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Greenwood Veterano |
# jun/13
Na verdade, trago questionamentos e não respostas. Muito pesquisei E nada encontrei por aqui... apenas dúvidas específicas sobre marcas...
Para que raios servem e como podemos programar os controles LSB e MSB?
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silvG8 Veterano |
# jun/13 · Editado por: silvG8
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Greenwood Também não entendo nada sobre o assunto... imagino que assim permanecerá, já que ultimamente gravo tudo no PC da forma como quero e pronto. Também não tenho banda e utilizo basicamente sons sintetizados ou órgão nas jams com os amigos. :)
De qualquer forma, acho que é muito positivo discutir isso aqui nesse fórum. Precisamos de mais assuntos assim...
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waltercruz Veterano |
# jun/13
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Least Significant Bye and Most Significant Byte. Já to quase dormindo, amanhã eu posto uma boa explicação pro povo.
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Casper Veterano
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# jun/13
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Caro Greenwood:
No protocolo MIDI, um informação qualquer tem 7 bits úteis, ou seja, envia "numeros" entre 0 e 127.
Em alguns momentos essa "resolução" é insuficiente, por exemplo, para controlar um filtro, onde mais precisão é necessária. Então, uma informação é dividida em duas partes : MSB e LSB, que se juntam para formar uma informação de 14 bits.
Em 14 bits, os números enviados ficam entre 0 e 16383, fazendo, por exemplo, o filtro acima citado, ter um controle muito mais preciso.
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waltercruz Veterano |
# jun/13
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Casper Issae :)
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Edson Caetano Veterano
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# jun/13
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Dentro dos valores midi normais temos de 0 a 127 o que resulta em 128 níveis diferentes, isso funciona e muito bem para muitas aplicações como volume por exemplo
Mas para outras, como o pitch por exemplo, o ouvido humano sente a necessidade de uma maior sutileza entre um nível e outro, então com o MSB/LSB podemos dividir cada um dos bytes em dois, resultando em uma nova continha: 128 x 128 = 16384
Ou seja agora como o Casper colocou, o intervalo passa a ser de 0 a 16383, a transição entre os níveis tem muito mais definição, e o ouvido não sente mais os solavancos
Os synths baratos, leia-se todos os entry levels trabalham somente com MSB, ou seja só é possível ficar nos tradicionais 0 a 127, agora os aparelhos mais refinados, leia-se mais caros, vai ter o danado do LSB
Portanto esta informação discutida aqui não vai fazer nenhum sentido se o seu equipamento não transmite ou recebe pacotes LSB, e para complicar um pouquinho mais, me parece não haver nenhum tipo de padronização entre os fabricantes referente a estas possibilidades
E para fechar, a deixa para o Igor, imagino eu que você investindo mais nos analógicos não vai se preocupar com estar p***tarias da computação hehehehe
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ThyagoAmaral Veterano |
# jun/13
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Um grande exemplo de uso dos MSB e LSBs é quando você vai programar um controlador com um módulo, onde você por uma tabela fornecida pelo fabricante do módulo, atribui os valores MSB / LSB aos botões / faders do controlador para fazer tais funções explicitadas no manual. Ou seja, você quer pegar um timbre que tá no banco USER-1, do modo Patch de número 016. e ai no manual do módulo vai ter lá um MSB referente ao modo Patch e LSB ao banco, e ai no terceiro campo você coloca 015, sim pq 015 e não 016? Como o Edson Caetano falou temos ai 128 "espaços" e tem fabricante que trabalha de 0 a 127 e tem fabricante (Roland) que trabalha de 01 a 128 ou seja você tem sempre que subtrair um, para poder o modulo reconhecer como +1 e assim você acessar o seu Patch... o mesmo funciona para qualquer outro timbre ou outro comando... e você toca o tempo todo sem "triscar" no módulo tudo pelo controlador...
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Greenwood Veterano |
# jun/13
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ThyagoAmaral
Legal! Comecei a entender agora...
Interessante que eu já faço a mudança de patches do meu synth com o Sonar. Na execução de uma sequência, por exemplo, deixo uma trilha só para o MIDI "event change" (ou algo similar). Na hora de gravar a sequência, eu mudo para o patch que eu quero, depois mudo de novo no meio da música, conforme eu precise. Com isto eu consigo na hora que a sequência tá tocando (só bateria), os timbres do teclado vão mudando sem que eu tire as duas mãos do teclado. Entenderam?
É possível fazer isto com os comandos MSB e LSB? Como?
