu toco em conjunto? Eu teria que passar a maneira que eu vou tocar para os outros instrumentistas? Ou está tudo bem se eu não sair do tom da música?
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sandroguiraldo Veterano |
# ago/16
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Juh Marques Deixa ver se entendi. Digamos que você tem uma música:
G D Em C
Aí você vai tocar, dentro do mesmo tempo / compassos
G G7+ G/B D D/F# D9 Em Em7 Em7/9 C C9 C7+ (exagerei propositalmente)
É isso que você perguntou? Se for, se a banda continuar tocando a base simples, vai parecer que você está "improvisando" em cima da base deles. Não acho que é errado, só talvez fique um pouco bagunçado.
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JJJ Veterano
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# ago/16
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Juh Marques
Vou responder como guitarrista: faz isso não... rs
Para o batera, não fará diferença alguma. O baixo sofre um pouco, mas não tanto quanto outro instrumento de harmonia (no meu caso, a guitarra).
Ou... se quiser muito, fale com o guitarrista (se tiver um na banda) e veja se entram em acordo.
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soruji Veterano |
# ago/16
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Juh Marques
A resposta varia muito de acordo com o tipo de reharmonização que você pretende aplicar na música. Mas é sempre bom comunicar os outros músicos quanto a sua intenção, porque embora um Am seja relativo de C, eles são acordes com sonoridade diferente, ainda mais por um ser maior e o outro menor. Então não dá pra esperar que o resto da banda esteja em C e você em Am, e o som esteja 100% claro. Essa comunicação precisa ser mais efetiva ainda quando se trata de um baixista, porque ele tá sempre marcando a tônica dos acordes. Se você substitui "drasticamente" um acorde, por outro e não comunica o baixista, você tesoura ele bonito.
Os tipos de substituições que não afetariam o grupo, seria se por exemplo, você aplicasse uma inversão sobre um acorde, pra não pegar na mesma altura do outro instrumento harmônico do grupo. Exemplo: numa banda que tem violão, guitarra e piano (3 instrumentos harmônicos), não seria bacana todos tocarem o C "cru", ou seja, C - E - G. O ideal seria o violão fazer o acorde normal, já a guitarra aplica uma inversão, como um C/E e o piano uma outra, tipo C/G. Isso só dando um exemplo bem simples, tá? Mas salvo esse tipo de exceção, o ideal é comunicar o grupo, para que assim a música como um todo ganhe destaque e não apenas o músico que está aplicando a re harmonização.
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Jube Veterano |
# ago/16
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Eu também acho que fica bacana se você for aplicar inversões, elas fazem toda a diferença. Já a adição de notas, isso tem que ser estudado com a banda, uma sétima de supetona já é o suficiente para bagunçar tudo.
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soruji Veterano |
# ago/16
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Outro detalhe super importante, é saber se o estilo/melodia da música está "aberta" a algum tipo de re harmonização. Nós tecladistas temos a fama de querer entortar tudo quanto é acorde, colocar II V I á rodo, em todo e qualquer tipo de música, mas dependendo da dose e de como é aplicado, isso descaracteriza a música. Muitas vezes onde cabe uma "harmonia Elton John", não cabe uma "harmonia Ivan Lins". Não desmerecendo o Elton John, claro, mas são concepções, linguagens e estilos harmônicos diferentes.
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fernando tecladista Veterano |
# ago/16
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alterando as músicas que eu toco em conjunto?
Calro que precisa avisar, ensaiar, tambem precisa ver com os colegas se suas ideias são funcionais e praticas para eles tocarem, cabem dentro do estilo E o principal se eles estao afim Tem música que naturalmente pede algumas alterações, outras soam enfiadas na música Você resolve colocar um +5 e nao avisa ninguém Um DÓ com +5 voce tocando do mi sol# e a guitarra tocando o do maior do, mi, sol ai fica soando um sol e um sol# que não agrada a ninguém
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