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ThyagoAmaral Veterano |
# jun/13
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Greenwood Tem que pegar o Manual de implementação MIDI do seu Teclado e procurar as tabelas de MSB e LSB dos Bancos, qual o seu teclado?
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silvG8 Veterano |
# jun/13
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Edson Caetano E para fechar, a deixa para o Igor, imagino eu que você investindo mais nos analógicos não vai se preocupar com estar p***tarias da computação hehehehe Isso não me pertence mais! :))))))
Chega de dor de cabeça! De volta pro básico e musical...
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Greenwood Veterano |
# jun/13
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ThyagoAmaral
Meu teclado é um Juno Gi. Já vi esta tabela. Baixei do site. Mas a minha dúvida é conceitual. Tipo, eu faço mais o que com estes controles LSB e MSB???
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Casper Veterano
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# jun/13 · Editado por: Casper
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Caro Greenwood:
O senhor nem começou a arranhar a superfície.
Pesquise por:
RPN NRPN
(MIDI Non-Registered (and Registered) Parameters).
É possível, por exemplo (se vc quiser, claro) desafinar uma nota apenas, no meio das outras. Reprogramar em tempo real um padrão de arpejo. Controlar o reverb de uma forma que não é possível imaginar. O Juno tem 24 parâmetros só de reverb. Sacou?
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waltercruz Veterano |
# jun/13
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e a cereja do bolo: sysex.
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Aleciano Fuckin Roses Veterano |
# jun/13
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Sysex não é putaria hein galera!
http://electronicmusic.wikia.com/wiki/System_exclusive
Eu conheci ele ao ler o manual do meu SP 76. Apesar de ser da área, nunca tinha me tocado no fato de que dá pra transmitir dados (dados mesmo, e não bytes somente) através do MIDI! =D
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J.Dionatan Veterano |
# jun/13
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waltercruz Vou ter que completar com um texto de um grande mestre:
Uma pequena explicação sobre sysex by waltercruz on 23 de dezembro de 2012 in MIDI
Aviso: o texto abaixo requer que você tenha algum conhecimento sobre MIDI e algum conhecimento sobre hexadecimal. Não diga que eu não avisei.
O padrão MIDI, que completou já 30 anos, provou ser um padrão muito bem pensado e resistiu a prova do tempo, tanto que continua o mesmo até os dias de hoje. Pois bem, vou falar de uma das partes interessantes do padrão MIDI, o sysex.
Se você já conhece o protocolo MIDI, sabe por exemplo, que para aumentarmos ou diminuirmos o volume enviamos o control change número 7, para enviarmos o sinal de um pedal de sustain usamos normalmente o control change 64, com os valores 127 para pressionado e 0 para não pressionado. Aliás, hoje em dias, alguns synths, como o Motif XS aceitam valores intermediários para o meio pedal nos timbres de piano.
Bom, controlar volume, pedal de sustain, de expressão, modwheel, pitchwheel, são coisas que esperamos de todos os synths. Mas e se o meu synth fizer algo diferente dos outros. Por exemplo, eu poderia querer alterar um padrão de configuração esotérico do meu synth. Ou talvez, o meu synth tivesse a maravilhosa habilidade de fazer café expresso (seria um sonho para alguns de nós!) Como poderemos controlar essas funcionalidades remotamente, via MIDI?
A resposta vem através do system exclusive. O system exclusive é uma forma de permitir que o padrão MIDI possa ser expandido através de um conjunto de mensagens dentro do fluxo de mensagens MIDI.
Para distinguir a mensagem sysex das outras, ela vem dentro de um ‘envelope’- começa sempre com o byte F0 (240 em hexadecimal) e termina sempre com o byte F7 (247 em hexadecimal). Para uma análise simples, vou mostrar como fazer o transpose para um módulo nanosynth em 2 semitons. Lembrando que esse módulo não tem interface de usuário, então esse pode ser um comando útil :)
A mensagem a ser enviada para o nanosynth seria essa:
F0 00 00 0E 0E 10 00 00 04 02 F7
Essa mensagem então pode ser analisada da seguinte forma:
F0 – início da mensagem sysex 00 00 0E – código de fabricante da Alesis – indica que estou mandando uma mensagem pra um synth Alesis (cada fabricante tem um código diferente, e essa é outra parte obrigatória do sysex) 0E – Id da famíiia quadrasynth – porque estou mandando uma mensagem pra um synth dessa família. 10 – indica que quero editar um parâmetro 00 – Esse parâmetro é global 00 – página (jeito interno da alesis catalogar seus comandos. O comando a ser editado no modo global na página 0 é o transpose) 04 – pelo que to lendo aqui na documentação é o canal, quando eu coloquei essa mensagem, sei lá pq eu coloquei no canal 4 mas enfim. 02 – valor que estou enviando. F7 – Tchau sysex!
Enfim, essa é uma mensagem de exemplo, usando algumas coisas que eu tinha guardado aqui da época que tinha o nanosynth.
Basicamente, todo sysex se comporta dessa forma. O formato padrão é esse: cabeçalho (F0), código do fabricante, a mensagem que é definida de forma diferente por cada fabricante, então aí entra a consulta as famosas MIDI Implementation Charts, e a despedida, o F7 que encerra tudo.
A maioria dos controladores pode enviar apenas control change padrão por seus potênciometros e sliders, o Roland A800 pro consegue enviar sysex. O BCR-2000 consegue enviar sysex e na lista de discussão (em inglês) os usuários disponibilizam vários ‘mapas’ prontos para editar diversos synths e módulos.
Um exemplo de uso que eu já fiz: o Motif XS Rack, tem os mesmos timbres do Motif XS, mas não os mesmos controles. Existe um timbre de orgão Hammond que é feito de 8 drawbars (a forma de constituição de timbres do Motif ele tem 8 elementos, então 1 dos drawbars foi na verdade juntado com outro). Se fosse no Motif XS teclado, para controlar o volume de cada parte poderíamos usar os oito sliders, mas no módulo isso não está disponível. E aumentar o volume de cada slider não é possível via uma mensagem MIDI comum, mas sim via sysex apenas. Na época eu enviava as informações do meu controlador (o Axiom 61) para um software no computador, o MIDI OX. Entre as coisas legais que o MIDI OX pode fazer, ele pode traduzir uma mensagem na outra. Então eu traduzia o valor do slider para o sysex que o Motif receberia como volume daquele elemento em particular do timbre, e assim eu poderia controlar o volume dos 8 elementos, como se fossem drawbars.
Fonte: http://music.waltercruz.com/uma-pequena-explicacao-sobre-sysex
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Greenwood Veterano |
# jul/13
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Valeu, galera. Já tenho muita informação agora para absorver e testar na prática. Espero também que tenha ajudado a outros usuários...
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Edson Caetano Veterano
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# jul/13
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J.Dionatan Tem alguns equipamentos bacanas, como o meu Roland FC300 que permite salvar Macros SySex... imagina o mundo de possibilidades que isto proporciona... coisa para ficar louco
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Mais simples é fazer o computador se comunicar com o Kronos via Midi com Sysex, ele transporta todos os textos, nomes, parâmetros de forma muito rápida...
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waltercruz Veterano |
# jul/13
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Agora me ocorreu que sysex pode ser explicado com a bela metáfora de jogar batalha naval via correspondência!
Ou xadrez, mas acho que nem todos sabem jogar xadrez. Eu mesmo não sei! :)
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J.Dionatan Veterano |
# jul/13
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Edson Caetano No momento estou com um M1 lá em casa, vou ter que fazer aquele procedimento de resetar a configuração de fábrica através de Sysex.
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Rick Pac Veterano |
# jul/13
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Aleciano Fuckin Roses Sysex não é putaria hein galera!
rsrsrs Para a galera nova : se pronuncia mais ou menos assim: cis - équici
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Aleciano Fuckin Roses Veterano |
# jul/13
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Ah, caramba, muito legal! Deve dar pra programar várias coisas tranquilamente.
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Wertys Membro Novato |
# 16/abr/24 10:18
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E eu vou responder de uma forma prática e simples, só pra contextualizar alguma coisa na vida real, no dia a dia:
Vamos supor que eu tenha um Teclado/Modulo qualquer e eu queira usa os seguintes timbres de Ac.Piano, Orgão e um Strings.
Agora, vamos dar uma olhada no Manual (as vezes, quase sempre, nem tem essa informação) do nosso Teclado/Módulo que contem esses timbres e vamos ver o "endereço" deles. * A.Piano - Banco 1, Timbre 1 * Orgão - Banco 3, Timbre 12 * Strings - Banco 5, Timbre 23
Quero usar o Ac.Paino, basta eu escolher o endereço correto LSB (banco) 1 e o MSB (timbre) 1.
Agora quero usar o som de Orgão, eu o busco em seu endereço através do LSB (banco) 3 e o timbre MSB 12.
Se eu quiser usar o som de Strings, basta eu ir ao endereço LSB 5, MSB23.
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